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Equipe consegue nova classificação nos pênaltis, elimina Fora de Série e está na semi

O Arouca está forjando a ferro e fogo sua trajetória na 22ª edição da Ouro. Após uma classificação eletrizante contra o Divino, nas oitavas, o tricolor repetiu a dose e decidiu nas cobranças de pênaltis a vaga nas semifinais, após um empate por 3 x 3 com o Fora de Série no tempo regulamentar.
 
As penalidades confirmaram uma velha máxima do Chuteira: não existe mata-mata tranquilo quando se trata de Arouca. Contra a equipe de Masson, o time conseguiu ficar na frente boa parte da partida mas tomou o gol no último dos 50 minutos de bola rolando. Superada a insanidade do gol de ouro, foi a vez de Marinho brilhar ao defender pênalti de Chico e garantir um já aguardado duelo contra o NQS neste sábado dia 3.
 
O jogo foi ótimo, mas também tenso desde o primeiro instante. Com dificuldades para sair com a bola no pé, o Fora de Série tentava arrumar sua marcação na base do grito, sem muito sucesso aparente: logo aos 3 a zaga azul deu um azar e acabou afastando bola nos pés de Dhani, que não vacilou e pôs lá dentro. 1 x 0! O Arouca saía na frente, abrindo caminho para o que seria uma classificação tranquila…
 

Ledo engano. A vantagem foi destruída por Masson em pouco tempo, após descuido da zaga amarela e azul, que não tinha Thi, suspenso. O artilheiro viu seu companheiro Rodrigo Cunha apertar a defesa rival e ganhar; o camisa 7 fez o passe para o 32, que – como é de seu feitio – não perdoou.
 
Após o empate, o Arouca buscou não se encolher, mas o Fora, ao mesmo tempo, ia passando a gostar da partida. Enquanto isso, a dupla de juízes deixava impune uma série de faltas para os dois lados, dando certa dinâmica ao jogo. Ao tentar sair jogando com os pés, Davi quase entregou o ouro para Arthur Fon, mas conseguiu se recuperar. Pouco depois foi a vez de França subir mais alto que todo mundo em cruzamento e obrigar o goleiro rival a ceder escanteio. O Forão respondeu com Jhoni, que fez fila e por pouco não anotou um belo gol; desta vez Marinho foi buscar.
 
Na retaguarda, Lodetti assumia a responsa de tentar segurar Masson – algo que foi bastante difícil durante a primeira etapa. Quando Dhani dominou bola na entrada de sua área de defesa e recebeu jogo de corpo do centroavante rival, caindo logo em seguida, todo mundo pensou que o juizão apitaria falta. Ele não deu e Masson tirou de Marinho, fazendo 2 x 1. O Arouca reclamou, mas timidamente, preferindo buscar uma resposta na bola.
 
A tal “calma”, contudo, não impediu que jogadores dos dois lados se estranhassem após chegada forte da defesa tricolor sobre Jhoni, que avançava em velocidade pela esquerda; pouco depois Leandro cometeria a quinta falta do Arouca no tempo. Ainda assim, o time conseguiu pensar algumas jogadas; em uma delas, Lodetti quase emplacou um golaço num pombo sem asas. Pouco depois Masson acertaria uma bolada forte no rosto de seu principal perseguidor, que se recuperou em tempo.
 
Arthur Fon também tentava colocar o Arouca de volta na roda, mas nem sempre seus lançamentos davam certo. Para piorar, Cunha e Masson incomodavam muito a defesa: em uma das jogadas, o camisa 7 deu grande corte em Barata e só não marcou porque Lodetti apareceu para barrar na hora do arremate. O camisa 29 até que conseguiu segurar as aproximações de Masson, mas o resultado foi que o atacante começou a bater de todo e qualquer lugar que ele dominasse a bola.
 

O primeiro tempo terminou com o Fora em vantagem, mas a reta final ainda teve um pequeno desentendimento entre Leandro (uma espécie de mistura entre o zagueiro Dória com o atacante Diego Costa) e Gabriel, um dos jogadores mais ensandecidos do Chuteira. Com a bola rolando ainda deu tempo de Vitão, de cabeça, ficar no quase depois de cobrança de tiro de canto.
 
A bola voltou a rolar na etapa final e o Fora de Série passou a vibrar a cada desarme. O Arouca fez vista grossa para a postura belicosa, indo para cima e batendo para o gol com insistência, sobretudo com Fon; em uma das tentativas foi salva por Rezende quase em cima da risca. Pouco depois o Arouca reclamaria de um pé alto de Gabriel na defesa forense.
 
Com o tempo, contudo, o Arouca começou a melhorar. Tabelando com Coala, Dhani acionou o companheiro na linha de fundo pela esquerda e entrou na área para receber; Davi fez grande defesa e o Fora de Série até pediu tempo depois da jogada. Na volta, Dhani fez nova investida, lançando Lodetti com qualidade. O 29 escapou da falta e marcou o gol, mas o juizão já havia apitado a infração antes da conclusão do lance, para lamento tricolor. Para ‘passar um pano’, Gabriel foi mandado para a rua. O gol pela expulsão. Na cobrança de Murilo, Rezende apareceu de novo para barrar.
 
O empate estava sendo maturado e veio aos 14 minutos, quando Vitão encontrou Dhani na linha de fundo e o baixinho deu grande passe para Lodetti aparecer de surpresa e deixar o seu sem impedimentos: 2 x 2! O Fora mal tinha compreendido a nova situação quando veio o terceiro tento do Arouca, em um baita chutaço de Arthur Fon do meio da rua: a bola subiu muito e começou a descer no momento certo, sem chances para Davi fazer nada. Virada! 3 x 2!
 
Os gols aconteceram justamente no ínterim que o Fora ficou com um a menos, o que quase foi determinante para os rumos da partida. Jhoni voltou para a quadra e completou o time, enquanto a marcação sobre Masson ganhava o reforço de Mota, que não estava economizando nas bordoadas. A solução foi apelar para Chico, que, no maior estilo zagueiro Lúcio, quase deixou tudo igual por conta própria depois de atravessar o campo inteiro. Só que as coisas ficaram um pouco piores para o Fora quando o técnico Sega tomou o vermelho por reclamação. A bronca do treinador será eterna.
 

Após a normalização dos ânimos, imaginava-se que faltaria força para o Fora conquistar o empate. Masson teve nova chance de invadir a área, mas Lodetti conseguiu segurar o camisa 32. Acontece que Luquinhas, diferentemente do craque, não recebia marcação individual. Isso permitiu que ele recebesse bom lançamento de Chico no último minuto de jogo e, mesmo sem ângulo, batesse alto para deixar tudo igual. 3 x 3! Insano!
 
O apito veio pouco depois e o Fora comemorou como um título, enquanto o Arouca saía cabisbaixo por conta da vaga cuja definição escapava no último instante. Era hora do gol de ouro.
 
A bola voltou a rolar e o Fora partiu para cima, ficando a um centímetro da vitória após grande jogada do trio ofensivo: Jhoni passou para Masson, que acionou Rodrigo Cunha, que bateu. Marinho fez grande defesa, para alívio de Balão. Na sequência, Caio meteu boa bola para Luquinhas e obrigou o arqueiro do Arouca a sair dividindo perigosamente. As coisas estavam ficando difíceis para o Arouca, e Lodetti, quando teve grande chance, optou erroneamente pelo passe mesmo com todo o gol aberto a sua frente.
 
Os dois minutos iniciais foram os mais movimentados dos dez de golden goal. Pelo Arouca, Dhani e Mota tiveram suas oportunidades, ambas a meia distância, e mandaram para fora. Já Masson teve boa chance em cobrança de falta próxima ao gol sofrida pelo próprio; a primeira investida parou na barreira, enquanto o rebote foi mandado para fora pelo matador.
 
Mantida a igualdade, a solução foi resolver tudo nos pênaltis mais uma vez. Marinho e Davi se postaram no gol dos estacionamentos enquanto Masson se preparou para a primeira batida. O artilheiro mandou uma bomba à meia altura e abriu a contagem. Vitão foi para a bola e tomou muita distância. “Quem toma muita distância erra”, falou alguém na arquibancada, provando que o conhecimento popular nem sempre está certo: caixa do zagueiro. 1 x 1.
 
Chico foi para a segunda cobrança sob os gritos de traidor da torcida do Arouca (ele foi jogador do Arouca Jrs. antes de jogar no Fora) . Não se pode dizer que o capita do Fora – que fez um grande campeonato – sentiu a pressão, mas acontece que Marinho caiu para o lado certo e fez a defesa decisiva da partida.
Davi até que acertou o canto que Mota bateu, mas o camisa 20 colocou o Arouca na frente (2 x 1), jogando toda responsabilidade sobre Rodrigo Cunha, que eliminaria a equipe caso errasse; ele deslocou Marinho e deixou tudo nos pés de Fon. O camisa 42 do Arouca, por sua vez, teve toda a calma do mundo para tirar de Davi com uma cobrança rasteira e ser ovacionado pelos colegas de time. 3 x 2 e Arouca na semifinal!
 

Já falou-se nesse espaço uma vez: o time tem um dos elencos mais qualificados do torneio, mas faltava que alguns jogadores – como Fon, Dhani e Netto – voltassem a jogar o futebol de outrora. Pelo que parece, isso está acontecendo na hora certa. Mas no sábado a equipe encontra o Nois Que Soma. A pedreira é das maiores, nada menos que o atual campeão e favorito.
 
Veja os melhores momentos do jogo em https://youtu.be/cc_FrDUto24
 
Ficha técnica
 
Arouca (3) 3 x 3 (2) Fora de Série - Quartas de final de XXII Chuteira de Ouro
 
Gols: Dhani, Lodetti e Arthur Fon (A); Masson (2) e Luquinhas (FdS)
 
Cartões vermelhos: Gabriel e Sega – técnico (FdS)
 
MVPs: 1 - Lodetti (Arouca); 2 - Dhani (Arouca); 3 - Masson (Fora de Série)
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