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Com jogo perfeito de Dias, Fúria bate MachuPichu e vai às semis

Ex-líderes de seus grupos, Fúria e MachuPichu têm em comum o gostinho de que poderiam ter evitado passar pelo mata-mata. No Grupo A, os furiosos foram perseguidos por Kansado e Lodetti, mas acabaram bobeando nas últimas rodadas e deixaram escapar a vaga direta. Já na chave B, os peruanos tiveram início arrasador, mas deixaram o ritmo cair do meio para o final da primeira fase e acabaram no terceiro lugar.
 
Desfalcados de seu principal jogador, Ricci, os peruanos iniciaram a partida mais recuados e deixando o Fúria tomar conta das iniciativas ofensivas. O primeiro lance de perigo nasceu da tabela do capitão André com Fah, que aproveitou o espaço que recebeu da marcação e testou o goleiro de fora da área, em um arremate que passou por cima da meta. E a facilidade para criar dava indícios de que o placar logo seria inaugurado.
 
Fúria retomou as boas atuações e despachou o MachuPichu; desafio agora é Real Madruga


Aos três minutos, Dias cobrou lateral para Papai do Axé, que ajeitou a bola para a chegada veloz de Bruno Gladiador aparecer como elemento surpresa e bater com força, entre o goleiro Tebas e a trave. 1 x 0 e início de jogo eletrizante para o Fúria.
 
A resposta, ainda que tímida, foi armada por Caíque. O camisa 4 dominou a bola pela esquerda e partiu em arrancada rente à linha lateral, fintando para o meio, mas, sozinho, teve que arriscar de fora da área e praticamente sem perigo para o gol de Sucão.
 
Poucos minutos depois, parecia dobradinha do primeiro gol. Papai do Axé utilizou o corpo para evitar a chegada da marcação e fez o pivô com qualidade. Rolou a bola para a chegada de Gladiador, que desta vez pegou mal na bola e acabou isolando por cima da meta. Mas a zaga peruana estava um caos, sofrendo com a velocidade de Bruno e a experiência de Axé.
 
Do outro lado, Luis Blanco chamou a responsabilidade ofensiva e deixou Caíque organizar melhor a equipe no setor defensivo. Com a 93 nas costas, Luis infernizou a zaga furiosa com muita velocidade e veneno na perna canhota.
 
Mas o Fúria sabia aproveitar melhor as oportunidades criadas. Dias, que já marcava seu nome na defesa e completava mais um ano de vida, roubou a bola de Sizão e serviu Thiago Motta. O camisa 7 fintou o zagueiro para fora, puxando para a perna esquerda e afundou. O goleiro Tebas fechou bem o ângulo, mas Motta teve paciência e enxergou outra chegada veloz de Bruno Gladiador, deu uma cavadinha na medida para o camisa 11, que completou de cabeça, já quase embaixo da linha, pro fundo do gol. 90% do gol para Thiago Motta.
 
O segundo tempo começou com o MachuPichu buscando outra postura ofensiva. Com Luis novamente demonstrando vocação para a velocidade, os peruanos apostaram suas fichas no camisa 93, servindo a maioria das bolas para o atacante. A tática deu certo, pois as atenções da defesa furiosa se voltaram para o veloz jogador, deixando espaço para outros atletas brilharem. E Caíque mostrou que os dois últimos MVPs não foram em vão. Em linda arrancada pela direita, passou por Papai do Axé e Adriano Motta, e tocou para Gui. O camisa 11 foi tão genial quanto seu companheiro e, de costas para o lance, devolveu de letra, desmontando a defesa adversária. Caíque, em alta velocidade, teve tempo de ajeitar o corpo e bater de biquinho, sem chances para o goleiro Sucão. Um golaço de raça, entrega e talento.
 
Porém, logo o time sofreria com um duro golpe. Nem dois minutos depois de levar o tento, o Fúria se soltou mais para o ataque e Fah encontrou Felipinho pela direita. O defensor pegou de primeira, de peito de pé, com raiva. A bola passou entre as costas do zagueiro e a trave, fugindo do campo visual do goleiro Tebas, que nada pôde fazer e ficou “plantado” no lugar.
 
Minutos depois, outro gol peruano colocou fogo no jogo. Escanteio cobrado por Gui e não afastado pela defesa sobrou para Luis, na esquerda, que tirou do goleiro e bateu pro gol. A bola ainda desviou em Dias antes de entrar. 3 x 2.
 
O que se viu nos momentos seguintes foi muita pressão dos peruanos, mas em parte desorganizada. Como é comum em times que lutam contra o relógio, o MachuPichu errava passes bobos e tentava chutes mal colocados, em oportunidades que poderiam ser maturadas um pouco mais para resultarem em gol.
 
O desespero bateu aos 23 minutos, quando até o goleiro Tebas foi para o ataque, deixando a meta totalmente desguardada. A zaga também subia e o gol não saía. O ferrolho furioso consagrava André Dias, e obrigava Adriano e Thiago Motta a se esforçarem na marcação, pelo bem maior da classificação.

O esforço foi recompensado nos acréscimos, quando Tebas exagerou na dose e novamente subiu para o tudo ou nada. O nada. Sucão dominou a bola e lançou Thiago Motta, que pegou Tebas adiantado e fintou com uma bela meia-lua. O camisa 7 nem precisou se esforçar muito, só completou o drible direto para as redes e garantiu seu time na semifinal da Série Prata, cada vez mais perto do Eldorado.

Pós-jogo

Para Luis Blanco, as oportunidades desperdiçadas na primeira fase atrapalharam muito o futuro do MachuPichu. “Para mim, o problema foi lá atrás, quando a gente deixou passar as oportunidades de classificar em primeiro. Mas vamos melhorar para o próximo campeonato e chegaremos mais fortes”, comentou.
 
Já Dias, aniversariante da noite, falou sobre o que pode vir pela frente. “Agora não dá para escolher muito, né? Nós tivemos a chance de pegar o primeiro, mas se não deu, vamos até o título, que sempre foi nosso objetivo”, completou o zagueiro.
 
Ficha técnica

Fúria 4 x 2 MachuPichu – Quartas de final do XI Chuteira de Prata

Gols: Bruno Gladiador (2), Felipinho e Thiago Motta (F); Caíque e Luis Blanco (MP)

Cartões amarelo: Felipinho, Thiago Motta e Léo (F)

MVPs: 1- Dias (F); 2- Luis (MP); 3-  Bruno Gladiador (F)
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