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Zica domina bicampeão, aplica goleada histórica e está nas semifinais

O duelo entre Mulekes e Zenite fechou a fase quartas de final da Ouro com chave de ouro. Claro que um grande confronto já era esperado – o bicampeão Mulekes de um lado e o perigoso Zenite do outro – mas ninguém imaginava o desfecho que a história teria: um sonoro 7 x 2 aplicado pelos zicas.

O começo do jogo não dava sinais do que aconteceria. A primeira chance saiu dos pés de Tuco, que foi barrado pelo zagueiro adversário. Guga respondeu pelo Zenite, sem muita convicção, e aos 3 Vitinho Laruccia abriu o placar para a mulekada, após passe de calcanhar de Gian. O próprio Gian quase aumentou logo em seguida, após escorar bola da esquerda. Léo Ballestero saiu bem do gol e impediu que Victor, que recebera de Tuco, fizesse o segundo.
 
O Mulekes era melhor. Foi pouco depois da chegada da barulhenta (e atrasada) torcida do Zenite que a equipe azul encontrou o bom futebol. O começo do festival de gols começou em grande estilo: Bob Fenômeno recebeu da defesa e virou um belo voleio... mas acertou o travessão; sem problemas, afinal, o rebote volto para ele, que emendou outro voleio, dessa vez mais baixo, e com destino certo. A bola quicou e entrou no canto de Alemão. Era o empate.
 
O Mulekes não se abateu. Laruccia bateu falta e Ballestero espalmou. Gian também tentou de longe, mas o goleiro caiu fácil. O Zenite respondeu com Lucão e depois com Fenômeno. Em seguida Tuco armou belo pivô para Gian, mas a zaga zenite chegou mordendo. Levy tentou para o outro lado, arrancou da direita e bateu, mas Alemão pôs para escanteio.
 
Rivelino recebeu bom passe de Gian, mas não desempatou. Quem o faria seria o grandalhão Rapha. Antes, ele quase virou a parada de cabeça. Pouco depois o camisa 18 azul aproveitou rara bobeira do capitão Vitinho Laruccia, roubou a bola, invadiu a área e tirou de Alemão, deixando o Zenite na frente. 2 x 1.
 
Júlio César quase aumentou em cobrança de falta, mas o goleiro muleke pegou. Matheus e Maza entraram no jogo e imaginou-se que dariam um novo gás ao time. Que nada: ainda antes do intervalo, Levy enfiou grande bola para Gui, que saiu livre e fuzilou Alemão. 3 x 1.
 
Mas a dupla descansada do Mulekes ainda teve alguns insights na segunda etapa: Maza deu belo passe para Matheus no início do segundo tempo, mas a zaga do Zenite estava bem postada e deu o bote a tempo. Depois Maza tentou jogada solo e parou em Bob Fenômeno. O balde de água fria no Mulekes veio aos 3: Levy inventou novo passe, dessa vez pro pivô Rapha, que errou o primeiro chute e caiu no chão, mas que levantou a tempo de marcar (a queda, no final das contas, serviu para tirar Alemão da jogada). Sim, era o quarto gol.
 
Tuco tentou pelo Mulekes, sem sucesso. Depois Matheus bateu falta e Vini tirou em cima da risca. Em seguida foi Dutra quem barrou a investida de Matheus, que passava na esquerda. Na jogada seguinte, o 10 muleke mandou a bola para o espaço. Fê Rampazo teve chance de ampliar, após o atento Vini roubar bola da defesa rival e servi-lo, mas hesitou e bateu em cima de Alemão.
 
O Mulekes ainda tentava. Era guerreiro, mas pouco efetivo. O time do ex-técnico J. C. Caetano – que via a goleada do fora um tanto quanto incrédulo – teve boa chance após falta de Bob Fenômeno em Vitinho Laruccia, mas o tiro morreu na barreira. Em seguida Fenômeno tabelou com Rapha, que invadiu a área e esbarrou em Alemão. Rapha teve outra chance na jogada seguinte, após passe de Levy, mas o arqueiro mandou pela linha de fundo. No escanteio, Levy acertou belo chute e quase deixou o seu.
 
O Zenite começava a neutralizar o Mulekes. Aos 10, Rapha apertou a defesa rival, ganhou e jogou para Vini na esquerda, que bateu forte, por baixo de Alemão e sem chances para o goleiro. 5 x 1, já era uma rara goleada. A mulekada voltou ao páreo pouco depois, com um gol de Tuco, o único mais lúcido e que parecia ainda acreditar, que restabeleceu a vantagem de três gols e suscitou algum tipo de esperança. Na jogada seguinte, o 26 pôde fazer o terceiro de seu time, mas Ballestero estava lá. Vitinho Laruccia também teve sua chance, mas chutou para fora.
 
As equipes fizeram uma parada técnica e o Mulekes voltou disposto a arriscar tudo: Laruccia virou líbero e substituiu Alemão. Rapha quase pegou o capitão desprevenido, mas este conseguiu cortar. Na jogada seguinte a mulekada não teve a mesma sorte: a defesa zica cortou no campo de ataque e Gui viu Laruccia adiantado. O camisa 4 não teve dúvidas: mandou para o gol, mesmo do campo de defesa. Era o sexto. A vaca havia deitado.
 
O Zenite estava iluminado. Foram várias chances para fazer o sétimo gol. Vini criou boa jogada que quase resultou em gol e depois evitou que o Mulekes diminuísse, fazendo falta em Gian. Bob Fenômeno fuzilou a trave aos 20, após passe de Guga. Em seguida, Levy lançou Fenômeno na esquerda, que cruzou na medida para Vini fechar o caixão. Ironicamente apagado no sábado, Rampazo quase fez o oitavo. Gian e Tuco ainda tentaram descontar, sem sucesso. Estava encerrado o Chuterazo do Mulekes.
 
Agora nas semifinais, o Zenite pega o Arouca nas semifinais. Quem vencer pega o vencedor de CAV e SNG na grande final.
 
Ficha Técnica
 
Zenite 7 x 2 Mulekes – Quartas de final do XVIII Chuteira de Ouro
 
Gols: Rapha (2), Gui (2), Vini (2) e Bob Fenômeno (Z); Vitinho Laruccia e Tuco (M)
 
MVPs: 1 – Rapha (Zenite); 2 – Levy (Zenite); 3 – Bob Fenômeno (Zenite)
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