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Após boas campanhas seguidas de acessos, caprinos marcam na prorrogação, quebram série adversária e comemoram o primeiro título


Enfim o Bode soltou o grito de campeão da garganta. Somando três acessos consecutivos desde o Chuteira 5, e um vice campeonato na Série Aço em 2014, o time faturou a taça em sua segunda participação no Chuteira de Prata, quebrando a sequência do HidroNG, que vinha de duas conquistas. O gol que definiu a competição saiu apenas na prorrogação, de Gallego, num chute cruzado da direita aos 8 minutos do tempo extra.
 
Na 1ª rodada, em março, Bode e Hidro começavam a caminhada no certame, logo se enfrentando. Naquele dia, a equipe caprina abriu 2 x 0, mas permitiu a reação rival e acabou goleada por 5 x 2. Mais de três meses se passaram, e os times estavam frente a frente outra vez, agora para decidir quem ficaria com o caneco.
 

Como ponto em comum ao duelo da primeira fase, o Bodão largou na frente. Mal a bola rolou – eram apenas 10 segundos jogados – e as redes já balançaram. Erro na saída de jogo do Hidro por parte de Caue, Sacola recuperou, avançou e mandou uma pancada no cantinho esquerdo de Baki, que se esticou, mas não conseguiu evitar. 1 x 0!
 

No entanto, a festa dos caprinos pouco durou. No minuto seguinte, Gabi, aproveitando rebote de Piero, deixou tudo igual. Falha bisonha do arqueiro que não segurou um chute fraco de Waltinho após rolada de falta de Luisinho para a entrada da área. 1 x 1!
 
O início frenético contrastou com os minutos posteriores, que tiveram ritmo mais cadenciado, com as equipes rodando a pelota e tendo pouca inspiração nas conclusões. Lance de perigo novamente apenas quando Cauê experimentou arremate rasteiro, de média distância, e acertou o pé da trave esquerda de Baki. Aos 17, Luisinho cometeu falta pelo lado esquerdo do ataque do Bode e foi advertido com cartão amarelo. Bocão, revoltado, invadiu o campo para reclamar, peitou a arbitragem e acabou expulso. Clovão, técnico do Bode, também entrou em campo para reclamar e, a exemplo do treinador adversário, teve de deixar o gramado e orientar o time de fora.
 

Com a bola em jogo, os caprinos conseguiam articular melhor suas jogadas e criar as melhores chances. Cauê recebeu livre na entrada da área, mas pecou pelo preciosismo ao tentar dar um leve toque para encobrir Baki, que fez a defesa. Pouco depois, Luisinho voltou a cometer infração, desta vez a sexta da equipe aquática. Caldera foi para a cobrança do shoot out, puxou para a esquerda, mas o arqueiro saiu bem e interceptou. Por fim, oportunidade para o Hidro, que não contou com Digão, suspenso. Dieguinho acionou Biriba na direita. O camisa 10 finalizou e Piero defendeu.
 
O primeiro tempo terminou com superioridade do Bode, que conseguiu trabalhar melhor a bola, sobretudo na reta final, e esteve mais presente no campo ofensivo. A etapa complementar começou com cenário completamente inverso. O intervalo fez bem ao Hidro, que se acertou e voltou com outra atitude, sendo mais perigoso. Dieguinho foi à linha de fundo, pelo flanco direito, e rolou na entrada da área para conclusão de Cauê. Piero, com os pés, praticou grande defesa, salvando sua equipe.
 


Aos 4, Luisinho arriscou do meio da rua. O arqueiro do Bode caiu no canto direito para fazer a defesa, mas deixou a pelota passar por entre suas mãos após ela quicar na sua frente. Virada aquática! Outro frangaço de Piero, até aqui o nome do jogo! 2 x 1! Na sequência, o Hidro teve chances para definir o confronto. Na intermediária, Cauê passou por Gallego e encheu o pé. Piero voou no ângulo esquerdo e fez bela intervenção. O mesmo o goleiro praticou em chute de Léo Rinaldi que ia morrer no cantinho direito do gol. Piero voou e operou um milagre. Depois, Léo Rinaldi tentou passe e a bola bateu no braço de Moita, que estava dentro da área. A arbitragem não hesitou e marcou pênalti. O próprio Léo Rinaldi foi para a cobrança. Piero saltou no canto direito e defendeu. A bola subiu, bateu na trave e o goleiro voltou a ficar com ela, se redimindo da falha no segundo gol aquático. Três aparições do arqueiro que mantiveram o Bode vivo no confronto!
 
O castigo para o Hidro veio aos 11 minutos. Pela direita, Renatinho tabelou com Orley, recebeu e cruzou para Júlio, dentro da área, desviar para as redes de primeira, igualando a contagem novamente. 2 x 2!
 

Com o empate, o Bode voltou a ter o controle do jogo, pressionou e por pouco não chegou ao terceiro tento. Júlio bateu da intermediária e Baki espalmou para o lado. Cauê ligou Caldera no bico da área, pela esquerda. Ele finalizou e o arqueiro cedeu escanteio. Em nova tentativa do Bodão, Cauê, da linha do shoot out, concluiu com perigo, à direita da meta. No último bom momento do período regulamentar, um lance incrível. Renatinho cobrou falta, a bola desviou na barreira, e parou no poste esquerdo de Baki, voltando para o goleiro quando Julio chegava para marcar. Impressionante!
 
Apito final para o segundo tempo, que teve momentos bem distintos. O Hidro começou melhor, chegou à virada, teve chances para anotar o terceiro gol, mas não conseguiu convertê-las. O Bode buscou o empate e então voltou a ser superior, assim como na etapa inicial, tendo a seu favor as melhores oportunidades para decidir o jogo. Não teve jeito. A igualdade persistia após 50 minutos jogados. Estava por vir a temida prorrogação.


No tempo extra, os caprinos logo criaram duas boas chances. Na intermediária, Júlio aplicou belo drible de corpo em Smith e serviu Caldera na área. Baki interceptou. Depois, mais uma vez na intermediária, Júlio ajeitou para conclusão de Cauê. Baki caiu no canto esquerdo e fez boa defesa.
 
Pelo lado aquático, Léo Rinaldi limpou a marcação e, de canhota, fuzilou. Piero se esticou no canto direito e praticou bela intervenção. Em nova investida do Hidro, Waltinho encontrou Smith na área. Este desviou e carimbou a baliza direita de Piero! Na sequência do lance, Dieguinho cometeu a sexta infração da equipe. Shoot out! A chance de decidir o jogo e o campeonato estava nos pés de Sacola. Ele partiu para a cobrança, finalizou e... Baki espalmou, mantendo vivas as esperanças aquáticas. Não por muito tempo. Aos 8 minutos, quando tudo indicava que o campeão seria conhecido nos pênaltis, Gallego, pela direita, soltou a bomba. Baki, com a visão encoberta, ficou sem reação, e a pelota morreu no fundo das redes. Era o gol da vitória e do título do Bode!



Festa do time caprino, que buscou o ataque e foi mais consistente na maior parte do tempo. Após ficar pelo caminho e bater na trave na luta por títulos, o time enfim solta o grito que estava entalado na garganta.
 
O Bode comemora, mas, assim como o HidroNG, deve desde já começar a se planejar para o próximo semestre na Série Ouro, na qual o desafio será ainda maior.
 


 
Ficha técnica

Bode 2 (1) x (0) 2 HidroNG – Final do XV Chuteira de Prata

Gols: Sacola, Júlio e Gallego (B); Gabi e Luisinho (H)

Cartões amarelos: Moita (B); Luisinho e Dieguinho (H)

Cartões vermelhos: Clovão (técnico) (B); Bocão (técnico) (H)
 
MVPs: 1 – Cauê (Bode); 2 – Júlio (Bode); 3 – Cauê (HidroNG)


 
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