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Tuco acaba com Vingadores e Nois Que Soma conquista o bi


O Nois Que Soma não se cansa de fazer história no Chuteira de Ouro. No último sábado, diante do Vingadores, a equipe de Bollito, Paulinho, Luiz Fernando e Beleti contou com Tuco em tarde iluminada e faturou o bicampeonato após um 6 x 3 conquistado debaixo de muita chuva. Mais um capítulo da trajetória meteórica e multicampeã do NQS – afinal, foram títulos consecutivos na 5, Aço, Bronze, Prata e agora duas vezes na Ouro – que já colocam o time, sem dúvida alguma, no hall dos maiores da franquia.
 
Só havia uma equipe – ou melhor, super equipe, a julgar pelo nome – que poderia estragar a perfeição dessa trajetória: o Vingadores. Ainda que não fosse o concorrente mais badalado do certame - tal posto ocupado por Mulekes e Peneira - talvez fosse o Vingadores o único time capaz de bater com o NQS de igual para igual. São, afinal, duas equipes com propostas de jogo semelhantes, que praticam uma marcação insuportável e extremamente calmas com a bola no pé, mas ao mesmo tempo donas de um grande potencial ofensivo. Quando se encontraram na primeira fase, fizeram uma partida equilibrada que terminou empatada em 2 x 2. O Vingadores avançaria na frente.



 
Até mesmo os principais pilares das rivais da final se parecem em suas características, se olharmos com certa boa vontade: se o Nois Que Soma tem Luiz Fernando como esteio defensivo e ao mesmo tempo cérebro da equipe, a mesma função é exercida com igual competência por Diogão do outro lado. O mesmo pode-se dizer de Paulinho e Queijinho, ambos indomáveis e capazes de decidir uma partida num lance. Acontece que, diferente do Vingadores, a coleção de figurinhas dourados do NQS ia muito além dos nomes já citados. Um desse megazords atendia pelo nome de Tuco e foi ele – com uma grande ajuda de seu companheiro Thales – que praticamente decidiu quem ficaria com a taça.

 

O Vingadores terminava uma longa conversa no centro de campo quando o NQS terminou seu misto de aquecimento com preleção ao lado da quadra 14. Quando o time negro invadiu o gramado vermelho, ele trouxe a chuva consigo. A bola rolou enquanto um aguaceiro colossal caía sobre os dois times. Nada que impediu o lado vingador de praticar seu estilo de jogo reativo, com a segunda linha de marcação na altura do meio de campo e Queijinho flanando lá na frente.




Deu certo nos primeiros minutos. O próprio Queijinho teve grande chance após deixar Luiz Fernando na saudade e bater forte, mas Tinho fez boa defesa pelo alto. Quase deu para R10 no rebote, mas ele mandou para fora; no lance seguinte o camisa 10 receberia de fora e arriscaria um giro seguido de chute. Perigoso, mas sem pontaria novamente.
 
No campo de defesa vingador, Diogão e Teté praticamente grudaram em Tuco e Felipinho, respectivamente, enquanto Lê e Osso apertavam os adversários pelas pontas. Demorou um pouco para Luiz Fernando criar a primeira chance do NQS, após um chute de fora da área pelo lado direito da quadra. Guerra fez a defesa.
 
O bom momento do Vingadores seria comprovado com a abertura do placar: a jogada do gol começou com desarme de Diogão no meio de campo, seguido de assistência exata para Queijinho, que entrava pela direita. O camisa 11 ganhou de Levy e bateu cruzado, no canto esquerdo de Tinho. 1 x 0 com gol de um personagem que ainda daria o que falar ao longo da partida.
 

Acontece que a reação do Nois Que Soma após sair perdendo foi instantânea. Quem colaborou com ela foi Teté, que queria evitar o chutão e resolveu sair jogando pelo meio bem na cara de Paulinho, que foi para cima, ganhou a dividida e encaixou um chutaço no ângulo de Guerra antes de se estatelar no chão. Golaço com a cara do camisa 94 do Nois Que Soma! 1 x 1!
 
Por pouco o Vingadores não entregou a virada logo na saída de bola, que foi tocada bizonhamente nos pés de Tuco: ele bateu forte e a redonda passou rente ao poste. A partir daí, o NQS passou a povoar o campo rival com mais agressividade. Tuco ia arrancando faltas que geraram oportunidades para Paulinho e depois Luiz Fernando – na segunda, Guerra apareceu e fez a defesa. Luiz Fernando, inclusive, parecia um pouco mais pilhado que o usual, com direito a mãozada ‘sem querer’ em Osso e chegada mais forte em Queijinho – ambas jogadas indignaram o banco vingador.

Depois da entrada do zagueiro Gaúcho – logo o Gaúcho que deu sangue na vitória do Vingadores sobre o Peneira nas semi! – Tuco começou a escapar dos defensores com mais facilidade. Um dos duelos protagonizados pela dupla foi determinante para a partida por significar a virada do NQS: o camisa 11 fez ótima jogada, saiu do marcador (Gaúcho) com um belo chapéu e, numa prova de grande generosidade, deu o passe para Thales virar o placar. 2 x 1 para o NQS!
 

Só que Tuco não abandonaria os pesadelos de Gaúcho tão cedo: pouco tempo depois o atacante entraria com tudo pelo flanco central e tentaria usar o pivô de seu companheiro Thales. A parede não saiu como desejado, mas o tal do Rubinho foi muito mais rápido que Gaúcho, que vacilou, se antecipou e bateu cruzado. Guerra tentou tirar com o pé, mas não rolou. Gol de Tuco e 3 x 1 com menos de vinte minutos de jogo.
 
Vini pediu uma parada e cobrou reação do Vingadores, enfatizando que se tratava de um jogo final. O time voltou com formação diferente: Vini, Digão e também Koba, que substituíra Queijinho após chamar muito o companheiro na beira da quadra. Foi Koba quem teve boa oportunidade de diminuir quando Tinho bateu roupa após chute de Digão, mas o camisa 33 foi pego desprevenido e finalizou mal.
 
Thales daria uma aula de “como se comportar em rebotes” no lance seguinte – que foi o do 4 x 1: Felipinho tentou tapa de fora e acertou a forquilha de Guerra. A bola sobrou para o camisa 9, que emplacou um toque de calcanhar inesperado e marcou um golaço que deixou seu time muito tranquilo antes do intervalo.
 

O Nois Que Soma ainda mudaria antes do break, com Markinellas e Antonio entrando em quadra ao mesmo tempo que a chuva – que tinha dado um alívio até então – voltava a cair com tudo. O jogo estava para o NQS, que falou, durante a parada, em “10 minutos de segundo tempo para matar o jogo”.
 
Já o Vingadores recebeu um sermão de Guerra, que cobrou uma postura mais ambiciosa do time antes de dar lugar a Gambetta, defensor na segunda etapa. As palavras de Guerra não surtiram o efeito esperado sobre o time, mas parece que pelo menos R10 levou o incentivo a sério. O camisa 10 puxou a blitz vingadora que ocupou a intermediária do Nois e que foi repelida pela defesa negra a muito custo.
 
A saída foi tentar de fora e R10 quase marcou assim em duas ocasiões: na segunda, Tinho deu rebote para Koba, que de novo não teve sorte. R10 seguiu insistindo e trombando com a defesa de Beleti e Luiz Fernando, que ainda ganhou o acréscimo de Paulo Netto. Diogão também tentou contornar o bloqueio batendo de fora, mas quando Luiz Fernando roubou bola e saiu em disparada, o camisa 4 vingador teve mesmo é que bater no adversário.
 

Com um 4 x 1 no placar, havia dúvidas se o Vingadores conseguiria forças para reagir; talvez bastasse um gol para que o jogo voltasse a pegar fogo, imaginava algum torcedor mais otimista. Enquanto isso, o Nois Que Soma trabalhava em busca do quinto, que quase veio em jogada conjunta concluída pelos pés de Paulo Netto. No lance seguinte, Gambetta teve que fazer defesas no chute e também no rebote de Tuco, que seguia rabiscando e fazendo boa dupla com Paulinho.
 
Para o Vingadores o tempo ia se esvaindo. Queijinho não tocava a bola nem por decisão do STF (para delírio raivoso do banco de reservas azul) e ainda se desentendeu com a torcida do NQS, que já provocava o camisa 11 vingador a ponto deste chutar uma bola contra o alambrado. Com a pelota rolando (ou melhor, parada), Koba teve boa chance em falta frontal sofrida por R10, mas acabou batendo para fora ao buscar o ângulo. Depois Diogão pôs boa bola para Queijinho, que errou ao tentar uma cobertura.
 
O gol do “eu acredito” veio aos 14, após muita insistência de R10. Desta vez ele logrou sucesso ao encarar dois marcadores ao mesmo tempo, passou entre ambos na entrada da intermediária e encheu o pé. A esperança bem que poderia ter aumentado no lance seguinte, quando o Vingadores teve nova falta próxima à área e frontal. Queijinho bateu na barreira e, no rebote, rebateu para fora, para desespero de R10, que queria o passe.

 

Atenta aos momentos mais dramáticos do jogo, a chuva voltou a despencar com após outro período de calmaria. Mesmo com a necessidade de atacar, o Vingadores se viu preso à tentativa de não levar mais para continuar sonhando com uma a reação cada vez mais distante. Gaúcho cometeu algumas faltas descuidadas na entrada da área; Osso foi amarelado pouco depois.
 
Se um quinto gol do NQS poderia acabar com o embate de maneira definitiva, Thales e Tuco trataram de entregá-lo da melhor maneira. O lance talvez tenha sido o mais incrível do jogo: Tuco recebeu no meio de campo e saiu do marcador em velocidade assombrosa enquanto dominou  a bola com alguns toques com a testa, no maior estilo Kerlon Foquinha. Após limpar a jogada, o camisa 11 foi mais uma vez solidário e deu passe perfeito para Thales marcar seu hat trick, batendo no contrapé de Gambetta. 5 x 2!
 
Só que o Vingadores provou não ser do tipo que desiste fácil: sarrafada de Levy em R10 (o camisa 13 do NQS até saiu de quadra antes que desse tempo de levar amarelo) criou chance de falta para o time de Koba, que bateu para a área e viu Gaúcho se destacar na confusão e empurrar uma bola sofrida para dentro. Era o 5 x 3 com cerca de quatro minutos de bola para rolar. Nada impossível para quem superou situação dramática contra o Peneira.
 

Só que Tuco, mais uma vez, destruiu toda espécie de expectativa. Mesmo em um de seus poucos lances errados na partida – ele recebeu da direita e bateu claramente de canela – a bola acabou voltando para o camisa 11 dentro da área na sequência: ele não perdoou e fechou a conta! Não restava mais dúvidas: já era! O NQS tocou a bola de lado até o apito final. A torcida partiu para o olé a aproveitou para tirar uma com Queijinho – ou Polenguinho, de acordo com um perspicaz trocadilho laticínio.
 

Quando o apito final soou, nem a chuva insistente atrapalhou a festa do NQS e da taça, erguida pelo capita Maciel. Vice, o Vingadores também saiu de quadra fazendo um diagnóstico positivo da final e da campanha como um todo, que credencia a equipe como uma das rivais do Nois Que Soma no ano que vem. Ou será que a hegemonia continua?
 
Afinal, se estamos falando de uma equipe que nunca perdeu um mata-mata sequer na história do Chuteira e que venceu de 5 a Ouro, é difícil imaginar quem poderá desbancá-la, ainda mais se a base formada por Tinho, Markinellas, Beleti, Antonio, Luiz Fernando, Paulinho, Felipinho e Tuco for mantida. A saída é chamar Caio Fleischmann de volta.
 
O vídeo especial da final pode ser assistido clicando neste link.




Ficha técnica
 
Nois Que Soma 6 x 3 Vingadores – Final do XXII Chuteira de Ouro
 
Gols: Thales (3), Tuco (2) e Paulinho (N); Queijinho, R10 e Gaúcho (V)
 
Cartões amarelos: Osso e Digão (V)
 
MVPs: 1 - Tuco (NQS); 2 - Thales (NQS); 3 - Beleti (NQS)



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