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Então tricampeão jogou bem e se valeu da ausência de jogadores do Mulekes para levantar a 4ª taça seguida do Bola na Rede; Caio Fleischmann abriu o caminho ao título com gol de bico

 


Foi até mais fácil do que o previsto. Com objetividade, boa movimentação e precisão nos momentos de decidir as jogadas, o Clube Atlético da Vila despachou seu arquirrival Mulekes e se sagrou tetracampeão do Festival Bola na Rede. O título ficou praticamente decidido no começo da segunda etapa – quando o atual campeão abriu vantagem de dois gols para não mais perder. O time fechou o placar em 4 x 1, e ainda viu seu folclórico presidente Caio Fleischmann ser decisivo na final, abrindo o caminho da vitória com um golzinho de biquinho.
 
O bom público presente à quadra 14 sabia que o embate envolvia as duas melhores equipes do Chuteira. O sol presente era uma benção aos espectadores. Só não seria aos jogadores, sobretudo aos comandados do técnico José Caetano. “Estamos sem 4 jogadores, que, por sinal, são os de mais habilidade”, revelou o polêmico Rogerinho, que deu a receita: “Hoje é pegar o bonde do Mourinho ou do Tite e jogar fechadinho, só nos contra-ataques”.
 
Caveiras chegaram com praticamente todo o elenco; já o Mulekes apareceu com importantes ausências

Já pelo lado do CAV, Mike era pura tranquilidade. Porém, focado no jogo e no adversário. “Será um grande jogo. Eles tentarão algo diferente para tentar nos vencer dessa vez. Temos de fazer o nosso, já que a base é a mesma dos últimos campeonatos, e manter o título com a gente”, explicou o carequinha detentor da faixa de capitão. Seria a quaeta decisão entre os dois times, a segunda seguida, o que provocou um sentimento de desforra em Rogerinho, mas de forma particular: “A revanche não é contra o CAV, é contra o Caio (risos)”.
 
A pelota rolou e o atual tricampeão do torneio foi ao ataque. Piffer avançou pelo meio e tocou para Mike, que abriu bom passe na direita até Jé, que chutou forte, mas por cima das traves. Em seguida, o mesmo Jé recebeu bom passe de Maurinho, este no pivô, e chutou no canto direito, mas Alemão fez a defesa. Com dificuldades na saída de bola devido à marcação do CAV, o Mulekes praticamente não ficava com a posse de bola. Em uma delas, Thithi roubou pelo meio e abriu na direita para Léo Moratta, que pegou torto e chutou longe.
 

O goleiro Alemão teve muito trabalho durante todo o jogo, com saídas arrojadas e grandes defesas...
 
Porém, não conseguiu evitar os gols, especialmente dois deles, que saíram após desvio na defesa


Com peças de reposição, o CAV começava a rodar seu elenco. A qualidade permanecia, para desespero dos marcadores do Mulekes. Piffer fez grande lançamento do campo defensivo à área de Alemão. Jé recebeu a bola incólume, mas chutou por cima, desperdiçando grande chance. A troca de passes, além das inversões de jogadas, dos ‘caveiras’ era envolvente. Mas o Mulekes conseguiu sair um pouco do sufoco, criando algumas chances. Alê Bianco fez bom lançamento para o lado direito até encontrar a cabeça de Vitinho, que ajeitou para VB concluir, mas este acabou travado pela zaga adversária. Em outra oportunidade, Gian tocou para Vitinho na área, mas Renan saiu de forma arrojada de sua meta e abafou a tentativa do camisa 5. Depois de receber passe no pivô, Pipo Valente soltou a perna, mas a bola rasteira foi para fora. Mas a tarde era do CAV, que voltou a comandar as ações da partida. Thithi realizou a jogada e deu linda assistência para Mike. O capitão chutou forte à meia-altura, mas Alemão se esticou todo e realizou defesa espetacular – evitando a abertura do placar.
 
O arqueiro seria novamente decisivo depois que Piffer fez excelente passe no lado esquerdo até Edinho, livre de marcação. Porém, Alemão saiu de sua meta como um camicase e abafou o chute até então fatal. O Mulekes respondeu e quase saiu na frente. VB recebeu na entrada da área e chutou, mas Renan estava atento e defendeu. Mas, no contra-ataque, o sonho do tetracampeonato ao CAV começava a se formar – e nos pés de quem a galera menos esperava.
 
Gian ainda conseguiu boas jogadas em velocidade, mas o gás acabou cedo e o time não teve reação

Caio Fleischmann, que entrara para dar descanso aos jogadores de ataque, recebeu passe pelo lado esquerdo da área livre de marcação. O atacante-presidente da equipe armou o chute e mandou de bico rasteira entre Alemão, que se preparava para espalmar a pelota à meia-altura, e a trave! A bola passou por baixo do goleiro e entrou. Festa de Caio e do defensor do título, que dava um grande passo rumo ao tetra.
 
O CAV ainda teve 3 chances de aumentar o placar antes do intervalo, ambas com Léo Moratta. A bola não entrou graças a Alemão. Deu tempo ainda de Gian assustar os ‘caveiras’, mas sua tentativa após bom giro de corpo saiu fraca. “Satisfação enorme em fazer um gol na final. Estou muito feliz. Mas nada está decidido. Vamos para cima na etapa final e matar o jogo”, comentou com alegria o camisa 15 do CAV.
 
Já pelos lados do Mulekes, Leandrinho Caetano estava cabisbaixo. “Sem 4 jogadores fica difícil. Muito sol. É continuar jogando fechado e explorar os contragolpes para levar a partida, pelo menos, às cobranças de pênaltis”, disse. O plano de não mudar a estratégia parecia ser a melhor mesmo. O problema é que a ideia ruiu logo depois de os árbitros autorizarem o início do segundo tempo.
 
No início do segundo tempo, o lance decisivo: chute de Japa de longe, bola desviada no caminho e 3 x 1 no placar

Paulo Netto recebeu bom passe na entrada da área e encheu o pé. Na trajetória ao gol, a bola desviou na zaga e tirou Alemão da jogada, e o CAV selava sua quarta conquista consecutiva. 2 x 0. O Mulekes ainda tentou reagir. Depois de cobrança de lateral pelo lado esquerdo, Leandro tentou uma meia-bicicleta, mas o lance saiu fraco. O jogador e o técnico Caetano pediram pênalti na jogada, alegando um agarrão da marcação ‘caveira’. A tentativa isolada não mudou a ordem da partida, e o CAV sacramentou o título poucos minutos depois.
 
Japa, bem posicionado pelo meio, recebeu o passe e, de frente para o gol, desceu o sapato na bola, que acabou desviando no caminho e enganou, mais uma vez, a Alemão. Com o placar em 3 x 0, os ‘caveiras’ passaram a trocar passes e a esperar a aproximação do término do jogo. Porém, ainda dava tempo para mais emoções na decisão. Léo Moratta recebeu pela esquerda e chutou cruzado, a bola saiu desviada a escanteio. Depois, Diego Orsi roubou a bola, avançou e chutou rasteiro, mas Alemão defendeu.
 
Os ânimos esquentaram quando os jogadores do CAV passaram a reclamar de cotoveladas dos jogadores adversários. No banco de reservas, o técnico Caetano bateu boca com Léo Moratta. Com a bola rolando, Edinho acertou uma cotovelada em Alê Bianco e acabou levando cartão vermelho.
 
CAV comemora, especialmente o goleirão Renan, que pouco trabalha em campo, mas quando aparece é pra valer

A partida reiniciou com o ambiente mais calmo. Em cobrança de falta pelo lado direito, Paulo Netto disparou o torpedo cruzado, mas Alemão estava atento e rebateu para frente, salvando o Mulekes. Mais CAV: Diego Orsi descolou lindo passe por trás da zaga para David; em velocidade, recebeu livre e arriscou, mas Alemão defendeu com as pernas.
 
VB tentou fazer o gol de honra. Ele roubou a bola pelo meio, fintou seu marcador e chutou, mas a bola saiu à esquerda de Renan. Em seguida veio a jogada mais bonita da decisão. Mike recebeu o passe pelo meio e abriu na esquerda para Moratta. O camisa 20 disparou o canhão, cruzado, e carimbou a forquilha direita. Em cobrança de falta na entrada da área, VB tentou o canto direito de Renan, mas o guarda-metas caiu bem e espalmou o perigo para o lado.
 
E em mais um contra-ataque caveira, Thithi arrancou do meio de quadra, aplicou um lindo drible a lá Zidane (pé sobre a bola girando o corpo), e abriu o passe à esquerda. Moratta, de pé direito, fuzilou o canto direito do inconsolável Alemão. Depois de várias tentativas, o camisa 20 marcou seu tento, e 4 x 1 no placar. Teve tempo ainda para Alê Bianco descontar. Após receber passe longo e rasteiro dentro da área, ele ganhou de Cioffi e chutou baixo no canto esquerdo, marcando um bonito gol. Mesmo assim, não dava tempo para mais nada: 4 x 1 na final e festa do CAV.
 
“Uma final com dois times de qualidade. Mas hoje eles estavam com pouca gente no banco, e nós com muitos. Assim deu para rodar o time. E isso foi determinante para que conquistássemos o título”, declarou o técnico do CAV, Almir de Freitas. Após a entrega das medalhas e troféu, a comemoração do elenco foi do tamanho da qualidade da equipe. E na cabeça de cada um, a voz do mais amado/odiado narrador esportivo, Galvão Bueno: “É tetra! É teeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeetra”.

Mais um vice-campeonato ao Mulekes, o terceiro do ano: time pegou gosto?

Ficha técnica

Final do IX Fetival Bola na Rede – CAV 4 x 1 Mulekes

Gols: Caio Fleischmann, Paulo Netto, Japa e Léo Moratta (CAV); Alê Bianco (M)

Cartões amarelo: Edinho (CAV); Alê Bianco (M)

Cartão vermelho: Edinho (CAV)
 
 
 
 
 
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