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Ao contrário da decisão passada, Wake não teve dificuldades e conquistou sua segunda taça consecutiva


Quem esperava uma partida tensa, disputada e muito equilibrada ficou decepcionado. Ao contrário da final do IV Chuteira 5, no semestre passado, conquistada pelo time vinho tinto no gol de ouro, o Wake ‘n’ Bake não tomou conhecimento do Mulekinhos, foi superior do começo ao fim e, sem complicações, voltou a derrotar o rival em uma decisão, faturando o segundo caneco consecutivo. O placar de 8 x 1 é incontestável.
 
Pelo lado tinto – que jogou de branco – Kabba, suspenso, e o ausente goleiro Frajola eram os desfalques. Com a bola rolando, o Wake finalizou pela primeira vez. Tutão arriscou chute rasteiro, de média distância, e mandou à direita de Mão. A resposta do Mulekinhos – engasgado com a derrota na última decisão – veio logo em seguida. Hulk também bateu rasteiro, da entrada da área, e a redonda tirou tinta da trave esquerda de Cutait. A mulekadinha voltou a assustar. Na intermediária, Hulk ajeitou para arremate de Pedalástico. Novamente a bola passou com muito perigo, à esquerda do goleiro.
 


Aos 11, o placar saiu do zero. Cutait fez lançamento. Na entrada da área, Ri disputou com Giovanni. O zagueiro do Mulekinhos espirrou o taco e marcou contra. O crédito ficou com Ri. Wake em vantagem. 1 x 0! A mulekadinha tentou reagir de imediato. Hulk encontrou Gui sem marcação, pelo lado direito da área. O camisa 15 finalizou mal, sobre o gol. Depois o próprio Hulk cobrou falta da linha do shoot out. A bola desviou na barreira e saiu perigosamente, à direita de Cutait.
 
No entanto, aos 16, o Mulekinhos começou a perder a concentração no jogo. Ri acionou Fex na esquerda. Este foi à linha de fundo e, quase sem ângulo, bateu cruzado para ampliar a vantagem do time vinho tinto. 2 x 0! Após ver sua equipe sofrer o segundo gol, o técnico Renan Neves pediu tempo. Começavam as discussões – que se estenderiam até o apito final – entre os jogadores e o treinador da mulekadinha. Culpavam o técnico pela formação inicial, sem respeito algum ao comandante. Gordo, quando da volta para o jogo, dizia que não iria sair e batia boca com o técnico e os companheiros que estavam no banco de reservas. O Mulekinhos começava a perder a o jogo de vez ali.
 

O cenário se desenhava favorável ao Wake, que soube muito bem tirar proveito do descontrole emocional do adversário. Lipe experimentou tiro da linha do shoot out e obrigou Mão a buscar no alto, espalmando para corner. Aos 23, Men10, na intermediária, fez o pivô para Tutão, que dominou, avançou, ficou de frente para a meta e chapou no canto esquerdo do goleiro. 3 x 0! Estava fácil.
 
Fim do primeiro tempo. O intervalo poderia servir para o Mulekinhos esfriar os ânimos, colocar a cabeça no lugar e voltar com outra postura para a etapa derradeira. Mas Lau deixou o campo esbravejando com o técnico Renan Neves. Em suas palavras, o técnico alterou a formação que vencera os jogos anteriores. E dá-lhe culpa no técnico, como se ele estivesse dentro de quadra e apanhando na bola. O Wake, além de mais calmo, demonstrava maior organização. Pelo andamento da partida, podia-se afirmar tranquilamente que o time estava com uma das mãos na taça.
 

Para o período complementar, Vina substituiu Mão na meta da mulekadinha (eis a substituição original de toda a bronca do time com o técnico). Sem alternativa, a equipe iniciou a etapa partindo para cima. Pela esquerda, Del ligou Gambeta, que mandou uma pancada cruzada. Cutait espalmou para escanteio, praticando boa defesa. Na sequência, Amaral recebeu livre, na entrada da área, tirou do goleiro, e a bola caprichosamente saiu à direita. Aos 6, Amaral serviu Sal, que, dentro da área, não desperdiçou. 3 x 1!
 
Por alguns instantes, o gol deu a falsa impressão de que a mulekadinha poderia crescer na partida. Mas, passado o susto, o Wake voltou a controlar as ações. Fongaro foi à linha de fundo, pela direita, e cruzou rasteiro para Ri, que se esticou e concluiu por cima das traves.
 
Em nova investida do Mulekinhos, Atílio acionou Amaral pela direita. Ele fintou o marcador e bateu. Cutait desviou para corner. Do outro lado, duas boas oportunidades a favor do time tinto. Fongaro arrancou pela direita, entrou na área e chutou. Vina defendeu. Em contragolpe, Fongaro ligou Collor na esquerda. Este concluiu, mal, para fora. Após o lance, Fongaro deixou o campo lesionado.

 

A mulekadinha, mesmo sem muita organização, seguia lutando. Pedalástico cobrou falta colocada. A redonda tomou efeito e saiu com perigo, à esquerda de Cutait. Entretanto, aos 11, o Mulekinhos viu sua situação ficar ainda mais complicada. Men10 avançou pela direita e inverteu para Leite apenas completar. 4 x 1! Aos 14, foi a vez de Leite – que vibrava intensamente a cada desarme que fazia – trabalhar como garçom. Ele foi à linha de fundo, pela direita, e cruzou para Pitu desviar no alto. 5 x 1! Com o título definido, restava apenas saber qual seria o resultado final.
 
Antes do sexto tento do Wake, chance para a mulekadinha. Del, pelo flanco direito, fez boa jogada e finalizou. Cutait espalmou. Aos 15, em contra-ataque, Men10 acionou Ri na esquerda. Ele passou por Vina e rolou para as redes. 6 x 1! O Mulekinhos chegava à frente, mas Cutait, em dia inspirado, impedia o segundo gol da equipe. Pedalástico serviu Hulk na área. O camisa 16 se enrolou com a bola, conseguiu finalizar, mas o arqueiro interceptou. Depois, Pedalástico roubou a pelota de Dani e disparou chute. Cutait espalmou para escanteio.
 

Aos 22, Lipe acertou uma pancada no alto. 7 x 1! Em seguida, Michael tentou passe e a bola bateu na mão de Alê. Era a sexta infração da equipe vinho tinto na etapa. Shoot out! Gambeta foi para a cobrança e Cutait colocou pela lateral. Para ratificar sua grande atuação, o arqueiro do Wake operou um milagre. Gambeta cobrou escanteio, Hulk cabeceou para o chão, e Cutait foi buscar no cantinho esquerdo. Que defesa!
 
Aos 25, França fez falta dura em Alê e foi expulso. Saiu esbravejando e empurrando qualquer adversário que via pela frente. Era também a sexta da mulekadinha no período. Fongaro, de volta ao jogo, cobrou o shoot out. Ele foi tocado por Vina mas não caiu, carregou para a direita, quase perdeu o controle da bola, mas conseguiu empurrá-la para o barbante. 8 x 1! Foi o último lance da peleja.
 

Fim de papo! Vitória estrondosa do time que manteve a cabeça no lugar, os pés no chão, e tornou tudo mais fácil focando apenas em jogar futebol. O Mulekinhos – embora tenha enfrentado um adversário forte – perdeu principalmente para si próprio. Mão, que não sabia há tempos o que era perder, conheceu uma senhora derrota, assim como todos que perderam a cabeça e culparam o técnico. O título poderia não ter vindo de qualquer maneira, mas a equipe tinha todas as condições para dificultar a vida do Wake, o que não aconteceu.

A única derrota da mulekadinha na temporada veio no momento em que o time menos poderia perder. No próximo semestre, Wake ‘n’ Bake e Mulekinhos entrarão com força na disputa da Série Bronze, podendo perfeitamente sonhar com mais um acesso e, quem sabe, nova disputa por título.

 

Ficha técnica

Wake ‘n’ Bake 8 x 1 Mulekinhos – Final do VII Chuteira de Aço

Gols: Ri (2), Fex, Tutão, Leite, Pitu, Lipe e Fongaro (WnB); Sal (M)

Cartões amarelos: Dani, Ri e Fex (WnB); Gui, Jhonny e Giovanni (M)

Cartão vermelho: França (M)

MVPs: 1 – Leite (Wake ‘n’ Bake); 2 – Ri (Wake ‘n’ Bake); 3 – Fongaro (Wake ‘n’ Bake)

 
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