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Ras vencia com 4 gols de Rernanes, mas Pato acordou e, com 3 gols, comandou virada de 3 gols em 8 minutos

Não existe um roteiro ideal para uma partida de futebol. Mas sem dúvidas o duelo entre Bengalas e Ras não deixaria ninguém piscar os olhos. Duas equipes de futebol rápido e ofensivo, que priorizaram o ataque em qualquer circunstância da partida. Essa foi a tônica até o final, quando o bengalas aplicou uma virada pouco crível e consegue a segunda vitória consecutiva.
 
O jogo começou na correria de Macaulin e Peter, pelo lado do Ras, e Pato e Léo Silva, que defendem o Bengalas. A primeira grande chance apareceu para o bengaleiro Felipe, que desperdiçou por cima da meta. Em seguida, o camisa 9, Pato, mostrou que também daria trabalho ao goleiro Cipó. A resposta veio dos pés de Iasi, que fintou com o corpo e chutou com muito perigo, mas a bola ganhou muito efeito e acabou saindo em tiro de meta.

Pato fez 3 gols e comandou a virada histórica, ofuscando Rernanes e seus quatro gols 

Com o ritmo frenético, não demorou para a pelota beijar o barbante. Novamente o endiabrado Pato fez a jogada, tabelou com Felipe Santos e bateu firme para o fundo do gol, sem chances para o bom goleiro Cipó. Mas a torcida bengaleira mal teve tempo de comemorar. Dois minutos mais tarde, Rernanes começou a mostrar serviço. Após bobeira da zaga adversária, o camisa 13 do Ras mostrou-se oportunista nato e cutucou para o fundo do gol. Empate rápido, como um jogo deste tipo merece.
 
Léo Silva vestia a camisa 10 do Bengalas e de fora da área obrigou Cipó a se esticar para buscar a bola. O Bengalas crescia em campo, acompanhado pelo grito da fanática torcida. Mas a frieza de Renan de Souza é invejável. O "Rernanes" foi às redes duas vezes em menos de três minutos, abrindo uma vantagem considerável, diante de um time tão equilibrado do outro lado. 3 x 1.
 
A segunda etapa continuou agitada. Com Pato e Leonardo trocando bons passes, a marcação do Ras tentava se segurar, demonstrando que o time voltaria disposto a se defender primeiro e depois sair para contra-ataques letais. A estratégia falhou no primeiro momento, com Pato novamente brilhando. O veloz atacante girou bem o corpo e soltou uma pedrada no ângulo, sem chances de defesa. O empate parecia questão de tempo, contado a partir de até que ponto a zaga do Ras aguentaria o bombardeio.
 
No segundo momento, funcionou a tática do contra-ataque. Novamente Rernanes apareceu para marcar seu quarto gol no jogo, deixando a vantagem de seu time no limite do conforto. Mas um lance capital mudaria a história do jogo. Como nos melhores roteiros, o clímax estava por vir: Ritolê recebeu sozinho, fintou Cipó e teve tudo para marcar, mas o goleiro se recuperou e, na tentativa de abafar o arremate, acabou prensando o pé do atacante rival, chocando seu corpo contra a perna do adversário.
 
Após muita discussão, o árbitro considerou a jogada passível de cartão vermelho e tirou do jogo o goleiro que estava segurando as principais chances do Bengalas. Didi entrou, mas o momento era todo da equipe de Pato e companhia. Ritolê também saiu do jogo, contundido.
 
Com a camisa 10, Léo Silva mostrou desenvoltura e esteve à vontade para jogar e anotar 2 gols

Dos 20 aos 28 minutos, último do acréscimo, a pressão do Bengalas foi insuportável. O Ras conseguiu passar do meio-de-campo apenas uma vez. Pato marcou mais um, seu terceiro na noite. O camisa 10, Léo Silva fez o tento que empatou o jogo e, no último lance, ele chutou de fora da área em direção ao emaranhado de pernas que estava na frente do goleiro. Com um golpe de gênio, Philip fez o corta-luz e deixou a bola vencer o goleirão Didi. Virada espetacular de um jogo digno de filme.
 
Após a partida, Iasi falou sobre os momentos que acabará de vivenciar. "Cara, esse jogo foi uma correria incrível. Conseguimos um placar muito bom, mas bobeamos com os caras e deixamos eles empatarem. A virada aconteceu quando já estávamos mortos", ponderou o capitão. E o líder Philip explicou sua jogada de mestre. "Foi um improviso, vi a bola chegando e pensei em fazer isso para atrapalhar o goleiro. Acabou dando certo", finalizou o camisa 11.
 
Na 4ª rodada, o Ras tem o clássico contra o Roletinha; o Bengalas pega os peruanos do MachuPichu.
 
Ficha técnica
 
Ras Time 4 x 5 Bengalas – 3a. rodada do XI Chuteira de Prata
 
Cartão vermelho: Cipó (RT)
 
Gols: Pato (3) e Léo Silva (2) (B); Rernanes (4) (RT)
 
MVPs: 1 – Pato (B); 2 – Rernanes (RT); 3 – Léo Silva (B)
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