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Primatas domina Bacana, goleia e se torna bicampeão do Master

 
Bastou um minuto para o Primatas Master confirmar seu favoritismo e abrir caminho para o bicampeonato. Jogando de forma objetiva e sempre ditando o ritmo da partida, o time comandado por Gui Fenômeno aplicou 5 x 1 no Bacana e levantou o caneco, com show do trio Dri Ferreira, Amaro e Zá.
 
A redonda foi permitida a ser rolada e, após trocas de passes do Bacana, mas com recuperação da defesa primata, chegou até Dri Ferreira – que logo perdia a disputa como pivô para Caco. Porém, o normalmente seguro zagueiro estava pensando na decisão do Chuteira 5 (que ocorreria em seguida) e deu aquela paçocada, para Amaro agradecer e jogar no canto de Herbal. 1 x 0! No ponteiro, menos de 1 minuto – prenúncio de domínio.
 
Que se confirmaria ao longo da decisão. Não que o Bacana se inferiorizou – longe disso –, mas nas palavras do próprio presidente, já se imaginava tamanha encrenca. “Tá f**a, o time deles toma a bola e gira muito rápido na saída”, declararia um língua de fora Marcelão (mas isso já na metade da peleja, praticamente definida). Até o desabafo do comandante na grade, muita água por debaixo da ponte passou – como Dri ganhando quase todas de Caco, Herbal encaixando falta difícil batida por Amaro, e Rafael Tieppo, jogador do Primatas, perguntando da arquibancada “tá em choque, Zizu?” ao bacana 9.
 
Falando no craque da França, Zizu formou uma trinca com Demehur e Fê Loko no primeiro chute bacana (fora, ok, mas era necessária uma resposta, já que a macacada se fazia segura). Além disso, Dri infernizava a defesa rival, prendendo a bola quando necessário e armando jogada no momento certo – Julinho que o diga, pois demorou na cara de Herbal, em assistência marota do primata 19, e permitiu a Fê Loko salvar o perigo em cima da linha! Nem contarei que essa seria uma das últimas participações do mito Julinho no match.
  
Após a abertura do marcador, as redes de Herbal seriam balançadas novamente aos 8 minutos. Poderia ter sido no passe de calcanhar de Julinho para Dri Ferreira, que se embananou inteiro ao chutar na zaga e viu Julinho pegar a sobra, mas com encaixe do guarda-meta bacana. Porém, o time de Abdalla gostou da pecha de ‘delivery’ atribuída à equipe principal, e o Bacana se lançou ao ataque – escancarando sua defesa para Dri receber sozinho em contragolpe e meter na saída de Herbal. 2 x 0! Só que o tento sofrido instigou o time de Rugby, que obrigaria Gui Fenômeno a pedir tempo técnico.

Isso se fez necessário após o Bacana apertar e descontar. Quase aconteceu com Demehur, por exemplo na saída do segundo gol sofrido, quando mandou rasteiro para um seguro Gambetta, ou quando da intermediária completou lateral, mesmo que para fora. O desconto veio em excelente momento, já que a tabelinha Kevin-Alti (no vacilo de Demehur) era promissora até o primata 7 mandar à linha de fundo. Aos 11 minutos, a bola aérea não foi cortada, e Fê Loko apenas completou. 1 x 2! Teríamos um jogo, diria qualquer narrador do momento.
 
Porém, a pausa pedida por Gui, o Fenômeno, chegou em momento propício – o game voltou travado na meia-cancha e demorou para um ataque com qualidade ser relatado. Apesar de estar atrás no placar, o Bacana era perigoso, como no contragolpe cedido por Kevin (ao ser barrado no baile por Caco) que Matheus pegou Gambetta desprevenido. Demehur teve nova chance pela direita ao ser lançado por Herbal, e seu pé esquerdo esquentou o arqueiro primata! Fê Loko teve chance de fazer outro no pivô de Marcelão, mas apenas levou as mãos à cabeça depois de chutar fora boa oportunidade. A glória poderia ter vindo em seguida: o lateral batido encontrou o tanque Marcelão, que ganhou de dois marcadores e acertou a rede pelo lado de fora! Por pouco não houve uma explosão de emoção e alegria na arquibancada.
 
O problema é que o momento do Bacana foi interrompido... pelo próprio Bacana! Romulo pediu um break e facilitou a vida do Primatas, que retomou as rédeas da partida na reta final da etapa primeira. O travessão foi muito xingado pela macacada, quando Elói Filho fez lançamento diagonal espetacular para Dri Ferreira pela direita mandar a testada no lado oposto, carimbando a junção do grande poste horizontal!
Já Caco ficaria no chão após ser driblado por Dri Ferreira (peça explicações ao Matheus, Caco, que lhe deixou vendido na jogada após cobrança de falta na barreira, proporcionando contra-ataque), que deu o presente para Alti, porém o primata 8 não aceitou o bom passe e mandou para fora o 2 contra 2! Porém, o zagueiro do Bacana mais uma vez teria papel importante em tento da macacada: após lateral pela esquerda, Caco rebateu fraquinho (não dá nem para dizer que o menino deixou de tomar fermento com aquele tamanho), Amaro pegou a sobra e, contando com desvio, marcou o 3 x 1 antes da virada de lado na quadra!
 
Resumindo os 3 minutos iniciais da etapa derradeira: muitos amarelados, diversas tentativas de jogadores de ser ou Daniel Day-Lewis ou Ricardo Darín em insinuações teatrais em falta, muito blá-blá-blá e um futebol quase nulo. De repente os másters passaram a fazer o que a molecada faz: reclamar para tentar ludibriar arbitragem. Quando Herbal defendeu no susto paulada de Alti (depois de passe elevado de Zá), poderíamos dizer que, enfim, tínhamos um jogo. Confirmado após Demehur cair e reclamar de falta no ataque, aí Preto deu passe espetacular para acionar Alti, que cruzou para Dri se engasgar na primeira, mas marcar o 4 x 1 ao Primatas!
 
Dificilmente o Bacana reuniria forças para reverter a insatisfatória situação. Demehur era prova, ao dar passe no pé de Amaro, que logo achou Dri Ferreira numa boa – mas este não quis pedir música e Herbal jogou a corner! Outro fator era a decisão do Chuteira 5 contra o Futsamba (que seroa vencida por 3 x 2, para alegria da nação bacana). O jeito, então, foi se valer do pedido de tempo técnico do adversário. O cenário pouco mudaria, a não ser Fê, o Loko, ficar louco com a arbitragem em suposta mão de Dri e não ser expulso porque os árbitros não quiseram. O cara mais louco do Bacana ainda se transformaria em goleiro-linha! Teve três chances distintas em chutes lá de trás, inclusive (todas para fora, sem perigo).
 
O bicampeonato do Primatas foi confirmado aos 23 minutos, quando Preto bateu a carteira bacana e achou um tranquilo Amaro, que mandou de cobertura! A bola pegou no travessão, bateu no chão e ficou à feição de Zá, que mandou a cabeça fácil num peixinho esbelto que mais pareceu jacaré na praia. 5 x 1!
 
Kevin ainda tentou voleio (após jogada entre Zá e Amaro), mas por cima do arco, e Felipão teve chance de cravar seu nome na história da ficha técnica da finalíssima ao pegar rebote de escanteio, porém em tiro de meta. Não restava mais nada, a não ser os árbitros apitarem o fim do jogo, com a macacada explodindo em emoção: Primatas bicampeão!
 

Ficha técnica
 
Primatas Master 5 x 1 Bacana Master – Final do II Chuteira Master
 
Gols: Amaro (2), Dri Ferreira (2) e Zá (P); Fê Loko (B)
 
Cartões amarelos: Zá e Amaro (P); Rugby e Fê Loko (B)
 
MVPs: 1 – Amaro (Primatas); 2 – Dri Ferreira (Primatas); 3 – Zá (Primatas)
 

MVP DAS FINAIS
: Dri Ferreira (Primatas)
 

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