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Arouca sai na frente, mas MachuPichu conta com gol salvador de Brunelas para garantir vaga nas quartas de final

Duas equipes que alternaram altos e baixos durante a fase de grupos queriam alçar voos altos a partir das oitavas de final. Com aquele negócio de que “time grande não cai” e “camisa que entorta varal”, o Arouca tinha leve favoritismo ante ao MachuPichu, que começou bem a temporada, deu uma despencada na metade do percurso, mas acordou na hora certa. A equipe azul até chegou a liderar o score com o nome que impõe respeito a qualquer avante (Klynsmann), porém, os peruanos buscaram nos lançamentos de Tebas – principalmente nos arremessos laterais – e em Brunelas para selar a virada, mantendo o sonho do inédito título dourado.
 
Início de match estudado, onde ninguém queria entregar o ouro para o bandido. O Aroucão tinha mais volume de jogo, buscou assustar Hugo, mas Netto ligou um contra-ataque quase letal, ao tentar arriscar um chutaço de longe, melhor para Muk, que acelerou, viu Nattis partir pelo setor direito, e o chute do 30 inca parou nas mãos de Marinho. Em seguida, Allan escapou pela ponta canhota, ajeitou para a bomba de Coala, porém, subiu demais.
 
O lado azul continuava procurando espaços para abrir a contagem e Hugo teve trabalho para tirar o doce da boca de Luan, quando Klynsmann mandou a redonda rasteira, Pablo desviou e o arqueiro deu um tapinha para afastar o perigo. Os peruanos responderam em dose dupla, mostrando que não estava em quadra apenas para assistir. Rodrigo rolou para Nattis na ponta esquerda, tiro venenoso e o Marinho mandou para fora. Na sequência, o 30 MP bateu a carteira de Mota na faixa central, partiu para cima da marcação e mandou um balaço, o guarda-metas arouquense deu rebote e a zaga azul despachou para longe.
 
A peleja seguia aberta e o Aroucão precisou de três oportunidades até inaugurar o score. Klynsmann rolou para Nelsinho chegar chutando, mas Pablo travou e saiu comemorando o feito. Depois, o 25 com nome de centroavante alemão (dos bons) encontrou liberdade na marginal canhota, soltou um petardo, porém, o melão estourou no travessão. Até que, aos 20 minutos, liberdade e um mar vermelho para Nelsinho avançar, passe certeiro para ‘Klynsmão’ encher o pé e vencer o goalkeeper inca no canto esquerdo. Placar inaugurado. 1 x 0!
 
No entanto, o que o Arouca não lembrava era que Tebas tem uma força e habilidade para arremessar a pelota de uma ponta à outra, deixando qualquer lateral que utiliza esse tipo de jogada, com inveja. Quatro minutos depois da abertura da contagem, o 12 peruano arremessou da sua quadra de defesa, lado direito – bem a frente deste repórter que vos escreve -, a redonda viajou, parou do outro lado e Pablo apareceu como um raio para colocar no canto direito de Marinho. 1 x 1!
 
O Aroucão buscou recuperar a vantagem no final da primeira etapa, quando Heitor costurou a defesa adversária, arriscou do meio da avenida, mas Hugo caiu no canto esquerdo e fez uma linda defesa. Fim dos 25 minutos iniciais, de um duelo que estava beeeem aberto.
 
Se na primeira etapa os dois times foram se soltando aos poucos, a parte final do duelo foi arrastado, onde um erro poderia ser fatal. Rodrigo foi o primeiro a arriscar algo, mas mandou à esquerda de Marinho. Já Muk tentou na cobrança de falta, quase do meio da rua e o arqueiro arouquense segurou firme.
 
O tempo foi passando, ninguém queria criar mais oportunidades e a primeira partida das oitavas de final estava com um JEITÃO de overtime com aquele golden goal maravilhoso. Tinha cara mesmo, mas o MachuPichu resolveu arriscar um pouquinho. E deu certo! Aos 17 minutos, jogada pelo lado direito, a bola ficou limpa nos pés de Brunelas, que recebeu dentro da área, bateu com raiva, a bola desviou em França e Marinho tentou tirar em cima da linha, mas não conseguiu. A redonda morreu no fundo da rede, canto direito e virada peruana! É do Peru! 1 x 2!
 
Faltando menos de 10 minutos para o fim, o Arouca pediu tempo, foi para o desespero e quase igualou a parada dois giros depois, com a trama construída por Vina na ponta esquerda, passando por Netto pela faixa central e terminando na finalização de Nelsinho, obrigando Hugo a fazer uma bela intervenção. Depois desse susto, quem parou o jogo foi o MP, dando munição para que os azuis utilizasse a tática do goleiro-linha (Netto assumiu o posto) e levou perigo com Nelsinho partindo do meio, Luan fez a parede e o 28 arouquense parou no goleirão inca. Difícil passar pelo Hugão!
 
A pressão do Arouca continuava. Allan surgiu pela ponta esquerda, assistência milimétrica para Coala chegar chutando, mas Hugo segurou firme. Depois, Arthur Fon teve falta na ala direita, petardo que tinha endereço, porém, Muk meteu a cabeça no lugar certo e mandou para fora. Enquanto o pessoal se preparava para o corner, aquela bola do jogo, Netto e Pablo se estranharam dentro da área, com o 5 MP indo para o chão e a arbitragem excluiu o 88 arouquense. Que prejuízo na reta final! Depois disso, os azuis não conseguiram abafar o adversário, o apito foi trilado pela última vez e o MachuPichu fez uma festa digna de campeão mundial.
 
De 2016 pra cá, os peruanos tinham disputado seis edições da Ouro e alcança sua melhor campanha desde a 25ª edição (1º semestre de 2018), quando parou nas quartas de final para o Mulekes. Seu adversário no próximo sábado será nada mais do que o Nois Que Soma. Na fase de grupos, os pentacampeões venceram por 6 x 4, com show de Tuco e Nattis, cada um marcando três tentos por suas agremiações.
 
Ao Arouca, as férias é logo ali para arrumar a casa e voltar forte na próxima edição. A fila continua, já que o time não conquista a elite do Chuteira desde 2012.
 
Ficha técnica

Arouca 1 x 2 MachuPichu – Oitavas de Final do XXVII Chuteira de Ouro

Gols: Klynsmann (A); Pablo e Brunelas (MP)

Cartões Amarelos: Arthur Fon (A); Filipe, Tebas, Rodrigo e Pablo (MP)

Cartão Vermelho: Netto (A)

MVPs: 1 – Tebas (MachuPichu); 2 – Brunelas (MachuPichu); 3 – Klynsmann (Arouca)

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