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Sem Luis Fernando e Léo Voador, o Boca Juniors apostou nos contra-ataques e na correria de Dennis, Arroyo e Leandro para se sagrar campeão



FOTOS Weinny Eirado

Não era apenas uma final. Era um reencontro. O todo poderoso Peneira vinha com sua equipe completa e buscava o título invicto, a repetir o feito de Cabeça Rachada no torneio passado. Do outro lado, o TáLigado sofria com os desfalques do goleiro Leo Voador, suspenso com a expulsão da partida semifinal, e seu principal jogador, Luis Fernando. Era o cenário perfeito para uma bela vitória do Peneira, ratificando um título que seria mais do que merecido. Em campo, o time luso teve mais posse de bola e pressionou muito no ataque, mas vacilou defensivamente e cedeu muitos contra-ataques, muito bem aproveitados pelo Boca Juniors da Bronze, que, na velocidade de Leandro e Arroyo, conseguiu o que parece impossível – bater o até então imbatível Peneira e garantir o tão aguardado título da 6ª edição da Série Bronze. 



TáLigado: campeão do VI Chuteira de Bronze


A grande final começou com o Peneira tocando a bola de um lado para o outro do seu campo de defesa, coisa que se viu em todos os jogos da equipe na competição. O time luso buscava uma brecha na marcação do TáLigado. Com a quadra grande, era esperado que esses espaços aparecessem com frequência, mas não se viu tantos assim. E com isso o Peneira ficava com a bola, tocava de lado, para trás, exercitando a paciência. 


Peneira: vice-campeão do VI Chuteira de Bronze


Entretanto, foi num vacilo nesse toque que o TáLigado se aproveitou. Depois de ficar tocando a bola por aproximadamente um minuto e meio, Arroyo antecipou sua marcação e, após vacilo de Marcio Camargo, roubou a bola pela esquerda, avançou e chutou cruzado no canto direito. A bola deu um quique estranho próximo ao goleiro e foi morrer nas redes. Oscar até pulou, mas não pode fazer nada. Estava inaugurado o placar da finalíssima bronzeada. 

Após o gol, a supremacia do Peneira na posse de bola só tendia a aumentar. E para tirar a desvantagem o time teria que ser mais agressivo em suas investidas. O time luso partiu para o ataque e quase empatou quando Juninho cobrou falta na esquerda e jogou a bola direto para a área. Lukinhas acabou furando e Marcio Camargo, que estava atrás dele, não acreditou no lance e perdeu boa oportunidade. 



Grande torcida do Peneira apoiou gritando e com cartazes


Enquanto o Peneira era puro ataque, o TáLigado se fechava atrás com todos os jogadores e tentava aproveitar os contragolpes. Assim, Leandro roubou a bola no setor defensivo e partiu com tudo para o ataque. Quando chegou perto do gol, o camisa 16 disparou, mas o chute acabou saindo fraco e Oscar defendeu com facilidade. 

O Peneira continuava com mais posse de bola, mas não conseguia chegar ao gol de Vag, que até então era mero espectador. Depois de um tempo, o TáLigado se sentiu mais confiante e adiantou sua marcação, mas acabou deixando espaços na defesa. Aos 10 minutos, Willian Santos achou Marcio Camargo livre aberto pela direita. O camisa 19 dominou a bola e chutou firme para boa defesa de Vag. Ainda no ataque, Anderson Silva recebeu na extrema direita e tocou para trás, onde Juninho apareceu e chutou com categoria para deixar tudo igual. 



Maior posse de bola, maior chances de gols: Peneira tentou mas parou na defesa bem postada e na velocidade do contragolpe do TáLigado


Ao sofrer o gol, o TáLigado partiu com Gabriel, que, ao ficar na frente do gol, arriscou, mas a bola foi para fora. O Boca, agora, pressionava no ataque e novamente teve boa chance com Gabriel. O camisa 7 recebeu na frente, ganhou na corrida de Sergião e chutou forte. Oscar fez boa defesa e a redonda ainda bateu na trave antes de sair pela linha de fundo. Não demorou e Egídio cabeceou na trave a menos de um metro do gol após cobrança de escanteio. 

Entretanto, o jogo do Peneira é de posse de bola, que logo voltou a controlar a partida e partiu para cima com tudo. Marcio Camargo recebeu de Juninho quase debaixo da trave e chutou forte para boa defesa de Vag. A bola ainda bateu no travessão antes de sair. Pressionando bastante, o time luso chegou novamente com perigo. Marcio Camargo novamente recebeu na cara do gol e chutou para mais uma intervenção de Vag. 

Com o Peneira atacando muito, o TáLigado só se defendia – e muito bem – e esperava a chance de um contra-ataque. Ele veio aos 16 minutos e foi letal. Dennis recebeu de Arroyo na esquerda após e, quase sem ângulo, colocou no canto direito baixo de Oscar. O arqueiro mexicano se esticou todo, mas não conseguiu chegar a tempo. 



Por baixo: principal peça ofensiva lusa, Anderson Silva acabou anulado pela defesa ligada



Por cima: bolas aéreas não foram a regra, mas Peneira tentou de tudo, e TáLigado rechaçou tudo


Enquanto Vag comemorava o gol, Juninho saiu rápido do meio de campo e tentou por cobertura surpreender o goleiro. A bola explodiu no travessão e assustou o time inteiro do TáLigado. 

No final do primeiro tempo, o Peneira pressionou em busca do gol, mas foi o TáLigado que teve a melhor oportunidade. Em linda cobrança de falta pela direita, Leandro colocou com muita categoria no canto direito. Oscar se esticou todo e jogou a bola para a linha de fundo. Na cobrança, Nakano recebeu dentro da área e chutou no canto esquerdo. A bola explodiu na trave e saiu pela linha de fundo. 

O segundo tempo começou muito equilibrado. O Peneira não mudou seus jogadores e mantinha a posse de bola. Quando não tinha a bola nos pés, apertava a saída do TáLigado, sempre com 3 jogadores. Num contragolpe, Arroyo deixou de calcanhar para Leandro, que chegou chutando com muita força no canto esquerdo. Oscar se esticou todo e salvou o Peneira. 

Após o susto, o time luso partiu para o ataque novamente. Cafu recebeu de Willian Santos na esquerda, ajeitou a bola e soltou a bomba. No meio do caminho a redonda foi desviada e matou Vag. Era novo empate, agora em 2 x 2. 



Sempre atrás do resultado: TáLigado ficou à frente no placar por três vezes, mas Peneira só alcançou nas duas primeiras


Com o gol sofrido, o TáLigado foi com tudo para cima e chegou forte com Dennis, que recebeu belo passe na direita e chutou cruzado. A bola passou raspando a trave esquerda de Oscar. No lance seguinte, foi a vez de Leandro receber na esquerda e chutar cruzado. 

O jogo acabou ficando com um ritmo muito forte, e os dois times criavam chances de gol, mas acabavam mandando por cima do gol ou na defesa. O Peneira teve nova oportunidade em bola parada. Após lateral cobrado por Mexicano, Willian Santos antecipou-se ao marcador e cabeceou para fora. De fato, o Peneira jogava mais, chegava mais, pressionava mais, mas o TáLigado marcava muito bem e tinha espaços para o contragolpe. E, de novo, num deles a sorte/competência lhes surgiu. Faltando 4 minutos para o término do jogo, o Peneira foi para o ataque, mas a marcação do Boca roubou a bola. Nakano avançou com a redonda e tocou na esquerda para Lukinhas. O camisa 8, adentrando a área pela lado esquerdo, pareceu errar errar o chute, mas a redonda foi no contrapé do goleiro e entrou entre seus pés e a trave. Era bola na rede, para o placar ser alterado a 3 x 2. 



Aos 21 minutos, contragolpe, bola em Lukinhas e... gol


Eram os minutos finais para o tudo ou nada do Peneira, que partiu com Anderson Silva. O camisa 10 recebeu na esquerda e encheu o pé. A bola explodiu na trave esquerda. No rebote, Udo chutou, mas a redonda foi afastada pela defesa. O futebol vistoso do Peneira, de posse e chegada ao gol adversário com facilidade, tinha sido controlado pelo TáLigado. 


Na recepção da taça, a decepção estampada no rosto do capitão Sergião


O último lance para tentar levar a partida para a prorrogação veio após tabela de Willian Santos com Marcio Camargo. Este recebeu na esquerda e soltou a bomba. A redonda acabou indo para fora. Depois disso, o TáLigado prendeu a bola e esperou pelo apito final do árbitro, que não demorou muito a vir e decretar o título azul e amarelo na primeira derrota do Peneira na competição. Como a maior parte da torcida era do Peneira, na comemoração houve certo silêncio, quando só se ouvia os jogadores gritando “é campeão” e pulando e vibrando muito. Para Leandro, destaque da final, o jogo foi muito difícil, mas sua equipe manteve o estilo de jogo para conquistar a vitória. “A gente sempre jogou assim(no contra-ataque). Nosso time é muito rápido e aproveitamos o campo maior para acelerar e puxar contra-ataques muito rápidos” analisou. “O time está de parabéns, jogou muito bem e conseguimos o título”, completou o MVP da final. 


Na comemoração, muita vibração: “Aproveitamos o campo maior para acelerar o jogo”, afirmou Leandro



TáLigado, campeão, o desafio passa a ser a Prata semestre que vem


Para o técnico do Peneira, Claudião, o grande problema foi o gol sofrido nos minutos iniciais. “O time não entrou com a mentalidade que o jogo já estava ganho. A gente teve que mudar todo nosso estilo de jogo devido ao gol que sofremos logo no início de jogo”, explicou Claudião. O treinador ainda validou o que Leandro disse. “A quadra é maior e o time deles corre muito”, lembrou o vice-campeão. 

As duas equipes já estavam garantidas na Série Prata do segundo semestre, a ser realizada a partir de setembro. Diante do mostrada na atual competição, chegam com força para brigar pela Ouro. 



TáLigado marcado na pele


Ficha técnica

FINAL DO VI CHUTEIRA DE BRONZE

TáLigado 3 x 2 Peneira

Gols: Arroyo, Dennis e Lukinhas (TL); Juninho e Cafu (P) 

MVPs: Leandro Omena (TL), Arroyo (TL) e Juninho (P)
 

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