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Em jogo de 11 gols, HidroNG elimina Abre o Olho no último lance e volta à Ouro depois de uma temporada

5 de novembro de 2016: o HidroNG perdia para o Mulekes e era rebaixado para a Prata. Foram 399 dias de angústia, de quase acesso ao lugar onde jamais tinha saído, mas, enfim, chegou o grande dia. Em partida eletrizante e decidida no último lance do último minuto, o Hidrão bateu o Abre o Olho por 6 x 5 e vai à decisão prateada contra o Catado. De quebra, o retorno à elite do Chuteira.
 
Duelo de muitos ingredientes, onde os olhudos começaram atacando. Beza iniciou a trama negra pela direita, avançou em velocidade e ajeitou para Gu bater próximo à área para boa intervenção de Baki. Depois, foi a vez de Fê Amato disparar um míssil na esquerda, um pouco depois da quadra de ataque, que passou à esquerda do arqueiro alviceleste.
 
Aos 5, outra ação ofensiva do AO. Luisinho Fernando bobeou e Lucão bateu a carteira para puxar o contra-ataque. Eram dois olhudos para um defensor do Hidro, mas o camisa 12 foi fominha e concluiu nas mãos de Baki. A resposta azul quase foi letal com Fabinho, que encontrou espaço diante da zaga olhuda e arriscou de longe para boa intervenção de Peps, que caiu no canto esquerdo e mandou a redonda para a linha de fundo.
 
O lance animou o Hidrão e, aos 6 minutos, Léo Rinaldi pegou a bola na esquerda e foi levando, costurando, deixando a defesa adversária tonta e na saudade, até que encontrou Tomas livre na esquerda. O camisa 4 esperou a definição de Peps e chutou forte no meio, com direito à pelota triscar no travessão antes de entrar. 1 x 0!
 
O gol não tonteou o Abre o Olho, que seguia atacando e levando perigo a Baki, como o cruzamento de Re na direita que Winni testou de cabeça à direita. Porém,  o Hidrão também assustava. Luisinho Fernando cobrou falta com muito veneno, Peps bateu roupa e a zaga mandou para longe o perigo. Quase o segundo azul!
 
Em outra situação de mano a mano, o AO quase igualou aos 13 minutos. Fê Amato avançou contra a defesa azul e rolou para Winni na esquerda, mas faltou pontaria ao olhudo 14 e a bola passou longe. Já Cesinha ficou de frente com Gabi e ficou no chão. O camisa 9 do Hidro deu bom passe para Léo Rinaldi e a bomba assustou Peps, que apenas acompanhou a pelota cair à sua esquerda, na linha de fundo.
Os 6 minutos finais foram uma verdadeira blitz olhuda. Aos 19, Lucão teve liberdade para arriscar de longe e Baki aplicou um golpe de vista que funcionou - a bola passou perto de sua trave. Três minutos depois, Gu recebeu pelo meio, puxou toda a marcação azul para si e rolou para a aproximação de Lucão na esquerda. O camisa 12 não pensou duas vezes e bateu cruzado, forte, indefensável para Baki, que se esticou, mas era tarde. Bola no canto canhoto, com direito a Zé quase colocar o pé nela. Gol de Lucão e placar igual. 1 x 1!
 
Aos 24, um gol na arte da persistência. Perna avançou, enfileirou três defensores e rolou para Lucão, livre na esquerda, concluir, mas Baki deu rebote nos pés de Perna, que teve nova chance; só que o olhudo 6 não esperava que Tomas salvasse em cima da linha e o pebolim na área azul se encerrou com o segundo tento de Lucão, que acabou com a palhaçada e soltou a patada no meio do gol. Virada do AO! 2 x 1!
 
Mal começou a etapa final e o Abre o Olho abriu dois gols de vantagem. Gui Saeta obrigou uma boa defesa de Baki. No lance seguinte, Perna cobrou escanteio na esquerda e o camisa 17 apareceu livre para desviar de cabeça no meio. Baki ficou parado e não pôde fazer nada. 3 x 1!
 
Jogo controlado? Vantagem confortável? O Hidro estava morto? Nada disso! Tinha muito bambu para várias flechas. Prova de que eles estavam vivíssimos veio aos 6 minutos, e aí é melhor Fabinho, jogador do Hidrão, contar para nós o que aconteceu. “Recebi na direita, só tirei, tive a felicidade e ‘chapei’ a bola. O goleiro (Chern) fez que ia, acabou indo e a bola foi no ângulo. Um golaço”, detalhou o camisa 7 do Hidrão. Um pombo sem asa que recolocou o time azul no jogo, colocando um pouco mais de pimenta na primeira semifinal. 2 x 3!
 
Animados, o HidroNG passou a colocar pressão contra a meta de Chern. Gabi apareceu livre para concluir, mas o arqueiro olhudo espalmou para a linha de fundo. Depois, Gu teve seu chute travado por Léo Rinaldi; Fabinho puxou o contragolpe e rolou para a definição de Morto, mas passou longe. Até que, aos 14 minutos, veio o empate. Smith foi malandro quando resolveu cobrar a falta rapidamente e acionou Léo Rinaldi na esquerda, que aproveitou a zaga negra desarrumada, cortou para o meio e acertou um balaço no canto direito de Chern. 3 x 3! Reclamação olhuda, pois a defesa estava sendo arrumada quando a falta foi cobrada.
 
Os goleiros seguiam trabalhando, e tanto Tomas quanto Hulk obrigaram Chern e Baki, respectivamente, a fazerem boas intervenções. Aos 18, nova alteração no placar e, após Perna puxar toda a marcação e ganhar na raça do defensor, Lucão apareceu na esquerda, ajeitou para a canhota e deu uma patada rasteira. No meio do caminho, Cesinha deu carrinho providencial e deixou o arqueiro azul estático. 4 x 3! Porém, no minuto seguinte, outro lance mostrou o quanto o Hidrão não se entregava e estava predestinado a levar a classificação. Luisinho, o Fernando, resolveu arriscar da sua quadra de defesa, um pouco próximo ao ponto inicial, e a bola acertou caprichosamente o travessão. No rebote, Luiz Guilherme ganhou de Chern e mandou no meio do gol. Haja empate, meu povo! 4 x 4!
 
Faltavam 3 minutos, além dos descontos, e nenhuma equipe queria levar o duelo para o golden goal. Assim, os olhudos chegaram ao quinto graças à boa jogada de Cesinha pela esquerda, que inverteu para a chegada de Hulk e batida cruzada, só que, assim como no tento anterior, Lucão deixou o pé salvador e, junto à trave, apenas empurrou para deixar o time de preto em vantagem. 5 x 4! Porém, outra vez no giro seguinte, Gabi aproveitou o bate-rebate da defesa e voltou a deixar o score empatado. Meu Deus, que semifinal é essa, meu povo! 5 x 5! E um cheiro adocicado e amadeirado de prorrogação no ar!
 
Como foi dito no parágrafo anterior: nenhuma equipe queria levar o duelo para o golden goal. Nos descontos, Gui Saeta arriscou de longe, Baki deu rebote nos pés de Gu, que tinha tudo para dar a classificação ao Abre, mas o camisa 20 isolou. Paciência, pois no último instante e com a última flechada, Gabi travou outra ação de Gu e ligou o contra-ataque azul, que parou com a conclusão de Fabinho, com a meta vazia. Foi só cutucar a redonda e sair comemorando após o apito final. 6 x 5! Hidro na final!
Depois de 399 dias e uma eliminação nas quartas de finais prateada, o HidroNG está de volta à Série Ouro. Além disso, o Hidrão manteve a freguesia contra os olhudos, já que, na fase de grupos, venceu por 6 x 3. “Conseguimos subir e sabemos que a Ouro é muito mais difícil. Vamos em busca do título da Prata, pois no ano passado perdemos”, declarou o herói do jogo Fabinho, se referindo à decisão da Prata do primeiro semestre de 2016 quando caiu para o Bode na prorrogação.
 
Fabinho também falou sobre o adversário na final, o Catado. “Jogamos contra eles na fase de grupos e perdemos por 10 x 1. Não tínhamos goleiro, faltou gente por compromissos e o tal de Balãotelli tirou a camisa, tirou sarro nosso e a final virou questão de honra, sem falar que eles têm uma grande equipe também”, concluiu o jogador do Hidro. Ele esqueceu de citar o pagode do lado de fora que o técnico Bocão fez para levar à reação do Balãotelli.
 
Será uma final que promete muito. De um lado toda a força do Catado, que eliminou o Imperial por 6 x 2; enquanto no outro lado da quadra está uma equipe que não se entrega, e pronta para se vingar da goleada sofrida. Catado vs HidroNG: duelo gigante em uma quadra gigante. Vem logo, decisão da Série Prata!
 
Ficha técnica
 
Abre o Olho 5 x 6 HidroNG – Semifinal do XVIII Chuteira de Prata
 
Gols: Lucão (3), Gui Saeta e Cesinha (AO); Fabinho (2), Tomas, Léo Rinaldi, Gabi e Luiz Guilherme (H)
 
Cartões amarelos: Luan (AO); Luisinho Fernando (H)
 
MVPs: 1 – Léo Rinaldi (HidroNG); 2 – Lucão (Abre o Olho); 3 – Fabinho (HidroNG)
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