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Comandado por Leco, Sagrado não precisa de muito para bater Tapas e ficar com o título invicto da 8ª edição da Calcio

O Sagrado é o novo campeão da Copa Calcio! E foi de forma invicta, desbancando o outro invicto até então, o Tapas, na final por 3 x 1! O título consagra uma campanha que começou empolgante, com goleadas e um time rápido, vibrante e consistente em todos os setores do campo, teve uma queda repentina de rendimento na reta final da fase de grupos, com crise de criatividade e poucas alternativas, mas que soube jogar com a bola no pé, errou muito pouco e foi letal nas falhas dos adversários – assim foi ante o Bacana na semifinal e na final ante o Tapas.
 
Os times vieram quase com força máxima, ao menos com todos aqueles mais comprometidos no decorrer da competição. Na quadra maior, era mesmo esperado que o Tapas jogasse recuado apostando na boa fase de sua defesa e no poder decisório do Z² vindo de trás. Acontece que o Sagrado tinha a mesma arma, só que mais elaborada e com mais munição à disposição. A defesa sagrada apresentava os irmãos Karabolad em grande momento – Cadinho e Beça formariam a dupla titular, protegidos pelo sempre eficiente Rochinha. Só que na frente, um festival de qualidade: Leco armando tudo e municiando Jorge Melki e o incansável Deco, sem contar as opções de velocidade com Gabriel e Dudu, decisivos no segundo tempo.
 
O Sagrado começou assustando com Deco disparando pela direita em contra-ataque e conseguindo o chute mesmo marcado por Luz e Peixe. Do outro lado, Cadinho travou Luz após sobrada no meio e mostrou que com ele não tem refresco. O Sagrado marcava no campo adversário, o Tapas era meia quadra e olhe lá.
 
Na primeira (e única) falta azul no primeiro tempo, de Rochinha (em Zé), Salomão abriu o berreiro querendo cartão. Exagero. O jogo era estudado, com o Sagrado não conseguindo entrar tocando no campo de defesa do Tapas, que fechava bem os espaços e deixava apenas Tevez um pouco mais adiantado. Assim, Zé tomou de Jorge e partiu pela direita até tocar na esquerda para Brunão ficar na zaga. Num lindo drible de Zaron em Beça, o meia tapense acabou tendo seu chute cortado por Rochinha.
 
Com 7 minutos jogados, apenas um arremate a gol. Aí o conjunto do Sagrado apareceu. Alê saiu jogando com Luz pelo meio, que nem matou a bola e perdeu para Cadinho no corpo. A bola cruzou a linha do meio de campo e chegou a Leco, que, de primeira, deu o tapa na frente pra Deco, a três passos da área, girar e chutar rasteiro, até que fraco. Alê fez que foi mas não foi e a bola passou ao lado dele. 1 x 0 com 7 minutos e meio! Falha do goleirão MVG do campeonato!
 
Logo depois veio uma pancada de Beça que bateu em Brunão e subiu na rede de cima, em lateral, portanto. E um contra-ataque do Tapas não tardou e foi a melhor chance da equipe até então. Começou com Zaron na sua área tocando a Tevez, ainda no campo de defesa. A bola voltou a Zaron, que deu lindo lançamento de primeira para Luz na direita em velocidade. Ele ganhou de Cadinho na corrida e chegou chutando da lateral da área. A bola foi fraca, mas João, caindo, defendeu com a perna. A bola subiu e desceu no travessão antes de sair em escanteio! Batido, Zé jogou pra Zaron acertar o cabeceio e mandar consciente no ângulo, mas ela saiu por muito pouco! Que chances!
 
Pelo Sagrado, tudo, sem exceção, passava por Leco, que cadenciava o jogo e fazia a equipe jogar conforme seu ritmo. Além disso, falava muito orientando os companheiros, como um verdadeiro capitão deve fazer. E como um verdadeiro camisa 10 ele achou Jorge no ataque pela direita, que logo virou de frente, disparou e chutou para rebatida de Alê no chão aos pés do parceiro Giu. Leco de novo, e agora seria letal: pela direita após lateral, foi à linha de fundo e não tomou o bote de Giu. Este optou por cercear os espaços, o que com Leco não é boa opção, já que ele cortou para dentro e, ágil, conquistou o espaço necessário para o cruzamento. Dito e feito, só que Peixe tentou cortar e acabou jogando contra o gol. Sono tentou tirar quase em cima da linha e foi o último a empurrar a lambança pra dentro! 2 x 0! Gol dado a Leco! Merecido pela jogada!
 
Com 2 x 0, era esperado um Tapas mais ousado e tentando o ataque com mais persistência. Nada disso rolou, pois a bola não saía dos pés do Sagrado, que tinha tempo e espaço no meio para trabalhar e tentar o gol. Foram duas bolas da dupla Jorge e Beça, por exemplo. O primeiro costurou pelo meio, deixou a Beça, recebeu de volta e chutou por cima. Em outra entre eles, Beça chutou de direita no paredão com força.
 
Zaron não vinha acertando os passes que o consagraram como o Magic Z; Zé, por sua vez, estava muito preso na defesa, preocupando-se mais em marcar, impedindo uma jogada mais efetiva entre os dois. Já Brunão foi promovido a pivô, como é costume de Salomão em momentos de aperto ao time. Entretanto, o time não ganhava em volume de jogo. A engrenagem estava empacada.
 
Apesar de tudo, Zé ganhou escanteio de Cadinho e Zaron queria pênalti ao ficar no chão na cobrança. Em outra bola oriunda de corner, a bola passou por todo muito. Em novo tiro de canto (sim, um festival), Cadinho tirou pelo alto, a bola sobrou a Baptista, que jogou a Zaron na linha da área, que ajeitou para trás. Peixe chegou chutando mas Beça cortou a bola, que tinha endereço certo, dentro da área.
 
Zaron errou passe. Deco ganhou dele e Peixe consertou. Num contra-ataque, Sono ligou Brunão na direita e Cadinho chegou fazendo a falta. Rolada, só rendeu um lateral, que Deco tirou de cabeça e mandou pro mesmo ponto de onde veio a bola. Nova chance de jogar para a área. Dito e feito. Zé mandou no primeiro pau, onde Lucas apareceu livre para escorar de joelho esquerdo para dentro do gol, entre João e a trave! Pipo ficou no meio do caminho. 2 x 1 aos 17 minutos. Temos um jogo, senhores!
 
Falta e cartão para Zé, a 3 passos da área, ao cometer falta em Jorge após lançamento de Leco por cima da defesa. Jorge arrumou meião e chuteira pra bater. Pipo apareceu e se posicionou. Um olhar atravessado de Jorge fez o camisa 13 sair da bola e ir se posicionar ao lado da trave. Que moral, hein, Jorge!?!?!? Porém, a batida ficou na barreira e a bola voltou ao camisa 7, que logo tocou para Pipo na esquerda emendar uma pancada que acabou desviada por Baptista a escanteio!
 
Leco chapelou Luz e... nada. Vale o registro porque a gente gosta do Leco (e do Luz também). Giu bicou da defesa, a bola bateu em Deco no abafa e saiu com perigo pela linha de fundo. O capitão tomou bronca de Peixe. Que moral, hein, jovem?!?!?! Deco na direita descolou passe pro meio e Jorge ganhou de Peixe e chutou em Luz, que teria oportunidade pela direita em contra-ataque mas acabou antecipando o chute e jogando cruzado de longe. João acompanhou se jogando no chão até ela confirmar a ida à linha de fundo. Encerrando a primeira metade, contra golpe do Tapas e escanteio conquistado por Baptista. Bola na área e Luz queria pênalti num lance que ele de fato foi ao chão. Se ele não deu um peixinho lindo em direção ao vazio, houve uma carguinha por trás. Mas pode ser encenação também...
 
Assim acabou o primeiro tempo, com Cadinho mais uma vez monstruoso na zaga, tal qual seu equivalente do outro lado, Peixe. Luz e Lucas teriam pesadelo com o camisa 12. Leco ditava o ritmo e, apesar de poucas jogadas efetivas (Hellooooooo?!?!?! E o gol e a assistência?!), era o diferencial em favor do Sagrado.
 
O segundo tempo foi muito mais parado e morno que o primeiro (ruim, pra dizer a palavra que ninguém tem coragem de dizer em voz alta). Sim, senhor, o que não era bonito de se ver ficou horroroso. Se você queria um Tapas buscando o gol (eu queria, claro), viu um Tapas buscando não tomar mais gols (snif). O time não mudou sua postura defensiva e via o Sagrado gastar o tempo tocando bola em seu campo de defesa sem nenhum incômodo, a ponto de Leco gritar para Cadinho avançar sem medo quando o zagueirão refugava ao chegar ao meio de campo.
 
Leco avisara pouco antes: “Eles só querem o erro”. De fato o Tapas parecia esperar um erro para dar o bote, tal qual fez com o Necaxa na semifinal. Mas esse erro viria de um time consistente como o Sagrado? Pelo contrário, o erro viria do ladro rubro mesmo e acabaria por decidir o título. Antes, porém, o Sagrado buscaria opções em seu banco para desestruturar a defesa lusitana. Gabriel seria o homem para improvisar e ir pra cima, como pedia a galera na arquibancada. Ao driblar Luz na linha lateral, por exemplo, o pequenino foi agarrado com muito amor pelo adversário, que saiu com cartão amarelo. Falta rolada pra Pipo esquentar da esquerda por cima do gol.
 
Zaron vinha melhor na marcação que na criação – daí o time criar tão pouco ou quase nada. Leco enfiou bola no vazio para Deco entrar na diagonal até a área, mas Alê chegou antes. Gabriel mandou pra área de lateral e Deco de cabeça acertou em cheio, mas Alê fez defesa monstruosa voando e desviando pra tiro de canto! Da direita, Gabriel cortou Vitinho pra dentro e mandou chute que passou rasteiro raspando a trave.
 
Depois de muito ganha e perde no meio, Alê lançou Brunão na direita em contra-ataque. A bola pingou no meio de campo e o camisa 8 meteu o canudo de peito de pé que João voou no canto oposto para espalmar! Lindo chute! Linda defesa! Zé errou passe na defesa e Deco só não marcou porque Alê estava esperto.
 
Eis que veio o tiro de misericórdia, aos 15. Lançamento da defesa, de Rochinha, quase da linha de fundo, para a direita do ataque. Peixe chegou e pareceu tirar Dudu da jogada, soberano, mas de repente, na linha de fundo, Dudu deu um toquinho maroto e Peixe ficou sem ela num piscar de olhos (peixe pisca?). O camisa 17, que há pouco havia entrado, deu um passo para trás e rolou para chegada e chute colocado de Jorge. 3 x 1 na conta, mesmo com todo esforço de Alê para tentar evitar, e praticamente decisão encerrada!
 
O gol foi a deixa para o pedido de tempo do Tapas. Na volta, o jogo ficou franco. O Tapas nada mais tinha a perder. Cadinho e Dudu fizeram sanduíche de Zaron quando este ia com tudo ao ataque sem ser incomodado e já estava na metade do campo ofensivo. Muita reclamação por parte do Sagrado, na bronca por supostas faltas em Leco não marcadas. Falta rolada pra Peixe na linha de fundo e... Bandeirantes!
 
Zé ligou o módulo “bola na área para a cabeça de Zaron e f@#$%”, só que o Sagrado estava atento a isso. Cadinho, Pipo, Beça, Deco, todos só olhavam para o alto para afastar a artilharia área do rival. João lançou Dudu na esquerda. Ele ganhou de Baptista cortando pra dentro antes de acertar um belo chute em curva que passou raspando a trave! Cadinho passou do meio de campo e soltou um tiro fraco, um traque, para Alê encaixar sem problemas.

A rigor, o Tapas não conseguia acelerar o jogo e era incapaz de inventar algo que quebrasse a marcação bem postada do Sagrado. Pelo alto, foram poucas as vezes que o Tapas conseguiu levar vantagem. Por baixo nem se fale... Leco tomou de Lucas e perdeu logo em seguida e ficou pedindo falta. Nada! Zaron tabelou com Sono e chutou na zaga. A bola voltou e Giu ainda conseguiu escanteio. Zé para Zaron (óbvio!), mas este não pegou em cheio de cabeça e a bola saiu.
 
Tempo sagrado aos 22 minutos. Luz voltou como goleiro-linha pelo Tapas. Pelo lado azul, Deco deu lugar a Salgado com a ordem expressa de prender a bola na frente. Paulinho foi outro que teria chance de jogar a final, pena que não demorou quase nada para sair amarelado após falta em Zé, que ficou na ciscação do meio até o lado direito antes de querer ser Highlander e passar no meio de Rochinha e Paulinho – acabou ensanduichado, mas ganhou a falta, que o mesmo Zé rolou para Zaron mandar ela lá no alto! Nada dava certo.
 
Beça errou matada no campo de ataque após afastada da defesa do Tapas e trombou com Zé quando este já partia no contra-ataque. O povo luso queria amarelo que o juizão economizou. Ainda deu tempo de Salgado mostrar serviço e com Beça intimidar Zé na esquerda, que ficou apenas com o lateral. Seria o último ato antes da comemoração azul. Zé jogou para cabeçada fraca e torta de Brunão. Quando João bateu o tiro de meta, veio o apito final.
 
Fim! Sagrado campeão da VIII Copa Calcio! Muita festa, Cacá jogado para o alto, abraços e invasão de torcida para celebrar o caneco mais que merecido desse time jovem, porém com espírito veterano, que soube jogar contra escolas focadas na defesa, soube anular as principais jogadas dos adversários e, mais que tudo, errou pouco ou quase nada no decorrer de 12 rodadas.
 
Ao Tapas, um honroso vice-campeonato, tendo sua única derrota na grande final. Um time até então desacreditado que mostrou poder figurar entre os favoritos da competição. Ao menos Salomão e cia. prometem brigar no alto das tabelas em 2018.
 
PS: O vídeo especial das finais, com os melhores momentos e premiação, pode ser visto em https://youtu.be/U1Uw6V8wHJ8

PS2: O Planeta Calcio da final, com convidados e muito debate, pode ser assistido em https://youtu.be/-tyEV0q9xxU

Ficha técnica

Sagrado 3 x 1 Tapas – Final da VIII Copa Calcio

Gols: Deco, Leco e Jorge Melki (S); Lucas Ruffo (T)

Cartões amarelos: Paulinho (S); Luz e Zé (T)

MVPs: 1 – Leco (Sagrado); 2 – Cadinho (Sagrado); 3 – Jorge Melki (Sagrado)

MVP das finais: Leco (Sagrado)
 
 
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