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Mulekes confirma favoritismo, volta a vencer o Wake ‘n’ Bake e conquista o Chuteira 100lOuro

 
O título da matéria poderia ser usado pela profecia de Luigi, que desde aquela virada espetacular sobre o MachuPichu na 2ª rodada, dizia que o Wake ‘n’ Bake ia chegar. De fato chegou, já que estar numa decisão do calibre de uma Série Ouro é algo a ser celebrado. Porém, a tal chamada cabe muito bem ao Mulekes, pois desde que ingressou ao universo Chuteira de Ouro, na maioria das vezes esteve entre os Final Four (levantando quatro canecos, com três vice-campeonatos) e foram pouquíssimos momentos em que não chegou a uma semifinal – a última ausência tinha sido na 26ª edição, em 2018, quando caiu para o Catado nas quartas de final. Pois é, eles chegaram (de novo)! Com elenco estrelar, pegando só a “nata”, a equipe deu susto na fase de grupos ao perder duas das três primeiras partidas, mas nada como pegar no tranco e subir a ladeira sem engasgar ao conquistar quatro vitórias, um empate e entrava em quadra com um favoritismo do tamanho da qualidade dos seus atletas.
 
Do outro lado, o Wake ‘n’ Bake sabia da dimensão da encrenca que teria pela frente, aliás, de uma classificação na bacia das almas e com muita reza, a esquadra do professor Fumaça tinha deixado pelo caminho nada mais do que os contenders ao caneco (ou pelo menos a chegar à final): TeJanto e Abre o Olho. Além disso, a forma que eliminou estes adversários, uma consistência defensiva e jogadores como Lipe, Leite e Luigi aparecendo para decidir, deixava a torcida sonhar com a queda do gigante tetracampeão. Durante os 50 minutos, o time do “prestigiado” Thiago Dacal teve o controle das ações, abriu boa vantagem e não foi ameaçado até o final. Pela campanha, o título ficou em boas mãos.
 
Kickoff dado por Ruan e começa o espetáculo com o Mulekes mostrando suas credenciais girando o melão de ponta a outra. Na primeira trama, Paulinho inverteu o jogo para Interior pedalar contra Leite, recuo para Diego Orsi levantar no meio do tumulto, Luiz Minici amaciou no peito enquanto Ruan apareceu de trás e bateu cruzado à esquerda. A ofensiva seguinte mostra como a marcação muleke deixava a turma padeira em frangalhos. Lipe pegou a pelota na quadra ofensiva, com dificuldade para armar, acabou voltando algumas casas e perdeu a posse quando Interior deu um ‘totó’. Ruan puxou o contragolpe no corredor esquerdo, devolução para o endiabrado 22, linha de fundo, passe para trás e Paulinho chegou batendo de canhota nas mãos de Cutait. Como faz para parar este ataque?
 
O WB estava perdido, não conseguia ficar 30 segundos com a bola no pé, e quando tentava frequentar o lado ofensivo, a marcação branca era implacável. Aos 6 minutos e com muita dificuldade, o primeiro golpe seria aplicado contra Fumaça e seus pupilos. Luigi recuou para Cutait, que tentou o passe na meiuca, mas Interior ganhou o presente, penteou e rolou para Luiz Minici bater rasteiro, no canto esquerdo e com direito a ‘bitoca’ no poste. Placar inaugurado, senhores! 1 x 0!
 
Se com o placar em branco a vida estava ruim, em desvantagem parecia que iria piorar. Nem deu tempo para assimilar a pancada e outra estava a caminho. Na quadra de ataque, Minici cobrou lateral na esquerda, Baiano chegou sem marcação, tapete vermelho estendido e uma cacetada rasante um passo depois da linha de shoot out, com muito veneno e pimenta no canto direito de Cutait. “Hoje tem patada do Baiano”! Com 7 minutos no relógio, a vantagem dobrava e o WB estava perdidaço em quadra. 2 x 0!
 
Diante da adversidade, o Wake tentou se assanhar um pouco e a primeira oportunidade veio aos 9 minutos, com Cutait saindo da sua área e dando uma bicuda para o ataque. A força do chute foi tão intensa a ponto de João dar um salto e esticar a mão para ceder o escanteio. Só para garantir. Em seguida, Luigi arrancou pelo meio, GDS recebeu na direita e bateu cruzado. Cury quase completou e ainda dividiu com o arqueiro muleke. O pivô 9 ficou alguns minutos fora da quadra, gerando preocupação para os torcedores, mas voltou como se nada estivesse acontecido.
 
Teve mais WB! Leite atrasou o jogo para Cutait ganhar espaço e atirou antes do meio da quadra. João não teve dificuldade e executou a defesa. Depois foi a vez de Luigi aparecer na esquerda, passe curto para Fex atirar uma tijolada e novamente Gualtieri precisou trabalhar em dois tempos. Alguém arruma outra luva para o rapaz? A batata estava quentíssima! Com 13 minutos no relógio, o primeiro break foi solicitado.
 
A pausa fez com que o Mulekes retomasse o ritmo e nova saída errada padeira, GDS preparou o delivery, Mosquito recuperou, acionou Guilherme para preparar o tiro e Cutait segurou sem dificuldade. No lance seguinte, falta em cima de Tuco a dois passos da área, jogadinha ensaiada (olha a graçola!), o camisa 12 rolou para Paulinho calibrar a canhota e o tiro carimbou Cury, para alívio da defesa. Perto dos 20 minutos, a melhor jogada do WB na etapa com Braguinha rolando para Leite disparar do meio da quadra, Paulinho ficou na saudade, e antes de aparecer os demais marcadores, o capitão deu de biquinho à direita de João. Leite quis se inspirar em Lipe no quesito golaço e quase foi contemplado.
 
Antes do apito final, Leite teve novo round contra Paulinho, passe entre as canetas do rapaz, Cury recebeu, girou e tentou a batida na saída de João, mas saiu torto, o suficiente para Beletti afastar qualquer perigo. Pode terminar a etapa, professor!
 
Bola rolando para o segundo tempo e parecia que o Mulekes tinha embarcado na máquina do tempo, voltando para o duelo ante o Guaxupé. Naquela ocasião, a esquadra tinha aberto os mesmos 2 x 0 nos 25 minutos iniciais e sofreu dois tentos relâmpagos a ponto de ficar ameaçado na eliminatória. Pois bem, o relógio batia 2 minutos e Interior quis chamar Luigi para uma dança perto da linha de fundo. O 8 de preto deu um “chega pra lá” no colega e o melão ficou nas mãos de Cutait. Enquanto a mulekada pedia falta, o contra-ataque foi iniciado com Bocão acelerando pela direita, Beletti ficou para trás e o cruzamento rasante encontrou Lipe pronto para o arremate dentro da área. O melão tocou no travessão e morreu no fundo da rede. Será que vem repeteco por aí? O Wake ‘n’ Bake acordou, pessoal! 2 x 1!
 
Os comandados de Dacal não queriam que o filme se repetisse e logo trataram de retomar o controle da peleja. Paulinho ligou Minici na direita, chute cruzado desviado em Rick passou rente ao poste direito. Na sequência, Interior recebeu na ala esquerda, recuou para Diego Orsi arrematar com veneno, Cutait bateu roupa, GDS afastou errado e Luiz Minici pegou a sobra na tentativa de lançar Tuco, no entanto, sem sucesso. Bola pela linha de fundo. O WB respondeu com Arau recebendo da direita, passe para Lipe na meiuca, avanço de algumas casas e chute sem perigo à esquerda.
 
Os tetracampeões estavam perto de matarem o confronto e cada lance perdido era alívio para o adversário. Interior partiu para cima de GDS, passe para Diego Orsi organizar a trama, Ruan preparou o pivô e devolveu ao camisa 10 bater à direita. Nos lances seguintes, Cutait precisou trabalhar dobrado para interceptar os tiros de Baiano. Primeiro, Ruan acionou o xerifão atirar do meio da avenida em diagonal, interceptação no canto direito e bola para lateral. Na trama seguinte, Guilherme recebeu de Intera, inversão para Baiano na direita, outra paulada e o arqueiro padeiro fechou bem o espaço para fazer um DEFESÃO. O camisa 5 muleke está com apetite de ser o MVP da final!
 
Só dava Mulekes! Leite foi desarmado por Baiano na quadra defensiva, colocou na frente e acelerou o passo, puxou toda a marcação e rolou para Leco aparecer dentro da área, toque em cima de Cutait e o WB voltava a ficar atordoado dentro de quadra. Enquanto isso, Braguinha levou um tackle do xerifão 5 e todo o WB foi para cima dos professores pedindo falta. Enquanto o atleta era atendido, muito falatório e sobrou para Fumaça, que levou cartão amarelo. Não seria apenas este lance que geraria a “pistolada” da galera padeira.
 
Com os ânimos aflorados e precisando empatar, o desespero começava a bater por volta dos 20 minutos e a pressão na saída de bola muleke gerou escanteio a favor do WB. Leite cobrou rapidamente, João deu um soco na cara da bola e o toque rápido de Guilherme deixou Lipe desconsertado. Tuco ligou o contra-ataque, dois contra um, Guilherme recebeu de volta e Lipe sofreria outro drible e Cutait ficaria pelo caminho, passe para Tuco, que ameaçou o drible e estufou a rede. Com as mãos para cima, o camisa 12 comemorou mais um gol para coleção e a mimosa dava sinais de que iria dormir. 3 x 1! Timeout Wake ‘n’ Bake!
 
O time de Fumaça necessitava de um milagre para levar o duelo para os shoot outs. Trama envolvendo Cury e Lipe, devolução ao pivô 9, que recebeu dentro da área contra três defensores, Mosquito chegou de carrinho e a bola bateu em seu braço que estava no chão. Em seguida, Cury tropeçaria, ficava no solo vermelho e muita reclamação por parte do WB. Nada a marcar em ambos os lances. Enquanto isso, Luigi cometeria falta em Tuco, cobrança de Paulinho encontrou Guilherme marcado por Lipe, conseguiu se livrar e tirou Cutait da sua meta, recuo para Caíque dividir com Tutão, devolução para o camisa 7 e toque preciso no canto direito. O Mulekes com nove dedos e meio na taça! 4 x 1!
 
Ainda deu tempo para Cury descontar para o Wake após GDS receber de Cutait e bater em diagonal. O camisa 9 estava colado ao poste direito e apenas empurrou. 4 x 2! Fim de papo com o Mulekes sagrando-se campeão do Chuteira 100lOuro com o cartel de seis vitórias, duas derrotas e um empate. O time de Dacal terminou com o melhor ataque do certame, com 40 gols, e nas premiações individuais, Interior conquistou o troféu de artilheiro pelos seus oito gols marcados, enquanto Baiano levou o prêmio de MVP das finais. Dúvidas pairam sobre o grupo: Será que vimos o ‘Last Dance’ ou a esquadra brigará pelo pentacampeonato? Serão meses e meses para descobrirmos até a próxima edição dourada.
 
Do lado derrotado, o WB se recuperou na hora certa e foi contundente ao despachar dois adversários duros nas fases anteriores. Com a manutenção do elenco, o sonho de erguer o caneco dourado pode ficar bem próximo.
 
Ficha técnica
 
Mulekes 4 x 2 Wake ‘n’ Bake – Final do Chuteira 100|Ouro
 
Gols: Luiz Minici, Baiano, Tuco e Guilherme (M); Lipe e Cury (WB)
 
Cartões Amarelos: Luiz Minici (M); Rick e Fumaça (WB)
 
MVPs: 1 – Baiano (Mulekes); 2 – Luiz Minici (Mulekes); 3 – Diego Orsi (Mulekes)
 
 
 
PREMIAÇÃO INDIVIDUAL
Artilheiro: Interior (Mulekes)
 
MVP: Vander (Abre o Olho)
 
MVG: Grandão (TeJanto)
 
MVP das Finais: Baiano (Mulekes)
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