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Final da Copa dos Campeões traz dois dos melhores times da geração pós-pandemia em duelo que promete ser muito tático

A Superfinal da VI Copa dos Campeões 2024 acontece neste sábado, às 9h20, e coloca frente a frente duas forças em ascensão na Liga Chuteira de Ouro F7. A presença de dois times acostumados a levantar troféus e basicamente novatos – tanto Zona Nossa quanto Avaí Xurupita são times pós-pandemia – só comprova que caras novas começam a dominar a liga e que chegar à Série Ouro é questão de tempo.

Por falar em Série Ouro, o ZONA NOSSA – hoje na Série Prata – era tido como favas contadas na principal divisão já para este ano de 2024. Como veremos adiante, o time tropeçou na Prata e adiou o objetivo dourado por um semestre ao menos.

A equipe comandada por Cavica, LP e que tem o técnico Alê no banco iniciou atividades em 2021, chegando à semifinal da X Copa Estrelato (caiu para o campeão Cozinha da Villa). Depois disso, teve um 2022 de sucesso: goleou o Galatasarrei VC na final do XIII Chuteira 5 e caiu na semifinal da Aço 16 para o Tirinhas Rocontec, no jogo que todos consideraram a final antecipada da competição (acabou sendo mesmo).

Adentrando 2023, já disputando a Bronze, mostrou superação ao derrotar o Real Migué nas quartas, com empate no fim e gol na prorrogação, além de bater os favoritos Panela (semifinal) e Cacildes de Ramos (final). Na finalíssima, atuação memorável do goleiro Spider e gol histórico solitário de Cavica já na reta final do prélio. Título daqueles de se orgulhar quando contar aos netos. (Quer relembrar? Confere aqui a matéria do jogo e a transmissão na íntegra)

Foi justamente por esse título que o ZN se cacifou à disputa da Copa dos Campeões, já que no 2º semestre de 2023, na 26ª edição da Prata, quando todos esperavam ao menos uma semifinal, foi surpreendido pelo Kiwi e caiu prematuramente, nas quartas de final. Justamente aí o time tropeçou e não chegou à Série Ouro.
 
O AVAÍ XURUPITA, ao contrário, parece um time que navega em águas mais calmas. Foram apenas duas competições dentro da liga e está com 100% de aproveitamento. Tem na estante os troféus de campeão da XI Copa Estrelato e do XVI Chuteira 5, ambos com vitória maiúscula sobre o Deu Certo (virou freguês?)! O caneco da Aço é o objetivo no semestre que se inicia, porém antes já está na final da Copa dos Campeões e tem a Copa Apertura em andamento.

Assim, o Avaí vai para sua terceira decisão na liga e não tem vergonha de mostrar todo seu futebol burocrático, marca registrada do time desde a Estrelato (segundo a imprensa, não eles). Vitórias apertadas, sem forçar, às vezes sofrendo mais que o necessário ou flertando com o perigo, fato é que o futebol do Avaí é eficiente. Os resultados vêm. Como haveremos de criticar?!

O duelo da final, inclusive, já aconteceu na 1ª fase da própria Copa dos Campeões, quando o Avaí venceu por 2 x 1 e mandou o Zona Nossa para a repescagem. Na ocasião, o Avaí saiu com a referida vitória mas quase foi eliminado no jogo contra o Bicho Solto. Sem opções no banco, saiu perdendo – resultado que o eliminaria – mas empatou já no fim com biquinho salvador de Professor! Esse é pé quente!

Se o assunto é pé quente, o Zona Nossa não fica atrás. A chegada dos irmãos Gallego para a repescagem foi fundamental, mais ainda na semifinal ante o arquirrival Cacildes de Ramos. Antes, na repescagem (disputa de 2º colocados, valendo vaga na semifinal), o The Homer abriu 2 x 0 (duas vezes Gabrielzinho) e parecia fadado a avançar. O excesso de faltas – 5 delas em 6 minutos –, entretanto, levou o time de Giro e Luisinho a tirar o pé. Foi a deixa para o ZN encurralar o adversário e arrancar o empate praticamente no último lance, num shoot out convertido por Gui Gallegos. E isso que Fabri havia perdido outro pouco tempo antes (porém, é preciso dar créditos, Fabri meteu um golaço na gaveta cruzado que... ulalá!)! Na disputa de shoot outs, Fabri teve personalidade e converteu após ver Giro tentar driblar Jamal e se dar mal...

Contra o velho conhecido Cacildes de Ramos, o Zona Nossa, mesmo já tendo jogado 30 minutos, mostrou-se bem fisicamente. O Cacildes teve mais a bola, mas depois de Gege perder gol em passe de Pelé, contra-ataque armado dos zonistas com Arthur pelo meio. Ele avançou sozinho e mandou bala de fora mesmo, no canto de Jorge... 1 x 0! A coisa ficou linda quando, nos acréscimos, Silva marcou o segundo!No segundo tempo, Spider salvou algumas bolas antes de aos 6 minutos o 3 x 0 se impor no placar! Gallegos brigou muito na esquerda, ganhou de um, dois e jogou pra área pra Eiji marcar o seu! Que bolão!

Foi o reencontro entre as equipes após a final da Bronze 23, quando o ZN venceu por 1 x 0. O Cacildes martelou, mas todo tiro a gol ficava em alguém no caminho ou no goleiro. O gol de Lolo aos 18 minutos, após pisada de Vitão, até que acendeu o jogo. Mais ainda depois de Leó Rinaldi marcar o segundo num pênalti cometido por Léo Borges! Tem jogo, hein! Vai ser com emoção?!

Vai sim! Teve bola no travessão de Vitão tocando por cima de Spider. Teve reposta com Gui Gallegos mandando na trave lateral de Jorge em chute colocado! E coube a ele mesmo, o caçula dos Gallegos, matar o jogo! Tentativa rápida do Cacildes pelo meio, Léo Borges cortou e deu pro camisa 5 avançar sozinho já no campo de ataque e tocar na saída do goleiro! Zona Nossa na final! 4 x 2!
Na outra semifinal, o Avaí encarou o surpreendente Puzzle, campeão da última edição da Copa Estrelato. O time do Fogaça matou a pau na 1ª fase, vencendo seus dois jogos e ficando em 1º lugar no grupo! Sim, derrotou o embalado Fúria ZB e mais ainda o temido The Homer!

Na abertura da competição, Muca fez a festa contra os furiosos, que ainda buscaram reação, mas era tarde (final em 3 x 2). Na sequência, Rafinha, Fran, Menor e cia. encararam o The Homer e caíram por 3 x 1. O Zero Bala despediu-se com duas derrotas.

Na partida que seria decisão do grupo, o Puzzle mostrou mais vontade (e menos cansaço) e fez 3 x 1 no The Homer, tirando elogios do camisa 10 adversário na saída de quadra. “Time muito bom, dos melhores que já enfrentamos”, comentou Giro.

Cheio de moral e motivado, jogou de igual pra igual com o Avaí e teve mais posse, mais chances de gol e... tudo a mais, só que perdeu! Caiu por 2 x 0, com o Avaí armando a arapuca após sair na frente com gol de Japinha com assistência de Robert aos 9 minutos. Thomas fez ao menos três grandes defesas – enquanto a falta de pontaria contribuiu com o restante para o ofensivo Puzzle sair sem balançar as redes.Destaque ao conjunto defensivo avaiano, bem compacto mesmo numa quadra grande e capaz de repelir praticamente todas as investidas puzzlistas. Aliás, é a esse coletivo que Professor, líder da equipe, credita o sucesso do time.

“Poucos times conseguem ser tão consistentes coletivamente e utilizar mais de 12 jogadores por partida sem cair o nível”, aponta. Para ele e o goleiro Thomas, somam-se a isso o fato de terem trazido um técnico capaz (Henrique, que jogava no Coisa Rara) e ter um elenco com experiencia, vindo do futsal, campo ou esporte universitário. “Isso somado à grande amizade fora de campo”, ressaltam.

A fórmula é velha conhecida do esporte amador e quando bem aplicada dá certo. Amizade, experiência, organização técnica e tática.
O Zona Nossa não foge disso. É possível afirmar que teremos um grande duelo de técnicos na decisão. Se Henrique tem na amizade com o elenco e na eficiência com que espalha seu time em quadra como trunfo, do lado zonista Alê parece ter autoridade suficiente para manter o elenco plenamente nas mãos. Faz trocas, muda o sistema de jogo, sabe marcar em cima como aplicar marcação baixa. O ponto é: o Zona Nossa é dos poucos times que sabem amassar e tem paciência para esperar.

“Acredito que uma das nossas maiores qualidades é conseguir jogar em padrões e escalações diferentes e mesmo assim manter um bom nível”, analisa Cavica, manager e jogador, hoje do lado de fora por contusão (mais uma, né).

Essa versatilidade a que Cavica se refere é uma virtude que Professor também vê em seu time. “O Avaí sempre busca se adaptar às adversidades, e nosso treinador tem ajudado muito nas escolhas. Por mais que nosso time goste de pressionar e ter mais a bola, sabemos identificar quando precisamos jogar com marcação mais baixa e contra-ataque”, pondera. “Às vezes é preciso ‘sofrer’ um pouco para tentar o resultado”, conclui.

Times campeões sabem jogar conforme o adversário. Mais ainda: tem respeito suficiente para saber seu lugar na partida e o quanto pode e precisa entregar em quadra. Foi-se o tempo de ganhar pelo peso da camisa ou por nome. Os dois triunfos do Zona Nossa sobre o Cacildes têm esse ingrediente na fórmula.

“As vitórias se devem ao respeito que temos por eles. Sabemos da qualidade e experiência deles, então sempre entramos muito atentos e encaramos como uma final. As duas vezes conseguimos segurar o ataque deles e fomos felizes quando chegamos pra marcar”, assume Cavica.

O respeito também parece parte integrante do receituário avaiano. Mesmo quando provocado sobre o futebol do time ser burocrático, a resposta foi com números, títulos e humildade. “Burocrático ou não, o Avaí joga sempre buscando a vitória e respeitando os adversários. Não dá pra ganhar todas, mas queremos vencer o máximo possível”.
 
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