Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Rodada de abertura mostra que não só o novo mas o diferente sempre vem – apesar que o velho e bom rebaixamento também!

Diferente, sim, mas com um jeitinho que até lembrou o que realmente é a Liga Chuteira de Ouro F7 no pré-pandemia de 2020! Parabéns, chuteirenses e chuteirensas – sim, incluo as mulheres que vão torcer ou para seus respectivos amigos, ou parceiros conjugais, e talvez para determinada equipe (até quem está em fase inicial de romance está incluído), muitas delas segurando cãezinhos que deixam os corredores mais alegre e suave! Relaxem, saudosos, não façam alarde ainda: "com um jeitinho" está escrito.
 
Para quem está com mais de 25 anos, nada será como antes. Só que a história é o presente, e os atuais tradicionalistas serão substituídos por novos conservadores organicamente. Quem é retrógrado neste momento deverá aceitar mais algumas verdades latentes ou visíveis para amansar sua alma e o coração – daqui alguns semestres poderá aliviar a ansiedade e dor com o Chuteira Classic, nova competição criada para resgatar times e jogadores que ajudaram a construir essa tamanha diferença que tenho insistido quanto ao universo sul-americano do futebol society.
 
Se está diferente para você, imagina para este colunista, que trabalha como organizador e jornalista desde 2010 e produz aqui a 93ª coluna opinativa nesta Contra-Ataque – sem contar as outras centenas de matérias espalhadas pelo www.chuteiradeouro.com.br. Muito estranho para a minha mente pérfida ver Panela, Cacildes de Ramos e Colônia 355 na Série Bronze e não na Aço. Eles não têm culpa de nada, nem a organização nesta parte: as circunstâncias financeiras e etárias praticamente forçaram esse salto de divisão. Esquisito também as subidas de times pela via de classificações gerais finais e não pelo velho e tradicional sistema do alcançar a finalíssima ou ser campeão do seu grupo. Porém, tudo isso também forçado pelas prioridades monetárias ou parentais: se equipes na Série Ouro deixaram de existir para a Liga Chuteira de Ouro F7 (Catimba e TeJanto abriram mão da divisão mais alta), que culpa tem o É o Centro Mané e o Roleta Russa de estar na Série Prata e não ter permanecido na Bronze como manda a tradição? Zero – bem como, outra vez, a organização (que necessita reequilibrar as divisões de cima para padronizar tudo novamente).
 
Se a oportunidade é oferecida, cabe uma boa compreensão de quem recebeu a oferta antes de bater o martelo decisivo. Poucos conheciam (e ainda não conhecem) o Cabotagem Vasco e o Vila Míssel, que aceitaram entrar diretamente no Chuteira 5 sem passar pela Copa Estrelato. Marmelada? Tapetão? Privilégio? Nada disso: havia duas vagas e os respectivos managers aceitaram o desafio, tudo porque o Estrela Verde e o Lauzangeles Galaxy optaram por permanecer na Copa Estrelato e daí a lacuna. Cabotadão Vascão e Missião deram belo cartão de visitas e golearam. A vítima do primeiro foi o recente vice-campeão da X Copa Apertura – Divisão Prata, Real Baixada (fazendo sua reestreia aos sábados), enquanto a do segundo foi o Meh – sem dúvida o time mais engajado durante o sorteio ao vivo realizado no último dia 8 no canal chuteirense no YouTube e que vai para seu segundo semestre na Liga Chuteira de Ouro F7. Gratas surpresas que ajudam a dar a tal diferença supracitada.
 
Ainda bagunçado entre as divisões, soma-se o detalhe do descenso. Sim, é estranho ver uma potencial boa equipe não vencer e, mesmo assim, permanecer na Aço. Claro que se trata do Originais. Nos 10 minutos finais do embate ante o Sauna, tudo igualado em um tento e com os originais construindo bons lances para o desempate, mas, num ligeiro vacilo defensivo, a zaga permitiu uma pisada do pivô à chegada em velocidade para chute certeiro no canto direito: eram os saunas vencendo o difícil confronto por 2 x 1 e aumentando o drama original! A ausência de confiança para o time que conta com Ceará, Isaque e Rapha Louco tem sido o maior obstáculo – mais que os adversários inclusive. Nem a boa forma física apresentada por Rerom contribuiu. Já era para o Originais ter passeado pelo Chuteira 5. Então por que não vai? Pelos ruins e velhos problemas financeiros e etários, forçando equilibrar o número de times nas divisões com a ausência do descenso. Culpa de quem? Ninguém, ou do universo inteiro.
 
A volta do rebaixamento, tecnicamente, é salutar. A competitividade sadia (isso é que eu espero) aumenta. As ansiedades explodem a cada rodada. Existem outros times que já deveriam ter caído mas se safaram pelas circunstâncias da vida. Em 2023, fim de papo para essa vida tranquila. Neste ano, apenas os últimos colocados nos grupos sofrerão a queda de série. Parece ser a regra dentro do esquema grupos de 8 equipes com 6 se classificando. Em 2024, a probabilidade de o penúltimo colocado também cair é de 99%. É disso que o chuteirense e a chuteirensa gostam! As resenhas ganham temperos, as preparações durante a semana vão se metamorfoseando e, quando chega o sábado, as adrenalinas estão nas alturas. Vale lembrar que o sistema de descenso acontece na Ouro, Prata, Bronze e Aço. O Chuteira 5 é o limite do poço e de lá só sai pra cima ou pra fora.
 
Porém, foi apenas a rodada inaugural e, logo durante a semana, minha cabeça voltará a entender onde cada time está neste semestre. Nada do que foi citado me surpreendeu tanto – talvez pelo conhecimento da Liga Chuteira de Ouro F7. O que achei de diferente foram outras histórias...
 
Começando com a jornada do herói do Loloverpool em sua estreia no Grupo B da 31ª edição da Série Ouro. O jogo que encerrou as atividades no Estádio Chuteira de Ouro 14 tinhas ares de massacre. A loloverpoolzada, como de costume, embaralhou-se um pouco nos bastidores e chegou a mandar – às vésperas – uma lista de 26 jogadores para inscrever. O permitido são 25! Bom, quem lê esta coluna pode imaginar que o banco de suplentes estava tão cheio quanto as contas bancárias dos senadores brasileiros aposentados. SQN! Havia somente um reserva! A leitura pode presumir que o Juvena amassou a turma do aposentado Horst e companhia? Loloverpool 3 x 2 Juvena e carimbo na faixa do vencedor da V Copa dos Campeões do Chuteira de Ouro!
 
Tratando-se ainda do campo 'diferente' (que de diferente não tem bulhufas), a performance apresentada mais uma vez pelo Los Borrachos Juniors na Prata não chocou quem acompanha o time. Inexplicável (ou bem explicável quando se tem a informação de que essa formação não jogava junta há 4 meses) o martírio carregado pelos irmãos Ledoux desde que foram campeões da 20ª edição da Bronze, primeiro semestre do ano passado. No encontro contra o vencedor da edição passada bronzeada, natural que o Acidus – vindo a voar rumo à próxima Série Ouro – vencesse, mas a passividade borrachuda incomodou até quem não se simpatiza com as cores azul e branca do time. Já leva a crer que novamente fará do coração de sua torcida um navio à deriva num mar sem fim. Analisando o Grupo A, hoje, rivalizaria com Absolutos e Só Quem Sabe para ver qual dos três não permanecerá prateado para o segundo semestre. A diferença é que, às trupes históricas de Miranda, Cesinha, Alan, ex-Tatu X-Len, Rodriguinho e Jacobi, entre outros tantos absolutos e sqszistas, tudo é diversão e lucro por eles próprios saberem de suas condições biológicas atuais. Resumindo: era para o LBJ estar brigando por acesso e não descenso.
 
Só que a Liga Chuteira de Ouro F7 é mesmo diferente, parceiro. Confiança e apreensão andam coladas. Apesar da excelente preparação do professor Victor Varoli pré-jogo do seu Rabisco, de volta à Série Bronze, a vitória na estreia foi do Plata o Plomo. Inspirando-se nos conselhos do professor Rodrigo Barath, Varoli cercou o PP inteiro com um dossiê, mas Bruno Jarra continua fazendo a diferença ao ser assistido por Gustavo, Drummond, Matheus Novaes (voltando aos gramados após 1 ano parado por lesão), Rafa Gil, Fê Pereira e outros experientes platistas. O trabalho de Varoli não foi em vão, pelo menos: estudar seus rivais é diferencial, como teimo em insistir aqui. A única questão é que pode haver um sábado em que o encontro é com alguém com mais tempo na divisão, mais preparado, melhor tecnicamente...
 
A Liga Chuteira de Ouro F7 está de volta! O bom futebol também. Sensacional algumas partidas terem os altíssimos equilíbrios táticos apresentados. Não importa se pela qualidade técnica ou pelo medo de perder. IMZT e Lokomotiv empatarem em 1 x 1 no Grupo A dourado é mais que normal, pelas atuais circunstâncias de ambos. O mesmo serve aos placares apertados na Bronze de Sanjamaica 3 x 2 La Coruja no Grupo A e Zona Nossa 2 x 1 Ventiladores, no B. Na Aço, vitória suada e apertada do Semba sobre o Gbex no Grupo B, e no A, a fascinante virada do Independiente del Baile contra o Fortalança na estreia do ex-Catimba Guga Valadão, agora vestindo a farda rosada dos del bailistas. Ambos os placares foram de 2 x 1. Esse equilíbrio demonstrado na rodada inaugural da Liga Chuteira de Ouro F7 fará com que os saudosistas repensem suas antigas e atuais saudades e criem outras novas.
 
Enforca quem? O feriado prolongado começará um pouco mais tarde: rodada nesta sexta-feira, dia 21, para Ouro, Prata, Bronze e Chuteira 5, com início dos jogos às 8h30. Tiradentes terá a nossa companhia e te espero nos corredores chuteirenses! Aço e Estrelato nos veremos no dia 29, sábado quando o feriado na segunda é o do Trabalho. Comemoraremos trabalhando!
Comentários (0)