Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Gol decisivo saiu no último minuto, em lance polêmico; finalista pega CAV

Arouca e Zenite fizeram um grande duelo na primeira semifinal do Chuteira de Ouro. Depois de uma competente primeira etapa da equipe tricolor – que abriu três gols de vantagem -, os zicas foram atrás do resultado apoiados pela barulhenta torcida e chegaram ao empate. A definição do resultado (4 x 3) só veio no último minuto, quando um shoot out controverso batido por Netto colocou o Arouca  em mais uma final de campeonato após 3 anos.
 
Quem roubou a cena mesmo foi a dupla de arbitragem. O show começou cedo: as equipes já tinham aquecido, mas a juizada não chegava. Ele apareceram com quase vinte minutos de atraso. No Arouca, uma mudança importante: sem goleiros de ofício, França fazia as vezes de arqueiro.
 
E o Arouca começou em cima. Brunão criou a primeira boa chance da partida, batendo de bico. Depois ele passou para Netto, que tentou um chute cruzado quando deveria cruzar. O Zenite respondeu com Rapha, que parou na zaga; Guga isolou a sobra. Logo em seguida Rapha avançou aos trancos e barrancos e deu passe sofrido para Guga, que não acreditou no companheiro, não foi e deixou a pelota sair.
 
Artilheiro Rapha marcou duas vezes e foi o melhor da partida, mas não conseguiu fazer seu Zenite chegar à final

O Arouca abriu o placar pouco depois: Netto recebeu na esquerda e chutou de chapa; Leo Ballestero espalmou fraquinho, mas pra cima, e a bola foi morrer nas redes. Falha do goleirão e 1 x 0 no placar. Netto esteve perto de ampliar no minuto seguinte, após sobra de jogada de Brunão. Já Dhani impediu o empate azul quando Vini levou perigo depois de tabela com Fê Rampazo. No lance seguinte foi Rapha quem serviu Rampazo: França apareceu bem e espalmou para fora. Dhani e Gabigol revidaram em bela tabela, mas Fê Rampazo apareceu no último instante.
 
Ironicamente, o segundo gol do Arouca saiu numa falha feia do mesmo Rampazo, que deu as costas para Gabigol quando saía de quadra, permitindo que o jovem do Arouca disparasse livre pela direita antes de dar grande passe para Arthur Fon, que não perdoou. A arbitragem, contudo, continuou fazendo birutices, e Gabigol foi amarelado depois de sofrer falta forte cometida por Vini e invertida pelo juizão.
 
O Arouca foi prejudicado mais uma vez pelo árbitro no minuto seguinte, quando ele marcou falta de Barata em Júlio César na entrada da área, ao invés do contrário. Negão levou perigo na cobrança, mas França defendeu. Depois Júlio César arriscou de fora e Rapha tentou, em vão, desviar a trajetória com um toque de calcanhar. Em quadra, Bob Fenômeno reclamava que não recebia o passe. “Acredita em mim uma só”, protestou.

O Zenite pressionava, mas a situação ficou mais complicada quando o Arouca marcou o terceiro: Dhani desarmou Rapha no campo de ataque, puxou contragolpe três contra dois e serviu Mota na esquerda, que deu um belo tapa e ampliou. O Zenite fez de tudo para diminuir a vantagem antes da parada: Rapha tentou da intermediária e França fez a defesa. Negão levou perigo em nova cobrança de falta. Já Júlio César teve que tentar duas vezes antes de conseguir, com um chute forte, fazer o 3 x 1 após lateral marcado pelo juizão que o Arouca reclamava ser dele.
 
O intervalo terminou e os árbitros desapareceram novamente: voltaram com 5 minutos de atraso, quando os jogadores já falavam poucas e boas. Tarde infeliz da arbitragem mesmo. O Zenite foi pra cima: Gui recebeu quase na linha de fundo e arriscou; França mandou para escanteio. Na cobrança, quase que Leo Alário diminuiu. Já Dhani teve a chance de frear a reação zica, após receber passe de Netto e ganhar do zagueiro na corrida, saindo cara a cara com Léo Ballestero, que defendeu com o peito. Fon também levou perigo, após novo passe Netto, mas Ballestero tirou com os pés. Léo Alário foi amarelado após chegada em Brunão.
 
Vencendo, o Arouca apostou nos contra-ataques, quase sempre puxados por Dhani; Thalão parou com falta e saiu amarelado

Aos 3, Rapha recolocou o Zenite no páreo com um golaço: Dutra deu um bolão para Bob Fenômeno, que ajeitou para Rapha, livre. Deu tempo para o camisa 18 dominar, ajeitar o corpo e bater em grande estilo, na gaveta, da direita. O Arouca respondeu com Mota, que deu lançamento certeiro para Dhani, mas Léo Ballestero dividiu e ganhou. Brunão também criou boa oportunidade e tinha Netto e Arthur Fon como opções, mas resolveu bater e desperdiçou boa chance.
 
Rapha continuava dando trabalho à zaga tricolor. Aos 10, ele passou no meio de dois e chutou rasteiro, para fora. Depois de troca de passes coletiva, Gui recebeu na área e quase deixou tudo igual. O Zenite pressionava, enquanto o Arouca assustava todas as vezes que subia; depois de chute de Mota, Gabigol quase pôs para dentro, mas Léo Ballestero impediu. Mota insistiu e fez bela jogada após driblar Júlio César e Bob Fenômeno, mas Thalão cortou na hora certa; na sequência o xerife tentou alçar para Fê Rampazo, que finalizou mal.
 
Gabigol, na esquerda, teve nova oportunidade, mas bateu mal frente a frente com Ballestero. Barata foi amarelado pouco antes da parada técnica; na volta, foi a vez de Thalão seguir o mesmo caminho, após tesoura em Dhani, que sairia livre caso contrário. Mota exigiu defesa de Léo Ballestero em cobrança de falta.
 
O jogo era bom. E ficou melhor quando Rapha, mais uma vez na direita, confundiu a todos com um chute cheio de efeito. Não se sabe qual foi a intenção, cruzar ou chutar, mas a bola entrou. Era o empate do Zenite. A bateria foi à loucura na arquibancada.
 
O Arouca teve que se mexer. Mota ganhou de Dutra após lateral e exigiu defesa de Léo Ballestero, que pediu a marcação de falta. Depois Mota alçou para Gabigol, que se esforçou, mas não alcançou. Dutra tentou pelo Zenite e parou na defesa. O jogo ficou pegado e cada dividida no meio de campo parecia valer título. Em um lance desses, Dutra ganhou de Mota e o juiz viu falta; o camisa 11 ficou doido, tomou o amarelo por reclamação e o Zenite ficou com cinco faltas. Netto cobrou na barreira. Vitão quase fez de cabeça para o Arouca logo em seguida.
 
 
O lance que decidiu o jogo aconteceu nos acréscimos: Rapha recebeu cruzamento da esquerda, subiu mais que a zaga e testou fora. O juiz viu falta do atacante e ficou genuinamente surpreso quando descobriu que aquela era a sexta. Mas não havia como voltar atrás. Os zicas ficaram ensandecidos, mas Netto, que não tinha nada a ver com isso, foi para a bola. Não teve Léo “Rei do Shoot Out” Ballestero que salvasse: o capitão cortou e mandou para dentro. Era o 4 x 3.
 
O lance polêmico aconteceu nos acréscimos, quando Rapha tentou o cabeceio no ataque; o juizão viu falta e marcou...

... mas era a sexta, então shoot out, que Netto bateu e nem mesmo Léo Ballestero foi capaz de impedir a vitória do Arouca

Bob Fenômeno ainda tentou jogada rápida, mas bateu para fora. Quando o outro árbitro marcou nova falta do Zenite, dessa vez de Gui, a galera perdeu a linha de vez. Tanto que o companheiro do apito encerrou o match antes da cobrança do shoot out, tamanha a exaltação dos jogadores do Zenite. Não tinha jeito: quer o juiz tenha sido injusto quer não (nunca saberemos: o Chuteira não tem VT), o Arouca está na grande final.
 
Entre o tricolor e a tão sonhada taça existe um enorme desafio: o CAV, seu maior carrasco e franco favorito ao título. Será que Dhani, Fon, Netto e cia. conseguirão parar a locomotiva negra, que ainda não perdeu (e nem sequer empatou) nenhum jogo nessa edição do Chuteira? Só saberemos sábado dia 13, na grande final, às 17h.
 
Ficha Técnica

Arouca 4 x 3 Zenite – Semifinal do XVIII Chuteira de Ouro

Gols: Netto (2), Arthur Fon e Mota (A); Rapha (2) e Júlio César (Z)

Cartões amarelo: Netto, Gabigol e Barata (A); Léo Alário, Maurício, Thalão e Dutra (Z)

MVPs: 1 – Rapha (Zenite); 2 – Mota (Arouca); 3 – Netto (Arouca)
Comentários (0)