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A abertura da temporada chama a atenção para o Prata 28: com 4 empates em 8 jogos, promete ser a divisão mais travada e disputada

Juro que a intenção no retorno da Contra-Ataque no segundo semestre de 2024 - no que se refere às divisões da LCOF7 - era falar de todos os times das cinco principais séries. Tinha até o título “Chuteiraverso” no subconsciente, pois muitas sensações ficaram misturadas no último dia 21, data à qual as equipes mostraram a que vieram à nova temporada. Porém, ao voltar da padaria, com pãezinhos franceses dominical (num saco debaixo do braço), lembrei de ter falado para o repórter Rafael Burihan sobre a nova versão do Ventiladores, reforçado com jogadores do agora inativo Pervas. Burihan é setorista da Série Bronze, mas “ganhou” a cobertura do triunfo ventilador ante o Ou Não na inauguração do Grupo A da Prata 28. Ao mesmo tempo, lembrei do massacre na estreia prateada do Cabotagem Vasco contra o semifinalista da última edição, La Barca. Teve o The Homer ganhando, mas também o já tradicional É o Centro Mané desejando boa chegada ao campeão da Bronze 24, Originais.

Não pare de ler a partir de agora você que não faz parte da Prata 28. Porque é preciso pontuar o retorno do Sanjamaica à Bronze 25 atropelando o Esquenta. Também o novo fator OC Tabão surpreendendo nesta mesma divisão ao mostrar uma molecada cada dia mais rápida, forte fisicamente e habilidosa ao golear o temido Avaí Xurupita. Na Ouro 34 diminuiu-se o time de participantes para aumentar ainda mais qualidade e competitividade na principal divisão, e já tem o Juvena retomando sua postura de antes do semestre passado ao decretar uma das piores derrotas da vitoriosa trajetória do Wake 'n' Bake. Na Aço 20, apesar de o Puzzle monopolizar o favoritismo para vencer grupo e taça, nunca é prático descartar o que anda fazendo o Redbull MK, e o que aprontou o Cura Ressaca no clássico ante o Deu Certo. No Chuteira Cinco 18, apareceram uns tais de SIMA e NDT para bagunçar. Todas as divisões serão equilibradas em determinados níveis. Até pro Puzzle. Porém a “trava na Prata” chama atenção.

Foram quatro empates na primeira rodada. Metade dos confrontos, ou, equivalente a um grupo inteiro - só não aconteceu pois foram duas igualdades para cada chave. Na LCOF7, se não é inédito, é raro caso assim. Escancara o quanto a turma prateada terá de se esforçar (não apenas dentro de quadra) para pleitear qualquer chancela ou acesso disponível. Reflete inclusive nas “vagas diretas para a Bronze 26” (primeiro semestre de 2025) – muitos não as querem. Ironia ou não, o fato reside no gerenciamento clínico que todas as equipes terão de possuir até a última rodada. 

Não foi apenas o Ventiladores a se reforçar. O Cabotagem Vasco chegou na divisão prateada com Julinho, campeão e um dos destaques no título da Ouro 32 alcançado pelo Sexta-Feira, pra fazer dupla com Nego. Houve troca de comando e contratações pontuais no sempre candidato The Homer - que todos já sabiam que chegaria temido. Porém não deixem o Madureira distante, porque ali tem sangue divino correndo pra ajudar. O Originais chega com a panca de uma juventude sedenta por sucesso. Só não esperava bater de frente com um conjunto cascudo como o do ECM. Este, por que não sonhar com situações maiores além do limbo que se enfia há alguns semestres?

A trava na Prata aumenta com a presença do SPQSF, o maior participante da divisão. Dispensa tese sobre experiência. Encarou o Duelo, semifinalista da última edição da Série Bronze. O time dos ótimos arqueiros Léo e Rex tem bom futebol, mas a competividade oscila. Quando B1, Holando, B2, Piu, entre outros duelistas, encaixam, é difícil segurar os amarelinhos. Notem o quão complexo é atuar no último estágio antes do alcance à Série Ouro. Não se esqueçam que tem o Marola (era o antigo Cozinha da Villa) reforçado no ataque por Alemão (ex-Basicus) e na meia por China João (ex-Entre Amigos). Chegou também o Vila Míssel de Cazita e Macarrão na divisão para incomodar, e muito. Até o novato de tudo Gbex já somou seu primeiro ponto. Justamente contra o outro “senhor Prata”, o sempre desinteressado a vencer grupo Olimpo. 

A turma do Colônia 355 estava frustrada depois de empatar com o Bicho Solto. Achei um barato. Explico a impressão de sadismo: no Chuteira JRs. 4, nele esteve, por exemplo, o Marola, que é da mesma faixa etária do C355; o time de Berezin simplesmente ignorou o adversário da estreia cuja base e principais jogadores levantou a Aço 16 e está na sua terceira participação prateada (e são mais velhos). A igualdade com o Bicho Solto pode não premiar as equipes, mas torna-se aditivo para se alcançar uma classificação. O título. Destravar essa Prata 28.

Espero por isso - Ainda falarei bastante nas próximas edições da Contra-Ataque sobre a Ouro 34. A edição teve número reduzido de participantes - quatorze, divididos em duas chaves com sete times, um folgando por rodada -, o que significa maior dificuldade aos participantes. Como o nivelamento será inevitável, cada confronto direto passa a ser de extrema valia - às vezes lembrará até uma disputa por acesso direto, privilégio das divisões abaixo. O IMZT, por exemplo, venceu o Real Migué e larga em vantagem para estar nos playoffs mais uma vez. Será complicado até para os favoritos de véspera da divisão - com todos não querendo repetir o feito do Torce Contra no último semestre.
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