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Bora Ve arranca virada, três pontos e classificação para os playoffs; ainda pode encontrar Los Cervejeiros em uma possível semifinal

Jogo bom é assim: tem ritmo, tem intensidade, tem empate, tem virada, tem tudo. Bora Ve x Los Cervejeiros apresentaram um ótimo jogo e entreteu quem assistiu e torceu. Os destaques individuais ficaram por parte de Carioca, que mandou bem demais nas jogadas agudas. Além dele, Rod também deixou sua marca e fez uma pintura por cobertura. Todo mundo estava inspirado. Mas apenas um time saiu vitorioso.

É preciso lembrar que estamos falando da última rodada antes dos playoffs. Isso significa que o jogo não poderia começar de outro jeito: pegando fogo! Começo de jogo pegado, cara! O Bora Ve não estava para brincadeira. Mario Henrique é quem estava puxando a intensidade, tentando dar aquele gás. A defesa de Los Cervejeiros estava na linha alta com Rod e Galva, fazendo um jogo de paciência e estratégia. A sensação é que os times estavam se estudando, assim como no xadrez.

Apesar disso, quem estava mais ativo no ataque era o Bora Ve mesmo. Estavam jogando o fino da bola! Carioca era referência. Um capeta, difícil de controlar. Correu como um foguete e controlou bem a bola. Tinha uma facilidade absurda para fazer isso. Deu um corte seco no zagueiro, limpou a marcação e partiu para o chute. Rapolli apareceu como um monstro e fez uma defesaça, mandando a bola para longe! Que sufoco!

A equipe cervejeira precisou subir pro ataque. Rod e Dani estavam trocando passes, mas nada que chegasse perto do gol. Assim, Mario Henrique percebeu a jogada e se antecipou. Fez a falta na entrada da área! Uma falta técnica, inclusive! Usou com sabedoria. Quatro jogadores do Bora Ve formaram a barreira. Tico, calmamente, ajeitou. Rod foi para a bola. Todo mundo tenso. Respirou fundo, deu três passos para trás. Era hora de abrir o placar! Arriscou a batida e… explodiu na barreira! A bola foi embora!

E tome pressão do Bora Ve! O time cervejeiro tentava com todas as forças sair dessa enrascada, mas estava complicado. Rod e Damiano trocaram passes rápidos na frente, buscando uma brecha, mas não tinha espaço. A marcação estava demais! O placar zerado parecia ser uma realidade bem distante. Não condizia com o ritmo de jogo e ímpeto das equipes.

Tudo isso acabou gerando muitas faltas! Dessa vez, de Carioca na linha do shootout. Derrubou feio o adversário. Dani foi para a marca da bola. Deu um tapa e tocou para Galva. Devolveu para LC 88, que conduziu a jogada e fez o toque por baixo. Tico até tentou se esticar para fazer a defesa, mas a bola passou por debaixo dele! 1 x 0! Agora sim… o placar estava inaugurado. Depois de tantas movimentações, quem diria que o primeiro gol do jogo sairia de uma bola parada?

Após o lance, a troca de passes ficou ainda mais frenética! A intensidade aumentou. As entradas começaram a ficar ainda mais fortes. Os chutes também. Mas, no meio dessa pressão, a técnica que dominava a partida foi perdendo espaço. Francisco apareceu na intermediária, viu o gol e foi para a batida! Mandou um foguete! Rapolli fez a defesa em dois tempos, quase vacilou e deixou o rebote para o adversário. Mas nada aconteceu. Segurou firme!

A segunda etapa prometia ser mais memorável. E de fato… foi! Vira daqui, vira de lá, Bocas recebeu na ponta esquerda, tocou para Luan no meio. Cortou para esquerda e tentou achar o passe. Foi para um lado, voltou para o outro, mas a marcação não deu espaço. Até que Luan resolveu. A batida foi forte, pegou efeito e subiu demais. A bola passou - inacreditavelmente - centímetros acima do travessão.

E para quem estava assistindo, pode perceber: Los Cervejeiros estavam um nojo. Já estavam fazendo algumas jogadas plásticas, até que veio a pintura. Rod fez o desarme no meio da quadra e, com a visão de jogo afiada, achou Dani na ponta esquerda. O maluco foi para a linha de fundo, viu que o ângulo estava fechado e, com a marcação chegando, fez a finta! Esperou, freou, calculou o tempo da bola e, quando viu, já tinha balançado as redes! 2 x 0! Não era o time mais intenso, mas era totalmente eficiente.

Mas na sequência, o Bora Ve achou um gol relâmpago! Em questão de segundos, nem deu tempo de comemorar direito. Lançamento rápido de Bocas pela ponta esquerda! A bola foi para Carioca, que estava do outro lado. Não pensou duas vezes… mandou a batida! Foi meio torta, explodiu no travessão e foi para dentro! 1 x 2! O time correu, pegou a bola e foi direto para o centro da quadra, como quem diz: "Vamo bora, dá tempo de fazer mais!" A reação prometia vir com tudo!

Ou não! Porque o time cervejeiro estava completamente ligado no jogo. Rod estava bandido na partida e roubou mais uma bola no meio da quadra. Vale ressaltar que LC 14 estava longe. Lá na put@ que o p@riu! Tico estava vacilando, muito adiantado. Rod viu o posicionamento do adversário e usou toda sua técnica. Meteu uma SENHORA cavadinha. E Tico, meus amigos… ficou catando borboleta! 3 x 1! Que golaço do cacete! Coisa linda.

Mas existia um fenômeno no ar chamado “gol reativo”. Bizarro! Era só uma equipe fazer gol, que na sequência, a outra fazia também. O Bora Ve tentou uma reação rápida. O time estava com uma fome descomunal! Pepê e Luan avançaram! Passaram a bola para Carioca na intermediária. O craque pegou, fez o corte, puxou pro lado direito e… VAPÔ! 2 x 3! Batida cruzada, rasteira, com um veneno absurdo! Foi o segundo dele. A diferença voltou a ficar magra.

E foi assim que o Bora Ve cresceu ainda mais. Bocas, em lançamento lateral na esquerda, deu um toque certeiro. A bola foi lá dentro da área. Damiano subiu com tudo, se livrou da marcação! Deu uma cabeçada monstruosa! A bola foi com tudo, parecia que ia direto para o gol… mas não! Desceu com uma curva bizarra e foi para fora! Rapolli, coitado, ficou só observando, agradecendo aos deuses do futebol. Não é possível que essa bola não tenha entrado.

Nessa altura de jogo, o domínio ficou por parte de apenas um time. Em algum momento isso traria resultados… e trouxe! Mario Henrique estava pronto para fazer a diferença. Pepê não perdeu tempo e mandou a bola para ele, na ponta esquerda. Recebeu, ajeitou, e não teve erro: bateu forte, seco e no canto. 3 x 3! Senhoras e senhores… temos um empate! A partida esquentou de vez e a adrenalina foi lá em cima. Cada corte, cada carrinho e cada dividida era um grito de guerra.

E por último, mas não menos importante… o gol matador! O Bora Ve estava com tudo! Queriam a virada e nada mais. Luan recebeu no meio, viu a marcação e se livrou dela. Cortou com categoria pro lado esquerdo e soltou o pé, com toda a força do mundo! Foi um chute carregado de ódio! E não deu outra! 4 x 3! A bola estufou a rede no finalzinho da partida! E o desespero dos cervejeiros foi visível. Bora Ve que já havia mostrado seu ímpeto, agora estava à frente no placar. Excelente resultado!

Apesar da derrota, Los Cervejeiros conseguiram garantir uma vaga nas oitavas de final do Chuteira Cinco 18. A equipe fez uma campanha razoável, mas chegou onde almejava. Agora, seu próximo compromisso é contra o Fundão. Já o Bora Ve, apresentou um futebol acima da média e promete ser pedra no sapato de quem estiver pela frente. Seu confronto também é nas oitavas de final, mas contra o Meninos da Vila.

Ficha técnica
 
Bora Ve 4 x 3 Los Cervejeiros - 7ª rodada do Grupo A do XVIII Chuteira Cinco

Gols: Carioca (2), Mario Henrique e Luan (BV); Dani (2) e Rod (LC)

Cartões amarelos: Carioca e Tico (BV); Dani (LC)

MVPs: 1 - Mario Henrique (Bora Ve); 2 - Carioca (Bora Ve); 3 - Rod (Los Cervejeiros)

MVGs: Tico (Bora Ve) – (1) | Rapolli (Los Cervejeiros) – (0)
 
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