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Cachorrada se recupera da derrota na última rodada e cola no líder

Dia frio casa com um chocolate quente, uísque ou rabo de galo. Na falta das bebidas, ou com elas, um bom futebol também serve, né? Pois é, não foi bem isso o que se viu no primeiro tempo, mas o segundo foi do @#$%¨#$#%.  Até meados do segundo tempo, o Xoras manteve o equilíbrio, mas quando David e Mateus latiram, a matilha mordeu bonito.
 
O jogo começou rasgado no meio-campo. Era mais berro do que futebol: “Vai, Moreno”, “Segura, Tata” e por aí vai. Mas não é que aquele “pega pra capá” resultou em gol? Turlão tocou para Thiaguinho no meio, que lançou Giggio na esquerda. O artilheiro chutou baixo, a bola desviou e morreu na rede.
 
O Xoras sentiu o golpe e passou a errar passes bobos. Mingo perdeu a bola no ataque e Tupi ligou o contra-ataque. Pedrinho passou por trás de Igão e levantou o braço. A bola chegou, mas logo em seguida Matheo cortou. O Xoras por pouco não empatou em chute forte de Rick. Aquele beijinho choroso no travessão e o grito atrás da grade: Uhhhhhhhhhhhhhh!
 
Carioca pediu: “Toca, tô livre”. Recebeu e fez o quê? Tocou para o Rastafari. Mais cabelo do que bola, então é melhor tocar a bagaça. Mas logo para o Pato? Chuck anteviu o passe e rufou o perigo. Depois que Tupi jogou a bola lá na quadra 9, Dutra acariciou a minhoca e levantou na área canina. Alemão deslocou dois beques com um toque genial de cabeça – e a bola sobrou para Matheo, que, cara a cara com Botana, perdeu o gol.
 
O Xoras voltou do intervalo com a mesma pegada. Ric arriscou de longe no canto direito de Botana. O bulldog foi nela e com as pontas dos dedos desviou. Em seguida o goleirão desabou. Nada sério. Cera do bigodudo?
 
O Cachorro segurou o ímpeto xorão da melhor maneira possível. Raphael Ferreira e Pedrinho trocaram passe na defesa e chamaram Giggio no meio. O artilheiro viu Mateus entrar pela esquerda e não hesitou. O meia rolou para David chutar no canto direito de Igão. Vai mexer com a fera? Pra quê? Giggio avançou pelo meio e tocou para Thiaguinho, que, por sua vez, recuou para mateus chutar no canto esquerdo: 3 a 0.  Não tardou e o cão ladrou novamente. David arrancou pelo meio e tocou para Moreno, que viu Giggio, o chihuahua carioca, passar por trás da zaga xorona. Uma roladinha para trás e o dálmata Thiaguinho bateu de prima no centro do gol. Com desdém, o artilheiro vibrou puxando o ar que não vinha. A mordida doeu. Três gols em menos de cinco minutos.
 
Ric, na raça, queria o de honra do Xoras. O xorão deixou Moreno roendo osso, cortou para a direita e chutou já quase sem ângulo nas mãos de Botana. Mas quem marcou foi a cachorrada. David saiu do canil, deixou dois beques chupando manga e cruzou para Mateus, livre, empurrar para a rede.
 
E não é que o Rastafari se redimiu? Com a cachorrada à solta, Ric teve espaço para armar. O meia lançou Genaro na linha de fundo, que cruzou dentro do canil. O cão de guarda não pegou o bandido e “Marley” pôs pra dentro. Fim de jogo.
 
Mas já? Muita reclamação dos dois lados de que o árbitro encerrou a partida cedo. Entretanto, não adiantou “xorar”. Fim de papo. O Cachorro chama para a rinha o Toque Me Voy na próxima rodada. Quanto ao Xoras, não adianta chorar o leite derramado, porque daqui a menos de duas semanas tem parada dura pela frente ante o Exilados.
 
Ficha Técnica
 
Xoras 1 x 5 Cachorro Velho – 5a Rodada do VII Chuteira de Bronze
 
Gols: Mateus (2), Giggio, David e Thiaguinho (CV); Matheo (X)
 
MVPs: 1 – David (CV), 2 – Mateus (CV), 3 – Ric (X)
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