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Com acessos e descensos confirmados, quem fica recebe quem chega na tensão, e a previsão é que o nível suba ainda mais

Notícias do mundo de lá, gente que chega para ficar, gente que vai para nunca mais. As definições de acesso e rebaixamento têm seu clima especial e o vai-e-vem que se repete na LCOF7 é um prato cheio para quem sofre de ansiedade. Por um lado, quem já confirmou acesso, como Midfielders, Panela, Ou Não, Vila Míssel, Na Hora é Bom, Peso Pena, The Homer, etc. vai tranquilo ao mata-mata, com a consciência de que perder é ruim, mas o desastre será evitado pela garantia do acesso. Na Ouro, é diferente. Cada ponto conquistado na partida que te trataram como zebra é uma subida de divisão. Cada vitória suada, ao jogar contra um time em confronto direto contra o rebaixamento, carrega em si parte da glória. Cada prognóstico contrariado, de quem achou que era o seu time o patinho feio, próximo rebaixado à Prata seguinte, é um novo acesso por si só.

Dito isso, não foi um semestre tão empolgante nesse departamento da divisão dourada. A ausência de última hora do Vendetta pesou para a disputa no Grupo A, mas o Madruga não deslanchou e só passou perto de escapar enquanto o IMZT não engrenou para sair da lanterna. Na chave oposta, o Cachorro Velho parecia aquele tipo de gente que veio só olhar e o Interativo também não foi muito além. Os rebaixamentos do lado B vão tirar muita gente da zona de conforto de sempre apontar os dois como favoritos ao descenso. Até por isso, a classificação final foi tão conturbada, com apenas 4 pontos separando MachuPichu, líder, de Juvena, último classificado ao mata-mata. Chame de equilíbrio, trocação, oscilação, a primeira fase do Grupo B pareceu tão imprevisível quanto uma briga de foice no escuro, só para acabar muito parecido com o que já era esperado, levando em conta as duas primeiras e as duas últimas colocações.

Para Tebas, manager do MachuPichu, tamanha proximidade na pontuação final deve ser atribuída, principalmente, aos novos chegados, vindos da Prata. “Não é qualquer time que vence o Torce Contra, como o Pervas fez. Desde a pandemia, muitos times deixaram a disputa, o que caiu consideravelmente o nível da competição, e os novos times tiveram de trilhar os caminhos de acessos das divisões inferiores até chegar aqui. Junto ao Pervas, o Sexta Feira, se mantiverem a organização, o compromisso, tendem a ter vida longa na Ouro. No Grupo A, o Danonight conquistou a primeira colocação, vencendo o atual campeão, e o Roleta que, com Kuminha e Thomas, sempre vem forte. Ambos devem permanecer muito tempo na Ouro também”, completa.

Com toda essa conjuntura positiva para os novos dourados e ainda considerando que as bolas cantadas de sempre, favoritos ao rebaixamento, se foram, é preciso se antecipar à pergunta: quem vai rodar nessa dança das cadeiras quando vier o próximo semestre? “Tem times muito qualificados que subiram ou podem subir, como o Panela com jogadores experientes da LCOF7 com Rubão, Klysnmann, Joninhas, já chegando na Ouro com status de candidato a título, e o Cacildes de Ramos do Léo Rinaldi. Além deles, sem experiência na Ouro ainda, mas de muitos acessos consecutivos, o Midfielders e o Zona Nossa. Correm por fora também o SPQSF e SQS, que são clássicos do Chuteira, e o Soberanos, do craque Rernanes”, projeta Tebas.

Vai sobrar para quem? “Tem uns times que vão ficar p%&@$ comigo, mas eu acho que daqui a 2 ou 3 semestres, a Ouro vai estar num nível prime”, avisa o danoneiro Caio Mena. “Porque tem times que já foram prime na Ouro, mas que hoje em dia estão tanto tempo na divisão que acabam perdendo o interesse e ficando mais fragilizados”, completa. De fato, os dourados de hoje vão ter que voltar seus olhos para si mesmos.

O IMZT não pode mais só confiar em crescer na reta final e o Roleta Russa não pode oscilar tanto quanto também faz o Parceradas. O Divino não pode deixar a organização para o meio da disputa do torneio e o Juvena tá merecendo um pescotapa de quem diz “se liga!”. Pervas e Sexta-Feira deram conta do recado, mas vão se contentar só em ser parte da grife ou vão querer subir ainda mais seus patamares?

É mais do que uma briga para não cair. O tempo passa, a idade chega e o novo vem a galopes. O Invictus ainda tem a sua chance de levantar o caneco, a não ser que continue não utilizando toda a extensão de seu elenco. O Torce Contra sentiu que o mesmo de sempre às vezes não é o bastante. Wake ‘n’ Bake também não fez mais do que sua obrigação. Nem MachuPichu e Danonight, melhores campanhas da fase de grupos, podem dormir em paz ao pensar nas possibilidades do semestre que vem.

Isso tudo porque, às vezes, o sorteio te dá sacos de pancada para bater. Mas são só dois lados da mesma viagem, dois grupos de níveis cada vez mais altos, e o Madruga é a prova (não tão) viva de onde um grupo com equilíbrio um pouco maior, somado a circunstâncias ruins, pode te jogar. Além do mais, para alguns planejamentos e expectativas, avançar ao mata-mata e se deparar com um confronto como Invictus x Juvena, logo nas oitavas, é bem longe do ideal. De qualquer maneira, com o fortalecimento do torneio nos próximos semestres, talvez o desconforto vire rotina. E quem continuar de bobeira, que pegue o trem de volta para a Prata. É a vida.

 
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