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Empate entre Darcy e Rio-Sampa mantém equipes coladas na tabela

Estilos semelhantes. Campanhas idênticas. Ataque eficaz. Defesa segura. Prognóstico da igualdade. Carta marcada.
 
C. A. Darcy e Rio-Sampa protagonizaram outro bom duelo, marcado pelo equilíbrio do começo ao fim. As equipes alternaram bons momentos no duelo, mas nenhuma conseguiu se sobressair sobre a outra. Nos minutos finais o CAD até fez por onde sair com a vitória, mas o empate, pelo contexto geral da partida, não fugiu à realidade.
 
Emoção logo de cara. Carioca sofreu falta na área. Pênalti. Marcinho cobrou forte no canto esquerdo e marcou. 1 x 0. O CAD teve a chance do empate logo na sequência, também na bola parada. Falta frontal. Joãozinho ajeitou e soltou o tirambaço. Fora. Mas passou perto.
 
Jairo, técnico do Rio-Sampa, pedia para Rômulo fechar os espaços. Zé, o touro parrudo do CAD, livrou-se da marcação de Robinho na direita, mas a conclusão saiu mascada. “Tá errado”, alertou o treinador.
 
Poucos espaços, Duzinho não conseguiu deixar seu lado artilheiro aflorar ante os cariocas bom de bola

Zé desperdiçou outra boa chance aos 8. Duzinho avançou pela direita e cruzou rasteiro na área. Dennis dividiu com a zaga laranja e a bola sobrou limpa para o centroavante pegar muito embaixo nela e isolar. Carioca puxou o contra-ataque pela direita e conseguiu o escanteio. Na cobrança, Ké subiu no terceiro andar e testou no chão, no cantinho direito. Luquinhas se esticou todo e desviou na ponta dos dedos.
 
Fê recuperou a bola na zaga e ligou o contra-ataque rápido com Duzinho. Dennis e Zé o acompanharam. A zaga retornava em velocidade. E quando Duzinho tentou o passe, a bola resvalou na mão de Waltão. O juizão, em cima do lance, não pestanejou. Pênalti. Joãozinho ajeitou com carinho. Soltou a bomba. E empatou. 1 x 1.
 
O RS não se abalou. Teve ótima chance de voltar a ficar à frente no placar em outro lance de bola parada, na entrada da área, quase na marca da cal. Robinho soltou a bomba em cima da barreira. A zaga afastou, mas o time laranja insistiu. Rômulo recuperou no meio, tabelou com Ké e bateu alto demais da entrada da área.
 
Marcinho procurava as jogadas pela ponta direita. Dali surgiu uma ou outra jogada criativa, mas a verdade é que Joãozinho estava esperto. Cortava tudo quanto era bola na zaga. Waltão deixou o gramado reclamando de cobrança excessiva por parte dos companheiros. “Como é que você não fica bravo? É só crítica”, desabafou. Os companheiros tentaram consolar. “Se não cobrar de você, vão cobrar de quem? Porque é você quem decide”, argumentou Caio. Moral, hein?!
 
Aos 17, Rômulo veio com ela dominada de trás. Abriu na esquerda com Carioca, que cruzou rasteiro na área. A zaga rival afastou. No contra-ataque, Joãozinho recebeu na esquerda e descolou o escanteio. Cobrou na área, na cabeça de Zé, que mandou por cima do travessão.
 
Nenhum dos dois times parecia satisfeito com o desempenho apresentado na primeira etapa. “A gente começou bem, mas deixamos os caras reagirem”, ponderou Carioca. “A gente já fez jogos bem melhores”, reconheceu Fito. 
 
Os times voltaram melhor, pelo menos o Rio-Sampa voltou. É que Marcinho roubou a bola no meio, avançou e bateu de bico no meio do gol. Luquinhas aceitou e os companheiros ficaram na bronca. “C*! Tomar gol do meio de campo não dá”, reclamou Gu. 
 
O técnico Ivan pediu tempo e montou a roda. “Vamos virar o jogo. Vamos virar o jogo”, berrou motivado. Rafa Moriz, goleiro reserva do CAD, batia boca com o árbitro baixinho. “Joga, joga”, mandou o professor. “O que eu fiz agora?”, questionou o inocente arqueiro. O segundo cartão vermelho anda prestes a sair, garoto. Segura a língua!
 
Dentro de campo o jogo caíra de ritmo. Os times até chegavam ao ataque, mas concluíam sem mira. Chutes fracos, sem direção, isoladas. Rafa não parava de se queixar com a arbitragem. “São ruins demais”. E também com os companheiros. “Vamos chutar. De frente pro gol, porra, vamos chutar!”. Nem uma pet 2 litros de maracugina serviria pra ele.
 
Nego cortou cruzamento alto de cabeça na zaga. Joãozinho ficou com ela e tocou para Dennis no ataque gingar e bater prensado na zaga. O banco do Darcy se desesperou. “Vamos marcar, porra!”, gritou você sabe quem.
 
Pressionou, pressionou, até que deu certo. De novo na bola parada. Joãozinho assumiu. Fez crer que iria chutar e rolou no meio para Fê bater colocado no canto direito. Ela bateu na trave e entrou, para a alegria do banco do CAD – ele inclusive. Tudo igual! 2 x 2!
 
Marcinho fez os dois gols do Rio-Sampa, mas moral mesmo carrega Waltão, que desabafou quando cobrado

Gu entrou num gás danado, rachando tudo quanto era bola no meio. Às vezes passava no vácuo, mas não importava. Retornava e ganhava. Se não ganhasse, colocava pra lateral. Nem você nem eu. Quites. Schin também não estava pra brincadeira. Afobação ou garra, fato é que o chinês não deixava ninguém passar. E quando tinha a bola, saía para o jogo. Desengonçado, mas saía. Jairo pediu tempo.
 
Ivan sacou a prancheta e reuniu a galera na roda. Despejou aquela carga de ânimo e aproveitou pra catimbar o árbitro, que não deixou por menos. “Eu sei muito bem o que estou fazendo”, respondeu o xerife de óculos do Saara.
 
Schin roubou na intermediária defensiva e avançou. Perninhas de grilo, passou por um, por dois e quando teve espaço chutou, de bico, longe, bem longe da meta. Os companheiros não gostaram. “Toca, Schin, porra!”
 
Zé também tentou. Insistente, ele buscava o dele desde o início do jogo. Talvez estivesse inconformado com as chances que desperdiçara. Talvez se sentisse responsável caso o time não conseguisse a vitória. Mas dessa vez ele foi generoso. Tocou de calcanhar para Fê, na entrada da área, chutar cruzado. Juninho espalmou. Dennis, no rebote, finalizou na rede pelo lado de fora. Fim de jogo.
 
O CAD começou pior, reagiu e no final jogava melhor. Merecia ter vencido, mas não conseguiu aproveitar as chances. A despeito dos últimos minutos, a partida foi bastante equilibrada, com algumas chances para cada lado, não muitas. Certamente, não foi o melhor jogo da tarde, tampouco o pior. Os dois times têm campanhas idênticas e não sabem o que é perder na competição. Vejamos como as duas equipes se comportarão na próxima rodada quando o C.A. Darcy enfrenta o Basicus, enquanto o Rio-Sampa encara o lanterna Acidus. Rafa estará em campo. Afinal, falou o suficiente para só tomar o amarelo.
 
Ficha Técnica – 3a rodada do VII Chuteira de Aço
 
Gols: Joãozinho e Fê (CAD); Marcinho (2) (RS)
 
Cartões amarelo: Nego e Rafa (CAD)
 
MVPs: 1 - Joãozinho (Clube Atlético Darcy); 2 - Marcinho (Rio-Sampa); 3 - Dennis (Clube Atlético Darcy) 
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