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Camisa 30 joga bem, faz o dele e dá uma assistência, reforços do Invictus para a temporada também são destaque

Estava tudo preparado com muito carinho. A festinha da volta de Lê Raito aos palcos do Chuteira teve show de Batata, que presenteou Raito com assistência na segunda etapa. Os árbitros quiseram também agradar o dono da festa e quase anotaram, ainda no primeiro tempo, outro na conta dele. Na verdade, um gol de Marco, mas o passe, registre-se já, foi sim do camisa 30. Raito havia perdido quase toda fase mata-mata da Bronze passada, por lesão, e saiu, merecidamente, todo feliz de quadra. Quem não ligou muito para tudo isso foi a torcida feminina, que dedicava a maioria das palmas e gritos de incentivo pro goleirão Léo — que não teve lá muito trabalho dentro de quadra.

Bola rolando e coube ao capita invictu Moacyr fazer as honras e dar as boas-vindas... mas pro adversário, que de tanta emoção foi pro chão. Na cobrança da infração, um correu pra um lado, outro pra outro e Tulim foi pra batida, que saiu à direita. Coreografia bonita, finalização nem tanto. Na jogada seguinte, bola pra Tulim no pivô, ele balançou pra cima de Moacyr, que dessa vez ficou acanhado e só viu a bola passar e parar em Léo. Poxa, Moa, tem que ‘dirrubá’ o menino! O arremate serviu, ao menos, pra já animar o fã-clube de Léo. Que moral, hein, malandro?!

Aos 5, cobrança de corner de Wagnão, Léo procurou e não achou, e ela sobrou com Fabricio, que se enrolou, mas deu um jeito de finalizar. Apesar disso, faltou força para vencer o arqueiro invictu, que se recuperou e ficou com ela. Como só dava Imperial, Léo Chamma, com a barba besuntada de Monange (ele vai dizer que é filtro solar), se mandou pro ataque e resolveu. A primeira que veio no pé dele já foi no gol, chute no canto esquerdo. Quando Carlão pensou em pular, ela já estava lá dentro! 1 x 0!

Aos 9, Bruno SS, meio desligado, acabou dando lugar pra Batata, uma das novidades do Invictus para este ano. Ele entrou se benzendo todo e, atendido, deu outro ritmo pro jogo. Já na primeira oportunidade, recebeu pela direita de outra cara nova do time, Vitinho, pedalou pra cima da marcação e chutou, mas à direita do gol. No lance seguinte, Batata caiu pela esquerda e achou Lê Raito na linha de fundo, de lá ele cruzou para Marco completar. 2 x 0! O dono da 11 saiu correndo na direção do técnico Leandro Dias, mal sabia ele que a arbitragem avisava pra mesa da súmula ‘número 30’. Confusão que só foi desfeita pelo próprio Raito ao final da partida.

Na tentativa de resposta imperial, Fabricio buscou o desvio pra enganar Léo, mas o arqueiro estava ligado e fez a defesa. No lance seguinte, não teve jeito. Finalização de Fabricio, sempre caindo pela direita, dessa vez com mais força; Léo bateu roupa, e no rebote, Tulim chegou antes e deu um totózinho por cima do goleiro pra abrir o placar do lado verde. 1 x 2!

Aos 14, novamente Fabricio abriu espaço e mandou na direção do gol. Moacyr se atirou nessa e poupou Léo de trabalhar. Tempo pra galera tomar um refresco de tamarindo e comer uns risoles. Na volta, Léo Chamma lançou pra outro rostinho novo do Invictus na temporada, Adrían Morales, e disse ‘bamos!’ O giro pra cima da marcação foi bom, a finalização nem tanto, à direita do gol. No lance seguinte, Bruno SS, tentando não perder a titularidade, tratou de mostrar serviço pela ala esquerda. O invictu 4 foi pra cima da marcação, chegou à linha de fundo e bateu forte pra área, mas nenhum pé amigo chegou pra empurrar pra rede e validar o esforço.

Do outro lado, Tulim se intrometeu entre os zagueiros invictenses e acabou de vez com a tranquilidade da galera. No meio de três, ele insistiu na jogada, conseguiu ficar com a segunda bola e mandou pro gol, pra boa defesa de Léo com os pés. Na sequência, Batata a levou pro ataque invictu, mandou na esquerda pra Chumbão, que cruzou pro meio mais uma. Tiago estava nessa e não desperdiçou. Belo contra-ataque do Invictus! 3 x 1!

No recomeço, entretanto, de nada valeu o contra-ataque perfeito. A defesa invicta ficou com nojinho de Tulim que, como um grande intruso na festa de Raito, roubou os docinhos antes dos parabéns e do ‘Raito é um bom companheiro’, criou espaço e mandou no canto direito de Léo, que dessa vez nada conseguiu fazer. O camisa 9 foi lá dentro junto da bola, pegou a criança e levou até o meio da quadra. “Tem jogo!” 2 x 3!

No último lance do primeiro tempo digno de nota, Vitinho protegeu a bola pra chegada de Léo, que acabou se atrapalhando, e Fabricio chegou pra trombar com ele. Bola espirrada pra linha de fundo. De bobeira, quase sai o empate antes do intervalo!
A segunda etapa iniciou com Tiago pistolando. Léo fez a ligação direta pra ele, que trombou com Daniel Kovacs e ficou com a bola, mas chutou em cima de Carlão. Ele ficou bravo, reclamou com a arbitragem, pediu VAR, e até esqueceu que na verdade os árbitros ajudaram ele, já que perdeu chance clara de gol.

Aos 3 minutos, Léo Chamma tocou em Batata no lado esquerdo, que devolveu no alto. O Barba, com um toque sutil depois do quique da bola, deixou pra Marco, mas Carlão afastou. Boa trama, só faltou a finalização. No lance seguinte, Batata foi sozinho pela esquerda, cruzou, ou chutou, um tijolo pra cima de Lê Raito, que chegou do outro lado pra tentar o desvio de cara. Geral do outro lado achou que foi gol, mas a bola saiu à esquerda! E, o dono da festa era só alegria, deve estar até agora enchendo o saco do pessoal no zap-zap falando desse lance, além do gol, claro, que chegaria em breve. Depois, jogada de Bruno pela meia-esquerda, bola na área, Batata e Raito pra dividir a bola com Carlão e melhor pro goleiro imperial.

Quando Batata tomou a carteira do adversário na meia-cancha, com quase 8 jogados, não teve jeito. Ele avançou sozinho com ela, ameaçou, soltou bonito na esquerda e Raito veio feito doido pra empurrar pro gol e sair com um sorriso tão grande, que ficou estampado na cara até bem depois do jogo já terminado. 4 x 2! Muita vibração, da torcida e dos companheiros em quadra! O clima do lado verde era totalmente diferente, um fim de festa total, que levou à desatenção na defesa. Bola recuperada por Bruno SS na esquerda, passe para Derek no meio, que não decepcionou. O artilheiro dos aquecimentos mandou por cima de Carlão, com categoria, fazendo mais um! 5 x 2! Cara de passeio, com ainda 16 minutos a jogar.

Enquanto isso, Moacyr preparava mais uma surpresa pro adversário: quarta falta dele, essa mais do que bem aproveitada pelo Imperial. Bola aberta de Fabricio, autor da cobrança, no lado esquerdo para Daniel Kovacs, dele pra Renatinho no meio, e de lá pra rede. Bola escorada pro gol vazio. 3 x 5! Belo gol, pra botar água no chopp e no feijão, o que paralisou temporariamente a festa de um lado e criou expectativa de outro.

O que se viu, a seguir e por um bom tempo, não foi de fato o que posso chamar de festa, foi mais pra... um festival — de gols perdidos pelo lado Invictu. O primeiro com Batata que, apesar da grande participação do goleiro adversário, estava sozinho. O 14 invicto recebeu no meio da área e bateu de primeira. Carlão salvou, ela rebateu no companheiro e voltou pro gol, obrigando o arqueiro a mais uma boa defesa, no reflexo!

Depois, Batata novamente acionado, recebeu no comando passe que veio de Vitinho, protegeu bem a bola da marcação que grudou nele, mas finalizou pra fora. Aos 14, talvez a oportunidade perdida mais impressionante, pelo tempo que o atacante teve pra pensar e escolher o canto. Adrián Morales assinou a obra. Pela meia-esquerda, ele tentou a tabela, que acabou dando certo, apesar de ter sido com o adversário, tá valendo, olhou pra Carlão, pro gol, deslocou o goleiro, mas acertou a trave! Mais uma chance perdida pra conta! Se o Imperial descola um golzinho… sei não! Claro que pra isso acontecer o time tinha que criar, mas os imperiais pareciam cansados demais para qualquer reação. Então ficamos apenas com a agonia do gol invictu que insistia em não sair — e o time tinha fôlego de sobra pra tentar.
No lance seguinte, mais uma vez Adrián buscou espaço sozinho, ganhou a frente de Renatinho, mas se atrapalhou com a bola e ela ficou fácil com Carlão. Tempo em quadra pra rapaziada levar um puxão de orelha!

Aos 17, tabelinha marota entre Raito e Chamma pelo meio, Raito abriu na esquerda pra Chumbão, que posicionou o corpo e mandou chute forte à direita do gol! Estava com cara de treino. Adrián recebeu passe de Vitinho e novamente ganhou a disputa e saiu na frente da marcação, mas chutou em cima de Carlão, que desviou pra linha de fundo. Lê Raito foi na cobrança curta, já recebeu de volta e chutou dali mesmo, provavelmente tentando devolver o chute na cara de alguém que passasse distraído como ele tinha feito antes. Carlão meteu a luva no meio do caminho e protegeu a integridade de todos. Na sequência, Bruno SS acionou Chumbão, que mandou firme no canto baixo e Carlão apareceu bem mais uma vez.

Com 21 já jogados, contra-ataque rápido do Invictus, mais um, de Batata para Bruno e dele para Tiago, aberto na esquerda, que mandou pra fora. Depois, outra roubada de bola e passes rápidos na construção. De Tiago para Bruno e dele lançamento pra Lê Raito, que mandou em cima de Carlão. Bruno SS, mesmo que contrariado com o time pelas chances desperdiçadas, continuou fazendo um salseiro e chegou bem em mais duas oportunidades. Na primeira, ele serviu Chamma, que teve o chute bloqueado por Daniel Kovacs. E, na segunda, o camisa 4 tentou chute-cruzamento que foi desviado por Carlão.

Quando parecia que não ia acontecer mais nada, Batata arranjou um lateral pela direita, e ele mesmo cobrou pra Vitinho, que bateu de primeira, dessa vez sem chance pra Carlão. 6 x 3! Fim de papo! A não ser o do pós-jogo da rapaziada. O próximo jogo do Invictus é contra o Roleta Russa Olímpico. O Imperial baterá de frente com o Império Celeste.

Ficha técnica

Invictus 6 x 3 Imperial – 1ª rodada do XXI Chuteira de Prata

Gols: Léo Chamma, Marco, Tiago, Lê Raito, Derek e Vitinho (IN); Tulim (2) e Renatinho (IM)

Cartão amarelo: Marco (IN)

MVPs: 1 – Batata (Invictus); 2 – Lê Raito (Invictus); 3 – Tulim (Imperial)

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