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Acessos de Bicho Solto e La Barca, e permanências na Aço de Competition e Chopp&Ginga, enaltecem e salvam respectivamente projetos pensados e aplicados na atual temporada


A última rodada da fase classificatória nas Séries Bronze e Aço, Chuteira 5 e Copa Estrelato mostrou a diferenciação que é a Liga Chuteira de Ouro F7: apenas uma equipe, o Só Vai (Aço, Grupo B), não compareceu e, merecidamente (mais pelo que apresentou – ou não apresentou – nos seis jogos anteriores), entrou para a história como o primeiro time rebaixado ao Chuteira 5. As demais partidas ocorreram naturalmente e muitos puderam se despedir do semestre com um sorriso promissor para a segunda temporada de 2023.
 
Chamou a atenção justamente essa disputa perdida pelo Só Vai e por Imperas, este o rebaixado do Grupo A. A fuga para não ser o primeiro nome cravado a cair de divisão a partir da Série Aço foi a grande movimentação entre todas as séries. Escancarou também uma realidade: quem teve um projeto definido e iniciado, acabou se saindo melhor. Academia Competition, Chopp & Ginga e, principalmente em termos de resultados práticos, Bicho Solto, mais comemoraram do que se lamentaram.
 
Em comum, esses times têm apenas o tesão pelo sucesso dentro da Liga Chuteira de Ouro F7. Cada um enveredou para um estilo de projeto. O Bicho Solto adotou o simples: que venham algumas peças da USV! No caso da Competition, a aposta foi num elenco próprio para ir galgando divisões rumo à Ouro. Para o Chopp & Ginga, uma fusão aparentemente estranha (Choppeconse + Ginga), mas que rendeu frutos (sobretudo na reta final da primeira fase). São casos que tornam impossível eleger quem saiu mais fortalecido após a 7/7. Cada um medirá sua satisfação. Para quem está apenas observando, é necessário separar e isolar os momentos. O BS vencer o Grupo B não causou espanto; o C&G escapar do rebaixamento na mesma chave de forma tão angustiante não surpreendeu; da Comp, no Grupo A, esperava-se mais, porém, terminar na sétima colocação, foi justo.
 
Quando Eduardo Fernandes, o Dú, anunciou a contratação de jogadores da USV, após esta se desligar da Liga Chuteira de Ouro F7, quem acompanha a Aço desde sempre dificilmente desconfiou do sucesso instantâneo. Com as vindas de Digolão, Marquinhos, Yamada, Mika, entre outros usvistas, a qualidade técnica do Bicho Solto se modificou. Rapidamente o time formou uma base sólida e confiável e a mesma jamais deixou de disputar a primeira posição e o respectivo acesso direto á 23ª edição da Bronze. Conquistou esse direito no confronto direto ante o GalataSarrei e, pela primeira vez, disputará a divisão bronzeada desde sua chegada à Liga, em 2017, via primeira edição da Copa Estrelato. Pegou justamente o timming das entressafras para ir diretamente às quartas de final. Caiu numa chave à qual apenas Só Vai e Originais possuem média de idade compatíveis com o BS. Os outros times eram formados por jogadores em fase de transição (o popular "jovens/novatos"). Para contribuir, facilitou também o fato de o Originais ter acordado tarde na chave (a única derrota da equipe que conta com Herrera foi justamente para o time onde jogam Isaque e Ceará) e o SV cair drasticamente de produção.
 
Um dos adversários "jovens/novatos" que o Bicho Solto derrotou foi o Chopp & Ginga. Porém, é possível levantar aqui a dúvida sobre o tempo. Essa vitória aconteceu na rodada 3/7. Nos dois últimos jogos do time que conta com Baldan, Villa, Romoff, Deds, Renato, entre outros, vieram promissores triunfos. De eliminado e praticamente rebaixado após a antepenúltima rodada, o C&G foi à zona neutra e por lá terminou sua posição na Aço. O que acontecerá no segundo semestre apenas seus managers saberão dizer diante do planejamento. Renô, um dos principais expoentes, confidenciou que haverá uma repaginada. No mínimo no nome do time e no uniforme. É possível prever um novo visual também entre os rostos. Novas peças deverão chegar. Tudo porque a inspiração de Renô se chama La Barca.
 
A mudança de postura do vencedor do Grupo A é, sim, digna de elogios e cópias. De um time considerado bom, mas que na hora H falhava, a la barcada passou a ser conduzida de maneira mais confiante. Capitaneados à beira da quadra pelo comandante Taco (muita moral), os marujos do LB formam o único elenco 100% em aproveitamento na Liga Chuteira de Ouro F7 na temporada. Se Renô materializar metade de seu desejo, será bom adversário para, por exemplo, Duelo e The Homer – times que subiram do Chuteira 5. Quem sabe até realizar o feito do La Barca.
 
Na mesma "zona morta" ficou a Academia Competition – na chave do vencedor La Barca. Mesmo com um elenco recheado de jovens jogadores, esperava-se mais da histórica equipe que já contou com Godinez, Volpato, Hollywood, entre diversos outros competitions que chegaram a levar a Comp a disputar em alto nível a Série Ouro em 2019. Depois da pandemia, quando retornou à Liga Chuteira de Ouro F7 no semestre passado, via Chuteira 5, levava-se em conta nas análises a inexperiência da maioria do elenco perante o estilo do torneio. Somente Itha e o técnico Johnny estavam ambientados. Efetuaram boa campanha e subiram para esta edição da Aço, à qual repatriou Carioca para reforçar um time que já apresentava nomes como Thiaguinho, Oriente e Panthera. Com todos esses elementos, obviamente foi decepcionante ver a Comp se salvando com um empate contra o Independiente del Baile na última rodada. A expectativa criada pelos próprios competitors era de chegar a este estágio disputando ou ratificando a liderança. Ficará mais um estágio onde se colocou. Terá um pouco mais de dificuldade na próxima edição da Aço pelo aumento do nível técnico, e isso pode ser ótimo, afinal, em tese, o bom elenco já está com um ano a mais de experiência.
 
Estes projetos foram salvos. Nos três casos, infortúnios estão nos planejamentos devido à dedicação dos concorrentes. Porém, se Bicho Solto não garantisse antecipadamente seu acesso direto à próxima Bronze (correndo o risco de não efetuar a vaga na fase final), e Chopp & Ginga e Academia Competition tivessem sido rebaixados, dificilmente o segundo semestre deles aconteceriam de maneira orgânica. O atual BS tem perfil de Série Prata no mínimo; C&G e Comp, potenciais para crescerem e se espalharem em divisões acima. Um recuo neste momento atrasaria sonhos e desejos.
 
Você tá dentro! - Os nomes convidados a realizar a histórica edição 100 desta coluna, iniciada em 2017, não são melhores, nem piores, e nem diferentes (claro que me refiro à essência da pessoa) de todos os chuteirenses que ajudaram e ainda contribuem com a Liga Chuteira de Ouro F7. Tenha certeza que foi difícil não chamar outros personagens notórios ao longo desses anos. Porém, era necessário um filtro para não transformar um texto opinativo num discurso de extensa duração como eram os de Fidel Castro.
 
A ideia inicial era revisar o conteúdo da edição # 1 e adaptá-lo à 2023. Ao relembrar o que escrevi em outubro de 2017, observei um tom crítico, mas genérico e brando de certa forma. Tinha ainda meus receios com a receptividade do público chuteirense. A bola de segurança tinha até o Acidus, mas sua situação atual é distinta à época: hoje disputa o título da Prata em alto nível. Como linkar a desconfiança no Acidus do passado com a certeza do Acidus do presente? Travei. No texto tinha times como o Darcy. Legal para meu saudosismo relembrar de Rafa Moriz e um grupo que chegou a ser dirigido pelo lendário Samucka, eterno professor do Morada Choque. Porém, qual time se assemelha ao Darcy na Série Bronze? Com um pouco de boa vontade talvez Lapiros e Colônia 355, mas, mesmo assim, forçando muito a amizade.
 
Durante o bloqueio criativo surgiu à mente dar voz – na histórica Contra-Ataque # 100 – a quem realmente faz o espetáculo: VOCÊ que chegou até aqui! Todos representam parte desse enxerto da Liga Chuteira de Ouro F7, que começou há seis anos com a primeira edição. Marquinhos (Astúcia) e Furta (Sanjamaica) por serem jovens promessas há 10 anos e que começaram a ganhar maturidade justamente a partir de 2017, sendo hoje jogadores experientes para seus times. Menin (Los Borrachos Juniors) e Interior (Torce Contra) por serem novatos justamente na época da primeira edição da Contra-Ataque e, atualmente, serem referências às novas gerações. Leandro Dias pela experiência, pelo conhecimento de futebol em todos os seus níveis, e sua longevidade na liga (inclusive, faço uma menção honrosa ao período em que dirigiu o Cabeça Rachada, não eternizado no currículo do técnico na edição anterior). Fernando Lameiro, o Alemão, por chegar com o Kiwi no ano anterior à pandemia da Covid-19, em 2020. Matheus Mazzo idem, mas no campo do jornalismo. Todos podem servir de inspiração com suas reflexões.
 
Após ver a coluna ser preenchida com tantos argumentos e pensamentos fortes – amo muito tudo isso – me dei conta que faltaram outros nomes, mas em termos de pluralidade. Um Rozin (Colônia 355) ou um Leme (GalataSarrei) representando a geração pós-pandemia. Um árbitro que expressasse sua versão e visão. Um professor André Veras (Cachorro Velho) para aumentar o nível do debate cultural. Um Moacyr Junior (Invictus) pelo conhecimento adquirido a partir de 2011 e que é exemplo de gestão e evolução. Um Gira (La Coruja), por estar entre nós até antes de mim. Um professor Thiaguinho (Cacildes de Ramos), um dos mais recentes parceiros e que só trouxe qualificação à Liga Chuteira de Ouro F7. Um Leite ou um Fongaro (ambos do Wake 'n' Bake), um Savvas (Basicus), um técnico como o Marcão (The Homer), um Léo (Duelo)... um xará que está no Celtics…
 
Sério, é muita gente boa. Enfim, você percebe que foi impossível te colocar aqui na semana passada? Porém, para as próximas colunas, este espaço sempre estará aberto ao bom e saudável diálogo-filosofal. Escreva o que quiser sobre a Liga Chuteira de Ouro F7 e seu pensamento estará aqui para reflexões.
 
Teu lugar é aqui - Mesmo atrasado, é sempre tempo para parabenizar os acessos diretos de Bicho Solto (jogará a próxima Bronze), Deu Certo (jogará o próximo Chuteira 5), e de The Homer e Duelo (estarão na próxima Aço). Equipes que se preparam para os desafios de suas atuais divisões e grupos. Porém, nenhum deles estaria onde chegaram se não fossem times históricos da Liga Chuteira de Ouro F7: Roleta Russa, você retornou ao lugar ao qual jamais deveria ter saído desde sua criação, em 2006! A 32ª edição da Ouro verá um grande que à casa torna. Quem sabe não junto ao Acidus – hoje ambos os times mais longevos da liga (desde julho de 2006 disputando ininterruptamente)?
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