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Aidar decide, Vendetta vence Plata o Plomo e tira o grito de “é campeão” da garganta


Com gols de Aidar, o Vendetta venceu o Plata o Plomo por 2 x 0 e garantiu o título da Aço – essa foi a primeira taça dos vingadores no Chuteira de Ouro, em seu segundo campeonato disputado, em sua segunda final. No semestre passado, eles foram vice-campeões da Copa Estrelato. Com a lesão de Olavo às vésperas da final, um dos pilares do time, coube a Aidar o papel de protagonista. No fim, o 9 vingador acabou como artilheiro do torneio com 16 gols, ao lado de André Luis (Mercenários) e Rocha (Faroeste). Após o jogo, ele mandou seu recado para os adversários –  confira no fim da matéria ou na transmissão ao vivo feita por nossa equipe disponível no YouTube (clique aqui para assistir).
 
Vale destacar a atuação de outros jogadores nessa decisão. Rô fez defesas importantíssimas, com Pousada e Pipe formando a dupla de cães de guarda. Do meio para frente, Drinho, Charbel e Tuca foram os caras da equipe. Pelo lado do PP, Rafa Dias, Matheus e Jarra foram praticamente anulados pela forte marcação adversária. Robah, Gallego, Drummond e Gustavo foram os que mais jogaram bola, mesmo assim ficaram devendo no físico, o que fez a diferença a favor da molecada do Vendetta.
 
Na primeira grande oportunidade da peleja, Rafa Gil recebeu em ótima condição no contra-ataque e deu tapa de qualidade que explodiu no pé da trave. Quase o Plata o Plomo largou na frente, logo no comecinho! Na resposta do Vendetta, Charbel arriscou chute por cima do travessão e Drinho teve tudo para marcar, porém parou em Robah e no zagueirão Drummond, que evitou o gol sobre a linha. Pouco depois, Drummond conduziu a gorduchinha até o ataque e deixou com Matheus, que serviu Jarra. O 10 platense ajeitou a bola para chegada de Drummond, que bateu de primeira à esquerda do gol, assustando o adversário. Era lá e cá, em um início de jogo que surpreendeu pela intensidade, já que o sol era forte.
 
Apesar do Vendetta ficar mais com a criança, o Plata vire e mexe chegava com perigo. Em outra boa chance, Jarra tocou para Silveira e passou à direita para fuzilar de prima para fora, pertinho de onde a coruja dorme. No contragolpe bem armado, Aidar tabelou com Barras, que deixou a redonda para Tuca servir Drinho. Na cara do gol, ele parou em outra linda defesa de Robah. Na sobra, Barras bateu por cima do travessão, em mais uma chance claríssima. Tempo do Plata o Plomo, que sentiu o bom momento do rival e quis dar aquela esfriada na partida quando eram jogados 13 minutos.
 
No retorno à quadra, o PP passou a errar passes bobos e desgastar seus jogadores. Depois daquele ímpeto inicial, o time deu uma segurada. Mais jovens, os vingadores passaram a ficar ainda mais com a redonda, trocando passes rápidos e sabendo a hora de correr. Pousada fez o desarme lá trás e abriu o jogo para Pipe, com sua touca de natação branca protegendo a cabeça. Ele fez um dois com Aidar e bateu da entrada da área mascado para fora, em outra boa chegada dos vingadores. Foi então que brilhou a estrela de Rô.
 
Após escanteio cobrado por Saraiva, a pelota sobrou limpa dentro da área para Paulinho, que soltou a bomba atômica e parou em uma defesa monstruosa à queima-roupa. Na tréplica, Tuca puxou contra-ataque, tabelou com Aidar, porém, na hora de fazer, Robah cresceu pra cima dele e manteve o jogo empatado, para desespero do 11 vingador. Jogo nesse momento era mais quente que o sol, como bem mencionou Dodô na transmissão do YouTube.
 
Aidar teve a chance de deixar sua marca no lance seguinte, mas acabou carimbando a zaga platense. Na sobra do corner, Pousada deu um carrinho na área e quase marcou na mais pura raça. Após alguns minutinhos mais chochos, Pousada e Tuca dormiram no ponto (um deixou a bola para o outro), Gustavo deu uma solada ao estilo Ibrahimovic e por pouco não fez o primeiro. Tempo Vendetta.
 
O Plata o Plomo jogou mais fechadinho nos minutos finais, buscando um espaço para criar. Da defesa, Gallego encontrou esse espaço ao meter um bolão por trás da zaga para Saraiva. Na cara do gol, porém, o 55 PP parou em um milagre de Rô com o pé, em lance incrível que poderia ter mudado o rumo da peleja. Fim de papo aos 27 minutos.
 
Após um bom início de jogo, os times perderam combustível na reta final, talvez por conta do calor ou medo de se arriscar ao ataque. Durante o show do intervalo, Gallego falou com a reportagem e mandou a real: “O jogo está muito pegado, quem estiver melhor no físico vai ganhar, vai ser decidido por muito pouco”. Pelo lado do Vendetta, o capitão Pousada também mandou seu recado. “É só caprichar no último chute que a gente vai conseguir sair campeão. A força física deles é muito maior, temos que sair no contra-ataque que na velocidade a gente ganha”.
 
As equipes demoraram para criar boas chances na etapa final. Na primeira delas, Rô soltou um míssil que quase pegou Robah de surpresa. Seria um gol histórico do goleirão! Jarra usou a cabeça buscando o gol, porém errou o alvo por muito. O duelo seguiu muito pegado, com forte marcação e divididas. Porém, bola na rede que é bom, nada. Em ataque bem armado, Pousada tocou para Barras, que deixou Aidar na cara do gol. O 9 vingador, porém, pegou de calcanhar na bola e Robah caiu para ficar com a gorducha, em mais uma boa defesa do goleiro. Na resposta imediata, Neném cortou para canhota e soltou a bomba por cima do travessão.
 
 Saraiva teve chance de cabeça no corner, mas testou por cima. Era um jogo de paciência, de xadrez, um erro seria fatal. Aos 10, sobrou visão de jogo para Pou. O 3 vingador deu um tapa com nojo para Tuca escorar de cabeça e encontrar Aidar livre de marcação. Desta vez, o 9 teve calma para tirar de Robah no ângulo e deixar o Vendetta na frente. 1 x 0! Aidar correu para abraçar o coach Fred, que agarrou o parça pela cabeça, em uma comemoração para lá de vibrante. Tuca também foi abençoado pelo jogador/treinador.
 
Acostumado a jogar no contra-ataque, o PP teria que propor o jogo para virar a peleja. Será que teria forças para isso? O time buscou o jogo após o gol, porém Pou e Pipe eram dois leões na defesa e dificilmente deixavam algo passar. Gustavo saiu para o jogo e serviu Jarra, que girou sobre a zaga e bateu no alto para Rô fazer a defesa de segurança e espalmar a pelota para escanteio. Tuca ficou com a sobra do corner, deixou Dario na saudade, mas na hora de marcar acabou tirando muito do goleiro, finalizando para fora. Aidar pagou geral com o companheiro, já que estava livre no meio babando para marcar mais um e praticamente colocar as duas mãos na taça. No contragolpe, Gustavo acionou Jarra, que devolveu para o parça bater de prima e exigir boa defesa de Rô, espalmando para escanteio. Tempo para tomar uma água e se reidratar por conta do forte calor.
 
Após o bate-papo, Aidar soltou pancada da meiuca e acertou a cabeça de Dario. Tuca tocou para Drinho, que acionou Aidar. O artilheiro deu um rápido giro sobre a marcação para depois finalizar com violência e exigir mais uma boa defesa de Robah no reflexo. Enquanto Rafa Gil, Matheus e Jarra criavam poucas chances, Aidar, Tuca, Drinho e cia. voltaram com outro espírito para o segundo tempo, dando muito trabalho para o goleiro platente. Tuca experimentou de longe e o balaço levou perigo, passando por cima do travessão. Drinho sentiu uma lesão no braço e caiu em quadra para dar aquela esfriada na peleja. Restavam poucos minutos e o primeiro título do Vendetta no Chuteira estava perto de se tornar realidade. O Plata, ao contrário do que se esperava, não conseguiu reagir após o gol sofrido e não ensaiava uma pressão nos instantes finais. Tempo PP, restando 5 minutos.
 
Logo após o reinício da partida, Jarra meteu um bolão para Matheus, que na cara do gol com dois defensores no seu cangote bateu cruzado para fora – Rô só observou, tirando a bola com os olhos! Incrível! Era a chance! No contragolpe, Barci driblou Robah, mas no momento da finalização ele pegou na pelota de canhota já desequilibrado e perdeu um gol feito, que seria para fechar o caixão do Plata. Barci teve mais uma chance clara na sequência, mas ele deixou a marcação chegar e bateu mascado longe da casinha. No último minuto, Rafa Gil teve boa chance para empatar após a bola sobrar na entrada da área, porém ele pegou de canhota na orelha da gorducha e finalizou para fora.
 
Daí veio o castigo, ou o golpe de misericórdia, como achar melhor. Aidar segurou a bola no ataque e tocou no momento certo para Charbel devolver a criança e deixar o 9 vingador na cara do gol. Com muita categoria, Aidar deu uma cavadinha sobre Robah e fez a festa do Vendetta. 2 x 0! Não havia tempo para mais nada, apenas para a festa dos vingadores, os campeões da Aço. Herói do time e MVP da final, Aidar mandou seu recado para a galera. “Primeiro de tudo eu queria dizer que tudo que eu falei anteriormente (no primeiro turno) para o Astúcia, Vila Mureta, Juvena, era tudo brincadeira, era só para criar uma rivalidade. E agora, seguindo na brincadeira: Astúcia, eu avisei, não tinha que comemorar antes, Juvena, freguês já, Mureta foi difícil, mas a gente se vê no semestre que vem. O Plata o Plomo foi o que mais deu trabalho, mas aqui é nós, aqui é Vendetta. Não comemora antes...falei e fiz”, concluiu o artilheiro do campeonato.
 
Muita festa e comemoração do Vendetta, superando a derrota para o Rachão na final da 4ª edição da Copa Estrelato. Superou e venceu, deixando ao Plata um gosto amargo. O time de Jarra parece ter sentido a pressão de um jogo decisivo e não conseguiu mudar seu jogo quando o que vinha apresentando não estava dando certo. Fica a lição para a disputa da Série Bronze, a partir de setembro!
Ficha técnica
 
Plata o Plomo 0 x 2 Vendetta – Final do XIII Chuteira de Aço
 
Gols: Aidar (2) (V)
 
MVPs: 1 – Aidar (Vendetta); 2 – Pou (Vendetta); 3 – Drinho (Vendetta)

MVP das finais: Aidar (Vendetta)
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