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A goleada do Magnatas sobre o Vendetta na abertura da rodada 3 só pode ser atribuída à experiência

Outra vez o jornalismo do Chuteira de Ouro com esse papo de ‘sabedoria’ e ‘maturidade’? Sim, novamente. Só dessa forma para explicar a goleada do Magnatas sobre o Vendetta por 6 x 2 na abertura da 3ª rodada do Grupo A. Porque os rápidos e habilidosos vendettistas foram superiores na primeira etapa – saíram vitoriosos por um tento de diferença mesmo com o banco de reservas carente. O problema foi a eterna luta – dessa vez da turma liderada por Olavo - contra um inimigo invisível criado dentro da própria partida: o crescimento das reclamações com as marcações da arbitragem facilitou o trabalho de Lapinha, que armou uma equipe consciente e letal para virar na etapa final e faturar a primeira vitória no certame. Mesmo com Orley e João Paulo marcando duas vezes cada (o que complicou a terceira escolha de MVP), foram Rafinha e Gutierrez os mans of the match.
 
O jogo antecipado ocorreu em boas condições climáticas. A noite começava a ser saboreada pelos meninos do Los Borrachos Jrs., que lotaram as arquibancadas para verem seus amigos vendettistas Raul, Pou, Tuca, Olavo, Enrico, Lelo e Rafa. Com seus refrigerantes diets para comemorarem o triunfo sobre o Sanjamaica – na preliminar, valendo a Série Aço – não viram Olavo ficar endemoniado com o apito do alarme deste que vos escreve, ao mesmo tempo que enxergava a Arena Chuteira de Ouro 5 como um Villa Country. Pou, com certeza, ouviu um “você é melhor no pagode” vindo do lo borracho Alexandre, o grande. Porém sofreria com a rapidez de Gutierrez antes de o minuto 1 completar e a paulada soltar. Raul encaixou o problema.
 
O professor Leonardo Lapinha tinha um mar de jogadores vestindo azul e branco à sua disposição. Escolheu Leandro Leme, Markinelas, Rafinha, Renatinho, Fezão e Orley como quadro inicial para atuarem ao lado de Gutierrez, o motorzinho magnata. Ao lado de Rafinha, o magnata 11 seria um dos destaques. Antes, é bom ressaltar o passe rasteiro de Leandro Leme, da própria meta à área adversária, para Rafinha. Orley chutou fraco e para tiro de meta a ajeitada do magnata 7!
 
Quem faria um grande primeiro tempo seria Enrico. Solto e motivado, o eterno Del Porto aparecia ora numa ala, ora noutra. Em tabela com Tuca, o vendetta 14 foi em velocidade pela esquerda e cacetou quase da linha de fundo, mas Leandro Leme construiu um muro para impedir a bomba! Trinta segundos depois se repetiu o duelo: outra vez Leme foi superior ao mandar o chute de Enrico para o lado.
 
Melhor durante todo os 25 minutos iniciais, o Vendetta abriu a contagem na bola parada. Não a falta batida por Olavo, pelo meio, que obrigou Leandro Leme a defender a escanteio, mas, sim, nessa cobrança: Lelo arremessou pela esquerda para o desvio de cabeça de Tuca, com o melão parando do outro lado de um vendido Leme! 1 x 0! A questão é que a vantagem nem foi desfrutada. Na saída, trocas rápidas do Magnatas, até Rafinha ir à linha de fundo, pela direita, e cruzar para Orley dominar, parar primeiro em Raul, mas ser feliz no rebote! 1 x 1! Porém, essa igualdade não seria comemorada: saída vendettista e trama absurdamente rápida para os olhos deste que vos escreve que ficou para Zilio na esquerda, aí foi um foguete para quase arrancar a cabeça de Leandro Leme, amigos e amigas! 2 x 1!
 
Os 10 primeiros minutos foram de muita movimentação sobretudo por parte do Vendetta, mas aos poucos alguns contatos não eram vistos como faltosos pela arbitragem e os nervos vendettistas passaram a ser testados. Não o de Olavo, que tabelou com Rafa para experimentar rasteiro, mas Leandro Leme ficou com o melão. Enquanto isso, o professor Lapinha pedia um break: voltaria com Noalgol, Jhony, Padeiro, e a arma que todo vendettista quer esquecer, Rafael Tieppo. Foi do eterno Primatas e Rachão fc70 a levantada em Olavo quase na grade! Na batida da infração UFC Chuteira de Ouro, bola na frente para Rafa fazer o pivô à bicuda de Pou. Leandro Leme mandou o problema a escanteio!
 
A partida era movimentada, mas de pouca criatividade. Enquanto isso, aumentava o papo fora de hora dos vendettistas com a arbitragem. Ganharia entonação com Enrico. O vendettista 14, primeiro, deixou Padeiro sem fermento com seu drible seco! Depois, foi concluir, da linha divisória da quadra, pela esquerda, uma jogada em velocidade que envolveu Zilio e Rafa: o torpedo, mesmo de longe, encobriu Leandro Leme e explodiu no travessão para alguns, mas dentro para outros. Gol de Enrico não confirmado! Para fechar a trinca, o embate com Noalgol foi acirrado: boca doendo de um lado, boca doendo do outro, e tudo igual nessa disputa (nada) sadia! Aliás, a descontada de Enrico veio quando Tieppo tomou atrás e disparou pelo meio, abrindo na direita à bicuda de Noalgol. Raul encaixou a redonda no canto.
 
O Vendetta pediria um break na relação. Culpa de Jhony que, antes, recebeu pela esquerda, mas chutou fraco nas mãos de Raul? Talvez, Jhony Boy! A verdade é que, na volta, Noalgol se despediu do match: foi derrubado por Tuca ou pelo gramado? Após a pausa para retirar o magnatas 99 da quadra, Renatinho tentou a jogada com Orley, que foi interceptado por Pou, este tentou lançar mas a bola retornou, enfim, foi o próprio Renatinho quem concluiu a tiro de meta esse passa ou repassa! O último bom confronto veio antes do intervalo. João Paulo e Olavo batalharam pela posse do melão, com o magnata 13 se saindo melhor e vendo Rafinha devolver o passe para o chute colocado. Raul mandou à lateral e chamou o Intervalo Ininteligível do Chuteira de Ouro!
 
A etapa final seria de uma única equipe. Com muitas opções para trocar, o professor Lapinha conseguiu trabalhar as partes física e mental dos magnatas da maneira mais eficiente possível. Via-se a diferença na postura ainda no primeiro minuto com a arrancada de Rafinha, deixando Luiz Rosa na saudade, para Orley ser travado na hora certa por Pou! No minuto seguinte, o vendettista 3 voltaria a ter trabalho após lançamento para Orley concluir de cabeça. Escanteio cedido pela esquerda e cobrança precisa de Gutierrez, que encarnou Charles Barkley ao mandar, como se fosse basquete, na cabeça de um livre Fezão (nem precisou saltar)! 2 x 2!
 
A igualdade mexeu com o psicológico vendettista. A equipe sucumbiria no decorrer do tempo, mas já sabia que seria facilmente envolvido: eram muitos magnatas do outro lado, mesmo com Noalgol não tendo mais condições clínicas. Trabalho fácil para o professor Lapinha, que, com a assistência do professor Gordo, vai aos poucos sabendo trabalhar o plantel em mãos. Mesmo que Olavo tenha cacetado uma falta, da intermediária, no travessão! Mesmo que Vinicius de Oliveira já estivesse na meta magnata para render Leandro Leme, este já pegando seu travesseiro para dormir ali na Arena Chuteira de Ouro 5 mesmo! Vinicius de Oliveira, aliás, trabalhou quando Zilio tomou pela direita, tocou para Tuca, e recebeu de volta para chutar fraco – facilitando ao magnata 01.
 
Melhor na peleja, a virada magnata seria questão de tempo. Poderia ter vindo, sim, no lateral pela direita até a segunda trave para Orley, livre, mandar de cabeça para dentro do rock n’ roll vendettista, mas ninguém completar! Veio trinta segundos depois quando Gutierrez viu Enrico ser tão dorminhoco quanto Leandro Leme na jogada e imprimiu uma velocidade estilo Justin Gatlin para servir Orley na entrada da área. Aí foi conclusão certeira no alto! 3 x 2! Professores Lapinha e Gordo contentes? Só depois da grande jogada de Rafinha, que dançou, parou, esticou, puxou de volta, enfim, fez o que quis com a bola em seu domínio antes de acionar a sapatada de Gutierrez, também no alto (Orley, sua suposta assistência foi neste tento?)! 4 x 2!
 
Os três pontos já estavam seguros aos magnatas, só o placar que ainda era imprevisível. O Vendetta teria melhores condições de retornar do pedido de tempo, com força, se tivesse mais jogadores no banco de reservas. Não era o caso e, para piorar, o desgaste com reclamações já tinha afetado o planejamento do time. Tuca personificaria o momento: folga até a rodada do dia 06 de novembro! Quem se valia disso era Rafinha. Soberano no match, chegou a ser o último homem antes de mandar rasteiro à frente e acionar o toco y me voy – sem sucesso na conclusão no entanto.
 
O solitário Enrico ainda tinha uma ponta de esperança. Queria devolver o Vendetta ao game. Mesmo com um jogador a menos por dois minutos, a esquadra vendettista colocou o vendettista 14 em boa condição em cobrança de falta: os anéis de Saturno receberam bem a bola de Enrico! E o prêmio “Vai Tomar Caju” do momento foi ofertado a Jhony! O magnata 22 deixou o professor Lapinha sem paciência na troca de passes magnata para fazer Zilio roer as unhas antes de voltar à quadra e recompor o quadro vendettista!
 
Rafael Tieppo, enquanto isso, esgoelava-se no banco de suplentes. “Perder pro Vendetta jamais” deveria ser o pensamento do rapaz, que voltou a jogar após 7 anos e meio! Sua perda de voz foi contemplada quando Luiz Rosa pediu falta ao ser travado, mas ficou na tentativa de resenha com a arbitragem na defesa magnata. João Paulo não quis saber e foi na base da raça para disparar e fazer 5 x 2 (ou foi neste, Orley, a sua suposta assistência?)! Nada demorou e o Magnatas voltou ao ataque, com o lateral chegando para Rafinha dar passe rasteiro perfeito para João Paulo chegar batendo de primeira (aqui não foi mesmo, Orley!)! 6 x 2!
 
Na reta final, Zilio tentou concluir de calcanhar um passe rasteiro perfeito vindo da zaga vendettista, mas Vinicius de Oliveira estava atento! Trinta segundos depois, Lelo se acalmou um pouco e experimentou, mas Vinicius de Oliveira defendeu sem problemas. A resposta veio com João Paulo pela esquerda, mas a tijolada mandada como forma de passe para Markinelas concluir... Pô, João, o Markinelas tá entrando em forma ainda! Os times já não queriam mais jogar, e nem Enrico marcar, já que outra vez parou no travessão - após passe de Olavo – dessa vez cara a cara com Vinicius de Oliveira! No rebote, Luiz Rosa mandou à linha de fundo – já era tempo de Leandro Leme se recolher ao sono dos justos e dos experientes, com o seu Magnatas entrando na zona de classificação!
 
Ficha técnica
 
Magnatas 6 x 2 Vendetta – 3ª rodada do Grupo A do Chuteira 100 | Prata
 
Gols: Orley (2), Fezão, Gutierrez e João Paulo (2) (M); Tuca e Zilio (V)
 
Cartões amarelos: Tieppo, Fezão e João Paulo (M); Lelo e Tuca (V)
 
Cartão vermelho: Tuca (V)
 
MVPs: 1 – Rafinha (Magnatas); 2 – Gutierrez (Magnatas); 3 – Orley (Magnatas)

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