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Instituto “massacra” na posse de bola, Gala é valente e arranca empate no fim, mas Negão pega dois shoot outs e garante vaga na semi

Se fossemos comparar a primeira eliminatória das quartas de final com uma luta de boxe, o Instituto venceria por pontos, tanto pelas inúmeras oportunidades criadas quanto pela sua assustadora posse de bola. O time de Lapinha tratou bem o objeto esférico em pelo menos 70, 80% do tempo. Do outro lado, o S.C. Gala soube suportar os jabs, ganchos, diretos e cruzados, saiu das cordas, quase colocou o oponente para beijar a lona antes de soar o gongo e foi valente, mas na hora das cobranças de shoot out, eis que a estrela de Negão brilhou para garantir o verdão na semifinal.
 
Gongo soado e início do primeiro assalto com o Instituto fazendo o clássico arroz com feijão e envolvendo o adversário, como estava no script. Pedrinho iniciou a trama na quadra defensiva, Shock recebeu e colocou Luisinho para correr na ponta canhota. Tiro do camisa 7 com leve desvio, Sanches só acompanhou. Na sequência, dois jabs de Pedrinho, que quase deixou os galácticos zonzos. Primeiro, tabela com Negão, que preparou a parede, viu a aproximação do 13 verde, rolou e o tiro acertou a trave direita. Depois, Little Peter chamou a marcação para o baile, calculou a rota para o lado direito e emendou a paulada em diagonal, mas passou muito perto e só restava Sanches rezar para que saísse.
 
Só dava Instituto! Dá-lhe golpes! Kanté puxou o contra-ataque na direita, Pedrinho recebeu no corredor central, passe para Luisinho na ala esquerda (olha o mapa da mina aí, galera!) e tiro na baliza direita. Outra bola na trave, meu Deus! Na sequência, outra vez o 5 verde em ação e meteu uma SA-PA-TA-DAAAAA da quadra defensiva, Sanches desviou com a ponta da luva e o melão subiu!
 
Não chegava nem aos 10 minutos e o Instituto seguia com aquele apetite voraz de sair na frente, e para quem achava que o confronto seria favas contadas, cada giro no ponteiro que passava, pulgas surgiam atrás das orelhas dos espectadores. Deu até para ouvir que a imprensa do Chuteira estava zicando o Instituto, dá para acreditar?! Ceará iniciou a jogada da quadra defensiva, acionou Negão do outro lado da fronteira, proteção, giro e petardo em cima de Sanches. O rebote voltou para o pivô 9, mas o arqueiro galático dava sinais de que estava muito inspirado ao executar nova intervenção, fechando o canto por onde a pelota passaria.
 
Com o supercílio direito aberto e com a visão prejudicada, o Gala soltou o primeiro cruzado, que quase obrigou a arbitragem abrir contagem. Tudo começou quando Shock errou na saída de bola e deixou a passarela direita livre para Linge desfilar. O tiro do 10 tinto estourou na defesa verde e se perdeu na linha de fundo. O lance seguiu, corner direito cobrado por Linge, bola viajando até o meio da área até encontrar a cabeça de Caio, que escalou uma montanha para desviar e colocar os galáticos em vantagem. Olha a zebra querendo dar o ar da graça, meu povo! 1 x 0!
 
O Instituto caiu, mas antes dos tios abrirem contagem se levantou como nada estivesse acontecido e seguiu dominante na etapa. Luisinho atirou de longa distância, Sanches mergulhou no canto esquerdo e mandou para fora. Depois, Pedrinho rolou para chegada do estreante Nicollas, mas a bomba passou à direita. Por fim, Jader encontrou espaço no meio do busão preto/laranja, o guarda-metas bateu-roupa e conseguiu executar nova intervenção.
 
Antes do gongo, Falzoni levantou para o tumulto, Henrique deu leve desvio e o melão passou à direita. Fim da primeira etapa com o Instituto dominando a partida, sendo preciso nos golpes, mas o que vale é a eficiência, e nisso o Gala levava vantagem!
 
Luvas colocadas, protetor bucal, aquela pomada de vaselina para estancar o sangramento e vamos ao round decisivo com o Gala querendo aplicar outro cruzado após Linge cobrar lateral na direita e Caio errar o alvo ao exagerar na barrinha de chute. A pelota se perdeu sobre a meta de Lanterna.
 
Bailando na frente do oponente a fim de cansá-lo, o Instituto respondeu com Pedrinho atirando de longe, Sanches rebateu e a zaga despachou para lateral. No entanto, mal sabia que o arremesso rival seria letal. Aos 3 minutos, o 13 verde se encarregou da função, lado esquerdo e tome cruzamento, Nicollas subiu no segundo pau e guardou o melão na gaveta canhota de Sanches. Essa não dava para pegar, meu goleiro! Tudo igual e promessa de uma verdadeira balbúrdia no ringue cinza! 1 x 1!
 
“Eye of the Tiger” para os comandados de Lapinha! A máquina verde seguia distribuindo golpes, o Gala se protegia, forçava o clinch para que a luta não desse continuidade, mas estava difícil segurá-los. Tabelinha de Nicollas com Ceará, devolução ao camisa 8 e Sanches espalmou para corner! Depois foi a vez de Luisinho emendar o petardo, o arqueiro não segurou a batata quente e a zaga despachou para longe.
 
Antes dos 10 minutos, o travessão viraria coadjuvante para ambos os lados. Wallace derrubou Dão na ponta direita e a falta foi assinalada pelos professores. Linge selou, carimbou e rotulou por onde a pelota passaria, mas não contava com a barreira adversária. O rebote ficou limpa para Digo experimentar do meio da rua, porém a baliza central tremulou com a violência do chute! Também por meio da bola parada, o Instituto respondeu e Pedrinho soltou a BOOOOMBAAAA um pouco depois da linha de shoot out, mas Sanches desviou com a unha e o melão beijou a barra superior!!!
 
O vira-vira alviverde veio aos 13 minutos, com Pedrinho atormentando a defesa adversária. Jogada de linha de fundo, passe rasteiro até o meio da área e Luisinho esticou a perna para desviar e vencer o arqueiro Sanches. A galera galática reclamou de que a bola tinha saído, mas o VAR checou e concluiu que o tento foi legal. De volta ao normal? Podemos abrir contagem e decretar o nocaute? 2 x 1!
 
Com os dois supercílios abertos e visão bem prejudicada, parecendo Rocky Balboa contra Apollo Creed em Rocky II, ou até mesmo Adonis Creed em “Creed – Nascido Para Lutar” (para os mais novos), o Gala quase empatou com Digo aproveitando o bumba meu boi dentro da área verde, mas errou o alvo. Na ofensiva seguinte, Caio arriscou de longe, Henrique esticou o pé e a pelota passou muito perto da meta de Lanterna.
 
Eram jogados 21 minutos da etapa complementar quando o caos foi instalado no ringue. Pelo lado direito da defesa, Nicollas quis inverter, mas faltou combinar com Kanté, que viu Zamba chegar como um raio e fuzilar o estático Lanterna. Bola no canto direito e “pega fogo o cabaréééé”! Detalhe: o camisa 7 tinha acabado de entrar e o treinador deve ter ficado orgulhoso do seu pupilo! 2 x 2!
 
Os instantes finais foram reservados para Sanches brilhar. O arqueiro foi exigido em três oportunidades, justificando os motivos para ser MVP da eliminatória. Lukito aproveitou a sobra, emendou a sapatada e o 42 voou no ângulo esquerdo para espalmar. Depois, Negão ganhou na força, escolheu o canto direito, mas o paredão galático estava intransponível. No último lance, outra vez Negão em ação, dividida com o goalkeeper, sobra de Luisinho e novamente Sanches evitando o que seria o tento da classificação verde. Que jogo, amigos! O gongo soou pela última vez e o primeiro semifinalista seria definido nas disputas de shoot out. Que coisa linda!
 
Negão largou o estilo pivô e vestiu a camisa de goleiro. Mal sabia que seria o “cara” da série! Destaque durante os 50 minutos, Pedrinho teve tranquilidade para inaugurar o score ao tocar no meio da meta ao esperar a definição de Sanches. Do lado preto/laranja, Totti tinha a responsabilidade em deixar tudo igual, mas o camisa 54 recuou para Negão, que quis dar um pouco de emoção ao praticar a defesa e quase a bola entrou, ficando a poucos centímetros da linha!
 
Jader ampliou ao repetir a mesma receita de seu colega: esperou a definição de Sanches e escolheu o canto. Com dois gols de vantagem, a vida do Gala se complicava e Linge abusou da força, Negão defendeu mais um e foi para a galera! Instituto na semi, e que sufoco, amigo!
 
Melhor ataque do torneio (20 gols) e candidatíssimo ao caneco, o Instituto segue sua saga dentro do Chuteira Juniors e terá como oponente o Loloverpool por uma vaga na decisão. Promessa de bom jogo e altas doses de emoção à vista. Ao Gala, faltou tranquilidade nos shoot outs e se despede do Chuteira Juniors de forma invicta (1 vitória e 3 empates). Uma grande campanha que já cria expectativas para o time na Copa Estrelato...
 
Ficha técnica
 
Instituto 2 (2) x (0) 2 S.C. Gala – Quartas de Final do Chuteira Juniors
 
Gols: Nicolas e Luisinho (I); Caio e Zamba (SCG)
 
Cartão amarelo: Shock (I)
 
MVPs: 1 – Pedrinho (Instituto); 2 – Luisinho (Instituto); 3 – Falzoni (S.C. Gala)
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