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Caveiras têm tarde de duas decisões por pênaltis para, na reedição da última final da Série Ouro, dar o troco no Mulekes e faturar o troféu maior da primeira edição da Copa Apertura


Depois de dois meses, quando decidiram a 16ª edição da Série Ouro, Mulekes e CAV voltaram a se encontrar em uma decisão. Dessa vez válida pela primeira edição da Copa Apertura, que abriu a temporada 2014 da liga. Se em dezembro de 2013 a turma de Rogerinho e cia. faturou o caneco, em fevereiro de 2014 a trupe agora liderada pelo técnico Vitinho Lessa deu o troco e, nos pênaltis, acabou se consagrando o primeiro campeão da história do novo torneio.

O confronto já havia sido anunciado, contudo, na fase semifinal. Durante o sorteio para saber os confrontos do último estágio antes da grande final, o duelo fora anunciado. Porém, como terminaram na primeira colocação em seus respectivos grupos na primeira fase, não poderiam se cruzar nas semifinais. Em novo sorteio, ficou definido que o Mulekes enfrentaria o SNG, enquanto o Fora de Série estaria na rota do CAV.


CAV comemora mais um título, seu quinto na Liga Chuteira, o que o torna o maior campeão da história

Os dois jogos acabaram sendo de extremos. Na quadra 6, um jogo muito equilibrado, com Fora e CAV travando uma batalha tática digna de Série Ouro. A equipe de Masson chegou a estar em vantagem por duas vezes, mas o time de Bruno Cruz buscou os empates e a peleja terminou igualada em dois tentos. Nos tiros livres da marca do pênalti, o Clube Atlético da Vila levou a melhor e derrubou o Fora, mas foram necessárias 9 cobranças de cada lado e sobrou emoção. Depois das três batidas tradicionais, ninguém errou. Quando, já nas alternadas, Caio Fleischmann mandou no travessão, era a vez de Argentino classificar o Fora de Série. E não é que ele mandou a bola no mesmo lugar que seu adversário?!?!?! E eis que o destino sorriu ao CAV quando Caniggia mandou sua cobrança para fora...Se sobrou emoção acima, já na quadra 4... O Mulekes simplesmente arrasou com o tricampeão SNG com um desconcertante 9 x 0, pior derrota da história do time liderado pelo capitão Biro. Sim, acredite se quiser. A sorte de Renê foi não estar presente para ver tamanho vareio...

Definidos os finalistas, as atenções se voltaram à histórica quadra 5, palco de grandes jogos ao longo dos anos de Chuteira de Ouro. O público presente era muito bom, que acabou lotando as arquibancadas para ver o jogo mais aguardado da temporada até agora. Nem mesmo a chuva que caiu durante boa parte do espetáculo causou grandes prejuízos.

Duelo foi travado também entre os dois goleiros capitães; Gallego ficou com o título, Alemão com o MVG

O Mulekes, atuando com seu uniforme branco, controlava a posse de bola nos primeiros minutos da decisão. Todo de preto, o CAV preparava-se para marcar e tentar parar o rápido ataque do bicampeão da Ouro. Os primeiro minutos foram de uma final truncada, com raras armações de jogadas e muita destruição. Em uma delas, a defesa do Mulekes acabou cometendo falta na intermediária, próxima à entrada da área de Alemão. Thiago Rodrigo, que voltava de suspensão, foi para a cobrança e, de pé direito, soltou o foguete que acabou morrendo no ângulo esquerdo, sem chances para o arqueiro Alemão. A pelota bateu dentro do gol e saiu, causando uma dúvida aparentemente. Contudo, a bola realmente entrou e a comemoração do CAV foi intensa pelo belo gol.

Sem se abalar, o Mulekes tentou não acusar o golpe sofrido. A boa troca de passes na defesa fez a bola chegar até Pedrinho. O camisa 25 recebeu na entrada da área e acertou o canto direito, porém, seu tiro saiu pela linha de fundo – mas com muito perigo para Gallego. A decisão permanecia complicada em termos de criação de jogada. Mesmo assim, o CAV quase ampliou. Após cobrança de escanteio, Rafael matou no peito e, de primeira, acertou o pé da trave esquerda após chute com o pé esquerdo. O perigo de tento atormentava a cabeça de Alemão.

Vice-campeonato equilibra histórico, mas CAV permanece sem nunca ter derrotado o Mulekes

Contra-ataque rápido do CAV, Bruno Cruz fez o pivô na entrada da área e deu boa assistência para Thiago, que, de frente à meta merengue, tentou, de pé direito, o contrapé do goleiro. Porém, Alemão defendeu com seu pé esquerdo, jogando a escanteio. Na cobrança, após bate-rebate dentro da área, Bruno Cruz soltou a paulada, mas Alemão fez uma defesa monstruosa, salvando o Mulekes mais uma vez.

No fim da primeira etapa, o atual campeão da Ouro quase empatou. Rogerinho fez o pivô para Diego Orsi, que acertou um belo chute, só que o camisa 7 não contava com a espetacular defesa de Gallego, que espalmou a escanteio de forma sensacional.

De estilos semelhantes, de poucas palavras na maior parte do tempo, primeiro duelo entre
os técnicos J. C. Caetano e VItinho Lessa acabou com vitória do novato sobre o veterano
 
 
O segundo tempo acabou sendo melhor que a primeira etapa, tamanha disposição dos times. O CAV manteve o ritmo e continuou em cima do Mulekes. Em rápido contra-ataque, Rafael abriu na direita para Bruno, que cruzou da linha de fundo. Renan surgiu livre dentro da área, mas sua tentativa saiu pelo lado direito do gol. Neste momento a equipe merengue passou a figurar mais na decisão. Victor Cruz fez linda jogada pela direita e passou para Rogerinho encher o pé. Gallego se esticou todo e, à meia-altura do lado esquerdo de sua meta, defendeu. No rebote, incólume, Leandrinho Caetano fez o mais difícil: isolou a bola por cima, após a meta estar desguarnecida.
 
No segundo tempo, pressão do Mulekes e gol de Matheus (18); time podia ter ainda virado se não fosse a trave
 

A tentativa animou os meninos do Mulekes, que passou a dominar as principais ações da decisão. Cobrança de falta próxima ao local de origem ao primeiro tento do jogo. Pipo Valente soltou o petardo visando o canto esquerdo de Gallego. No meio da trajetória, Leandrinho Caetano desviou de barriga e quase fez o que Renato Gaúcho conseguiu na final do Campeonato Carioca de 1995 pelo Fluminense. Porém, a “tentativa” de Leandrinho foi para fora. Leco também teve sua oportunidade: após recuperar a bola de um ataque do CAV, ele ficou cara a cara com Gallego depois de cortar a defesa e chutou rasteiro, mas o goleiro se agigantou e praticou a defesa.

Acuado, o time de Vitinho voltou a atacar depois de muito tempo, dessa vez com Teté. Ele fez grande jogada pelo lado direito e disparou um bom chute cruzado que Alemão prontamente colocou a escanteio. E foi justamente de bola parada que o Mulekes arrancou a igualdade. Cobrança de lateral pelo lado esquerdo à área para Gian que, de peito, fez a assistência para Matheus, que vinha chegando de trás. O camisa 18 colocou no canto esquerdo, sem chances para Gallego. E tudo igual na grande decisão, placar que permaneceu assim até o fim do embate.
 
Pipo e Leco perderam pênalti na decisão e viram CAV dar o troco da final do Chuteira passado
 

Na decisão nos pênaltis, se se esperava sofrimento e emoção, o Mulekes tratou de matar qualquer expectativa. Gallego pegou a batida de Leco e viu Thiago vencer Alemão. Quando Pipo mandou a bola na trave, o CAV já podia comemorar. Era só Rafael balançar a rede e fechar a série em 2 x 0, que foi o que aconteceu. Assim, após o 1 x 1 no tempo regulamentar e o placar de 2 x 0 nas penalidades, o Clube Atlético da Vila se consagrou como o primeiro campeão da Copa Apertura. Muita comemoração dos jogadores, que brindaram a façanha obtida.
 

Ficha técnica

I Copa Apertura - Final - 22 de fevereiro de 2014


CAV 1 (2) x (0) 1 Mulekes

Gols: Thiago Rodrigo (CAV) e Matheus (M)

Pênaltis: Thiago Rodrigo e Rafael (CAV)

PREMIAÇÃO INDIVIDUAL
 
Artilheiro – Zé Henrique (Futsamba)
 
 
MVP – Thiago Rodrigo (CAV)
 
 
MVG – Alemão (Mulekes)
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