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Maestria joga com inteligência na primeira etapa, abre vantagem e sofre empate no último lance, mas “supera” trauma dos shoot outs e ergue o caneco do Chuteira Jrs

Quais elementos não podem faltar em uma final? Duelo bem jogado, aberto e cheio de alternativas. Ok! Um time em quadra e faminto pela vitória, idem. Outro fator fundamental é ter uma boa cabeça, concentração lá em cima e não piscar para não ser surpreendido. Encerrando este abre filosófico, ter coração, aquele que acredita até o fim, não pode ficar de fora. Pois é, meus amigos, a finalíssima entre Instituto vs Maestria, razão e emoção moraram naquele pedaço de quadra cinzenta por todo instante. Os maestros tiveram inteligência na primeira etapa e abriram 4 x 1, mas na gangorra psicológica quase colocaram a perder com os alviverdes reagindo no momento certo, a ponto de conhecermos o primeiro campeão do Chuteira Juniors nas disputas de shoot outs. É muito louco este tal de Fut 7!
 
Bandeiras, bandeirolas e faixas agitadas para todos os lados, o clima era festivo na arena e todos prontos para que a bola rolasse. Fanucchi deu o kickoff e a peleja estava iniciada com o Maestria mordendo o adversário em sua quadra defensiva. No ‘arroz com feijão’ da defesa instituta, o primeiro lance de perigo. Papinha desarmou Victor na ponta esquerda, Soga avançou e arrematou por cima da meta de Lanterna. É, pessoal, os caras não estavam para brincadeira!
 
O time do coach Lapinha não conseguia jogar, os maestros estavam no cangote dos principais nomes, e quando Luisinho perdeu a bola e levantou Soga, o primeiro cartão amarelo foi também levantado. Um pouco depois da linha de shoot out, lance frontal e o 11 maestro tomou distância, calibrou o pé esquerdo e emendou a patada, que rasgou a barreira, passou por baixo do braço de Lanterna e morreu no canto direito. Falha? Poderia ter pulado antes? Nada disso! O tiro foi tão forte que nem dois Lanternas iluminariam aquele canto. Com 4 minutos de jogo, o Maestria abria vantagem na decisão, prova de um time que estava faminto pelo título! 1 x 0!
 
Precisando sair para o jogo, o Instituto tentava acalmar e se desvencilhar da arapuca armada por Ruy e seus comparsas. Lado esquerdo e Luisinho chamou o autor do gol, Soga, para bailar (“baila, baila comigo”). O tiro tinha direção, mas Bologna desviou para a linha de fundo. A máquina verde seguia na quadra de ataque. Escanteio cobrado e Bona nem precisou ir ao último andar para agarrar o melão, ligou o contragolpe, que poderia ser de almanaque com o cerebral Papinha na armação, toque de Zamba e devolução ao 10 maestro, porém, faltou um pouco de calma e a finalização passou à esquerda. Na sequência, outra vez Little Papa no comando de ataque, enfiada para o ‘Profeta’ Saad, que se desvencilhou da marcação e bateu à direita.
 
Cadê a galera do Instituto? Cadê Isaque? Essas eram as questões levantadas nas arquibancadas e na nossa equipe de transmissão. Falta frontal, perigosa, e o artilheiro e um dos candidatos ao prêmio de MVP estava na bola. Biombo armado para proteger o canto direito, porém a paulada passou por fora e Bona salvou no susto. O rebote sobrou para o próprio Isaque, que clareou e arriscou à esquerda. Enquanto isso, o emocional dos astros do espetáculo começava aflorar com uma sucessão de entradas que renderam uns amarelinhos. Negão deu uma em Zamba na quadra defensiva maestra e ficou pendurado; depois foi a vez de Soga acertar o pivô instituto e também receber o voucher amarelo. A infração rendeu cobrança de Shock para a lua e parecia que não era o dia da ‘máquina verde’.
 
Com 12 minutos, outra apunhalada nas costas da turma do cartola Vander. Luisinho quis iniciar a trama e acionou Shock na fogueira um pouco depois da faixa central. Zamba foi esperto, bateu a carteira e, com passadas largas digno dos grandes zagueiros do nosso futebol, avançou com liberdade, tapete vermelho estendido, quatro contra dois e um tapa rasteiro no canto direito de Lanterna. Olha o Instituto em apuros novamente, como fora na semifinal ante o Loloverpool! E olha o Maestria jogando com a mesma intensidade e inteligência como fora na final da Copa Estrelato! Será que o desfecho será diferente do que há quase dois anos? 2 x 0!
 
Lapinha parou o jogo, era hora do break e alguma coisa tinha que sair da cartola do estrategista. Pelo menos voltou um pouco acordado, tocando melhor a pelota e frequentando a quadra ofensiva. Victor enfiou belíssimo passe para Luís de Simoni ajeitar e Shock colocou dois marcadores para dormir (“vão aonde?”) antes do tapa cruzado a tirar tinta do poste de Bona. Fora! A fera está acordando!  Porém, o contra-ataque estava desenhadíssimo para o Maestria. Papinha cobrou lateral rapidamente, como um raio, Bologna recebeu, deixou escapar um pouco e Buza fez o trabalho de ajeitar e colocar o 21 maestro na cara do gol, biquinho com estilo, na saída de Lanterna e bola no canto esquerdo. Com 15 minutos, será que o mamífero mimoso pode deitar? 3 x 0 e fora baile até o momento!
 
Com uma grande vantagem, é hora de continuar usando a cabeça e não perder a concentração, já que, se deixar o Instituto trocar passes, pode ser letal. O Instituto tentava de todos os meios criarem chances, mas tanto Nicollas quanto De Simoni esbarravam no busão preto estacionado na área de Bona. A strategy do Maestria surtia efeito, jogava com inteligência, anulando as investidas do oponente ,e ainda ganhava tempo com Papinha sofrendo faltas. Por pouco não veio o quarto tento com um perde-ganha na ala esquerda. Soga levou vantagem e tocou para Zamba emendar uma traulitada no travessão! Que perigo! Lanterna até sairia na foto pela plasticidade!
 
Reta final do primeiro tempo, um grande jogo e o Instituto quis colocar emoção. Corner esquerdo, Luisinho levantou na primeira trave, Ceará desviou e Soga cortou errado de cabeça, sobra do 7 instituto, paulada com raiva em diagonal, sem chance para Bona, que ficou parado sem saber o que fazer. Tem time querendo voltar para o duelo! Com 23 minutos, a diferença caía para dois tentos! 3 x 1!
Gol sofrido, luz amarela piscando e hora do Maestria pedir tempo. Pequenos ajustes e, no retorno ao espetáculo, Zamba obstruiu a passagem de Nicollas na direita, falta marcada. É a 6ª! Vem shoot out! Hora de revelar mocinhos e vilões! Concentrado em sua meta, Bona preparava o ritual, estava confiante de que pegaria, Luisinho arrebatou a bola e tomou distância. Avanço, mira no canto esquerdo, e o arqueiro 90 interceptou com o pé canhoto! Bola para fora, desabafo de Bona, uma “besta enjaulada”, e a chance perdida foi um banho de água gelada na galera verde!
 
O psicológico era do Maestria até o apito final. No intervalo, jogadores tentaram convencer os árbitros a irem ao churrasco da equipe, rejeitada pelos apitadores ao saberem da procedência da carne. Enquanto isso, GB quis dar uma de “animador de plateia”, mas deu ruim. A galera não gostou, e nem os homens do apito, que pediram para que o 42 maestro fizesse sua apresentação fora das dependências. Não precisava disso. E por mais que a exclusão seja de um reserva, pode deixar o time pilhado para o período derradeiro.
 
O Instituto voltou aceso e aproveitou que o adversário começava a entrar no “modo parafuso” para iniciar sua sequência de golpes. Lado direito, Nicollas rabiscou para cima de Papinha, corte e tiro em diagonal, mas faltou alguém para empurrar. Na sequência, Isaque bateu a carteira de Perna, chute desviado em Bologna e passou por cima de Bona. Fora! Fechando a sequência, falta frontal, Nicollas mandou a paulada, Piska quis assinar o seu gol de letra, mas Bona atrapalhou os planos e caiu no canto direito para executar um DEFESÃO! Parece que o gol está amadurecendo!
 
Porém, era hora do Maestria ativar sua armadilha, e no erro de Isaque, Zamba fez o desarme, Papinha, então sumido na 2ª etapa, recebeu na esquerda, avançou pelo meio e rolou na medida para Ítalo, no meio de dois defensores, guardar no canto esquerdo de Lanterna. Com 7 minutos, a taça começava a ir para o lado maestro da força. Lapinha e cia. precisariam de muita superação! 4 x 1!
 
Era hora do Instituto mostrar suas credenciais de time a ser temido. O melhor ataque da competição estava em apuros, o relógio era amigo do Maestria, que, inteligentemente ganhava segundos preciosos e a defesa seguia sendo o ponto forte da finalíssima. Piska girou para cima de Zamba, rolou para Shock, que emendou uma sapatada a ponto de balançar a parte externa da rede. Susto! Por fora não vale, meu filho! Na sequência, o 18 verde protegeu e fez o pivô, passe para Kanté, paulada à queima-roupa e Bona operou novo milagre! Eita goleiro que gosta de final!
 
O caldeirão cinza voltaria a ferver aos 15 minutos, quando Shock acionou Isaque na esquerda, passe rápido para Piska, devolução açucarada ao 8 verde e um petardo no ângulo direito de Bona. Parecia que colocou com a mão! GOLAÇO! Artilharia máxima ao maestro do Instituto! A atmosfera está maravilhosa, imagina se sair outro gol daqui a alguns minutos... 4 x 2!
 
Cada chance criada fazia com que a torcida instituta acreditasse. O relógio corria e o Maestria começava a ficar zonzo, mas não caía. Shock ligou Isaque na esquerda, tapa por elevação e outra defesaça de Bona. Mais uma! Depois foi a vez de Kanté aparecer na mesma avenida, chute desviado na zaga e passou a poucos milímetros da meta.
 
A chance de Papinha e cia. era matar o jogo antes que o monstro acordasse de vez. Desarme do 10 em Kanté, bolão para Fanucchi deixar Wallace falando sozinho, dentro da área era só se consagrar, mas quis botar emoção na partida e Lanterna fez um DEFESÃO no canto direito. “Ah, não pode perder uma dessas, meu filho! Pode fazer falta!”.
 
Nicollas levantou Papinha no meio da quadra. Sexta infração do Instituto, shoot out em ação, o “terror” da turma maestra. Herói da bizarra série contra o Oscuro, Saad entrou em quadra para simplesmente executar a função, tipo um kicker no futebol americano. Se nas quartas o camisa 7 deu uma cavadinha, desta vez quis abusar da força e cacetou o travessão. É, pessoal, posso queimar a língua, mas shoot out e Maestria não se misturam! O lance seguiu e Luís de Simoni jogou de bandido, deu assistência para Saad, que chegou até patinar, mas conseguiu ficar de pé e acertar um belo chute à direita! E nada do Maestria matar o jogo! Pode custar caro!
 
Chegamos aos acréscimos, e enquanto a torcida do Maestria preparava a faixa “Eu já sabia” ou “O campeão voltou”, Isaque deixou metade da galera maestra muda ao receber belo passe de Piska, sapatada de canhota no canto esquerdo de Bona e o pandemônio estava armado. Vai ter emoção, sim! Isso o Chuteira de Ouro mostra! Enquanto houver bambu tem flecha! 4 x 3!
 
Tinha relógio pela frente, dane-se a razão, a emoção falava mais alto. Na gangorra das emoções, o Maestria estava anestesiado e esperando o apito final, enquanto o Instituto buscava até o fim. Ahhh se tivesse essa intensidade desde o começo... Papinha pensou que o jogo tinha encerrado, dormiu no ponto e perdeu, irmão! Negão fez o desarme, Luís de Simoni recebeu e bola para Shock na esquerda, chute rasteiro e venenoso, desvio na perna de Bona e o melão foi parar no fundo do balaio, calando o resto da torcida maestra! Faixas escondidas, momento indo para o lado verde e quem sofria o peso era Papinha e seus comparsas. Que jogo maluco! 4 x 4! Apito final, e era hora do Maestria encarar o seu pior pesadelo: os shoot outs!
 
O gol escolhido foi do estacionamento, um dos destaques do segundo tempo. Shock se preparava para iniciar os trabalhos com Bona preparando o ritual, agachado e olhando para o 10 verde. “Você é o próximo”! Lista de vítimas atualizada, tentativa de tiro no canto direito e o arqueiro pegou sem soltar. Era hora de Zamba mostrar ao público que o time treinou intensamente na pausa do feriado, e com muita tranquilidade tocou no canto esquerdo, rasteiro, sem chance para Lanterna.
 
Craque do time, Isaque foi para a bola na segunda série. Agachado, Bona entrou na mente do camisa 8, desta vez não pegou, mas desviou a redonda com os olhos, a ponto de parar na trave esquerda! A cabeça e o coração eram do Maestria! Precisava de mais uma bola na casinha para tirar o grito da garganta. Aquele que ficou entalado em dezembro de 2019 contra o Rachão, no gol de ouro. Ítalo partiu para cobrança, repeteco do tento anterior, tapinha no canto esquerdo e vai para a galera! O grito é todo seu, Maestria!!!
 
Sim, o Maestria tem caneco, tem título. Levanta o primeiro troféu do Chuteira Juniors após quatro vitórias e dois empates, supera o “trauma” dos shoot outs. A equipe fecha sua participação com o 2º melhor ataque (24) e com o MVP e MVG da competição. Primeiro título no universo Chuteira a gente nunca esquece! Mas é bom comemorar e já focar no próximo Chuteira 5, dia 25. Vem mais um caneco por aí?
 
Melhor ataque do torneio (28), campanha igual ao do Maestria (quatro vitórias e dois empates) e artilharia de Isaque (9 gols), o Instituto encantou a galera e, em seu primeiro torneio, mostra que tem um bom futuro pela frente. Lapinha e cia. estão de parabéns!

Ficha técnica
 
Instituto 4 (0) x (2) 4 Maestria – Final do Chuteira Juniors
 
Gols: Luisinho, Isaque (2) e Shock (I); Soga, Zamba, Bologna e Ítalo (M)
 
Cartões Amarelos: Negão, Luisinho e Wallace (I); Soga e Ítalo (M)
 
Cartões Vermelhos: Luisinho (I); GB (M)
 
MVPs: 1 – Zamba (Maestria); 2 – Papinha (Maestria); 3 – Isaque (Instituto)

 
 
PREMIAÇÃO INDIVIDUAL
 
Artilheiro – Isaque (Instituto)
 
MVP – Papinha (Maestria) e Da Riva (Oscuro)
 
Melhor Goleiro – Bona (Maestria)

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