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O Zona Nossa está fora do radar da Geração Z, mas hoje é aquele com mais padrão e capacidade para chegar à Ouro sem tropeçar

Há duas semanas, ocorreu o primeiro jogo da denominada geração Z da Liga Chuteira de Ouro F7 na sua principal divisão: o Vendetta derrotou o Loloverpool e, no dia anterior, foi ao ar uma matéria para promover o espetáculo histórico (leia aqui). Na ocasião, perguntei tanto ao vendettista Olavo quanto ao loloverpoolzense Gabriel Barcellos quais equipes espalhadas nas outras cinco divisões teriam condições de alcançar a Série Ouro na mesma velocidade que seus times – com a condição de possuírem a mesma faixa etária (aproximadamente entre 20 a 25 anos em média). Ambos se lembraram de agremiações cujos jogadores são próximos. Olavo citou o extinto Maestria e o Imperas (da Série Aço), este último, que conta com dois irmãos do zagueiro vendettista Pou (Pou A e Pou T). Gabriel foi na mesma linha ao brincar com o Midfielders. Nenhum deles conhecia o Zona Nossa.
 
A turma da zona norte de São Paulo foi criada por Felipe Cavicchioli e chegou ao melhor campeonato amador de futebol society pela Copa Estrelato. Logo de cara, uma excelente campanha, mas parando numa semifinal dolorida, quando perdeu para o atual Descompromisso (então Cozinha da Villa) (leia aqui). Porém, o DNA para atacar já era observado. Os números da edição 8 da Estrelato impressionavam: 55 gols marcados, 19 sofridos, artilharia geral de Eiji, vencedor do Grupo B. Com o acesso ao XIII Chuteira 5, esperava-se ainda mais e o ZN não decepcionou: 52 balanços de rede e 23 levados. Ganhou o Grupo A com certa folga, chegou à decisão, e nela assombrou a concorrência: um desconcertante 9 x 3 sobre o GalataSarrei (leia aqui). 
 
O sarrafo subiu, e na atual Aço, o time está ainda mais encorpado.
 
Estreou num difícil duelo: na verdade, um reencontro. E mais uma vez superou o Tirinhas Rocontec (como na semifinal do último Chuteira 5). Depois, perdeu para o Madureira, mas engatou mais quatro vitórias em seguida, e sempre mostrando um futebol extremamente ofensivo. Não estranhe se ele não está com 15 pontos na tábua de classificação: por idiotice de gente de fora, acabou perdendo os três pontos do triunfo sobre o Rabisco. Não o número de vitórias. Por isso ainda sonha com a liderança final e o consequente acesso direto à 22ª Série Bronze – mesmo sabendo que as melhores condições são de Ventiladores e principalmente Madureira. Porém, isso pouco importa: o Zona Nossa será bronzeado no próximo semestre ou via Grupo A ou alcançando a semifinal.
 
Claro que é uma opinião do cronista. A Liga Chuteira de Ouro F7 já mostrou que absolutamente tudo pode acontecer. Quem sabe o ZN pare logo numa oitavas de final. Quem sabe seja campeão. O objeto de análise deve ser mesmo a equipe em si. Começa pelo próprio Cavicchioli. Não é apenas sua qualidade técnica, auxiliando o ataque e marcando gols, mas também uma organização digna de CEO – gerenciando um elenco repleto de garotos, estes preparados para elevar cada vez mais o nome do Zona Nossa a grandes patamares.
 
Junto a Cavicchioli vem Piton, Eiji, Peloso, Jamal, Enzo e o capitão LP. São jogadores fundamentais à espinha dorsal formada para proteger seu arqueiro Spider e atacar os rivais sem piedade. Estiveram com Cavicchioli nos três semestres de Zona Nossa na Liga Chuteira de Ouro F7, elevando o status do ZN a cada jogo. Os reforços no meio do caminho, como Gui, Afonso, Fabri, Nardi e Gallegos, por exemplo – além da manutenção de outros jogadores –, catapultam a equipe a comparações quanto à força para levantar taças e conseguir acessos consecutivos até a Série Ouro.
 
O bolo da cereja se chama Bruno Sartori. O único jogador acima dos 30 anos no elenco (está com 37 anos, talvez 38, 39...) é o diferencial para outros times cuja média de idade não passa de 25 anos. O atacante é um pivô clássico. Um finalizador exímio: um perigo aos zagueiros adversários. Em partidas contra equipes mais cascudas, ele é fundamental para trombar com os sistemas defensivos bem postados e robustos. Basta lembrar da supracitada semifinal do XIII Chuteira 5 ante o Tirinhas Rocontec (olha ela aqui), na qual travou bons duelos corpo a corpo com Bolado e Chidam, por exemplo – algo mais complicado para Eiji, também por exemplo.
 
Ter variedade num elenco técnico. Cavicchioli tem essa visão. Sempre me cobra pra apostar mais no Zona Nossa. Sim, é garantido. Os números deste semestre já impressionam: 31 gols feitos, 12 tomados, com Gallegos disputando com Linge (Gala) e Navarro (Madureira) o prêmio de MVP da fase de classificação. No último sábado, contra o Sauna, que tem a faixa etária aproximada aos zonistas nossistas, ficou escancarado o abismo entre uma equipe preparada para levantar taças e um time sem preparação e confiança. 
 
Se o Zona Nossa assombra agora, o que diremos em 2024 – ano projetado para jogar sua primeira Série Ouro. Imaginar se chegará com panca para levar o importante título é tão hipotético quanto a projeção de subir as divisões – até ser dourado – no mesmo piscar de olhos de Vendetta e Loloverpool. Porém, é importante lembrar que o auge dos jogadores está a alguns anos de distância ainda. Natural pensar em todos eles mais fortificados, maduros, inteligentes. Natural também alertar que o estilo de jogo deverá sofrer alguns ajustes, até porque, a cada divisão, um novo tipo de dificuldade surge. Só que realmente não se deve deixar de apostar no Zona Nossa daqui pra frente.
 
Tudo resolvido no Chuteira 5, com Cacildes de Ramos e Pegada Sinistra conquistando seus grupos com uma rodada de antecedência e os respectivos acessos à próxima edição da Série Aço. Confirmam, assim, uma tendência: por enquanto, é a nova rivalidade de geração da Liga Chuteira de Ouro F7. Vale lembrar que venceram suas chaves também na última edição da Copa Estrelato e fizeram a grande decisão, com a turma de Léo Rinaldi faturando o título. Por enquanto, encaminham-se para um novo encontro em mais uma decisão. Apenas Panela e USV podem se intrometer nessa rivalidade sadia. Esta coluna parabeniza tanto o CR quanto o PS pelos trabalhos realizados até aqui!
 
Definições e decisões – O Grupo B da Série Bronze já tem seus quatro classificados à fase final. Como o Sexta-Feira tem a faca e o queijo na mão para vencer o Grupo A, a possibilidade de uma reedição da final da 15ª Série Aço logo nas quartas de final da atual edição bronzeada recrudesceu. O É o Centro Mané derrotou o Sem Domínio com sua habitual dificuldade e selou sua passagem aos playoffs, e, restando apenas o jogo ante o líder Danonight – tendo perdido o confronto direto para o, hoje, terceiro colocado Kiwi – não sairá mais da atual posição.
 
Quem pode perder sua colocação é o Sexta-Feira. Depende apenas de suas forças para ficar com a primeira posição e chegar à próxima Série Prata antes dos outros. Bastará uma vitória simples ante o último colocado La Coruja. Mesmo que um resultado inesperado venha na Arena Chuteira de Ouro 11 à equipe de Falconi, o Jason do Chuteira de Ouro ainda poderá contar com um empate no superclássico Roleta Russa x Acidus. O reencontro entre S-F e ECM é quase certo quanto macaco comer banana, como diz o vendettista Enrico.

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