Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Perde aqui, ganha ali: a gangorra chuteirense está em todas as divisões. Certo é que, a cada semestre, novas gerações vão se firmando e galgando espaços morro acima

Recebo a seguinte mensagem do amigo Gustavo Valadão ainda com as partidas das segundas rodadas da Série Aço e da Copa Estrelato acontecendo: "Eita que embolou tudo! Fortalança fazendo 2 a 1 em cima da Competition".
 
Com muitos jogos ocorrendo simultaneamente, até minha mente processar o conteúdo da notícia, lá se foram boas horas. O Independiente del Baile dele havia empatado com o Team Maia no primeiro jogo – no último sábado – da Arena Chuteira de Ouro 12. Como havia vencido o Fortalança na rodada inaugural, já somava 4 pontos. O então derrotado derrotou quem também tinha largado bem na divisão: a Academia Competition. Ambos ficaram com 3. Ao ler a saudação de Valadão no celular, imediatamente concordei (mentalmente) e logo conscientizei que o Grupo A começava como um dos mais equilibrados da Liga Chuteira de Ouro F7. Porém, esqueci-me do La Barca – com 100% de aproveitamento por enquanto.
 
Embolado, o Grupo A continua, sim. Muito mais que o Grupo B, ao qual, em duas rodadas, já existe um abismo equivalente à arrecadação de impostos no Brasil em relação aos seus investimentos públicos: GalataSarrei, Sauna, Semba e Bicho Solto com 6 pontos, Só Vai, Gbex, Originais e Chopp & Ginga zerados. O contexto da mensagem de Valadão é: embolou, porque o del Baile dele era quase um saco de pancadas em 2022, mas que se ajustou – principalmente com sua chegada ao elenco, diretamente do Catimba – neste primeiro semestre para deixar de levar 8 tentos e passar a sofrer 1, 2, e continuar marcando seus golzinhos de costume. Os del bailistas já garantiram 4 importantes pontos numa chave em que apenas o Imperas parece perdido em seu caminho – a tendência é que o Chuteira 5 seja sua realidade no próximo semestre.
 
Quando a terra é supostamente de ninguém, abre-se o leque de opções em cada pensamento para se desenhar determinadas realidades. Não é o caso da Série Aço. Sem Cacildes de Ramos e Panela, um belo ponto de interrogação foi plantado sobre quem tem força genuína para levantar o troféu da 17ª edição. As apostas no ChuteiraBet serão movimentadas e um ou dois times não deverão ter a maioria absoluta como de costume. Serão pelo menos cinco nomes fortes nas preferências populares acerca do futuro campeão. Essa situação, após duas rodadas, tem ligação direta com as projeções para 2024 nas Séries Ouro e Prata realizadas – na semana passada – nesta mesma coluna.
 
Difícil não observar a movimentação nas chamadas divisões de base da Liga Chuteira de Ouro F7. O que acontece é apenas algo natural no torneio mais diferenciado do futebol society das Américas: sempre haverá gerações de ouro subindo juntas, gradativamente, até a própria Série Aço – primeiro ponto de ruptura entre os times, aos quais alguns avançam à Série Bronze seguinte, muitos outros permanecem na divisão, e agora dois regressarão ao Chuteira 5. Essa movimentação é um dos principais atrativos da Liga Chuteira de Ouro F7, afinal, muita agremiação novata e que possui em seu elenco uma maioria de novatos, já debuta se imaginando na Prata ou na Ouro. Sabe-se, inclusive, que alguns não fariam feio ante Torce Contra, Wake 'n' Bake, Acidus, Roleta Russa e outras equipes compostas nas duas principais divisões. Fucking time.
 
As atuais Série Aço, Chuteira 5 e Copa Estrelato já reúnem equipes de qualidade. Esta última, historicamente, em especial. A Estrelato é chamada de "tapete vermelho" à Liga Chuteira de Ouro, ou, rompedora de cordões umbilicais: passou dela, é você e seu time lutando num mundo ao qual não foi criado quando nascemos. O respeito e compreensão à história explica muitas situações do presente. Na Liga Chuteira de Ouro F7, safras boas costumam render novo posicionamento das equipes figurantes entre Ouro e Bronze – esta última, equivalente à fase de transição entre o "quero continuar brincando ou ser um adulto?". Se as edições douradas do próximo ano têm perspectivas de se aproximarem dos períodos pré-pandemia da Covid em nível técnico, é também porque a colheita é realizada neste momento especial – exatamente de acordo com os planejamentos iniciais. Obrigado, Pedro "Barbosa" Barberio e professor (Pedro) Moralez, por me relembrar aquela primeira edição da Estrelato na reabertura para a vida no segundo semestre de 2020.
 
Ambos – que assistiam ao triunfo do Nuvem Passageira sobre a Família Fut7 na Arena Chuteira de Ouro 9 – fizeram parte do antigo Cozinha da Villa, vencedor da edição 8 da Estrelato. Hoje, o CV é Descompromisso e já se encontra na Série Bronze. Consigo, trouxe Zona Nossa, Madureira, Ventiladores, Acima da Média e Lapiros daquela disputa à qual foi o campeão. Da mesma 8ª edição de Copa Estrelato ainda vieram GalataSarrei, Semba, Imperas, La Barca e Team Maia para a atual Série Aço. Movimentação que lembra outras do passado – como a edição em que o seu Pervas, Matheus Salgado, surgiu com um mundo de equipes qualificadas e que hoje, muitas delas, estão na Ouro ou na Prata (essa conversa com o Salgadinho ocorreu em algum momento do ano passado durante alguma rodada da Copa Calcio, torneio da Liga Chuteira de Ouro F7 às quintas-feiras; já era madrugada e o papo rolava solto).
 
São válvulas propulsoras para o próximo triênio – mínimo. Outras equipes surgirão e a roda chuteirense girará, mantendo a mesma força de sempre. Barbosa e Moralez acompanhavam seus amigos Rad e Menó – históricos do Descompromisso – vencendo e atuando com a camisa do novato NP. Se a nuvem não for passageira, chegará ao Chuteira 5 em breve. Então deverá acontecer uma escolha nesta hipótese, porque você pode jogar a Estrelato e em qualquer outra das cinco divisões no semestre. Quem joga em uma das cinco divisões da Liga Chuteira de Ouro F7 só poderá ter outra equipe na Estrelato. Qual time sairia fortalecido caso o Nuvem Passageira conseguisse seu acesso logo em seu debute, ele ou o Descompromisso? E quanto ao Deu Certo, outro time caçula contando com jogadores do DFC? Para onde vão? O Nardi não saiu do Zona Nossa porque o Lauzangeles Galaxy preferiu permanecer na Estrelato, por exemplo. Os caminhos do LG, assim como de Nuvem Passageira e Deu Certo, serão desvendados no futuro.
 
Como a maioria chuteirense conhece, para chegar à divisão acima, ou será via se classificar à final, ou pelo posicionamento geral, ou sendo o vencedor de sua chave. Sobre esta última, é uma competição à parte. Existem "especialistas" de fase de grupos. Existem os que aproveitam as brechas oferecidas. Douglas Luiz, histórico Fúria Futebol Moleque, afirmou algo curioso: não se lembrava de algum time sequer vencedor de sua chave, mas perdendo duas partidas ainda na fase de grupos. Novamente o mesmo problema envolvendo a memória mixada com informações atuais e incontáveis vozes, e no máximo que conseguimos lembrar de exemplos foi: "Se aconteceu, provavelmente era num grupo com 9 equipes no mínimo". Pensei no Astúcia. Fui para a pesquisa na edição bronzeada à qual os astuciosos se tornaram prateados. É a quarta temporada deles na Prata. Chegaram vencendo o Grupo B da edição 19 da Bronze. Com duas derrotas na campanha até o fechamento da fase de classificação. Tal como meu xará e amigo do Celtics – outra potência que vai subir até a Prata já em 2024 pela força de conjunto e mental demonstradas em duas partidas do Grupo B da Copa Estrelato até agora – aventou, é raro mesmo ver time que quer o acesso direto perdendo duas vezes.
 
Jornalista-raiz é curioso e teimoso, então voltei às pesquisas. Pré-pandemia tinha divisões com 9, 10, 12 por grupo. Ok. Pós, o máximo foi alcançado no atual semestre: 8 em duas chaves. Beleza. Em 3 anos, a única equipe vencedora de seu grupo, mas perdendo duas vezes, foi o Abre o Olho, no Chuteira 100|Ouro. O AO agora só joga às quintas-feiras, mas na edição dourada histórica, foi à fase final como líder geral num grupo único de 8 equipes, mas com dois reveses na bagagem. Porém, isso não tem a menor relevância para contra-argumentar Douglas Luiz, afinal, ganhar uma das chaves da Ouro só tem como prêmio pular um dos estágios dos playoffs. Não há acesso. A Ouro é o limite. Portanto, meus amigos Valadão e Douglas Luiz, e aos novos companheiros Barbosa e Moralez, nessa embolada Liga Chuteira de Ouro F7, perder duas vezes na fase de grupos obriga o time a mudanças no planejamento inicial. Fortalece os que estão em cima ou embaixo.
Comentários (0)