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Franciscanos mostram poderio de ataque mais efetivo e aplicam 4 x 1 no Rendeu Assunto, faturando o título da Copa Estrelato

 
Francisco. Quem é este cidadão? De onde ele vem? Onde mora? O que come? Quais suas preferências? Pouco se sabe quem é esta persona, apenas que o mesmo tem 11 filhos que amam jogar futebol. Porém, na decisão da primeira edição da Copa Estrelato, os filhos, na verdade, eram 19 – sem contar o pensamento positivo do suspenso Roncatto do lado de fora, totalizando 20 filhos de Francisco. Se levar em conta que cada jogador atuou de um jeito que equivalia a um outro player, então foram 40 filhos de Francisco a sapecar um clássico 4 x 1 no Rendeu Assunto e a se sagrar campeão.
 
Deveras interessante foi os bastidores antes de os árbitros apitarem o início da decisão. Era possível reconhecer diversos jogadores que ostentaram outras camisas dentro do Chuteira de Ouro neste semestre. Pajé (Condor’s), M. Junior e Tom (Primatas), Volpato (Competition), Markinnelas e Pivoto (Nois Que Soma), entre outros. O caso mais interessante se concentrava em dois jogadores que levantaram recentemente a taça de campeão da Série Aço: Luquinhas e Henry venceram a citada divisão com o Guaxupé, mas na final da Estrelato, rivalizaram com as camisas do RA e do 11, respectivamente.
 



Tudo pronto para a grande peleja decisiva e... opa, quem é quem nesse mundo todo azul pintado sobre a rubra grama da quadra 14? O Rendeu Assunto entrou com seu uniforme azul, este mais claro; o 11 Filhos, com seu uniforme azul, este mais escuro. A dificuldade em identificar quem era quem (isso em relação às equipes mesmo, não necessariamente aos jogadores) era presente nos primeiros toques na bola – mas depois tudo se assentou. Dificuldade mesmo tinham os torcedores de aguentar um começo chato e insosso, com ambos os times se estudando em excesso.
 
A primeira boa oportunidade demorou a acontecer, e quando veio, a barreira foi ingrata com Marinho, barrando a tentativa do camisa 4 em falta na intermediária. A troca de passes era constante, mas, sem muita objetividade. Com isso, os sistemas defensivos levavam a crer que seriam os destaques da finalíssima. Aliás, com apenas 12 tentos sofridos no certame, os franciscanos apostavam em uma forte marcação para saírem vitoriosos. Deu certo quando a pressão fez Padilha dormir no ponto na defesa e perder a criança para Desco. O camisa 20 invadiu a área e esteve cara a cara com João Victor, mas o arqueiro se agigantou e abafou de forma espetacular a tentativa do ataque franciscano.
 

Ainda na fase de estudos, pouco se via de efetivo na quadra grande. O RA chegou duas vezes, de formas distintas, onde viu o próprio Padilha tentar se redimir com uma bomba – mas esta sem direcionamento –, e viu depois Peron ganhar do zagueiro no corpo, girar e chutar forte, mas por cima da meta franciscana. Ledo engano para quem pensou que o momento era de ascensão dos times em quadra – a final continuava sem tempero. O 11 Filhos criou grande jogada quando o capitão Tom partiu pela esquerda e abriu lindo passe na direita para Henry, que logo achou Pivoto pelo meio, mas o chute do jaqueta 10 desviou e foi a escanteio.
 
A resposta do RA chegou em forma de contra-ataque puxado por Peron, que logo acionou Pajé na corrida. Contudo, o camisa 5, mesmo de frente à meta do Francisco, mandou para fora de pé direito quando buscava o canto esquerdo de Brunão. E pra que esquentar a situação, se dá para mornar mais ainda um jogo sem-sal? Os torcedores se encontravam de boca aberta com a partida, mas de tanto bocejarem de sono. O artilheiro Desco saiu machucado e não mais voltaria ao jogo. Orfandade de gols aos 11 filhos? Mesmo sem sua referência, os jogadores iam à luta em busca da glória – o mesmo valia aos rubro-azuis. Pelo lado direito intermediário, Tozelão soltou a chinelada, mas para fora.
 

Já passava da metade do primeiro tempo quando a “sofrência” passava a um status de emoção. A partida começara a esquentar, e espaços já eram possíveis de serem vistos. Além disso, o contra-ataque passou a ser arma imprescindível. Em um deles, Henry avançou pelo meio e abriu bom passe para Marinho na direita, que logo cruzou à área. Rodriguinho chegou soberano, imponente, insaciável, e tinha “a chance”, mas, de tão emocionado com o momento, acabou furando e desperdiçando excelente oportunidade.
 
O 11 Filhos parecia próximo de inaugurar o placar, ainda mais quando Pimenta se valeu de erro em troca de passes na defesa rendista mas chutou longe, por cima da meta de João Vitor. Porém, foi o RA quem abriu os trabalhos da finalíssima: Rafinha avançou em velocidade e deu belo passe na direita para Pajé; o camisa 5 esperou a saída de Brunão e chutou por debaixo de suas pernas, fazendo a festa do time azul-claro! 1 x 0!

 
A etapa primeira se encaminhava para seu encerramento, mas ainda teve uma boa chance para cada lado. Pimenta recebeu no bico esquerdo da área, de frente à meta rendista, mas Padilha passou-lhe o rodo por trás e foi amarelado. Na cobrança da infração, Marinho mandou rasteiro buscando Henry, que passara sobre a bola e pra área receber em jogada ensaiada, mas Pajé salvou o RA antes do camisa 7 escorar quase em cima da linha. A resposta viria com o mesmo Pajé, que tocou para Coala na direita mandar um foguete. Brunão espalmou com uma mão apenas e salvou os franciscanos de irem ao intervalo perdendo por mais tentos.
 
“O time não assimilou bem o que foi conversado durante a semana inteira. Vacilamos no ataque e ainda deixamos eles fazerem o gol. Porém, continuaremos jogando de forma fechada em busca da virada. Tem mais 25 minutos de partida e a gente não vai perder, não”, desafiou o técnico franciscano Gordo. Do outro lado, o técnico rendista queria a mesma estratégia inicial para sair com o título: “Apostamos na defesa e deu certo. Para a segunda etapa é manter o mesmo estilo, explorar os erros deles e ou aumentar o placar ou pelo menos segurar a vitória. Não sei se dará certo. Eles têm um bom time”, preocupou-se Dante Giovanni.
 



É, a preocupação do técnico fez sentido antes mesmo de os torcedores se acomodarem em suas cadeiras após irem ao banheiro ou ao bar durante o intervalo. Lateral para o 11 Filhos jogado para a área, a bola pipocou, ninguém cortou e Pimenta não vacilou, acertando o canto esquerdo com um bom chute. 1 x 1! E nada poderia ser tão ruim que não pudesse piorar? Contra-ataque maravilhoso puxado por Henry, que viu João Victor sair de sua meta feito um louco, quase na linha do shoot out. O arqueiro foi facilmente driblado, e quando olhou para trás, viu o camisa 7 tabelar com Pimenta antes de tocar para o gol vazio! Virada a jato, em dois minutos! 2 x 1!
 
Parecendo estar ‘mais sem-graça que a top model magrela na passarela’, ou ‘mais solitário que um canastrão na hora que cai o pano’, o Rendeu Assunto acusou o golpe e só foi voltar a protagonizar algo quando uma confusão no final do embate quase estragou a grande final. O 11 Filhos passou a ser imperante. Henry puxou novo contra-ataque e achou Pivoto na esquerda, que logo fez João Victor defender o chute de forma sensacional. O camisa 10 teria outra oportunidade, mas seu tiro saiu por cima com perigo.
 
Mesmo atordoado, o RA tentava chegar ao empate. Romário avançou pela esquerda e foi parado fora da área por Markinnelas, que estava com seu corpo dentro da zona defensiva franciscana. A cobrança de Pajé foi forte e tinha direção, mas desviou na barreira e saiu a escanteio. Romário ainda tentaria de cabeça, após lançamento primoroso com as mãos de João Victor, mas Brunão, atento, não se deixou ser surpreendido.

 

A reta final da segunda etapa chegara e o 11 Filhos era mais time. Antes de o caixão rendista ser fechado, Romário recebeu na direita e chutou cruzado, mas Brunão encaixou a pelota e não ofereceu rebote. O sorriso franciscano começou a ficar mais aberto e branco quando Tom roubou a bola pelo lado direito e tocou no meio para Pivoto. O tricampeão com o Nois Que Soma não teve dificuldade alguma e cumprimentou o guarda-metas rendista! 3 x 1!
 
E adivinha como foi o gol que selou o título do 11 Filhos de Francisco? Henry puxou mais um contra-ataque, tocou e recebeu de volta para fuzilar o ângulo esquerdo de João Victor. 4 x 1! Completamente entregue, não restava mais nada aos renditas do que atacar. Inclusive, Peron largou a camisa 9 para virar goleiro-linha. Não deu muito certo. Rodriguinho perdeu a chance de ampliar quando, após contra-ataque, botou por cima da meta do “novo” arqueiro.
 

Desanimados mas nervosos, os jogadores do RA passaram a reclamar com qualquer marcação da dupla de arbitragem. Luquinhas exagerou, “elogiou” as mães dos árbitros e foi cuidar do portão de entrada da quadra sem mesmo levar antes um amarelo. No banco de reservas, Coala estava ensandecido, a ponto de mandar o técnico Dante Giovanni “chupar as bolas dos árbitros” assim que o técnico resumiu bem o jogo para seus comandados: “Perdemos na bola, temos de ser humildes”. A partida ainda terminaria de forma melancólica e desnecessária, rendendo expulsões para Bruninho e Pivoto. Restou aos árbitros encerrar a finalíssima. Hora de comemoração ao 11 Filhos de Francisco!
 
Ao fim do jogo, ambos os times se cumprimentaram, afinal, a maioria se conhece. Peron resumiu bem a decisão: “Faltou um pouco mais de vontade na etapa final. Entramos em quadra dormindo. Vacilamos feio, erramos taticamente no segundo e terceiro gols”. O camisa 9 ainda falou sobre a briga no final. “Por sermos amigos ninguém queria perder. Faz parte”, finalizou o camisa 9 do vice-campeão da Estrelato.

 

Do outro lado, a comemoração era grande. O semblante dos jogadores era de extrema felicidade, mesmo com alguns deles terem levantado taças de divisões acima há duas semanas. Um deles era alegria pura: Tom. Capitão do time, o camisa 99 é mais conhecido por ser jogador do Primatas. Porém, disse que vencer esse título pelo 11 Filhos foi “uma sensação única”. O jogador explana: “O Primatas é o Primatas, nunca deixarei de amar essa equipe. Porém, aqui encontrei uma outra família. Fui bem recebido, todos me deram apoio, e este título foi o fruto dessa união entre a gente”. Depois disso, foi levantar a taça de campeão da primeira edição da Copa Estralato diante de sua numerosa torcida!
 
O vídeo da final com os melhores momentos pode ser assistido em https://youtu.be/uvASvmH6xUA






Ficha técnica
 
11 Filhos de Francisco 4 x 1 Rendeu Assunto – Final da I Copa Estralato
 
Gols: Pimenta, Henry (2) e Pivoto (11F); Pajé (RA)
 
Cartões amarelos: Caique, Volpato, Markinnelas e Pivoto (11F); Peron e Padilha (RA)
 
Cartões vermelhos: Pivoto (11F); Luquinhas e Bruninho (RA)
 
MVPs: 1 – Henry (11 Filhos de Francisco); 2 – Pimenta (11 Filhos de Francisco); 3 – Pivoto (11 Filhos de Francisco)

 
Artilheiro de um lado, MVP das finais do outro
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