Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Duelo de técnicos acaba com jejum de Victão, que castigou o time do seu mentor Marcelão nos contragolpes puxados por Ritolê, Vini e Philip

Esperava-se muito de um duelo entre Bacana e Bengalas. Não foi exatamente um jogo técnico, repleto de gols – o placar apertado atesta isso –, mas não faltou emoção, especialmente no segundo tempo, quando o Bacana partiu pra cima e deu espaço para o contra-ataque ao Bengalas. Com Ritolê, Vini Costa e Philip, o Bengalas só não goleou porque os atacantes não quiseram!
 
A bola rolou e Victor Garcia, o melhor em campo pelo Bacana, já testou Baki batendo falta de longe. O goleirão, bem a seu estilo, espalmou. Baki nada pode fazer aos 4 minutos, quando o noivo Kiwi, com os dias contados, recebeu no meio e deu assistência para Bahia na direita chegar chutando alto, forte. A bola ainda bateu no travessão e morreu nas redes. O Bacana fazia 1 x 0.
 
Após Romulo puxar contra-ataque e tocar para Bahia, quase que o Bacana anotava o segundo. A bola foi na rede pelo lado de fora. O Bengalas, a partir daí, passou a ser mais perigoso. Vini Costa, em contra-ataque, deixou Léo em condições, mas Gamito saiu na hora certa e travou para afastar a bola. Em jogada estranha, Ritolê mostrou seu oportunismo e velocidade. Ele tocou no meio para ninguém. E ninguém – dos dois lados – foi na bola, aí ele aproveitou e foi completar seu próprio toque e quase guardou o seu.
 
Ritolê não fez acima, mas aos 12 minutos ele balançou o barbante. Romulo perdeu o pé de ferro no meio para Philip, que tinha entrado e mudado a cara do Bengalas. O camisa 88 deixou para Vini Costa, que só tocou para Ritolê empurrar sem goleiro! 1 x 1.
 
O Bengalas já era melhor e dominava o meio com velocidade e habilidade. Os marcadores do Bacana não encontravam quem marcar e se perdiam na movimentação do ataque bengalano. Numa bela triangulação, Philip, Panela e Ronei, este saiu livre leve e solto de frente com Gamito e tocou por cima, mas caprichosamente a bola bateu na trave. A torcida, fora, já comemorava o gol.
 
O Bacana já não levava perigo a Baki. Nas poucas vezes que chegou ainda no primeiro tempo, a bola passou longe. Victor Hugo encontrou seu xará, que isolou quando já dentro da área. Wallace também tentou, mas seu preciosismo acabou por estragar as jogadas.
 
Fechando a etapa inicial, Gamito salvou mais uma em saída arrojada nos pés de Léo após lançamento de Rafinha. Se o Bacana tinha começado melhor, o Bengalas não deixou barato e soube jogar nas deficiências do rival. Só faltou acertar o pé e o último passe.
 
Na volta do intervalo, com o jogo já nervoso, o Bacana se lançou à frente numa tática 8 ou 80. Para uns, corajosa; para outros, suicida. O time adiantou a marcação e passou a jogar quase todo no campo do adversário. Wallace chegou bem, mas mandou por cima do gol. Em sobra de lançamento, Wallace podia ter marcado se não fosse querer matar a bola e dar um corte no marcador. Ele decidiu tocar a Cezinha, dando tempo para Baki se restabelecer e praticar grande defesa. Baki apareceu muito bem também após escanteio que Wallace escorou e o goleirão foi buscar.
 
O Bacana dominava plenamente o jogo e as ações ofensivas. Bahia perdeu gol após tabelar com Wallace mandando na rede pelo lado de fora. Em outra jogada da dupla, Baki afastou com os pés. Porém, o Bengalas acordou e passou a acertar os contra-ataques. Era tudo que o time queria. O gol podia ter saído quando Luisinho puxou o contra-ataque e tocou para Léo. O camisa 11 achou Ronei entrando livre na área e cruzou ao eterno camisa 13, mas ele chegou meio que de carrinho e, a menos de um metro do gol, mandou por cima! Inacreditável!!!
 
A bola de Ronei deu início ao festival de gols perdidos do Bengalas. Tirando um chute colocado venenoso de Cezinha que passou raspando a trave, só o Bengalas criou – e sempre no contra-ataque. Ritolê fez fila atravessando todo o campo e só parou nos pés de Gamito, que saiu com coragem. Quando Romulo cortou cruzamento e dormiu com a bola nos pés dentro da área, se Vini Costa tivesse sido mais esperto tinha mandado no gol e não por cima dele.
 
O clima já era tenso e os dois times queriam correria. Começou o festival de reclamações e Baki acabou amarelado, assim como Luisinho. Rafinha assumiu a meta e o Bacana foi afoito. Nada afoito – mas talvez preciosista demais – foi Wallace, que teve chance de emendar de primeira bola à sua frente, mas decidiu pelo famoso corte a mais e perdeu o lance. O Bacana acreditava e precisava da vitória e por isso foi pra cima. Faltou calma ao time, mesmo com Bahia forçando o cartão amarelo para Vini Costa. Cezinha tentou de novo de longe e mandou longe.
 
Quando parecia que o Bacana podia marcar, eis que o homem do jogo apareceu. Philip teve calma para receber, avançar, driblar Gamito e completar ao gol vazio para fazer explodir a comemoração do Bengalas aos 19 minutos! 2 x 1 e que jogo!
 
A emoção ainda estava longe de acabar. Afinal, o Bengalas já tinha chegado ao limite de faltas e qualquer infração seria shoot out. Indefinição total. Romulo mandou bola no ângulo que Baki voou para desviar e salvar o empate. Ventura foi pra goleiro linha e o Bacana pressionava. Tudo conspirava pela igualdade, mais ainda quando Danilo fez falta em Bahia quando este avançava como um tanque pra dentro da área. Alguns ainda tentaram reclamar que não foi nada, mas o técnico Vitão garantiu: “Essa – essa! – foi”.
 
Era o último lance, já nos acréscimos. Shoot out para o Bacana e Romulo na bola. O árbitro apitou, ele partiu e, quando foi dar o segundo toque na bola preparando o chute, acabou pisando na redonda! Ele foi mas a bola ficou para trás, onde um pé bengalense não teve dó nem vergonha de disparar um três dedos direto para o alambrado segundos antes de ouvir o apito final!
 
Vitória do Bengalas, vitória da melhor disposição em quadra e da velocidade de seus atacantes, que souberam o momento certo para contra-atacar e matar o jogo – apesar de muitos gols terem sido perdidos, o que deixou Vitão louco no banco de reservas!
 
A situação do Bacana, a cada rodada, piora. O time não venceu ainda e é lanterna com -2 pontos. Parece certo dizer que classificação já está fora dos planos de Marcelão e cia. – o foco agora é lutar para ficar na Ouro! A próxima parada é o Med Taubaté, outro que vive uma crise de resultados. Ali um deve garantir sua vaguinha de vez no inferno.
 
O Bengalas era só alegria e passa a semana no G-6, na 5ª posição, antes de voltar a campo pela 5ª rodada diante do Jeremias, que tem os mesmos 7 pontos.
 
Ficha técnica
 
Bengalas 2 x 1 Bacana – 4ª rodada do XVIII Chuteira de Ouro
 
Gols: Bahia (BA); Ritolê e Philip (BE)
 
Cartões amarelo: Vitor Garcia (BA); Danilo, Ronei, Luisinho, Vini Costa e Baki (BE)
 
MVPs: 1 – Philip (Bengalas); 2 – Vitor Garcia (Bacana); 3 – Ritolê (Bengalas)
Comentários (1)
Set 30, 2014

Jogão de bola!! Fez valer o ingresso do domingo pro Playball Kkkk.\r\nGostei hein Lucas, mostra essas pros repórteres do chuteira, quem sabe assim ele não aprender a escrever uma boa matéria sobre o jogo! Aqui o Técnico critica até a mídia hhahahah