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Morada chega à terceira vitória consecutiva e segue isolado na liderança

O Camaro foi valente, lutou até o fim e, após passar boa parte do duelo em desvantagem, chegou a empatar, mas cedeu à pressão do rival e não conseguiu reagir a tempo de evitar a primeira derrota na atual edição da Prata. A partida marcou o reencontro de Giba com o seu ex-clube, contudo a fera não teve atuação destacada. Lele tampouco foi brilhante, mas marcou duas vezes e foi decisivo para a vitória do Morada. Já Rafinha, este sim, fez a diferença em um confronto cheio de reviravoltas que esquentou o clima na última partida da tarde fria na Pompeia.  
 
O Morada começou tomando a iniciativa e pressionando o Camaro na linha defensiva. Lele se mexia, mas Alexei não saía da cola. Leandro não deixava Rafinha jogar. Cana apertava Nina. A marcação individual do aurinegro parecia encaixada. Aos 6, porém, Digo descolou uma brecha na direita e bateu forte à meia altura. Marcãozinho, goleiro do Camaro, espalmou. No contra-ataque, Reina arriscou do meio de campo e a bola subiu demais.
 

À medida que o Camaro saía para o jogo, o Morada encontrava mais espaços para trabalhar a bola. Foi em um ataque rápido pela esquerda, aos 9, que Dedé cruzou na área para Rafinha escorar para a rede e abrir o placar para o Morada: 1 x 0! O alvirrubro quase ampliou na sequência, em outra boa jogada de Dedé. Depois de driblar dois beques, tocou para Lele chutar alto por cima da meta.
 
O Peñarol se recompôs com Cava e Alexei fixos na defesa. Risca e Rico atuavam pelo meio, enquanto Gustavinho jogava quase isolado na frente. Com uma formação mais recuada, o time criava pouco no ataque. Às vezes, Cana e Burcius subiam, mas a bola não chegava em condições de Rico, Reina ou Gustavinho finalizarem. O trio tentou jogar pelas pontas, mas tampouco surtiu efeito sobre a forte marcação rival. Peixe não deixava por menos e disputava tudo quanto era bola no meio. Reina passou a flutuar do meio ao ataque, mas nem sempre com a bola nos pés.
 
Quando o Camaro demonstrava tomar gosto pelo duelo, o Morada ampliou. Lucas Barbosa roubou no meio e tocou para Dinho cruzar na área. Lele se livrou da marcação e completou para a rede. Gol do Morada: 2 x 0.
 
O aurinegro melhorou depois do baque. Passou a tocar melhor a bola e a trabalhar as jogadas com mais calma, embora ainda fosse pouco efetivo nas conclusões. Já o Morada diminuiu o ritmo e esperou o relógio andar até o fim da etapa. O time do técnico Thiagão voltou melhor do intervalo e descontou logo de cara. Reina tocou  na intermediária para Correa, que bateu colocado no canto direito e correu para o abraço. Gol do Camaro!
 
Um minuto depois, o empate. Cana tabelou com Guto na frente. O ala rolou no meio para Correa chutar forte no canto esquerdo. Furacão espalmou, mas Rico, no rebote, deixou tudo igual. 2 x 2! O Morada pediu tempo. E logo em seguida voltou a marcar. Foi Lele, que recebeu de Rafinha na entrada da área e soltou a bomba no canto esquerdo, sem chance para Mamute. “Vamos, c*!”, gritou, socando o peito. Era o terceiro do alvirrubro.
 
O Peñarol não se abateu e foi pra cima. Guto driblou um zagueiro na direita e tocou para Reina, que vinha de trás, concluir alto, por cima do travessão. Passou perto. Em seguida, Cana se livrou da marcação no meio e tocou na frente para Reina. O atacante rolou na intermediária para Gustavinho chutar cruzado de primeira. A bola passou próximo à trave direita e levantou o banco uruguaio. Uhh!
 
No entanto, quando outra vez o Camaro jogava melhor, o Morada ampliou. Rafinha roubou na defesa, conduziu pelo meio e abriu na direita com Dedé. Cana chegou na marcação. O ala cortou para a direita e chutou forte cruzado, no ângulo – golaço! 4 x 2!
 
“Tem tempo, tem tempo”, repetia o banco uruguaio. Reina tentou sozinho. Driblou um, dois e finalizou na marra, caído, no canto direito. Furacão afastou. Rico insistiu e ganhou o lateral. Cobrou na área e Risca emendou de bico, tirando do alcance do arqueiro. Gol do Camaro: 3 x 4.
 

Giba entrou e o duelo pegou fogo. Rebolo grudou na fera. O Camaro apertou a marcação e forçou o rival a falhar. Lele arriscou na coragem, mas do ferrolho montado não passou. Giba recuou para ninguém e cedeu o lateral de graça. Guto sofreu falta no meio. Samucka pedia atenção aos comandados. “É a quinta falta, hein!”.
 
Rico recebeu no meio e cruzou para Reina na ponta esquerda. Reina dominou no peito e finalizou rasteiro na saída do goleiro, que rebateu pra escanteio. Depois, Rico, de novo, bateu cruzado da esquerda e Furacão segurou.
 
Nos minutos finais, quando o Camaro era só ataque, Dedé roubou a bola na zaga e avançou firme pela lateral esquerda. Tocou na área para Lele, livre de marcação, pegar mal na bola. O chute saiu fraco e o craque lamentou a chance desperdiçada. O Morada não conseguira selar a vitória, mas um minuto depois pôde respirar aliviado, pois o juiz levou o apito à boca e mandou todo mundo embora para casa. Fim de jogo. Morada: 4 x 3.

Aspas

- “É sempre difícil correr atrás do placar; os times são muito parelhos. Abrir dois gols de vantagem dá o benefício de quem está na frente correr menos e se poupar.  A gente ainda quase conseguiu o empate, mas não deu. No geral, foi uma boa partida. Os caras tiveram mérito, estão lá em cima, mas eu acredito que se mantivermos este jogo também vamos estar”  – Reina, atacante do Camaro.

- “No Chuteira é tudo muito igual. Nós vencemos, mas eles também jogaram bem. É assim, não tem essa de favorito. Fico satisfeito com a minha atuação. Foi a melhor partida nesta temporada” - Dedé, ala do Morada.
 
Ficha técnica

Morada de Choque 4 x 3 Camaro – 3a rodada do XVI Chuteira de Prata

Gols: Rafinha, Lele (2) e Dedé (MC); Correa, Rico e Risca (C) 

Cartão amarelo: São Paulo (MC)

MVPs: 1 - Rafinha (Morada Choque); 2 - Dedé (Morada Choque); 3 - Rico (Camaro)  
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