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Baixada de Munique domina Invictus no segundo tempo, fatura mais um título e dá outro passo rumo à Série Ouro

Enquanto os times da Série Ouro se esforçam sem sucesso pra tirar a hegemonia do Nois Que Soma, pentacampeão nas últimas seis oportunidades, alguns times que vêm de outras divisões podem chegar com a força necessária pra mudar os rumos da elite do Chuteira. Entre esses times, claro, o Baixada de Munique. Guina, Hec e Pradoloko (este último, que prometeu voltar às quadras em breve) parecem focados — e predestinados — a transformarem o Baixada numa potência maior ainda do que o time já é. Campeões no Chuteira 5, na Aço e agora na Bronze, os santistas querem muito mais! General, que foi cogitado LEVIANAMENTE (brincadeira, óbvio) por Dodô Almasi justamente como reforço do NQS, já deixou claro que ele até tem o time dos punhos fechados como modelo, mas que o sangue grená prevalece. Pode parecer leviana também, ou pretensiosa, pra quem vê de fora, a declaração de Jerry no final da partida. Mas não é! Quando ele fala em ‘rumo ao quinto título’ ou fala de ouro, mesmo tendo prata a minerar primeiro, ele só confirma um discurso e um desejo que já são públicos. Pra isso, o pessoal anda prometendo até treinar...
 
E se General não sai de jeito nenhum, peças importantes podem chegar. O motorzinho do time também deixou na entrevista um recado pra Kinhas, do Parceradas, que pode reforçar (será fake news?) o Baixada em breve. O capitão Guina também falou à reportagem, em off, que busca alguns jogadores — e um técnico — para em 2019 continuar atropelando os rivais, de ônibus fretado e lotado lá de Santos, subindo a Serra adoidado, trazendo na bagagem um matador implacável, Beça; um General de raça e habilidade; coadjuvantes que podiam ser protagonistas na maioria dos times, como Pedrinho, o suspenso Taira, Jerry, Loiola; e, ah sim, não só um como dois goleiraços, que se revezam e mantêm o nível técnico lá em cima, Matheuzão e Della. Parabéns, Baixada!
 
Para o Invictus, faltou talvez se acostumar mais com o clima — e as exigências de entrega — de uma decisão, como apontou Léo Chamma ao final do confronto. Ou talvez preparação física, para acompanhar a intensidade do adversário, como sugeriu o técnico Leandro Dias. Uma coisa é certa: o time fez uma campanha brilhante, com atuações excelentes de nomes como Alê Bianco, Bruno SS, Léo Chamma, Faustinho, Moacyr, Paulão, Léo e tantos outros, cada qual se destacando mais quando precisava. Teve ainda uma primeira fase sensacional de Lê Raito, que machucado perdeu todo mata-mata e teve que acompanhar do banco a finalíssima, angustiado, só na torcida. De qualquer forma, o time conseguiu seu objetivo de estar novamente na Prata no próximo semestre e deve dar trabalho na divisão acima. Com a responsabilidade e foco que mostrou, certamente não vai só a passeio.
 
O jogo era dificílimo para os comandados de Leandro Dias. O Baixada começou e terminou o campeonato como favorito, e só os loucos (com orgulho!) apostaram até o final que ia dar zebra. Não deu. O primeiro tempo foi equilibrado, em ações e gols. O Baixada abriu o placar com General, mas o Invictus conseguiu a resposta rápida no empate com Léo Chamma e chegou a ser melhor no primeiro tempo, até a exclusão de Léo por dois minutos, em virtude de cartão amarelo. Os santistas cresceram e mesmo depois do retorno do goleiro continuaram pressionando mais. O segundo tempo foi um passeio, mas com um fator curioso antes: o segundo gol dos santistas saiu no contra-ataque, arma que se desenhava para ser o principal trunfo do Invictus no segundo tempo. A reação dos amarelos já não foi a mesma. Eles sentiram mais dessa vez, Leandro Dias até tentou dar uma injeção de ânimo na rapaziada, mas aí veio o terceiro gol e a realidade: o time do outro lado não ia perder mais esse título de jeito nenhum. Della foi exigido só no final e, assim como os outros arqueiros do confronto, não decepcionou. Os dois times perderam ainda tantos outros gols por motivos variados. 3 x 1 e Baixada campeão!
 
A bola rolou e com quase 2 minutos, a primeira chegada. General tocou em Pedrinho na meia-quadra e passou correndo pra receber o passe do camisa 10 nas costas da zaga invicta. Seria a primeira boa possibilidade para o Baixada, mas Léo saiu atento do gol pra chegar antes na bola e mandar pro mato.
 
No lance seguinte, o Invictus conseguiu bela resposta. Léo Chamma recuou a bola pra Moacyr, que vendo a chegada de Beça tratou de mandar como deu pro ataque. Alê Bianco dominou o tijolo, brigou com a zaga santista, cortou a marcação de Loiola e mandou buscando o canto esquerdo de Matheuzão. O goleirão do Baixada caiu e viu a bola passar com perigo ao lado do poste.
 
Na marca de 4 minutos, o Invictus conseguiu girar bem a bola. Moacyr soltou na esquerda pra Alê Bianco. Ele tocou em Bruno SS no meio, que de costas pro gol deixou atrás pro próprio Alê chegar batendo. O arremate saiu sem direção, mas de qualquer forma foi mais uma chegada do Invictus. Pra quem esperava que eles iam ficar só esperando lá atrás... as duas primeiras finalizações foram dos amarelos. Na sequência, uma jogada que acaba passando batida na maioria dos jogos. Como dessa vez o cronista que vos escreve tem o apoio do VAR infinito do Youtube e está liberado do limite de caracteres (confere, revisor?), creio que vale destacar. Faustinho tomou a bola na boa de Pedrinho, Guina tentou retomar ali no bote, mas viu o camisa 20 do Invictus desfilar toda sua habilidade: lindo giro pra cima do xerifão grená, arrancando suspiros de Lói. General, por outro lado, não gostou nada nada de ver seu capita desmoralizado e tratou de chegar firme na dividida e interromper a jogada, bola pra lateral!
 
Com 7 minutos, a equipe de transmissão foi ao delírio a não ver Beça em quadra. O santista saiu pedindo pra trocar a chuteira. Parecia que a decisão — ou o tapete de lava que se formou em quadra com os 57 graus que fazia em São Paulo — estava apimentada demais para as solas dos pés do camisa 69. Tubas falou 'chá comigo' e entrou tão empolgadaço que esqueceu até de tirar o colete. E enquanto a nossa equipe cornetava o Baixada por mais um cartão na troca envolvendo o colete (Taira ficou fora da final por jogar o colete na substituição e tomar o segundo amarelo), o time foi à frente e fez o que sabe fazer de melhor. Com 8 minutos no cronômetro, Guina (que categoria, hein, bicho?!) descolou belíssimo passe pelo flanco esquerdo para Loiola, que alçou no meio da área. General chegou antes de Léo, que se esforçou pra fechar o ângulo, mas não evitou a abertura do placar. Tapa nela e piscadinha na saída pra comemoração. Bigode neles! 1 x 0!
 
Mas não deu tempo nem de comemorar. Na jogada seguinte, Beça, que já tinha voltado pra quadra, estava com tanta vontade que tentou tomar a bola de Guina, um santista atrapalhou o outro, Bruno SS estava ligado, tomou pelo Invictus e escapou pela ala esquerda. O número 4 ergueu a cabeça e viu no primeiro plano Gú passar como flecha levando consigo a marcação de General, Léo Chamma chegava no segundo plano, bola pra ele, e dele pro gol! O Barba dominou de perna direita e finalizou de esquerda. Matheuzão conseguiu tocar nela, mas não mudou seu destino. Lá dentro. Tudo igual! 1 x 1!
 
A turma do amendoim disse que o chute saiu errado e o gol foi meio sem querer, mas quem acompanha o dia-a-dia do Invictus sabe que Léo Chamma vem treinando essa finalização o semestre inteiro, e foi recompensado pelo esforço.
 
Aos 10, duas boas chances para o Baixada ficar novamente à frente. E isso só não foi possível porque o Invictus tem Léo embaixo das traves! Destaque também pra agilidade de Jerry, que bateu a carteira de Alê Bianco na origem da jogada. O 88 santista ainda limpou a marcação de Léo Chamma antes de soltar em Pedrinho, que deu o primeiro tiro, em cima do goleiro invicto. Moacyr matou o rebote no peito e cabeceou como deu pra afastar, mas Jerry também de cabeça mandou de volta pra festa, abrindo pra Beça pela direita, dentro da área. Léo Chamma foi que nem louco erguendo o pé pra barrar o artilheiro e foi cortado facilmente, vítima de mais um drible. O 69 de Munique trouxe pro meio, ninguém conseguiu tirar, mas Léo teve o reflexo necessário pra bloquear a finalização. O arqueiro ainda foi de carrinho na segunda bola, levantando as tribunas!
 
General foi pra cobrança de lateral (?), mas a arbitragem ao que parece tinha assinalado escanteio. Reversão. Léo ligou rapidamente com Bruno SS, que soltou mais à frente em Rabelo. O 10 do Invictus tentou o giro em cima de Guina, mas foi derrubado. Falta assinalada e tempo técnico pedido por Leandro Dias, com ares de planos para dominação global.
 
Ao fim do tempo, Paulão foi pra bola, enchendo de expectativa os corações das torcedoras invictas, que certamente se lembraram do gol marcado contra o Lokomotiv na semi, em falta de posição parecida. O 8 mandou cruzado em direção de Bruno SS, que fazia companhia pra segunda trave. Léo Chamma ainda tentou a letra no meio do caminho, mas ela acabou chegando mesmo pro baixola da número 4. O chute, entretanto, foi na rede pelo lado de fora!
 
Na sequência, Tubas e Paulão trocaram chutões pro ataque. Mais sorte pro lado do Invictus. A bola espirrada pelo número 2 do Baixada encontrou o peito de Paulão, que mandou de volta, o próprio Tubas tentou cortar de cabeça, mas falhou, e ela se apresentou pra Bruno SS, cara a cara com Matheuzão. O atacante tentou tirar rasteiro, mas o goleirão saiu bem e bloqueou com a perna!
 
Depois, aos 15 minutos, Pedrinho tabelou com Beça na meia-quadra e arriscou bem, de longe. Bola na rede pelo lado de fora! Na jogada seguinte, Pedrinho recuperou a bola na defesa e foi com ela até pouco depois da linha do shoot out, pra testar mais uma vez a pontaria. Mais uma pra fora, à direita, pra alívio de Léo. Do outro lado, Tubas evitou o lateral, mas acabou deixando a bola com Alê Bianco, que mandou nas canetas de Guina e cruzou. Hec chegou bem pra cortar e mandar pra longe! Olha o Invictus ameaçando!
 
Na reposição manual, Léo Chamma jogou de volta pra área, Guina afastou de cabeça e Beça… rapaz… deu um toque de letra, ali entre três jogadores adversários, pra Hec dar um tapa na frente e puxar o contragolpe a jato pro Baixada. O camiseta 7 recebeu no meio e tentou tirar de Léo, que saiu muito além de sua área mas desvairado. (Até agora eu tenho dúvida sobre onde essa bola bateu) A arbitragem, por outro lado, convicta, marcou a infração e a falta frontal pro Baixada. O time de Santos reclamou só da cor do cartão dado pro goleiro invicto. Amarelo, e Paulão no gol pra quebrar um galho. Beça foi pra cobrança e bateu com tanta raiva que a bola acertou o travessão e subiu até a rede superior!
 
O Baixada viu aí a possibilidade de virar pro segundo tempo já em vantagem e passou a buscar o arremate a todo custo, tentando aproveitar os dois minutos sem Léo na meta. Beça até conseguiu, com muito esforço, uma finalização à esquerda do gol, aos 22 jogados. Logo depois, Léo reassumiu seu posto e quem voltou a criar foi o Invictus. Linda enfiada de bola de Alê Bianco pra Bruno SS na ala esquerda, o 4 mandou cruzado e por pouco Derek, o artilheiro dos aquecimentos, não consegue o desvio no segundo pau! Na resposta, em nova falta frontal cobrada por Beça, Léo voou e desviou pra escanteio!
 
Leandro Dias promoveu trocas e pernas descansadas pra segurar a igualdade. No finalzinho, ainda deu tempo de General lançar no comando pra Beça escorar e Hec dominar pela esquerda. Sem deixar ela cair, o camisa 7 mandou um foguete à direita da meta.
 
O segundo tempo começou com Moa chamando o Beça de canto, abraçando, pedindo um autógrafo. Beça disse “que é isso, rapaz?, eu quem te admiro, mas me solta rapidão pra eu testar uma coisa aqui”. Moacyr até soltou um pouco, pra não ficar visado pela arbitragem também, mas logo Paulão colou no número 69 feito cola pega rato.
 
A imprensa marrom cobrava mais participação de Pedrinho. E ele, que já tinha tentado um chute xoxo no segundo tempo, indigno de nota, foi pra responder rapidamente, se livrou da marcação de Moacyr, pelo flanco esquerdo de ataque, mas não conseguiu passar por Marco. O dono da 11 do Invictus aproveitou a moral de ter feito o desarme pra se mandar sozinho pro ataque e arriscar chute sem muito perigo para Della (o guarda-redes do Baixada no segundo tempo), bola à direita do gol. Na resposta dos santistas, Pedrinho, sempre ele na armação, alçou pra Beça se virar ali entre os zagueiros de amarelo. E ele se virou muito bem, como de costume, girou pra cima de Moacyr, dividiu com Léo, a bola ainda sobrou pro artilheiro, que tentou empurrar pro gol, mas o camisa 5 estava lá novamente pra evitar! Eram 4 minutos jogados. Moacyr aproveitou pra ficar sentado um pouquinho depois do corte feito, levantou e deixou a quadra devagarinho, fazendo sua catimba. É final, meus amigos!, e qualquer 30 segundos de tempo corrido é meia hora de ansiedade, mas tinha muito jogo pela frente ainda.
 
Jogo recomeçado, o Baixada ensaiou tocar bola na defesa, mas logo Pedrinho verticalizou com General no meio. Ele dominou e mandou da intermediária, em lance tão rápido que quase as câmeras não registraram. Desvio providencial de Léo e bola por cima da meta. General tentou aproveitar o escanteio, mas sujou o belo uniforme de bobeira, sem conseguir, na cabeçada, dar a direção certa pra bola. Então coube a Léo fazer a reposição manual, e que reposição!, ligação direta com Léo Chamma, pelo flanco esquerdo, ele cruzou rasteiro na área. Alê Bianco antecipou bem a Guina, mas não conseguiu pegar em cheio! Bola fácil pra Della. O próprio Della tentou em ligação direta com Beça, General foi na bola que sobrou após corte da zaga, mas o chute foi bloqueado. O Baixada ensaiava a pressão e tentava de todo jeito levar perigo pro gol de Léo, sem muito sucesso. Faustinho se aproveitou dos ânimos aflorados do adversário pra fazer mais uma catimba ali, ao lado da torcida do Baixada. Que coragem, que ousadura!
 
O Invictus continuou esperando na meia-quadra, mas quando tinha a oportunidade arregaçava as manguinhas, sim, senhor! Com 7, Dinho ficou com a sobra e lançou Bruno SS, mas Della saiu e estourou pra lateral. Depois, mesmo roteiro, santistas girando a bola, tentando achar o espaço, Tubas tocou em Pedrinho e se mandou, Beça deu dois passos atrás pra receber, ele puxou pra perna esquerda e mandou de longe, no meio do gol, fácil pra Léo.
 
Aí o Invictus arregaçou as mangas demais, com os seis jogadores na quadra ofensiva, ficou praticamente de regata, e é compreensível, estava muito calor, mas o Baixada não perdoou. Guina cortou a bola que veio de escanteio cobrado por Bruno SS, ela ficou com Tubas e ele ligou contragolpe rápido com Beça. Bote errado de Faustinho, e o 69 santista só esperou a bola chegar em seu pé esquerdo. Na sequência, ele cortou pro meio e colecionou mais um corpo no chão, de Léo Chamma, que caiu de bunda! Alê Bianco também tentou ir nela e foi mais um que ficou travado e caiu (o Invictus começou o pós-jogo antes da hora?), daí Beça cansou de humilhar e bateu forte pro gol. Léo defendeu lindamente, mas General acompanhou bem toda a jogada e só cumprimentou pras redes o rebote. Aos 10 minutos do segundo tempo, 2 x 1! E muita comemoração com a torcida santista!
 
O Invictus sentiu o baque. Na sequência, Faustinho errou o passe e entregou pra Pedrinho puxar mais um contra-ataque com Beça. O artilheiro ficou de frente com Léo, mas achou que estava muito fácil e acabou não fazendo. Prendeu um pouco a bola e tentou soltar de cavadinha, e Paulão estava lá pra quase na linha afastar de cabeça. O Baixada ficou em cima, e Léo Chamma só parou Pedrinho com falta. O próprio Pedrinho foi pra bola, rolou pra Beça, que não estava muito ligado ali e teve que esticar a perna pra finalizar em cima da barreira.
 
Apesar da aparente displicência do Baixada, Leandro Dias, prevendo o pior, parou o jogo pra dar uma injeção de ânimo na galera — e também pro pessoal tomar uma água, recuperar o fôlego. Entretanto, no recomeço, mais uma falta em região perigosa para o Baixada, dessa vez Alê Bianco quem estava ali para derrubar Beça e dizer “quem, eu? Eu não!” O artilheiro santista ficou arrumando o meião meia hora, levantou, dispensou alguém que rolasse a bola pra ele e mandou direto pro gol. Ela desviou entre as pernas de Léo Chamma, último homem da barreira, contando da trave pra lá, furando o muro e morrendo lá dentro. 3 x 1! Ducha de água fria pro Invictus, que ao menos pôde se refrescar, restando 10, mais acréscimos. Guina, que também não aguentava mais, assistiu o gol e o final da partida de camarote, já pensando nos agradecimentos pelo título e no pós-jogo.
 
Aos 17, o Baixada tentou ampliar, em jogada bem trabalhada, que começou ainda na defesa. Tubas tabelou com Jerry e lançou pra Loiola na esquerda chegar batendo, tentando surpreender Léo, que atento ficou com ela. No lance seguinte, Jerry tocou na esquerda para Falcão, que mal pisou na quadra, já acelerou pra cima de Léo Chamma e subiu pro ataque, dando mais trabalho pro goleiro do Invictus. Léo bloqueou o chute do camisa 5, que ficou com o rebote, mas acertou a trave!
 
Quando ninguém esperava muito do Invictus, a zaga do Baixada deu uma vacilada e deixou Gú sozinho pra finalizar com estilo. O próprio Gú começou a jogada, tocando na esquerda pra Bruno SS e correndo pro outro lado pra esperar o lançamento. Bruno encarou a marcação e mandou na medida pro 9 invicto ajeitar o corpo e bater cruzado, com muito perigo, à esquerda da meta! Com quase 19 minutos do segundo tempo. Era um gol pra dar emoção ao jogo em seus minutos finais.
 
Depois, Paulão queria ter a oportunidade de ver Beça em ação pela última vez em 2018 e por isso soltou de graça no pé do adversário, que tentou jogo com Falcão, mas Bruno SS chegou pra tomar e consertar a cagada. Do outro lado, Bruno SS conseguiu aparecer bem também pra brigar com a zaga adversária e fazer a bola chegar em Léo Chamma na esquerda, próximo da linha de fundo. Arremate dali mesmo, bem bloqueado na primeira trave por Della, enfim exigido. Na sequência, arremesso lateral do próprio Léo Chamma, no meio, pra finalização de Alê Bianco, à direita do alvo!
 
No ataque do Baixada, também bolinha ali em lateral, cobrado de Loiola pra Beça, nas costas da zaga invicta. O atacante tentou desviar sem muita força, e Léo não foi na dele, botou ali a mesma mão que pouco antes tentava, sem sucesso, orientar a zaga, bloqueou e ficou com ela em dois tempos.
 
O jogo deu uma aliviada, assim como o sol forte, as duas equipes não pareciam querer muita coisa, até a arbitragem não quis mais saber de marcar falta, até que General insistiu muito, cutucou até onde deu os calcanhares de Alê Bianco, encoxou e o escambau, e os juízes não só marcaram a falta, como apresentaram cartão amarelo pro camisa 77. Vai lá no banco preparar as festividades, rapaz! Faltavam justamente dois minutos pro final do tempo regulamentar. Paulão foi na cobrança, sempre ele, bateu muito bem, mas acabou consagrando Della. Bela ponte do goleirão do Baixada! O chute cruzado buscava o ângulo direito.
 
No lance seguinte, Della subiu pra ficar com ela em escanteio cobrado por Gú e avisou pra Beça no ataque que ele ainda tinha a hora extra, ou melhor, minutos extras dos acréscimos, vai ter que jogar, tá pensando o quê?! Ele dominou e esperou a aproximação de Jerry, trocou passes com o 88, e chutou de qualquer jeito pro meio do bolo. Ela desviou em Chumbão, passou batida por Léo Chamma e se apresentou tranquila pra Jerry, que perdeu! De frente pra Léo, Jerry mandou por cima do gol, consagrando os corneteiros da torcida santista, que assistiam a tudo de pertinho.
 
Deu tempo ainda de Alê Bianco deixar Hec no chão, em corte na linha de fundo ofensiva. A torcida do Baixada ignorou o belo drible e ensaiou um ooooolé a favor, no toque de um lado pro outro. Clima de festa pra terminar a partida. China ainda quis aproveitar um pouco da habilidade do MVP do campeonato e das finais, tocou em Beça no meio, que deixou a marcação na saudade e devolveu na esquerda pro nº 17, mas China foi bloqueado por Léo na hora do chute, em mais uma boa participação do arqueiro. E foi isso.
 
Festa na Baixada! Ano que vem tem mais! O Invictus vai dar trabalho na Prata, para a qual se classificou ao chegar nessa final, e o Baixada, que já tinha garantido o acesso antecipado por liderar o grupo, fechou o ano com outro título, já é o terceiro do time na liga Chuteira (ganhou antes o Chuteira 5 e a série Aço). Vai segurando! É o Bonde do Baixada! Bronze agora só se for o adquirido nas praias paulistas durante as férias. Esse grupo vale ouro!
 
Ficha técnica
 
Baixada de Munique 3 x 1 Invictus – Final do XVII Chuteira de Bronze
 
Gols: General (2) e Beça (BM); Léo Chamma (I)
 
Cartões amarelos: Tubas e General (GM); Léo (I)

MVPs: 1- Beça (Baixada de Munique); 2- General (Baixada de Munique); 3- Alê Bianco (Invictus)
 
MVP DAS FINAIS: Beça (Baixada de Munique)

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