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Rodada 3 da Série Ouro coloca frente a frente Fora de Série x Catado e Nois Que Soma x Wake ´n´ Bake

 O choque de gerações chega à 3ª rodada da Série Ouro. Se Alceu Valença soubesse disso, cantaria trecho de sua música ‘O Ovo e a Galinha’: “O velho é novo/o novo é velho/é como o ovo/ e a galinha”. Quatro times entre velha e nova geração se enfrentam nos dois grupos dourados. Os ‘veteranos’ de Nois Que Soma e Fora de Série serão desafiados pelos ‘novatos’ Wake ‘n’ Bake e Catado, respectivamente.
 
Era aguardado pelos fãs do Chuteira as ascensões de WB e Catado à Ouro, já que sempre foram considerados times fortes e equiparados a grandes camisas da divisão. E se tem um momento-chave para que o choque de gerações seja colocado em prática, este é agora. Coincidentemente, na mesma rodada, ter equipes tão fortes, mas diferentes em experiência, é o que faltava para o campeonato engrenar de vez.
 
Por volta das 13h30 o Catado encara o Forão. Trata-se do encontro do atual campeão da Prata com o vice-campeão da 10ª edição da Série Ouro. O fato de estar disputando pela primeira vez a principal divisão do Chuteira, e ter de enfrentar um time tradicional, não amedronta o capitão do Catado, Drinho. “É irrelevante, pois tratamos todos os jogos com o mesmo valor. Entraremos focados, marcando forte e fazendo nosso estilo de jogo normalmente. O Catado se vê com plenas condições de vitória, e vamos correr muito para isso”, deu o plano tático o catado 8.
 
É a primeira vez que os times se encaram no Chuteira, porém, não se tratam de rivais mortais. Estariam mais para inimigos íntimos. Isso porque, a maioria dos jogadores dos elencos são amigos, inclusive com o técnico do Fora, Thiago Dacal, rasgando elogios ao catado 20, Interior. “Sou suspeito para falar do Interior, né? Todos que nos conhecem falam que ele é um dos meus 'filhos'”, diverte-se Dacal.
 
O técnico tem respeito pelo jogador e deverá colocar marcação redobrada para conter as ações do liso atacante. Só que Dacal sabe que o Catado é mais do que isso: “O Balãotelli é um dos jogadores de maior qualidade técnica que já vi, e, além dos dois, existem vários outros. Luan, Thiago, Drinho... todos bons jogadores, além de outros que contribuem demais para o coletivo da equipe. Catado é um time bastante forte”, elogia.
 
O lendário técnico do Forão, sempre elegante em suas posturas, além de enaltecer jogadores individualmente, reconhece o potencial do adversário. “O Catado é um time que tem a essência do Chuteira, acima de tudo são amigos, e a amizade, o relacionamento entre eles, é o que mais valorizam. O Fora é assim também, então, acompanharmos a ascensão de uma equipe que possui as mesmas características que as nossas só nos faz mais feliz, pois o Chuteira é um ambiente que gostamos muito e que precisa manter a cultura do torneio. Um ambiente de times de amigos, e que viram todos amigos, mesmo sendo adversários”, conclui Dacal.
 
Drinho também rebate críticas de que o FDS se resume a Masson, e está precavido de armadilhas impostas por imprensa ou bastidores. “Eles são muito obedientes ao estilo proposto pelo Dacal e isso dificulta todos os jogos aos adversários deles. É um time que, quando derrotado, vende bem caro. Não acho que são ‘apenas o Masson’, assim como também não somos ‘apenas o interior’. Lá tem bons jogadores, e o Masson é o melhor deles. Mas a qualidade do elenco é indiscutível”, decreta o capitão do Catado.
Releituras – Se no começo da tarde o Grupo B estará agitado com Catado x FDS, no fim dela, será a outra chave a ter um encontro de gerações. Pela segunda vez. O atual tetracampeão Nois Que Soma revê um time que quase acabou com sua hegemonia no Chuteira, o Wake ‘n’ Bake. Na decisão da I Copa dos Campeões do Chuteira, o então novato WB levou a partida para a cobrança alternada de shoot out e, por pouco, não desbancou o então multicampeão chuteirense (leia a matéria da decisão aqui).
 
“Acho que não é uma revanche nem para nós e nem para eles”, já descarta qualquer clima hostil um dos principais destaques do WB, Leite. “Aquele resultado (chegar à final e encarar o NQS de igual) nos deu a certeza de que poderíamos buscar a Ouro. Foi um jogo muito leal e bem disputado. Eles nos respeitaram bastante, até elogiaram no fim. Então, não tem clima de revanche. Ainda não somos rivais, mas quem sabe daqui pra frente consigamos disputar os títulos com eles, criando uma rivalidade?”, imagina Leite.
 
Para Uber, que esteve no único jogo entre os times antes de sua passagem pelo Camelo (e retornar em 2018 ao NQS), também rechaça um possível clima de revanche. “Não tem como ser uma revanche porque a gente levou aquela vez. Só se eles levarem por esse lado, mas não acredito. Não temos esse clima com nenhum time. A gente trata todo jogo igual e queremos ganhar sempre, esse será apenas um jogo de classificação. Quem sabe não fazemos mais uma vítima”, suaviza Uber.
 
Em relação aos elencos que disputarão o primeiro encontro na Ouro com a decisão do dia 11 de março de 2017, para o NQS não mudou muito. “Tirando alguns ajustes na parte diretiva (com a saída do Bollito) não mudamos em nada. Em relação ao que temos no NQS nada mudou. Desde que começamos sempre temos a nossa resenha e isso que mantém o time. O mais importante é estar com os amigos, e temos sorte de conseguir os títulos - para desespero do Lucas (Pires)”, alfineta Uber, tranquilizando seus torcedores.
 
Leite, entretanto, lembra que houve mudança de jogadores no WB um ano após o único confronto entre os times. Mesmo assim, revela: “O que mais mudou de fato foi a mentalidade depois daquela derrota pro Condor’s no gol de ouro (quartas de final da 17ª Série Prata, leia aqui a matéria). Nos tirou o acesso à Ouro e foi uma coisa que ninguém esperava. Aconteceu de ficarmos na Prata um semestre a mais, mas, passado o baque, nos unimos mais e conseguimos o acesso no semestre seguinte fazendo uma primeira fase impecável, num grupo com bons times como HidroNG, Spartacus e Torce Contra”, lembra.
 
Recados – Leite, do WB, e Drinho, do Catado, mandaram seus recados tanto para torcedores quanto para um treinador. Leite avisa: “Vai ser um jogão, aberto, lá e cá. Vamos competir, vai ser um grande confronto. Esperamos arquibancada cheia e muita fumaça pro pós-jogo”. Já Drinho coloca um tempero a mais antes de enfrentar o técnico do Forão: “O Dacal é um péssimo treinador (risos)”.

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