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Atual vice-campeão não precisa de muito para golear Guaxupé e voltar a brigar pela liderança do grupo

A derrota do NQS para o Arouca foi bem recebida no Mulekes. Isso porque o time volta a pensar em liderança já na próxima rodada, quando encara o atual líder Arouca. Uma vitória e o duelo ante o tetracampeão ganha ares de decisão mais para frente. Contra o Guaxupé, Seu Caetano não precisou se levantar do banco. Dali ele mexia as cordinhas e Kiko, à beira do gramado, fazia os movimentos. Nem precisou de muito: o toque de bola e a constante movimentação deram logo a vantagem ao Mulekes, que fez 5 x 1 e só suou porque jogou debaixo de muito sol e forte calor.
 
O jogo começou com uma falta inventada pela arbitragem de Kuminha. Jé bateu direto e Gambetta espalmou para o lado na bola de segurança. No passe de Gian no meio para Kuminha, este escorregou e Maurinho chegou chutando pra fora. O duelo prometia...
 
... mas não cumpriria muito. Essa é a verdade. O Mulekes tocava a bola ao seu estilo, enquanto o Guaxupé esperava atrás. Só Maurinho ficava mais adiantado, mas não livre da tarefa de marcar. Agora sim a tabela de Gian com Kuminha deixou o camisa 11 na linha da área. Ele podia ter chutado, mas preferiu o passe lateral a Bispo, frontal ao gol, e a coisa morreu aí. Por uma ironia do destino, o gol inaugural sairia de uma cobrança de falta. Acredite se quiser: falta de Dias em Bispo na esquerda do ataque. Pipo chutou rasteiro e abriu a contagem! 1 x 0!
 
Quem queria ver o que o poderoso Guaxupé, embalado na competição com três vitórias seguidas, podia oferecer na Série Ouro, terá de esperar por outro jogo. O sol forte não ajudou o time, mesmo contando com quatro homens no banco de reservas. O Mulekes dominava no seu estilo conhecido e ia criando chances. Em contra-ataque, Diogão mostrou que finalização por cobertura não é o seu forte dele. Errou sozinho! Já Pipo se empolgou e mandou dois canudos, um de cada lado do campo, carimbando o adversário no caminho.
 
O Guaxupé também chegava, é bom que se diga. Um passe errado de Ikaro foi cortado por Gian, que logo perdeu para o mesmo Ikaro, já ligando Maurinho no contra-contra-ataque. Aí a bola chegou a Markinellas na direita, que cruzou para ninguém. A bola foi afastada e Ikaro ficou com ela. Deu o toque para Jé. Este conhece do assunto. Ele ciscou pra lá e pra cá na frente de Gian e chutou fraco e rasteiro. Passou perto.
 
A tônica era essa: Kiko falando e reclamando muito do banco de reservas. Há quem diga que ele dava as cartas a mando do chefão, Seu Caetano, sentando à vontade no banco e só pontuando de vez em quando quem deveria entrar no lugar de quem. Uma falta de Markinellas e outra de Bilu, contestadas pelo Guaxu, deram a vitória a Kiko no round. “Reclamei de uma falta que não foi e ganhei uma de lambuja”.
 
O Guaxupé ficaria na bronca com a arbitragem, mas mais no segundo tempo, quando apenas uma infração seria marcada a seu favor. Na primeira etapa, os dois times ficariam pendurados, e quase que Pipo apertou o botão replay em nova cobrança do mesmo lugar que marcou seu golzinho. Desta vez Marcão pegou bem no chão. Jé jogava atrás e chegava na frente. O fôlego do rapaz é digno de estudo. Na ausência do ‘hómi’, curtindo seu terceiro aniversário do ano nas Ilhas Gregas, a camisa 10 lhe caía muito bem. Com ela a tiracolo ele achou Maurinho na direita, que matou de frente pra área. O topetudo levantou a bola e pegou bonito de peito de pé para mandar um pouco acima do travessão!
 
Na real, o Guaxupé pouco agredia. O mais próximo disso foi em batida de falta que Jé disparou lá no canto rasteiro. Gambetta não quis nem saber de agarrar e só despachou para o lado. O segundo gol muleke amadurecia. Podia ter saído no lançamento de Pipo de sua defesa para entrada na diagonal de Gian. Pena que este matou de sola da chuteira e adiantou demais, facilitando a Marcão. Podia ter saído ainda em jogada na direita de Gian, Pipo e Diogão. O cruzamento para o herói luso, que chegou fechando livre, só não foi perfeito porque ele conseguiu mandar por cima a um passo do gol! Como pode, Diogo? Filhote não gostou.
 
Só que estava escrito nas estrelas que a estrela de Diogão ainda brilharia no céu, mesmo com o sol explodindo ao meio-dia. E assim foi o 2 x 0. Gustavo, Gian e Diogão na esquerda. Ele jogou para a área e Farofa chegou para cortar e mandou pra dentro! Gol contra! Mas Diogão estava lá!
 
Maurinho cometeu a quinta falta do Guaxupé agarrando no ataque. O time pediu tempo e voltou para tentar forçar um golzinho ainda antes do intervalo. Jé e Maurinho na direita fizeram Gambetta trabalhar com as pernas. Em falta, a quinta branca, ensaiada, o camisa 10 recebeu rolada e carimbou a barreira. Fim de papo na etapa.
 
Água na cabeça e pra dentro pra aguentar o segundo tempo. O repórter curtia um sol nas pernas, visando o bronzeado especial do verão. Ele se mexeu na cadeira quando Diego Orsi deu belo rolinho em Arthur. Só pra constar porque a jogada não seguiu! Vitinho foi a campo e logo mandou lançamento da defesa pra Kuminha na corrida pelo lado direito. Ele bateu e Alemão defendeu. O rebote não foi aproveitado.
 
Maurinho seguia sua via-crúcis e avançou pelo meio, tabelou com Farofa, parou, matou, voltou, puxou pro pé direito e arrematou por cima do gol! Farofa daria um carrinho tentando cortar o chute de Diego Orsi livre na entrada da área após tabela com Pedrinho. A um passo da área, a arbitragem assinalou a infração e Seu Caetano mandou VB entrar no lugar de Diego, que saiu muito na bronca já que nem amarelo a juizada tirou do bolso. VB bateu direto e Alemão voou para espalmar no alto e salvar!
 
Duas faltas não marcadas e contestadas pela mineirada e contra-ataque que Gustavo meteu na trave. Ele mesmo foi buscar o rebote, voltou a Vitinho, que por sua vez soltou a Gian e deste o tiro passou por cima do gol. VB tomou de Jé e puxou o contra golpe. Deixou com Gustavo na entrada da área, que teve a pachorra de esperar Ikaro chegar, só para ser cortado, e meter pras redes praticamente da marca do pênalti. 3 x 0! Nova assistência de VB dois minutos depois, bola na linha de fundo com Gustavo, que só rolou para Diogão completar debaixo da trave. Essa não tinha como perder! 4 x 0!
 
O jogo estava decidido, não parece exagero afirmar, mas o Guaxupé era valente. Maurinho jogou com Farofa e saiu na esquerda. Seu chute cruzado de canhota passou perto da trave. Kiko seguia seu solo de ventríloquo na beira do campo. Queria que bispo batesse de primeira quando recebeu a bola e prendeu demais. “Vamos tocar a bola, não vamos cansar”, bradou logo em seguida ao gol de Jé. Aliás, não foi um gol, foi um golaço. Ele recebeu na esquerda, puxou para o pé direito e quase de bico acertou a gaveta! Golaço mesmo! Gambetta olhou e buscou no fundo. 4 x 1!
 
Em assistência de Gian, quase que Diego Orsi vira artilheiro do time, não fosse Alemão crescendo e evitando com o corpo a finalização. Maurinho era um Quixote lutando contra moinhos de vento. Ele recuperou atrás, avançou pelo meio e abriu com Bilu na direita. Ele chutou direto pro gol e Gambetta tirou com pé. Maurinho ficou na bronca, já que queria a devolução pra ele chegando livre pelo meio. O escanteio, entretanto, foi para ele, que rolou para trás, para batida de Farofa, e novo escanteio. Desta vez deu em nada.
 
Kiko pediu tempo quando Seu Caetano mexeu os dedos e assim também as cordinhas. Na volta, poucos minutos para o término, mas Diogão queria mais. Ele saiu lá de trás, não sofreu combate e fez o lançamento para Bispo rolar em 5 x 1! Ainda teve uma bola na trave do mesmo Bispo e um desabafo de Maurinho em relação à arbitragem. Era um desabafo indireto ao baixo rendimento do time, dominado sem esforços por um Mulekes cada dia mais afiado.
 
Ficha técnica

Mulekes 5 x 1 Guaxupé – 5ª rodada do XXVI Chuteira de Ouro

Gols: Pipo, Diogão, Farofa (contra), Gustavo e Bispo (M); Jé (G)

Cartão amarelo: Jé (G)

MVPs: 1 – Diogão (Mulekes); 2 – Gustavo (Mulekes); 3 – Jé (Guaxupé)

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