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Atual campeão perdeu muitos gols, enquanto tricampeão parecia que não veio a campo

Alguma coisa faltou ao Bengalas na 3ª rodada. Faltaram, na verdade. Faltaram coragem, futebol, atenção, poder de reação e, a maior ausência, crer que podia fazer frente ao CAV. Se o Bengalas parecia saber ser incapaz de bater de frente com o adversário, por que este se importaria? Pois o CAV engoliu o Bengalas na troca rápida de passes, nos desarmes, em tudo. O Bengalas só foi melhor em um quesito: perdeu menos gols que o CAV.
 
O placar foi de 4 x 1, pouquíssimo para o volume de jogo que os caveiras impuseram do início ao fim. Para ser mais realista, só o CAV jogou. O Bengalas ficou todo o tempo atrás e não conseguia sair jogando de forma alguma. O resultado foi um festival de toques do CAV, liderados por Diego Orsi e David.
 
Bola rolando e bola no pé do CAV. Toque pra lá, pra cá e tentativas de infiltração. A primeira boa chance foi de Thithi, que pegou de primeira bola de lateral e mandou fraca rente a trave. Léo Moratta foi o próximo. Da ponta da área, ele mandou de esquerda buscando o ângulo. A bola passou pertinho do objetivo.
 
O primeiro gol do CAV saiu aos 6 minutos. Começou em Diego Orsi e terminou nele. Ele roubou a bola no meio de campo e tabelou com Cauê para sair de frente para o crime, já sem goleiro, e tocar para o gol. 1 x 0.
 
Estava fácil: Diego Orsi completa para o gol e marca o primeiro do CAV; toque de bola funcionou 

O Bengalas teve sua primeira chance oportunidade aos 10 minutos. A chance começou com aquele que parecia mais lúcido em campo – Guitolê. Ele cortou passe na defesa e saiu em disparada. A bola chegou a Léo Rinaldi, passou a Philip e voltou a Léo, que mandou para fora livre no meio da área! Incrível! Turma de fora foi à loucura.
 
Se o Bengalas não fez, o CAV foi lá e marcou mais um. Chute cruzado da direita, Machado cortou e a bola sobrou para Diogão, que não perdoou. Mesmo ganhando, só dava CAV. O Bengalas era inofensivo no ataque. David cruzou e Edinho bateu. A bola desviou na defesa e foi para fora. Em erro de passe de Vini Costa, Mike interceptou, avançou e mandou à meia altura rente à trave.
 
O CAV trocou quase o time todo na metade do tempo. Perdendo, o Bengalas não avançava o time e saía sempre jogando errado, dando a bola de presente ao adversário. O CAV agradecia, ficava com a bola e criava chances de gol. David mandou pela linha de fundo tentativa do meio. Em falta que Fabinho fez em David após perder a bola na defesa, a jogada ensaiada entre Cauê e Léo Moratta ficou na defesa. Aí o Bengalas conseguiu armar um contragolpe. Vini Costa saiu de frente para Gallego e tocou rasteiro. O goleirão espalmou bonito e ninguém mais apareceu para empurrar às redes antes da defesa afastar. Como no segundo gol, quando o CAV marcou após o Bengalas perder um gol, saiu o terceiro. Diogão de novo apareceu na entrada da área e mandou às redes. 3 x 0.
 
O sinal de que o Bengalas estava completamente perdido em campo foi que Guitolê, que era o melhor do time em campo, deixou o cotovelo em Diego Orsi no meio. O juizão marcou falta, mas poupou o zagueiro da expulsão, já que este já tinha amarelo. A cobrança deu em nada e, antes de o jogo ir ao intervalo, Vini Costa mandou o sapato de longe e Gallego espalmou.
 
Perdido na marcação, ausente no ataque, o Bengalas teria de sair para o jogo no segundo tempo. O técnico Forte era cobrado pelos torcedores, indignados com a apatia de seu time em campo. Seja qual foi a conversa no intervalo, o Bengalas voltou pior ainda para a etapa final. Simplesmente só deu CAV até os 20 minutos, quando o time recuou, com o jogo decidido, e deixou o Bengalas tocar a bola.
 
Foram 15 minutos de muitos gols perdidos, Machado sendo o homem do jogo debaixo das traves bengalanas e apenas um golzinho caveira. David mandou por cima cruzamento e lamentou. Mike recebeu no meio, girou bem na marcação, avançou e chutou forte. Machado espalmou e a defesa afastou. Machado apareceu de novo em arremate de Léo Moratta após toque de Mike. David apareceu de novo pelo meio, girando e fuzilando Machado, que trabalhou mais uma vez, mandando para escanteio.
 
Vamos chover no molhado: chute de Mike, defesa de Machado. Em outra chance do CAV, a jogada começou na defesa, com Piffer, que lançou para Japa, que pisou para Edinho acertar a trave. Não era dia do camisa 10 mesmo. Aliás, nem de David, que mandou outra bola raspando a trave. O CAV brincava mesmo de perder gols. Na 2ª rodada, esse hobby do time foi punido com o empate diante do Fora de Série. Com a apatia do Bengalas, o time parecia não correr esse risco. Por isso que a trupe resolveu perder mais um gol, e daqueles bem perdidos. Cauê, Thithi, Orsi, Thithi e Orsi de novo, que completou pra fora a dois metros do gol. Ninguém queria marcar ali.
 
O Bengalas, quando teve um espaço, criou e marcou. Luisinho Fernando achou Léo Rinaldi na área sem marcação. O camisa 11 dominou e tocou na saída de Gallego para deixar o placar em 3 x 1. O segundo tento podia ter saído logo mais, mas Dani matou mal a bola recebida no segundo pau de Guitolê e acabou não conseguindo finalizar com propriedade. Porém, o CAV levava perigo agora roubando bolas no meio. Quando Diego Orsi desarmou China, ele tocou para Diogão, que, diante de Machado, mandou em cima do goleirão.
 
Se estratégia era defender bem e contra-atacar, Bengalas falhou em tudo; péssima apresentação da equipe

O CAV voltou à carga. Cauê fuzilou da esquerda e Machado espalmou. O melhor em campo, Diego Orsi, fez novo desarme no meio, saiu com Diogão, que encontrou Thithi livre para escorar o 4 x 1 com 15 minutos jogados.
 
O Bengalas estava entregue. Parecia não ter forças para ir atrás do resultado, e a coisa não andava bem na marcação mesmo. Até a torcida perdeu forças para reclamar. E só deu mais CAV. Guitolê perdeu no meio para Thithi, que abriu na ponta para cruzamento errado para o meio da área. David saiu livre e, da entrada da área, tentou o golaço tocando por cobertura. A bola foi no travessão. Léo Moratta experimentou de novo de longe e Machado defendeu parcialmente; a bola voltou a David, que deixou a Japa, que mandou por cima. David apareceu de novo e dividiu com Machado. A bola sobrou a Felipinho, o ex-Nois Que Soma, que isolou às alturas.
 
Displicência. O CAV parecia nem aí para fazer gols de tantos que perdeu. Capricho não parecia ser uma palavra no vocabulário do time. Felipinho teve outra chance e... nada. Léo Moratta parou em Machado. Mas o mais impressionante veio em seguida. Japa cruzou para a área, Machado vendido no lance e bola a menos de um metro da linha do gol e Léo Moratta sozinho. Nada entre ele e o gol, a não ser a linha, já que o camisa 22 incrivelmente mandou por cima o gol mais fácil do dia! Caio Fleischmann, no banco, foi à loucura. “Podia ser eu ali que guardava”, deve ter pensado.
 
Jogo decidido, o CAV recuou. Deu chance para Léo Rinaldi experimentar do meio e ver Gallego defender mais uma. Os caveiras fecharam, marcaram bem atrás e o Bengalas morreu com a bola nos pés até o apito final.
 
Enfim o atual campeão venceu na temporada. Após derrota e empate, o time despacha o Bengalas e chega a 4 pontos, mesma pontuação do adversário derrotado. Na 4ª rodada, jogo para ver quais as intenções de cada um. O CAV tem o lanterna Lodetti e a chance de encostar de vez na briga pelas primeiras posições – além de moralmente liquidar o rival. O Bengalas encara o Fora de Série, mesmos 4 pontos e que vem de derrota. Jogo para matar o oponente e embalar. Ou então para começar a pensar em não cair.
 
Ficha técnica

CAV 4 x 1 Bengalas – 3ª rodada do XIX Chuteira de Ouro
 
Gols: Diogão (2), Diego Orsi e Thithi (CAV); Léo Rinaldi (B)

Cartões amarelo: Edinho (CAV); Guitolê, China e Léo Rinaldi (B)

MVPs: 1 – Diego Orsi (CAV); 2 – David (CAV); 3 – Mike (CAV)
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