Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

No duelo de lanternas, Ipiranga abre dois gols de vantagem, mas Banzelona busca o empate e soma seu primeiro ponto na competição

Não faltou emoção no confronto que envolvia duas equipes na parte de baixo da tabela. Jogo brigado, muito falado, com bastante “mimimi” pelos dois lados e não poderia faltar bola na rede. O AE Ipiranga esteve muito perto de conseguir sua primeira vitória na competição, saiu atrás, virou e abriu dois tentos de vantagem, mas viu os três pontos irem para o ralo com o Banzelona buscando a igualdade no finalzinho. O 3 x 3 não muda em nada na classificação de ambos.
 
A peleja começou com os dois times abusando da vontade. Assim, os erros de passes/finalizações foram inevitáveis. Quando resolveram colocar a pelota no chão, conseguiram arrancar o “uhh” da galera que acompanhava na parte externa da quadra (sim, não adianta pedir que não fiquem por lá). Santana recebeu na ponta direita e preparou o tiro cruzado, mas Thigas conseguiu se esticar e mandou para a linha de fundo. A resposta ipiranguense veio na bobeada de Leonardo na quadra defensiva, GR estava esperto e soltou o torpedo, passando muito perto da meta defendida por Rudge. Fechando a série, outra ação banzelonista com Poladian cobrando falta de longa distância. Thigas bateu roupa e a defesa afastou o perigo. Parecia que teríamos um jogo animado.
 
Antes do primeiro tento da tarde, outra vez o Ipiranga no ataque e GR aproveitou um bumba meu boi dentro da área verde e deu um biquinho na redonda, mas ela beijou o poste. Por pouco, hein! Quando eram jogados 8 minutos, o ataque aéreo do Banzelona resolveu entrar em ação. Pelo lado direito, Santana levantou para o tumulto e Poladian parou no ar (feito helicóptero, beija-flor e Dadá Maravilha) ao desviar de cabeça e mandou no canto direito de Thigas. Luê e jogadores do Ipiranga reclamaram com a arbitragem de carga do camisa 9, mas prevaleceu a marcação de quadra. Bola na rede e sobrou para você, Thigas, buscar a redonda no fundo do balaio. 1 x 0!
 
O duelo era quente, com excesso de faltas e cartões para todos os lados. Haja trabalho para os homens do apito! Até os 13 minutos, foram distribuídos cinco cartões amarelos (Banzelona 3 x 2 Ipiranga), e rapidamente o Banzelona ficou pendurado em infrações e qualquer incidente causaria o temido shoot out. E foi que aconteceu. Aos 15, Lupera sofreu falta e Luê pegou a bola, chamou a responsabilidade, respirou e partiu para cobrança. O camisa 69 teve tranquilidade, esperou a definição de Rudge e colocou no meio da meta. Controlem os ânimos, galera do colete! 1 x 1!
 
Quatro minutos depois, o Ipiranga virou a mesa, graças a mais uma infração adversária. Santana estava ansioso para retornar, entrou sem autorização do árbitro, e como já tinha levado amarelo instantes antes, foi acompanhar o resto do jogo fora da quadra. Haja falatório, pessoal inflamando nos corredores e mais um shoot out para Luê cobrar. Novamente o 69 ipiranguense teve muita tranquilidade para cutucar no canto direito de Rudge e... 2 x 1!
 
O Banzelona pediu tempo e voltou ensaiando uma pressão na reta final do período. Rafael alçou a redonda no meio do furdunço e Poladian subiu no terceiro andar para desviar de cabeça, mas errou o alvo. No último lance da etapa, Nicolas arrancou pelo lado esquerdo, preparou o tiro e passou à direita. Fim dos 25 minutos iniciais.
 
Bola rolando para a etapa final e o lado verde da quadra teve duas oportunidades de igualar o marcador. Pelo flanco direito, Barcellos levantou na medida para Poladian subir o Terraço Itália e cabecear no contrapé de Thigas, mas por centímetros não tivemos o tento do Banze. No ataque seguinte, Juli envolveu a marcação adversária, preparou o tiro, que contou com desvio da zaga, e novamente o arqueiro ipiranguense torceu para que a pelota saísse.
 
Aos 7, Jotapê foi carregando a bola no setor esquerdo, partiu para cima da marcação e deixou Poladian na saudade. O 20 ipiranguense mandou uma bicuda, rasante e sem chances para Rudge, que se esticou todo no canto direito, mas não encontrou nada. A primeira vitória estava perto para os lados do Ipiranga! 3 x 1!
 
A partida caiu um pouco de produção e Giafo foi o segundo jogador do Banzelona a se retirar do recinto. As faltas foram se acumulando, e quem ficou pendurado foi o Ipiranga. Será que teríamos shoot outs até o final? Luê partiu para cima de Leonardo, deixou o adversário na saudade e mandou uma sapatada, mas Rudge executou boa defesa. Era a derradeira chance do Ipiranga no jogo e, faltando mais de 10 minutos para o apito final, o Banzelona pediu tempo.
 
A parada surtiu efeito, e a turma verde partiu cima na base da raça, coração e muito jogo aéreo. Da quadra defensiva, a um passo da faixa central, Barcellos fez lançamento milimétrico para Poladian ganhar outra vez pelo alto, no contrapé e Thigas novamente rezou para que passasse longe de sua meta. Quase o segundo! Aos 16, o 9 banzelonista dividiu com o guarda-metas ipiranguense dentro da área, Nicolas pegou a sobra, mas chutou em cima de Lupera, que salvara em cima da linha, mas o rebote voltou para o camisa 3, que não desperdiçou nova oportunidade ao empurrar no canto esquerdo. O Banzelona estava vivo! TEEEEEEEEMOS UM JOGO! 2 x 3!
 
O segundo tento inflamou o lado banzelonista. A preocupação e a sensação do empate estavam no semblante da turma ipiranguense, que não tinha força para reagir. A pressão continuou, e após o cruzamento de Nicolas, Poladian precisou escalar o Everest para tocar de cabeça, mas Thigas fez um DEFESÃO, um milagre e quase o score foi alterado! Na sequência, o 9 banzelonista mostrou que também sabe usar os pés e, após boa jogada pelo corredor canhoto, deixou dois defensores na saudade, cortou para o meio e mandou uma sapatada à esquerda da meta preto/rosa.
 
Tem mais! Rafael levantou para o meio do pagode, Poladian parou no ar e obrigou Thigas a executar boa intervenção. Parecia que a pelota não entraria e os três pontos iriam para o Ipiranga, mas quando o relógio chegou aos 25 minutos, não teve jeito. A festa junina invadiu o mês de dezembro com festival de balões para todos os lados. “Balão subiu e desceu, torcida brasileira”, já dizia o saudoso Fiori Gigliotti, e após chutão de Barcellos, Rafael esperou a zaga errar o bote, dominou e acertou o canto esquerdo de Thigas. O empate veio! Na raça e até o fim! 3 x 3!
 
O resultado pode não ter sido bom para os dois lados, e embora os “mimimis” que acontecem durante a peleja, foi um bom jogo e com emoção até o apito final. Gostamos disso! Vamos manter isso aí! Ambos os times terão muito trabalho pela frente e o lado ipiranguense chegou a dois pontos em quatro partidas. O time folga na jornada 5 e retorna às quadras daqui duas semanas. Do outro lado, Banzelona chegou à metade do percurso e continua com saldo devedor na tábua de classificação. Na próxima rodada, o pessoal do colete verde terá a missão de parar o GalataSarrei VC, que vem de duas derrotas e disposto a sair da crise.
 
Ficha técnica
 
Banzelona 3 x 3 AE Ipiranga – 4ª rodada do Grupo B da VII Copa Estrelato
 
Gols: Poladian, Nicolas e Rafael (B); Luê (2) e Jotapê (I)
 
Cartões amarelos: Leonardo, Giafo e Santana (B); GR, Pit, Luidão e Luê (I)
 
Cartões vermelhos: Santana e Giafo (B)
 
MVPs: 1 – Poladian (Banzelona); 2 – Luê (Ipiranga); 3 – Lupera (Ipiranga)

Comentários (0)