Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Com três gols, Pato decidiu para os aurinegros e chega à artilharia da competição

Tradição não é para qualquer um. E quem tem história, merece respeito. A semifinal da XI edição do Chuteira de Prata, entre Bengalas e Inflação, reuniu dois times com mais de vinte anos de estrada e pôs em jogo a vaga para a elite dourada do Chuteira.
 
Com campanha oscilante nesta temporada, o time aurinegro chegou à penúltima fase com o moral renovado. Foram muitos tropeços no início do campeonato e uma sequência incrível de vitórias para garantir uma vaga para o mata-mata. O destaque do time foi o atacante Pato, goleador nato, que tem fundamentos completos e faro de gol invejável.
 
Pelo outro lado, o Inflação conseguiu escapar do primeiro mata-mata ao assegurar a segunda colocação do Grupo B. Danilo e Canibal se destacaram, mas o time inteiro foi elogiado pela força física de sua zaga e a habilidade envolvente do meio-campo, comandado por Preto e Chide.
 
Ele é o cara! Pato brilha mais uma vez em jogo decisivo, faz 3 gols e coloca Bengalas na final e na Ouro

Valendo vaga na Série Ouro, a semifinal começou com o Bengalas vacilando logo no primeiro lance. Leonardo errou passe ao tentar cruzar a bola para a direita e entregou de bandeja para Lú. O camisa 18 do Inflação partiu sozinho com apenas Wé a sua frente, mas preferiu o passe ao chute e acabou desarmado pelo veloz Phillip, que voltava para a cobertura da marcação. Refeito do susto, Leonardo redimiu-se com estilo: em jogada na lateral-direita defensiva, o 18 do Bengalas aplicou um lindo chapéu em Lú, deixando o adversário desconcertado. O lance se desenvolveu pelo flanco, mas o arremate de Léo foi fraco e Sandrinho só precisou agachar para realizar a primeira defesa do jogo.
 
O clima decisivo atrapalhou a concentração do zagueiro Thiagão, que cometeu falta sem bola em Ritolê nas proximidades da área. Na cobrança, Salva encheu o pé e a bola explodiu na barreira, mas atrapalhou a visão de Sandrinho. Pato pegou o rebote da defesa e chutou na direção do chão, fazendo a bola quicar e passar sobre o goleiro, morrendo no fundo do gol. Um tento plasticamente perfeito, demonstrando a variedade de recursos do artilheiro aurinegro. E o segundo gol do matador só não aconteceu na sequência graças a Sandrinho, que saiu perfeitamente do gol após ótimo passe de Ritolê para Pato. O camisa 9 bateu forte, mas o goleiro usou o corpo para evitar o segundo gol.
 
A reação ao gol demorou, mas o time inflacionário começou aos poucos a tomar conta das oportunidades ofensivas. Danilo levava perigo em arremates de longa distância e Canibal era quem mais dava trabalho à defesa aurinegra. Aos 23 minutos, o goleiro Bruno fez dois milagres. Em batida colocada da intermediária, Danilo colocou a bola no caminho do ângulo esquerdo, mas o arqueiro do Bengalas deu lindo salto para evitar o gol. No escanteio, confusão na área e, novamente, o camisa 5 do Inflação teve boas chances de marcar, mas Bruno venceu o duelo e fez outro milagre com a mão direita.
 
O jogo foi para o intervalo com o Inflação amadurecendo seu gol e o Bengalas precisando de um belo puxão de orelha. E foi isso que o técnico Vitão fez. Irritado com o que viu em campo após a primeira metade da etapa inicial, o comandante do Bengalas gritava muito e tentava tirar seu time da zona de conforto. E deu certo. Logo aos quatro minutos, Pato recebeu cobrança de lateral e lançou Vini Costa na linha de fundo. O camisa 10 bateu cruzado para trás e encontrou o artilheiro da Série Prata livre para completar de chapa. 2 x 0 para o Bengalas.
 
Mas, desta vez a reação do Inflação foi quase imediata.  Canibal fez linda jogada pela esquerda e deu passe magistral para Chide, que, sozinho na área, só teve o trabalho de deslocar o goleiro Bruno. Cinco minutos depois, foi a vez do capitão Elói Filho ser o garçom. E com muita categoria. O camisa 2 estava apertado na lateral-direita da defesa por Ritolê, mas livrou-se da marcação com uma caneta maravilhosa e partiu para o ataque. Observou o camisa 20, Chide, novamente se deslocando bem e serviu o meio-campista com outra assistência maravilhosa. Cara-a-cara com o goleiro, Chide esbanjou calma e deu um tapa suave no contrapé do arqueiro. Empate inflacionado.
 
Diante da pressão sofrida, o Bengalas tentava resistir trocando muitas vezes seus jogadores de defesa, fazendo um revezamento inteligente, sem deixar nenhum jogador cansado em campo. A estratégia deu certo aos vinte minutos, quando Pato serviu Guitolê na área e o camisa 7 tentou girar para bater. A bola foi bloqueada pela defesa, mas o camisa 9 do Bengalas é um goleador implacável e aproveitou a indefinição da zaga para cutucar de esquerda, na bochecha da rede, e recolar seu time à frente do marcador. Mas um apagão na ótima defesa do Bengalas deixou tudo igual de novo. Em cobrança de escanteio lotérica, Cris colocou a bola na área e a defesa aurinegra cochilou. A posse ficou com Canibal, que dominou na barriga e bateu forte, seco. A bola passou à esquerda de Bruno, que nada fez. Tudo igual na eletrizante semifinal.
 
Duelo entre técnicos Evandro e Vitão acabou melhor ao segundo, que conseguiu "pilhar" seu time no intervalo

Aos 24 minutos, o lance pontual do jogo. Danilo arrancou e tabelou com Chide. Recebeu livre de marcação e decidiu arriscar um chute forte, de fora da área. A bola subiu um pouco mais do que deveria e passou perto do ângulo direito. O gol teria colocado o Inflação na decisão, já que nenhuma das  equipes conseguiria reagir a tempo. Mas o imponderável entrou em campo na cobrança de lateral de Vini Costa, quase sem pretensões.  A bola encontrou a perna direita de Leonardo, que em um voleio perfeito colocou no ângulo, indefensável. Um gol histórico de um time histórico. E o Bengalas está, mais uma vez, na elite dourada do Chuteira, e fará a grande final no próximo sábado, dia 14 de junho, às 15h30, contra o Real Madruga.
 
Pós-jogo
 
Depois do apito final, o craque Danilo opinou sobre o que faltou ao Inflação para melhor sorte na partida. "Faltou malandragem para o nosso time, pegar a bola e segurar um pouco, sabe? Nós demos a bola para eles e eles marcaram o gol. Mas, infelizmente, não adianta voltar atrás, temos que aprender com os erros. Agora é esperar o próximo semestre e tentar de novo essa vaga para a Ouro", ponderou o camisa 5.
 
Leonardo, autor do gol salvador, mostrou que a união tem feito a diferença para o Bengalas e aproveitou para dedicar o seu tento. "Eu nem sei o que falar direito, entrei agora nesse time e me admirei com a força da união, é realmente uma família. E o gol foi em homenagem ao Chicão, um dos fundadores desse time", disse.
 
Já o camisa 11, Phillip, aproveitou para falar do desempenho até a final, já projetando o que espera do Real Madruga. "Nossa campanha foi difícil, começamos muito mal até embalarmos. Trouxemos um goleiro que fez a diferença, a zaga acertou e todo mundo começou a funcionar. Na verdade, a gente até pensou que poderia sair do campeonato, todo mundo ficou desanimado depois da punição. Mas, realmente, as coisas mudaram e não tem nem o que falar. Sobre o Madruga, acho que é o time que mais se parece com o nosso, então vai ser um grande jogo e nossa chance de devolver aquela goleada (5 x 2) sofrida na primeira fase", relembrou o jogador.

Ficha técnica

Bengalas 4 x 3 Inflação – Semifinal do XI Chuteira de Prata
 
Gols:  Pato (3) e Leonardo (B); Chide (2) e Canibal (I)

Cartões amarelo:  Guitolê (B); Lú e Thiagão (I)
 
MVPs: 1- Pato (B); 2- Canibal (I); 3- Leonardo (B)
Comentários (0)