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Time liderado pelo MVP da Roca, Zé Mannis, é campeão com sobra

“Final não se joga, se ganha!”. A frase não é dele, mas foi eternizada no universo Chuteira por Balãotelli, vestindo a camisa do Catado, às vésperas de seu time fazer 10 x 0 numa final da Bronze do Chuteira. Isso serve para explicar o que foi a decisão da 2ª edição da Copa Roca. Bem, pelo placar de 7 x 3, o(a) leitor(a) já deve imaginar que o Soberanos não jogou a decisão como se devia, ao passo que o Receba ganhou a taça. Sim, foi exatamente isso – e com extrema facilidade!
 
As duas equipes realizaram uma fase final espetacular e derrubaram os queridinhos da imprensa nas semifinais. Chegaram, portanto, com propriedade ao palco da final para decidirem uma outrora improvável decisão. Tão improvável quanto a chuva que caiu meia hora antes de o melão rolar – ela ameaçou desde o raiar do dia, mas surgiu apenas no começo da noite...

 

As torcidas infelizmente vieram prestigiar a decisão. Queriam terminar o tal ‘ano interminável’ comemorando. Justen e Gatti vieram, inclusive, descaracterizados: cabeças fulvas para ludibriarem Celsinho, Peixe, Thiaguinho, Flavinho, Zé Mannis, Isak e Lucas Ruffo, que iniciaram pelo Receba com um escanteio a favor cedido pelo capitão soberano Justen: logo no primeiro minuto Thiaguinho mandou de cabeça para fora o escanteio batido por Zé, indicando o ataque aéreo que levaria o time de preto ao desespero.
 
Kozakevic, Buru, Gatti, Rafão, Gaibar, Justen e Setti começaram pelo Soberanos, mas essa formação não conseguiu dar um único chute direcionado ao gol – que levasse perigo – nos 10 minutos iniciais. O Receba simplesmente foi pra cima sem tomar conhecimento! Aos 2 minutos o contra-ataque foi armado para o ménage a tróis de Flavinho, Isak pelo meio e o pé esquerdo de Zé pela direita: passou raspando a trave oposta!
 
O Receba abriria a porteira aos 6 minutos. Antes disso, viu Isak e Gatti trocarem contato pra baladinha de ano novo, e um novo contragolpe para Lucas Ruffo acionar Isak na esquerda: o senhor será denunciado por acordar a pobre coruja na pancada cruzada, senhor Isak! Na forquilha mesmo! Merecia o gol! Aliás, o que esse moço jogou não é brincadeira, não: lateral afastado pela zaga soberana nos pés do receba 7, que levou um pouco para trás pra soltar a bomba no canto de Kozakevic! 1 x 0!
 
O placar era absolutamente justo. O relógio apontava 8 minutos e o pouco que o Soberanos conseguia criar logo era rechaçado por Peixe e cia. As entradas de Rodrigo, Zoghbi e Beto não surtiram o mesmo efeito como na semifinal ante o Roleta Russa Mítico: o Receba estava concentrado na marcação e ataque! Gaúcho deslocou um corner pela esquerda e, na cobrança, Thiaguinho surgiu na segunda trave para defesa espetacular de Kozakevic a novo escanteio! E nem o pedido de tempo salvaria o Soberanos: na volta, a cobrança veio para Flavinho mandar de ombro no 2 x 0! Não demorou muito para o estrago aumentar: lateral que Zé cobrou na cuca legal de Thiaguinho! 3 x 0!
 
A impressão era de final de festa. Não que o Soberanos tenha se entregado antes dos 15 minutos iniciais, mas a vida estava ruim para Buru e sua turma – mesmo com a primeira efetiva chance após Rafão ser travado a escanteio, cobrado para Beto testar, mas ver Celsinho realizar defesa (a novo corner) mais espetacular que o roteiro de Cidadão Kane, escrito ou não por Herman J. Mankiewicz e Orson Welles? O cronômetro chegava a 15 minutos com a soberanada com pouca ação. Beto e Rodrigo lutavam, mas, juntos, conseguiram apenas cometer uma infração.

 

O Receba era soberano. O trocadilho justifica os 18 minutos, momento em que a marcação do Receba era implacável. Zé Mannis corria a quadra toda para desarmar as jogadas alheias, e ainda curtia a vida de ponta de lança quando Gaúcho o acionou na direita. Kozakevic teve de se virar para defender o chute do receba 33 e ainda ligou o contra-ataque para Zoghbi surgir na direita e chutar cruzado, mas a tiro de meta.
 
Uma pausa seria solicitada pela turma rosada, pois o Soberanos já tinha chegado neste último lance com Zoghbi, e depois na dividida de ombro de Beto e Thiaguinho, com sorte melhor ao soberano 11 que arriscou, mas para fora! Também pela chegada aos 21 minutos na tabela Beto-Rodrigo, mas o primeiro já poderia ter chutado antes e a chance foi desperdiçada (Bagra ainda descolou escanteio antes da paralização). Na volta, nada feito na cobrança e o Receba foi mole ao ataque com Flavinho, e o contragolpe para a arrancada de Beto à abertura para Rodrigo na direita foi promissora: só o pé da trave que estava em dissonância no cruzado do soberano 6!
 
Quando o ponteiro chegou aos 25 minutos, lá estava outra vez o Receba com sua jogada à la Tapas: escanteio que teve um desvio até chegar em Luquinhas, que mandou a sapatada no canto! 4 x 0! Os segundos derradeiros antes da troca de lados na quadra serviriam apenas para consolidar a atuação até então impecável dos recebenses. “Temos de prestar atenção aos escanteios deles”, limitou-se Setti. Já Isak destacou a “intensidade e vontade” do Receba: “Pra mim tá 0 x 0 e temos de fazer mais, pois futebol Society é f*$#%”.
 
Tudo pronto à segunda etapa e Setti, Rodrigo, Rafão e Gatti estavam prostados em linha sobre a marca da meia-quadra. Jogada aérea à vista! No trilar da arbitragem para o recomeço, a redonda foi rolada atrás para Justen lançar enquanto os quatro soberanos do apocalipse correram ao ataque, mas o Receba não provou do próprio remédio. A soberanada começou a todo vapor e, logo depois, descolou um lateral que passou pela extensão da zona rosada até chegar no alemão Gatti, que chutou cruzado e já corria para pegar a criança dentro da rede de um vendido Celsinho, mas Thiaguinho salvou quase na linha a reação adversária!
 
Tudo o que o Soberanos não realizou em 25 minutos conseguiu em 120 segundos: voltou a assustar quando Buru saía de quadra, e Celsinho saía de sua meta para evitar nova chegada clara de Gatti! O Receba não queria saber de intimidação – nem Zé e Isak, mas ambos se atrapalharam e o primeiro jogou boa chance para fora. Na resposta, Rodrigo recebeu pelo flanco esquerdo e mandou o cruzado. Celsinho evitou para o lado o problema! No minuto seguinte, a posse voltou a ser do Receba, que saiu jogando de trás até Isak receber na esquerda, levar e emendar a pintura de pé direito no ângulo oposto! 5 x 0!
 
A larga desvantagem deixou o Soberanos batendo cabeça aos 6 minutos: enquanto Rafão e Zoghbi não se entendiam no ataque, a marcação do Receba era vibrante! Foi quase 2 minutos depois que Justen levou perigo após receber a rolada de Rafão em cobrança de falta e mandar no canto com perigo, mas para fora! Na saída, troca de passes até Thiaguinho entrar na área soberana, mas ficar fácil para Kozakevic. E a torcida rosada foi ao delírio mesmo quando Peixe travou Zoghbi pela esquerda! Só que o lateral gerado acabou sobrando para Rafão fazer o gol de honra, mas Zé salvou o rendido Celsinho após o cruzado do soberano 21!
 
A etapa final chegava a 11 minutos com o Receba querendo aumentar a contagem. Se não fosse Kozakevic salvar a escanteio, o chute de Thiaguinho – após ultrapassagem no passe de Zé – fatalmente viraria tento! Ao Soberanos restava honrar a camisa, mas nem com Celsinho ajudando Rafão conseguiu marcar! A orelha do arqueiro esquentou com a cobrança de Peixe! Trinta segundos depois, Zoghbi teve a chance pela direita, mas mandou para fora o passe de Raphão.
 
O Receba pediu um tempo na relação: faltavam pouco mais de 10 minutos para ser campeão da Copa Roca! No retorno, continuou na pressão. Beto foi momentaneamente deslocado para a zaga e reteve bem o lateral arremessado ao ataque rosado, mas saiu jogando errado, e o passe para Gaúcho ficar de frente ao rock n’ roll e mandar rasteiro o 6 x 0 derrubou ainda mais a soberanada! Na saída, o Soberanos conseguiu descontar de uma forma nada convencional: de trás do meio de quadra, uma pancada de longe de Gatti no ângulo! Golaço! 1 x 6!
 
Os tentos tornaram a decisão uma digna partida de churrascão da firma quando a Covid-19 não era esse grande Leviatã mostrado em 2020. O Soberanos foi ao ataque e pelo menos descolou lateral – quando Rafão poderia ter arriscado pelo meio. A cobrança foi à área para Celsinho se chocar com o ataque soberano e ficar estendido no chão (só que antes, Peixe tinha evitado de cabeça em cima da linha o segundo do Soberanos!). Só não livrou o time da jogada ligeira do adversário que ficou para Zoghbi cacetar e descontar um pouco mais! 2 x 6!
 
As equipes passaram a alternar ataques. Aos 20, Izak, após trocas envolventes com seus companheiros, descolou escanteio na paulada com desvio que desferiu. Sessenta segundos depois, Rafão e Zoghbi tabelaram, mas o primeiro não alcançou o cruzamento, vindo da direita, do segundo. Mais 60 segundos se passaram e lá estava um novo escanteio ao Receba: Zé desviou de cabeça e Thiaguinho dominou para completar o 7 x 2! No minuto seguinte, Gatti primeiro parou em Thiaguinho, e depois na defesa ao lado de Celsinho!
 
Nos acréscimos, só o Soberanos continuou atacando. Lateral ao ataque para Beto dominar e mandar o cruzado de pé esquerdo que tirou tinta da trave! No minuto seguinte, melão para dentro do rock n’ roll rosado vindo de lateral que passou por Beto, por Celsinho e bateu na trave – sem ninguém de preto no rebote! Beto ainda conseguiu escanteio no minuto seguinte, mas o máximo que viu foi Luquinhas cometer a sexta falta do Receba. Gatti bateu e Celsinho defendeu o shoot out, mas a arbitragem anulou a primeira cobrança. Rafão então foi chamado para carregar e mandar no canto! 3 x 7! Ainda teve tempo para Buru ficar de frente a Celsinho, mas parar no arqueiro! Depois disso, a soberania foi toda do Receba, campeão da 2ª Copa Roca!
 
Ficha técnica
 
Receba 7 x 3 Soberanos – Finalíssima da II Copa Roca
 
Gols: Isak (2), Flavinho, Thiaguinho (2), Luquinhas e Gaúcho (R); Gatti, Zoghbi e Rafão (S)
 
Cartões amarelos: Flavinho e Thiaguinho (R); Justen, Buru e Rodrigo (S)
 
 
PREMIAÇÃO INDIVIDUAL
Artilheiro: Rafão (Soberanos), com 11 gols
 
Melhor Goleiro: Celsinho (Receba)
 
MVP: Zé Mannis (Receba)
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