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Todo mundo tem seus palpites, mas qualquer aposta nas oitavas de final da Prata pode ser furada

Confesse, leitora e leitor: você tem um palpite para cada confronto de oitavas de final nas quatro principais divisões do Chuteira. Mesmo que não envolva sua equipe. Não adianta ficar em cima do muro para evitar o ‘politicamente incorreto’ ou não levantar razões para outra equipe te ‘odiar’. Porém, se tem uma divisão a qual os quatro jogos da segunda rodada eliminatória (a primeira foi a fase de grupos) serão de extremo equilíbrio, essa é a Prata. Aí, caros amigos que acompanham esta coluna, não emitir opinião é compreensível.
 
Tudo porque as equipes classificadas estão em um nível parecido. São times ainda verdoengos para enfrentarem um Nois Que Soma ou Bode (referindo-se ao atual momento, ano que vem é outra conversa), mas têm estruturas e padrões de jogo que podem muito bem baterem de frente - sem medo - com Catado, Abre o Olho, Wake ‘n’ Bake e Spartacus na próxima jornada eliminatória. Sem contar que, algumas equipes que estarão em ação neste sábado, têm a experiência de terem jogado, em algum lugar do passado, a Ouro. Ou seja, a experiência de muitos jogadores que passaram pela divisão dourada pode pesar nesse início de fase final.
 
Torce Contra e Só Quem Sabe, por exemplo, abrem os trabalhos. Ambos têm na força física e persistência o segredo do sucesso. O TC enfrentou altos e baixos no Grupo B mas se classificou em 3º. Possui jogadores habilidosos, como Renan, Danilo e, principalmente, Xavier. Com Dener assumindo o comando técnico na reta final por contusão, o time voltou a ter confiança e a vencer. Aí reside o perigo ao SQS. Dentro de suas limitações, os cachaceiros vêm fazendo boa campanha e, sem sustos, alcançou a classificação em um grupo, a dizer, ‘enjoado’. Só não avançou em uma melhor posição pois até hoje lamenta o empate no fim contra o Morada Choque. Detalhe: o SQS, com boa parte do elenco atual, já esteve na Ouro.
 

No segundo confronto, os renascidos. HidroNG e Real Paulista Classic têm a experiência de frequentarem a divisão dourada e não faz tanto tempo assim. São renascidos pois estavam com um pé fora do mata-mata, mas se saíram bem nas duas últimas rodadas e garantiram as vagas para... se enfrentarem. Talvez seja o jogo em que os aquáticos do Bocão levem uma ligeira vantagem – tudo porque possuem jogadores individuais que podem decidir um jogo, casos de Léo Rinaldi, Gabi e Luisinho Fernando. Só que o Real aposta em seu conjunto – dentro dele há Mené, Portuga, Juninho, Manzano etc. Conjunto esse capaz de derrotar Abusados e Wake em sequência – não importando se essas equipes estavam ‘interessadas’ na partida.
 
Continuando o equilíbrio, Abusados x Morada Choque. Jogo imprevisível. O primeiro mantém uma consistência desde sua campanha como vice-campeão da Bronze; o segundo mostra uma descendente após perder três ‘decisões’ seguidas na fase de grupos (Abre o Olho, Hidro e Catado). Daí fica moleza apostar, certo? Não é bem assim. O Abusados também leva um certo favoritismo, até porque Bob e Fê Lopes vêm fazendo boas temporadas seguidas, bem como outros jogadores (alguém citou Andrey e o “novato” Cicarelli?). Só que descartar um time com um ataque potente, comandado pela dupla Tutu e Lele, pode ser um tiro no pé do apostador. Pense bem antes de cravar seu palpite para este jogo – ele pode ser decidido nos pênaltis.
 
Fechando o dia terá Imperial e Fúria. Aqui, mais imprevisível ainda. Os imperialistas imitaram o TC no quesito altos e baixos na temporada. Chegou a ser promessa para rivalizar com o Catado pela vaga na Ouro, mas caiu de produção – só que voltou às vitórias sob o comando de seu manager, Lins, e também de outros bons jogadores, casos de Rafão, Renatinho e Andrey – eterno camiseiro. O Fúria, por sua vez, tem a experiência de alternar Ouro e Prata nos últimos semestres. Além disso, tem em Fábio Caruzo e Fah dois jogadores que estão ‘comendo a bola’.
 
É, amiga e amigo, seu sentimento na hora de apostar em quem passa na Prata é o mesmo da maioria que acompanha a divisão: uma cilada.
 
De cinema – O MachuPichu fez a quina contra o TáLigado e avançou ao mata-mata. Se fará a sena ante o Peneira só se saberá depois de os árbitros encerrarem o que deverá ser um bom embate, mas dá gosto de ver o entrosamento do time. E a julgar pelo quarto tento anotada na rodada final, que teve uma troca de passes avassaladora – até as duas deixadas de calcanhar à conclusão de Alioti (não me canso de citar esse lance) –, é bom os adversários ficarem atentos com a ‘zebra’ peruana. Seria bonito ver o time tirar o poderoso Peneira, não, de quem todos estão com receio. Coisa de cinema seria, hein?!
 
Subindo a serra e de divisão – Acredito que pouca gente se tocou no regulamento, mas esta coluna parabeniza Baixada de Munique e Real Mazzei pelas duas primeiras posições do Chuteira 5, a ida direto às semifinais e também o acesso à Série Aço em 2018. É isso mesmo, Mazzei? Estavam ligados que vocês já subiram de divisão? Diante do 0 x 8 na penúltima rodada, o time da cidade de Santos quase colocou tudo a perder por aparecer com um jogador a menos na linha, mas retomou as rédeas da classificação e, agora, fará parte de uma divisão que já revelou grandes campeões. Nois Que Soma que o diga.
 
Número mágico? – Durante anos, a conta para se livrar do rebaixamento e, quem sabe, beliscar uma vaguinha no mata-mata era chegar a 9 pontos. Contudo, o Grupo B prateado tratou de acabar com esse mito. O Invictus foi rebaixado com 10 pontos, e o The Veras ficou de fora do mata-mata pelos mesmos pontos. Talvez a disparidade por isso tenha sido o Camaro – que não conquistou nenhum pontinho para contar história. Porém, essa tese logo é questionada quando se olha a outra chave: o Divino está eliminado com os mesmos 10 pontos. E olha que os rebaixados do grupo (Academia Competition e Roleta Russa Clássico) marcaram pontos. São os mistérios do Chuteira.
 
O implacável tempo – Na rodada final, duas despedidas de quem fez a história chuteirense. BB Chapeleiro, ou Big Bob, só BB, quem sabe Bruno Costa, fez sua última partida, atuando com a camisa do Só Risada. Já Cipó jogou o jogo todo, mesmo machucado, para ajudar seu time a sair de forma honrosa da competição, enquanto ele se despedia de Ras Time e da Liga – futuro projetado em 2018 para o hemisfério Norte. Mais duas estrelas que se apagam, nessa roda-viva chamada tempo.
 
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