Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Time de Balãotelli construiu larga vantagem na primeira etapa e saiu de quadra com taça e vaga cativa na próxima edição da Ouro


A final da 13ª edição do Chuteira de Prata foi palco da coroação de uma campanha histórica. Dono de uma ascendente incrível que vem desde Aço, a Associação Alcoólotras Anônimos garantiu as honras de seu acesso à divisão principal do Chuteira com recorde.
 
Foram quatro títulos em quatro campeonatos disputados. Nenhum deles, contudo, foi primoroso quanto este: 100% de aproveitamento, com Balãotelli reinando absoluto, artilheiro e MVP da competição. A final também não destoou da toada épica: uma vitória maiúscula, por 8 x 4, ante o Real Paulista Classic.
 
O duelo prometia ser eletrizante, e foi. Logo no primeiro lance Pedrinho criou chance de grande perigo, ao desarmar Murilo e mandar uma bomba no travessão. O A.A.A. reagiu rápido e Intera botou bolão nas costas da zaga para Balãotelli, que jogou na área: ninguém apareceu para concluir.
 
Intera teve sua própria chance, ao receber passe de Thi, mas tentou um chute sem ângulo diante de Xico, que efetuou a defesa. Portuga respondeu arriscando de bem longe, para fora. No A.A.A., Balãotelli sofria com uma marcação cerrada, mas Intera ditava o ritmo na ausência do craque.
 
Portuga foi o incumbido de marcar Balãotelli: zagueiro fez ótima partida (até gol teve), e mesmo assim Balão marcou três vezes

Do lado dos merengues, a maior esperança recaía sobre o camisa 7, Cadu Kfouri. O artilheiro, aliás, quase abriu o placar depois de boa jogada individual que deixou três comendo poeira – mas o juíz marcou falta de ataque sobre um deles, solapando a tentativa.
 
Melhor para o A.A.A., que abriu o marcador pouco depois. A jogada começou e terminou com Intera, que desarmou o rival, acionou Murilo e correu para dentro da área, onde finalizou com propriedade. 1 x 0! O RP reclamou e o A.A.A. quase fez o segundo, se aproveitando da tensão, mas Portuga deu um toco certeiro em Balãotelli no momento que este preparava o tiro.
 
O xerife da terrinha era o melhor do Real Paulista, tanto que foi autor intelectual do gol de empate, que saiu pouco depois. Talvez Portuga tenha tentado acertar o gol, mas seu passe longo para Cadu, que aguardava bem ao lado da trave direita de Leozinho, foi providencial. O matador do RP desviou para dentro e deixou tudo igual.
 
Intera, melhor em campo: melhor temporada do atacante que trocou o Futsamba pelo A.A.A. e não se arrepende
 

Parecia que as coisas iam pegar fogo. Thi, em ótima jogada, acertou a trave de Xico. A resposta veio com Kfouri invadindo a área para completar passe de Paulinho. Quando o mesmo Paulinho errou uma cobrança de lateral, permitiu que Ricardo chegasse muito perto do segundo do A.A.A., mas Xico fez boa defesa. Era jogo de lá e cá: Cadu Kfouri aprontou mais uma das suas, passou por dois e carimbou o travessão dos alcoólatras.
 
Eis que surgiu Balãotelli para mexer com o equilíbrio das coisas. A jogada, que começou com Intera ajeitando para Ton, terminou com o camisa 10 recebendo livre (que perigo!) dentro da área e vencendo Xico. E o terceiro só não saiu imediatamente porque Balão não conseguiu finalizar a bola seguinte da forma que queria – foi de canela mesmo.
 
O Real dormiu e foi aí que uma goleada começou a se desenhar: Murilo achou Balãotelli mais uma vez desacompanhado, que teve calma para tirar do goleirão com um toque de classe. 3 x 1. O quarto não tardou a sair. Mexida, a zaga do Real entregou para Drinho, que jogou em Ton na esquerda; este bateu e Drinho talvez tenha tocado na bola antes dela entrar no gol de Xico, mas o tento ficou mesmo com o camisa 11. Thiaguinho teve a oportunidade de deter a empolgação do rival quando sobra de cobrança de falta de Cadu Kfouri caiu em seus pés, dentro da área, mas ele isolou bisonhamente.
 
Cadu Kfouri jogou isolado na frente e mesmo assim marcou duas vezes, sendo um deles um golaço

Enquanto isso, o A.A.A. fazia o que queria na zaga rival, que parecia passar por um black-out. Ton rabiscou na esquerda e cruzou para a área, onde Léo aguardava para finalizar e anotar o quinto, antes mesmo do intervalo. O Real pediu um tempo, mas o estrago já estava feito. Foram cobradas mais atenção e vibração. Pelo menos a bronca de Xico impediu que o A.A.A. marcasse o sexto antes do intervalo: Cesão tentou na última jogada e foi barrado pela zaga.
 
Só que os alcoólatras voltaram para a segunda metade com a mesma fome de bola. Logo na primeira jogada Léo deu drible desconcertante em Paulinho na direita, avançou como quis e pôs no cantinho de Xico. Parecia replay de gol similar do mesmo camisa 22 nas semifinais. E a coisa começou a ter contornos de goleada histórica quando Balãotelli arranjou grande passe para Ricardo, que ainda teve a cara de parar na frente do goleiro e fazer um gracejo antes de marcar o sétimo.
 
Murilo, outro destaque do A.A.A.: polivalência para defender e atacar com a mesma qualidade e eficiência

Como diria Galvão, virou passeio. 7 x 1. Só que a resposta do Real Paulista foi imediata: aqui não tem David Luiz; Portuga brigou na defesa, tomou a bola, avançou e emendou mesmo de longe para ver a bola morrer na cantinho. A reação parecia impossível, mas o RP foi para cima.
 
O A.A.A., por sua vez, já gozava o título dentro de quadra. Menos Balãotelli, que pedia a bola e queria mais. O resto da equipe não compartilhou do ímpeto e permitiu que o Real fizesse o terceiro, depois de bela jogada que começou com Thiaguinho e passou por Mené e Kfouri antes de voltar para Thiaguinho, que pôs lá dentro. 7 x 3.
 
Um quarto gol colocaria fogo no jogo, e Mené tentou, arriscando de longe, sem sucesso. Intera, que estava no banco, voltou para o jogo e ajudou o A.A.A. a cozinhar o rival. O camisa 20 ainda criou ótima oportunidade de gol depois de disparar pela direita e cruzar na área, mas ninguém pegou.
 
Tradicional comemoração do time que ganhou tudo que disputou até agora no Chuteira

Os merengues seguiam tentando furar a defesa do A.A.A., que ainda tinha uma boa vantagem para gastar. As coisas quase ficaram perigosas quando Cadu Kfouri girou bonito e obrigou boa defesa de Leozinho. E a luzinha vermelha do A.A.A. acendeu quando Portuga efetuou grande desarme em Balãotelli lá atrás e alçou para Kfouri dentro da área, que tirou do goleiro com um toque de calcanhar inacreditável de tão espetacular. Pedrinho já jogava de líbero no goleiro linha e o Real ia para frente com todas suas forças.
 
Foi então que o rei do PlayBall ressurgiu para acabar com qualquer tipo de esperança. Uma bola roubada no meio de campo caiu para Balãotelli na esquerda, que ganhou do zagueiro com facilidade e fuzilou o arqueiro para garantir o título.
 
O A.A.A. deixou a quadra com o título de campeão e os troféus de MVP e artilheiro para Balãotelli, que marcou incríveis 38 gols numa única temporada – recorde dele mesmo (estabelecido na Aço) que foi quebrado. É o primeiro time a ser campeão – entre Ouro e Aço – com 100% de aproveitamento. Foram 12 jogos e 12 vitórias, além do melhor ataque do ano da liga, com 87 gols marcados (média de 7,25 por jogo). Com essas credenciais o A.A.A. chega para desafiar as potências da Ouro no segundo semestre.
 
Ao pior estilo Brasil na Copa, RP Classic ficou com o vice-campeonato após apagão; quando acordou, já estava atrás de 7

Ficha Técnica
 
A.A.A. 8 x 4 Real Paulista Classic – Final da XIII Chuteira de Prata
 
Gols: Balãotelli (3), Léo (2), Intera, Ton e Ricardo (A.A.A.); Cadu Kfouri (2), Portuga e Thiaguinho (Real Paulista Classic)
 
MVPs: 1 – Intera (A.A.A.); 2 – Portuga (Real Paulista Classic); 3 – Balãotelli (A.A.A.)


Ballãotelli: troféus de campeão, de artilheiro e de MVP e uns quilos a mais: o rei do PlayBall tem um nome
Comentários (0)