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Time que abre dois gols de vantagem não pode sofrer a virada; o Galatasarrei VC, mesmo jovem, mostrou maturidade para fazer bem e bonito e chegar à final

Ao abrir dois tentos de vantagem na semifinal do Chuteira 5, o GalataSarrei realizou o que alguns times de camisa histórica dentro da Liga Chuteira de Ouro F7 deixaram de fazer na fase final. Administrou o resultado para sacramentar um 5 x 2 final diante do atual campeão da Copa Estrelato, o Cozinha da Villa, como se manda a cartilha de uma equipe preparada: fechou-se devidamente – com Chalita e Luz liderando o sistema defensivo juntos aos goleiros Tchello e Fontana - para explorar, com sabedoria, os contra-ataques, quase sempre nos pés técnicos de Mamede e Thiba. Empilhou chances para cravar goleada histórica, sofreu forte pressão na metade final do segundo tempo, mas garantiu com maestria a passagem à finalíssima para enfrentar o forte Zona Nossa. Fruto da vantagem obtida.
 
Durante o último Planeta Chuteira da Série Aço (no @chuteiradeouro), critiquei equipes que, num jogo eliminatório, abrem boa vantagem no marcador, mas se perdem em estratégias sem sucesso e falta de concentração dos jogadores – sofrendo, fatalmente, a virada. Em especial, chamei a atenção do Roleta Russa. Então franco favorito para levantar a taça da Série Aço, se pôs em vantagem de dois gols – tal qual o GalataSarrei – nas quartas de final ante o Sexta-Feira. Com excelentes jogadores, faltou sabedoria (em alguns casos inteligência mesmo) para segurar uma vantagem rara no confronto de gigantes da semana retrasada. Justo em uma fase tão aguda da competição. No gol de ouro do S-F deste citado jogo, a marcação do RR lembrava a famosa 'festa da firma', com um campo para os funcionários e funcionárias jogarem um futebolzinho, no qual vale-tudo (menos se esforçar). Lembrando: morte súbita, mesmo abrindo dois de vantagem no tempo regulamentar.
 
A inteligência é fundamental para se conquistar uma vitória. Em certas horas de qualquer match, é necessário mudar o estilo. Em sendo mata-mata, mais ainda. O GalataSarrei encaixou o seu (estilo) desde o começo e por isso abriu 2 x 0 – e poderia ter feito 3 x 0, 4 x 0, e até 5 x 0 ainda na primeira etapa tamanha facilidade para chegar à meta defendida pelo improvisado Rad. Após pausa técnica, passou a deixar a bola com o Cozinha da Villa, que ficou encaixotado pela defensiva galatasarrista, girando o melão de um lado para o outro de forma improdutiva, sempre encontrando dificuldades para, no mínimo, descontar. Administrou o placar como se deve. Usou, sobretudo, a humildade, algo que se encontra somente em equipes vencedoras.
 
Puxando a classificação do Zona Nossa para ser o adversário do GalataSarrei na final do Chuteira 5 como comparativo. Teve confronto enjoado ante o experiente Tirinhas Rocontec. Trabalhou bem a bola para abrir a contagem e levá-la desse jeito ao intervalo. Esse tipo de vantagem é, obviamente, diferente, mas não é tão simples de compreensão caso o espírito do jogador seja voltado à individualidade. Sem senso de coletividade, nenhum time conquista vaga. O ZN levou o empate, mas logo marcou com Sartori e abriu dois de vantagem em seguida. Chegou aos estágios de GalataSarrei e Roleta Russa. Optou pela estratégia dos galatasarristas: fechar-se com inteligência, jamais abdicando da raça nas disputas de bolas. Faltou isso ao Roleta Russa.
 
O Sexta-Feira, algoz do RR, dessa vez abriu dois de vantagem sobre o Entre Amigos para ser finalista da Série Aço. Soube que a boa superioridade obtida era gigantesca num jogo decisivo. Usou a força física do seu elenco, aliada à qualidade técnica de jogadores como Hollywood, Marcelo Facchini, Ronny, Patrick, entre outros, para segurar o resultado como se manda o figurino. Seu adversário na decisão será o É o Centro Mané. O time aproveitou a segunda etapa para virar sobre o então favorito Danonight, após o campeão do Chuteira 100|Chuteira 5 fazer 1 x 0, mas não ampliar como poderia. E deveria. Quando o ECM tomou a frente no placar, abriu dois – depois três – para fechar em 4 x 2 sua classificação. As boas equipes da Aço e Chuteira 5 que são finalistas mostraram o "óbvio".
 
Fala muito, fala muito – Imagino como deve ter sido a semana preparatória do Los Borrachos Juniors para decidir a Série Bronze contra o Soberanos. Já começou durante a classificação na semifinal ante o Midfielders com a soberanada contente na arquibancada, após ela eliminar o Pervas e estar apenas à espera do então futuro adversário. Pelas palavras cantadas e/ou gritadas, o rival ideal seria o próprio LBJrs. Soma-se às lembranças dos confrontos passados, quando apenas o Soberanos saiu feliz. Informação usada à exaustão durante o Planeta Chuteira da Série Bronze. Para completar, a barulhenta torcida soberana, carregada até de megafone.
 
A postura do LBJrs na decisão, diante todos esses cenários, foi de um time verdadeiramente campeão. Levantou a taça em um jogo extremamente disputado, e limpo. Sem o favoritismo, saiu perdendo, mas a estrela de Aidar brilhou, marcando os dois tentos da virada. Infelizmente, o jogador teve de sair às pressas logo após o segundo gol, porém o crescimento dos los borrachudos foi nítido no restante do match. Sofreu o empate, mas conseguiu se segurar com raça, e ainda levou ótima vantagem para a morte súbita: o Soberanos pendurado com cinco faltas coletivas. Com a marcação adversária afrouxada, o LBJ aproveitou a chance para marcar o gol de ouro com Lucas. Mentalmente, o Los Borrachos Juniors cresceu e foi merecedor da taça.
 
Se houve um excesso de confiança por parte do Soberanos jamais saberemos. Dentro de quadra, o time lutou do começo ao fim. Tanto que o goleiro borrachudo Michel foi eleito o MVP das finais muito por conta de suas defesas ao parar o forte ataque soberano. Porém, alguns jogadores performaram abaixo das expectativas, casos de Odimar, Matheuzinho, Gatti, Vida, Pablito e Justen. Até Kozakevic, mesmo não tendo culpa nos gols sofridos, teve atuação apagada. Apenas Zoghbi se destacou. Do outro lado, todos os hermanos estavam em estado de graça. GZ, Aidar, Thomas, Menin, Aielo, Bernard, entre outros, uniram-se para mostrar à Liga Chuteira de Ouro F7 que haviam se tornado uma equipe adulta. Para isso, precisavam realizar uma grande final. Jogaram na gana mesclada com técnica, com humildade, e definitivamente mudaram o patamar do Los Borrachos Juniors.
 
Segue o baile – Cinco jogos decisivos foram realizados no último sábado no Estádio Chuteira de Ouro 14, incluindo a final da Série Bronze, e nenhum problema foi registrado. As dez equipes compareceram para jogar bola somente, concentradas em fazer o seu melhor para garantirem classificações ou título. Não acharam na arbitragem, organização ou reportagem uma válvula de escape para justificar o possível insucesso. Mostraram que há vencedores e perdedores, e quem faz o espetáculo são os jogadores.
 
Entrando no bolo – Com a vitória na morte súbita sobre o Chapeleiros, o La Barca oficializou seu acesso para entrar nas cinco principais divisões da Liga Chuteira de Ouro F7. Trouxe consigo o Ginga, que teve sua vida facilitada com o w.o. do Colônia 355 – este não se programou como deveria para a disputa das finais. O destino dos vencedores: a próxima edição do Chuteira 5 e esta coluna parabeniza a ambos.
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