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César e Lucas Anjos lideram equipe, que se mantém na liderança

Não foi um jogo brilhante, com jogadas inusitadas, defesas impossíveis e nervos alterados. Longe disso. Absolutos e Raça fizeram, na verdade, um jogo amarrado, de pouca criatividade e muita pegada na defesa. Mesmo assim, os azuis se sobressaíram na segunda metade do segundo tempo e acertaram as chances não muito abundantes na hora precisa para alcançar a segunda vitória na competição. O time agora é o vice-líder (pelo saldo de gols) do Grupo A. O Raça, que não jogou na primeira rodada, inicia a trajetória na Prata com o pé esquerdo, mas ciente de que poderá contar com um goleiro e tanto.
 
Os atletas se aproximaram da mesa um tanto quanto afoitos, com vontade demais de entrar em campo e demonstrar a que veio numa tarde que começava a esfriar. As atenções estavam voltadas para o bar, onde vencedores e vencidos comemoravam o segundo gol do Palmeiras no clássico em Itaquera.
 
Aquela disposição, no entanto, não se verificou nos minutos seguintes ao apito inicial. As equipes apostavam no toque de bola, sem pressa para marcar. Finalizavam pouco e marcavam muito. Vitinho e Mateus eram os responsáveis pela armação alviverde no meio, enquanto Raphinha e Fábio Love seguiam à risca o conselho do técnico Velhinho: atacar pelas pontas, uma estratégia não muito revolucionária, mas que, de tão manjada, continua a dar certo.
 

Sob os olhares de Figueroa, Marcelo e César Yoshizumi eram os que mais incomodavam a meta adversária, muito em função da insistência do japonês e da habilidade do camisa 7. Ainda assim levaria algum tempo para uma jogada de efeito chamar atenção. Foi com Gabi, aos 12. Ele puxou o contra-ataque e tocou para Yoshizumi, aberto na esquerda, bater cruzado. Cassiano espalmou pra escanteio. Em seguida, Gabi arrancou de trás, driblou dois marcadores, mas perdeu a bola para o terceiro. Vitinho, o ladrão, saiu com ela dominada e deixou a bronca com Rafa na lateral esquerda, mas parou por aí. Grasso tentou o lançamento longo na área – nas mãos do arqueiro azul.
 
O capitão absoluto não deixou por menos e cruzou para o japonês no ataque. Felipe dos Santos cortou. Aos 16, Bruninho chutou do meio sem direção. Aos 19, a melhor chance da partida: Yoshizumi entrou na defesa verde pela direita. Cassiano saiu e espalmou o arremate. Fim de etapa.
 
O Raça voltou um pouco melhor no segundo tempo. Aos 4, Xexa lançou Mateus na ponta esquerda, que bateu forte cruzado. Dimy espalmou pra escanteio. O Absolutos respondeu com Renato, na bola rasteira no canto direito. Ela saiu por pouco e o capitão levou as mãos à boca. Em seguida, finalmente a rede balançou. Foi Lucas dos Anjos. Após jogada de Luiz Miranda na área, a zaga verde cortou e Anjos, na sobra, chutou no canto direito para colocar o Absolutos na frente. 1 x 0!
 
Um minuto depois, Miranda desperdiçou a chance de ampliar. Sozinho na esquerda, finalizou alto demais. O Raça reagiu com o trio Raphinha, Felipe dos Santos e Fábio Love. Na primeira tentativa, o ala tocou para Dos Santos, aberto na esquerda, bater cruzado – Dimy espalmou. Depois, Raphinha, em jogada individual, cortou um marcador na entrada da área e bateu à meia altura. Dimy fez outra boa defesa e salvou o Absolutos de sofrer o empate.
 
Aos 14, porém, não teve jeito. Fábio Love iniciou o ataque pelo meio. Mateus recebeu na intermediária ofensiva e tocou na esquerda para Raphinha chutar cruzado e deixar tudo igual. 1 x 1! O alviverde não tirou o pé e quase virou dois minutos depois. Raphinha, outra vez, avançou pela lateral e deixou no meio para o xará Rafa rolar para batida de Mateus. Vendido no lance, Dimy não chegaria, mas o zagueiro Renato tirou em cima da linha! Houve quem reclamasse o gol, mas o professor mandou prosseguir.
 
Passado o susto, o Absolutos voltou a incomodar na frente. Bruninho e Jorge Pessoa saíam jogando com a bola dominada. O capitão Gennaro, no meio, orientava o ataque: Marcelo pela direita, Yoshizumi pela esquerda e Dos Anjos centralizado. Deu certo. No contra-ataque, aos 17, Bruninho tocou no meio para Renato. Dos Anjos recebeu adiantado e bateu no canto esquerdo para recolocar o time azul na frente do marcador. 2 x 1!
 
Depois do gol, a partida caiu na monotonia. Os times se revezavam no ataque, sem levar perigo à meta adversária. Uma falta aqui, outra ali. Time verde ia pra cima, tentava encaixar uma boa jogada, mas parava na zaga rival – e vice-versa. Até que em uma roubada de bola na defesa, Jorge lançou Miranda sozinho no ataque. Cassiano saiu e o bloqueou fora da área. Falta. Amarelo para o arqueiro. O próprio Miranda cobrou à esquerda do gol. Na sequência, em jogada semelhante, Yoshizumi recebeu lançamento na frente e não perdoou. Absolutos: 3 x 1! E fim de papo.
 

O resultado reforça o bom início de competição do Absolutos. As duas vitórias nos dois jogos deixam a equipe tranquila para continuar a caminhada. Não há o que prever, a não ser jogar bola. O que se pode dizer é que no duelo em que o domínio não ficou claro, o acerto na hora certa fez a diferença. Figueroa pode não estar encantado com a atuação apresentada, e sabe que o torneio apenas começou, mas deve estar confiante para encarar o que vem pela frente. O seu time hoje não foi absoluto – e até chegou a estar em maus lençóis – mas triunfou sem maestria. Se assim continuar... bem, é melhor evitar o otimismo. Um degrau de cada vez. O próximo é neste sábado contra o Primatas.
 
A derrota na estreia não deve ser encarada com críticas excessivas. As duas equipes tiveram dificuldades para criar jogadas e, no entanto, alternaram alguns momentos de lucidez. O Raça teve a chance de virar o placar e não o fez. Isso foi determinante para a derrota. Agora, o técnico Velhinho terá alguns dias para corrigir os erros até o próximo desafio contra o Abusados, que também perdeu na estreia.
 
Ficha técnica
 
Absolutos 3 x 1 Raça – 2a Rodada do XVI Chuteira de Prata
 
Gols: Lucas dos Anjos (2) e César Yoshizumi (A); Raphinha (R)
 
Cartões amarelo: Cassiano e Grasso (R)
 
MVPs: 1 – César Yoshizumi (Absolutos); 2 – Lucas dos Anjos (Absolutos); 3 – Raphinha (Raça) 
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