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Time assustou sua torcida com possível w.o., mas saiu de quadra com a vice-liderança


Restavam menos de 5 minutos para o encerramento de Boa Pergunta x Soberanos. Lapinha, apreensivo, vira-se à organização e pergunta se pode jogar com três na linha. Não pode. Mais mortificação. Será que o atual campeão daria w.o. ante o Clássicos? O enredo que misturava drama e suspense virou um romance, e o Bacana conseguiu reunir gente suficiente a tempo de iniciar o match. Com todos em quadra, passou novo sufoco com a defensiva clássica, mas justamente dois atrasados fizeram a diferença no 3 x 1: Rafinha e Thom.
 
Deu tempo de os jogadores chegarem também porque a enrolação se fez presente. Sem problemas, nada que fizesse o público ir dormir às 3h. O castigo ao Bacana foi usar os coletes verdes – cor que faz Marcelão chorar de emoção! Do outro lado, algo estranho no Clássicos: Dias era o goleiro da equipe! Opa, Dias não é goleiro do Boa Pergunta? Na ausência de Muralha, que foi dar um abraço no Tio Sam, Lucas assumiu a meta clássica ostentando a camisa amarela do arqueiro do BP! Ele logo defendeu chute de longe no primeiro minuto, enquanto outro detalhe chamava atenção do povo: Guido atuava como jogador de linha – inclusive desviou lateral para fora e reclamou escanteio!
 
Ao contrário do que muitos imaginavam, o Clássicos não começou intimidado, tanto que, em rápida saída, George tocou para Diego sentar a bota, com Piero fazendo boa intervenção. Já Guido e Zizu responderam em seguida, com o ex-arqueiro mandando o cruzado para fora. Nada demorou e novamente Guido em ação, mas pagando seus pecados ao tentar concluir e ver Lucas sair socando tudo e salvando o Clássicos! O jogo alcançava 8 minutos sem grandes emoções.
 
Luan, George, Gui Simão, Jonathan, Guga e Diego exerciam marcação forte, na bola, sem necessariamente ‘estacionar um ônibus’ à frente de Lucas. O Bacana encontrava dificuldade e ainda sofria, como perto dos 11 minutos, quando Jonathan recebeu de lateral, dominou e chutou por cima do arco. Sabendo que a vida estava complexa, Fê Loko pediu tempo técnico no afã de agitar a casinha. Isso foi no minuto 12. No retorno, Rafinha já estava em quadra para tentar algo diferente. Ao lado de Messi, Pimenta, Romulo e Iuri, tentava abrir espaço, mas estava difícil.
 
Para o(a) leitor(a) ter noção, o relógio apontava 16 minutos e na súmula só havia duas anotações: duas faltas de Romulo. O público voltou a se animar quando Guga tentou mostrar novo cenário ao Clássicos chutando rasteiro de pé esquerdo, mas quem esteve perto de abrir o marcador em seguida foi Diego, ao receber após boa troca de passes clássica e ter a faca e a Nutella na mão, mas Romulo surgiu para acabar com a alegria da criança! Na saída rápida, Thom acionou Pimenta, que mandou o cacete para defesa de Lucas com os pés; a bola continuou em jogo, a pressão do Bacana continuou, até Rafinha arriscar de longe. O zagueiro, na trajetória da bola, talvez tenha abaixado para arrumar os meiões, pois ‘tirou’ a cabeça e deixou Lucas vendido antes do intervalo. 1 x 0!  
 
O Bacana poderia ter liquidada a fatura assim que a dupla mais amada das quadras autorizou o começo da etapa decisiva, quando Pimenta mandou rasteiro e Lucas foi bem no canto. Porém, bem mesmo foi o contra-ataque que Tchu e Flavinho puxaram, com o clássico 6 chutando da direita para Piero fazer defesa parcial e Tchu empurrar ao barbante. 1 x 1! A ducha fria ao Bacana logo no primórdio poderia fazer estrago.
 
O Clássicos exercia a mesma marcação da etapa primeira, praticamente formando uma linha defensiva com quatro marcadores. O congestionamento à frente de Lucas, agora, era grande, possibilitando aos clássicos ficarem no ataque. O time quase chegou quando o bumba meu boi dentro da área bacana foi afastado providencialmente, e o Bacana ligou o contragolpe para Thom receber na esquerda, levar para o pé direito e obrigar Lucas a fazer defesa magnífica a corner! Na cobrança, Rugby meteu a cabeça, mas não obteve sucesso. Em seguida, o arqueiro foi sagaz ao parar outra bomba de Thom – que foi levando pelo meio e obrigou Lucas a fazer nova sensacional defesa a escanteio!
 
Apesar do volume apresentado, não dava para saber se o Bacana dominava. Tinha a posse da redonda, girava bastante seus jogadores, principalmente com Rafinha e Thom, mas objetivamente faltava um pouco mais. O Clássicos, ao contrário, estava bem postado atrás e fazendo seu papel de ‘zebra’, apostando em contra-ataques como o que encontrou Diego, que fintou o zagueiro para dentro e acertou a trave! Em seguida, Gui Simão foi mais esperto pelo meio, tomou a bola do Bacana, levou pela direita com opção de rolar no meio, mas resolveu chutar para defesa de Piero.
 
Quando todos pensavam que o Bacana passaria sufoco e o Clássicos teria sucesso, eis que a camisa entrou em ação. O atual campeão da Calcio resolveu apertar o cerco. Numa blitz que daria inveja a qualquer ‘lei seca’, a zaga clássica afastou parcialmente, então Rafinha pegou a sobra, dominou, limpou o marcador e mandou para fazer 2 x 1! O jogo, ao contrário do que o público imaginava e torcia, caiu de rendimento. Então, sabendo que precisava de algo novo para pelo menos empatar, o Clássicos pediu tempo. Na volta, porém, o golpe de misericórdia: “O Thom recebeu na direita, cortou dois marcadores e tocou pra mim. Aí dominei e mandei no canto”, descreveu o autor do 3 x 1, Romulo!
 
A partir de então, o Clássicos passou a treinar seu ataque e o Bacana, sua defesa. Em contra-ataque, Gui Simão recebeu e girou bem para mandar dentro do pagode, mas Piero e a zaga bacana evitaram o pior. Já Guga, depois, levaria pelo meio para soltar o pé, mas viu Piero encaixar o chute. O arqueiro voltaria a ter trabalho em novo contragolpe clássico: Luan mandou no canto, mas Piero se esticou e, de forma estupenda, salvou o Bacanão! Junior fechou a pressão do Clássicos ao receber e arriscar, mas com o corpo torto, sua tentativa saiu sem perigo. A resposta imediata veio com Guido, mas Lucas estava lá para defender.
 
Apesar de estar atrás no placar, o Clássicos era valente. Em contra-ataque, Jonathan avançou, passou por Romulo e obrigou Piero a ser esplendoroso! Já Guga também teria oportunidade em contragolpe logo depois, só que o goalkeeper fez outra grande intervenção ao parar o chute do clássico 12 da entrada da área! O jogo já estava para terminar, mas ainda deu tempo de Guga tocar para Luan chutar rasteiro, mas Piero defender, e tempo ainda para Tchu fazer o pivô para Junior, na direita, perder gol incrível ao achar que era quarterback! Já estava na hora de confirmar a segunda posição ao Bacana – com o Clássicos também classificado ao mata-mata.
 
Ficha técnica
 
Bacana 3 x 1 Clássicos – 9ª rodada da X Copa Calcio
 
Gols: Rafinha (2) e Romulo (B); Tchu (C)
 
MVPs: 1 – Rafinha (Bacana); 2 – Thom (Bacana); 3 – Guga (Clássicos)

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