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Olimpo responde em quadra e no Instagram, dá canseira pra cima do Hidro e vai às quartas da Bronze

Panella chegou ali nas cabines de transmissão como quem não quer nada e perguntou “e aí?”. Essa rapaziada aí dá canseira!, resumi o conto. O HidroNG já tratou de botar faixas pretas no peito, decretando o próprio luto logo de entrada. Jogaram um lance só assim, pra geral perceber que não ia dar jogo, já que os dois uniformes continuavam muito parecidos. Então coube ao Hidro usar coletes laranjas, que deram mais destaque ao time em quadra e diferenciaram a equipe, apesar de no futebol os dois times não terem apresentado espetáculo muito destacável. Foi uma pelada de churrasco, segundo palavras da própria plateia. Ao menos, uma boa pelada, com muitos gols. No final, 8 x 5 pros rapazes do Olimpo. O Hidro assistiu em boa parte e segue agora acompanhando de fora, dos corredores e pelo Youtube.
 
Quase 4 minutos, quando surgiu a primeira boa jogada, e para o Olimpo. Censon recuperou a bola, se desvencilhou bonito da marcação e soltou na esquerda pra Thiago obrigar Baki à primeira intervenção. Baki, operado, diga-se já, como fez questão de deixar claro o próprio arqueiro ao deixar o campo de batalha pós-derrota rumo à resenha. No lance seguinte, chute de Saad que ficou em Marcão. Gui Pimentel, no rebote da zaga, finalizou, e Baki executou bela defesa. Gui compensou voltando pra sua quadra e fazendo o corte pra cima de Luisinho Fernando. Jogo rápido, e jogo rápido é tudo que a molecada do Olimpo mais quer. O Hidro foi no embalo e caiu fácil na armadilha. Como eu disse na coluna passada, em mais um palpite furado (de birra, é verdade, como também destacado), o Olimpo costuma aproveitar bem as chances. Se o jogo está aberto… isso, mais chances. Aos 5, a primeira lá dentro. Balada tirou a marcação pra dançar e tocou em Thiago, pela esquerda, que só rolou na saída de Baki. 1 x 0!
 
O Hidro foi logo pra resposta. Com 6, Vini Costa tabelou com Léo Rinaldi e chutou com perigo à direita da meta. No lance seguinte, bobagem na saída de bola e mais um tento atrás. Forte cruzou a bola na defesa para Marcão. O Olimpo apertou a marcação com Thiago e Balada e conseguiu tomar. Ali, fica difícil pro goleiro fazer alguma coisa, não deu pro Baki. Gol de Balada, e o Hidro sentindo o baque de enfrentar a molecada do Olimpo. 2 x 0!
 
Tinha mais. Aos 8, chute de Balada pela direita do ataque, defesa de Baki, e Thiago, ligado no jogo, pegou o rebote já driblando o arqueiro hidrogênico e aí foi só empurrar pro gol. 3 x 0! Detalhe que a arbitragem já parecia pronta pra marcar penalidade, após contato de Baki com Thiago, mas o artilheiro do dia conseguiu ficar de pé e cutucou pras redes!
 
Cada ataque era um gol. A impressão neste momento é que seria um massacre abençoado pelos oráculos gregos. Continuou assim, mas com mudança no lado do vento, pra dar alguma razão pra existência do jogo. Aos 10, Léo Rinaldi pela esquerda, da meia-quadra, descolou belo lançamento pra Marcão chegar desviando na segunda trave. Marcelo Pimentel até foi nela, mas não conseguiu evitar. 1 x 3! Já no lance seguinte, Léo Rinaldi recuperou a bola, abriram espaço e ele mandou da intermediária. 2 x 3! Hidro no jogo. Ao menos era o que o placar dizia.
 
Com 12, Diego foi o responsável pela finalização que originou mais um rebote de Baki pra finalização esperta de Thiago. 4 x 2! A linha defensiva do Hidro não evitava as finalizações, nem marcava a segunda bola. Aí já viu…
 
O Hidro já tinha comprado a ideia de pelada e se lançou pra cima, ao menos pra se divertir num sábado de futebol entre amigos. Léo Rinaldi tabelou com Vini Costa pela esquerda do ataque, chutou forte, mas mandou longe do gol. Se o ataque parecia funcionar bem, a defesa continuava na mesma. Passes em câmera lenta, ante um Olimpo ligado, principalmente na figura de seu camisa 42. Thiago antecipou bem, no bico direito da área, já mandando pro gol. Lá do outro lado, na bochecha da rede. Quando Baki entendeu o que estava acontecendo já estava lá dentro. 5 x 2! Com 4 gols de Thiago!
 
Desespero de Léo Rinaldi, que via o desastre, mas não acreditava no que via. Não tinha jeito, tinha que continuar buscando gol. Foi isso que ele fez. Ainda da defesa, mandou pro capitão Luisinho Fernando no comando de ataque, que não decepcionou, deixou Marcelo Pimentel no chão e guardou. 3 x 5!
 
O Hidro deu uma acertada na marcação, o Olimpo baixou também um pouco o ritmo frenético da primeira metade do primeiro tempo e o jogo seguiu mais amaracuginado. Aos 16, tentativa de novo com Vini Costa, bola à direita do gol. No lance seguinte, Léo Rinaldi brigou com a zaga olimpiana, conseguiu ficar com a bola e, de costas pro gol e no seu estilo, levantou a gorducha e girou batendo, mas também errou o alvo.
 
Com 21, mais uma boa virada de jogo feita por Léo Rinaldi. De novo da esquerda pra direita, dessa vez com Panella. O dono da bermuda nº 12 (confusões com numeração dos coletes à parte), cortou a marcação, mas preferiu voltar com Léo. O hidro 10 ameaçou duas vezes e na terceira bateu no poste esquerdo!
 
Cacá tentou dar uma resposta do lado olimpiano, mas não conseguiu ser muito efetivo. Cortou a marcação, mas mandou por cima da meta, sem perigo para Baki. Aos 22, Gui Pimentel recuperou a bola, subiu pro ataque e tentou buscar o canto de Baki, mas mandou pra fora. Lá e cá. Panella recebeu mais uma pela direita, dessa vez arriscou e chutou em cima de Marcelo Pimentel. Na sequência, foi a vez de Vini Costa testar Marcelo, que bem posicionado evitou o gol. Depois, Panella jogou com a ajuda de Léo Rinaldi, que pisou em devolução, mas a finalização saiu por cima.
 
Agora, já com 26 minutos, foi a vez de Bruninho tentar uma, de média-distância. Bola pra longe, e a galera pediu calma ali pra não finalizar de qualquer jeito. O que não tinha jeito era o Olimpo perder tanto gol quanto o rival. Thiago levou pela esquerda e serviu Saad no meio, ele chegou de carrinho, completando pro gol vazio e dando números finais para a primeira etapa. 6 x 3!
 
O segundo tempo começou com o Olimpo de novo em cima. Cachoeira foi pela esquerda, tocou em Balada, que devolveu nele. Chute no canto, que Baki foi buscar com a perna. Na resposta imediata do Hidro, Vini Costa achou excelente passe em Léo Rinaldi, que entrou pelas costas da defesa. Sozinho com Marcelo, ele tentou dar a cavadinha, mas o arqueiro, no limite da área, já caído, conseguiu ficar com ela. Defesa importantíssima pra não dar moral pro rival tão cedo.
 
O começo da segunda etapa teve também muita reclamação. Primeiro, Cachoeira queria uma penalidade em cima dele. O Hidro disse que ele estava se jogando. Com um apelido desses, realmente fica suscetível a ser tachado de cai-cai. Depois, Vini Costa saiu trombando com todo mundo, ganhou três divididas e na hora do arremate desabou, e aí foi a vez do Hidro reclamar.
 
Aos 4, Gui Pimentel se atrapalhou ao matar uma bola à frente da área defensiva e acabou botando a mão nela. Cobrança de falta em zona perigosa. Marcelo resolveu a falta de jeito do irmão, se posicionou ao lado da barreira e bloqueou o chute de Luisinho Fernando, que foi incumbido da cobrança. Com 6, o Hidro perdeu a bola no ataque, Cachoeira subiu rápido pro contragolpe, dessa vez pela direita, penteou e mandou cruzado, mas tirou muito de Baki e mandou pra fora.
 
Com 8 no relógio, gol do Hidro. Lançamento pra Léo Rinaldi, que tentou girar tirando de Marcelo. O arqueiro conseguiu tocar nela, mas aí sobrou limpa pra Forte estufar a rede. 4 x 6! Daí o Hidro ganhou moral, e até ficou mais valente. Censon recebeu o rapa da marcação, reclamou alguma coisa e já levou uma encarada ali no chão mesmo. Se a estratégia era desestabilizar o rival, foi um pouco tarde, depois de jogar do jeito que o Olimpo gosta, na correria, o primeiro tempo todo — e levar seis gols. Ninguém se preocupou muito com a cobrança da falta, Censon tocou rápido e Gui Pimentel recebeu sozinho. Se não fosse Baki buscar a conclusão no canto, era mais um pra conta.
 
Diego  não foi Dilove e acabou entrando na pilha, de alguma forma, mas descontou na arbitragem mesmo — e árbitro tem cartão. Recebeu o primeiro por não respeitar a distância regulamentar para cobrança de falta do rival, depois por oferecer suco de cajú pros juízes. De novo, rapaziada: árbitro tem cartão… Mesmo que não tivesse. Num final de semana como o que tivemos, registro aqui também a minha indignação e o meu pedido de respeito aos nossos queridos trios, incluindo o anotador. Como o estimado companheiro Antônio Lemos pontuou, daqui a pouco sobra até pra reportagem… Enfim que Dilove saiu de quadra mais cedo com amarelo e vermelho. Como foi o terceiro amarelo dele e estava pendurado, só volta a jogar numa hipotética final do Olimpo! Que prejuízo, rapaz!
 
Voltando ao jogo, chance pro Hidro, com um a mais por 2 minutos, tentar encostar no placar e jogar a pressão pro outro lado. Mas quem conseguiu a primeira boa chegada foi o Olimpo. Censon fez bem a proteção, e com drible de corpo em cima de Marcão, tentou o chute já na linha de fundo, sem ângulo, mas ninguém chegou pra completar, e a bola cruzou solitária toda a área do Hidro.
 
Olimpo esperando atrás, jogo pegado, sobrou um pescotapa no Gui Pimentel, que ficou no chão. Quando levantou, já estava novo, recebeu na frente sem marcação, tirou de Baki, mas mandou pra fora. A arbitragem avisou que o sexto homem de linha já podia entrar, mas tinha que ser, como manda a regra, na posse do Olimpo e com a bola parada. O Hidro quis contribuir e realizou passe improdutivo rumo ao ataque, pra ninguém, Gui deixou passar, mas o irmão não e levou bronca. Sorte que logo depois, em dividida na esquerda do ataque, o Olimpo ganhou lateral. Aliás, MUITA sorte — e também competência, claro. Lateral cobrado por Gui pra Bob, que devolveu pro grego da 10 bater cruzado, mandando lá na lateral da rede, sem chance pra Baki. 7 x 4! O relógio já marcava 17 minutos do segundo tempo.
 
Na tentativa de mostrar que ainda tinha pulso, Léo Rinaldi recebeu pela esquerda, mas perdeu mais um duelo cara a cara com Marcelo Pimentel. No contra-ataque do Olimpo, Gui levou um rodo de Vini Costa e já caiu no chão pedindo substituição. Falta anotada pela arbitragem, reincidência e cartão vermelho. Aí inverteram  o jogador a mais. Olimpo com a vantagem, que Mochila tentou logo aproveitar. Pela esquerda, chutou buscando o canto oposto. Ia pra fora, então Bob tentou desviar de peito, mas ela saiu mesmo à direita da meta.
 
Depois, com 21, bola perdida pelo Hidro. Contragolpe de 3 contra 2. Balada tocou na direita com Cacá, que finalizou bem. Baki já estava sendo batido na jogada, mas conseguiu com a perna fazer o desvio. Com 23, o Olimpo estourou o limite de faltas e proporcionou shoot out pra Léo Rinaldi bater. Ele rolou a bola, geral chegou no abafa, mas o jogador teve tranquilidade, posicionou o corpo pra bater no canto direito e, na saída de Marcelo, mandou no lado esquerdo, deslocando o arqueiro. 5 x 7!
 
Já no final do tempo regulamentar, Léo Rinaldi fez bem a proteção e soltou a bola em Luisinho Fernando, que mandou por cima do gol. Na resposta, Balada fez bonito corta-luz, deixando a bola com Felipinho, que devolveu pra ele mandar rasteiro, buscando o cantinho, mas a bola saiu ao lado da trave. Na sequência, Saad trombou com a zaga bola que veio de arremesso lateral, ela chegou em Cacá, que chutou fraco. Baki conseguiu chegar e mandar pra linha de fundo. O próprio Cacá foi na cobrança do corner e devolveu a gentileza para Saad. Cabeçada que não saiu também na intensidade necessária para vencer Baki, que ligado fez mais uma boa intervenção. No lance seguinte, o derradeiro da partida, não teve Baki que aguentasse. Luisinho perdeu a bola, Balada levou pela direita e cruzou pra Cachoeira dominar e encher o pé, com raiva. A bola bateu na trave e morreu lá dentro. 8 x 5!
 
O HidroNG ainda quis ganhar, ao menos na testosterona; criou um furduncinho ali no final da partida, cobrou, peitou. Sobrou até mais um vermelho por falta dura, do também reincidente Forte. Marcelo Pimentel foi ligeiro e puxou a galera antes que alguém do Olimpo também tomasse cartão e prejudicasse o time na fase seguinte. A rapaziada se acalmou e dispersou. Ao Hidro só coube a resenha, e o Olimpo segue na briga, enfrenta o Lokomotiv nas quartas e, como o Hidro era, também é meu favorito a passar às semis. Cabe agora a Neto e cia. conterem o ímpeto da molecada olimpiana.
 
Ficha técnica
 
Olimpo 8 x 5 HidroNG – Oitavas de final do XVII Chuteira de Bronze
 
Gols: Thiago (4), Balada, Saad, Gui Pimentel e Cachoeira (O); Marcão, Léo Rinaldi (2), Luisinho Fernando e Forte (HNG)
 
Cartões amarelos: Diego e Mochila (O); Forte e Vini Costa (HNG)
 
Cartões vermelhos: Diego (O); Forte e Vini Costa (HNG)
 
MVPs: 1- Thiago (Olimpo); 2- Léo Rinaldi (HidroNG); 3- Balada (Olimpo)

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