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Sob muita chuva, Magnatas ganha tranquilo; Noal enche a mão — com 5 gols

O tempo fechou na Zona Oeste. Os céus anunciavam o jogo feio que veríamos a seguir, Magnatas x The Veras. A chuva, entretanto, ameaçava, mas demorou a chegar e, sem ela, nada dava certo. Aí veio! A bênção divina!, e a boleirada, principalmente o lado magnata, incorporou o Ayrton Senna e cresceu, resolveu jogar, até se divertiu. Taticamente, o jogo acabou de vez, mas teve gol, e de gol todo mundo gosta. Aliás, teve 11!
 
A primeira chegada foi do Magnatas, com 3 minutos, pela esquerda. Sabatim quase perdeu o domínio, mas conseguiu ficar com ela pela lateral e tocou pra Paquetá, que encheu a bota. Thuler, bem posicionado, defendeu. Noal, que passava pelo outro lado do ataque, reclamou por não ter recebido o passe. No lance seguinte, Paquetá resolveu tocar pra Noal, mas Thuler chegou antes e estourou pra lateral. Tá vendo, Noal?! Por isso ele não te passou a bola naquela hora…
 
Depois, Rafinha deu passe pro adversário. Cucio agradeceu e arriscou de onde estava mesmo. Chute do meio da rua que fez algum vento ao travessão magnata, mas não a Leandro Pereira. O próprio Leandro Pereira, na jogada seguinte, tentou ligar direto em Noal, que começou a causar dor de cabeça no zagueiro Denys. O avante ia ganhando a frente do camisa 4, mas de novo Thuler foi mais rápido e chutou pra longe dali.
 
Agora, na tentativa de resposta do The Veras, Renatinho cobrou escanteio pela direita e Danilo Schiavon escorou na segunda trave, por cima do gol! Na sequência, bate-rebate na zaga magnata, Danilo ficou com ela, encheu a bota, mas errou o alvo novamente, à esquerda. Já tínhamos 10 mal jogados. No lance seguinte, resposta do Magnatas. João Paulo avançou e bateu cruzado, à direita do gol. Noal, lá do outro lado, pedia bola de novo.
 
Aos 12, foi a vez de Paquetá - com ela pela esquerda - arriscar pro gol e errar, deixando Noal só na saudade mais uma vez. O camisa 99 apontou pros amigos que acompanhavam o jogo e justificou o rendimento baixo do time: “eles não me passam nenhuma bola, poxa!” Depois, Sabatim, sem muito trabalho na defesa, apareceu novamente no ataque, a torcida incentivou-o a bater no gol, o 91 se atrapalhou e ela acabou ficando pra João Paulo arriscar. O chute foi desviado no meio do caminho e saiu. Renato Leme cobrou o escanteio pra Noal, mas ele cabeceou à esquerda do alvo.
 
O Magnatas continuou com volume de jogo, apesar de não se entender muito bem com a bola. Quando encaixava alguma jogada, Thuler estava lá pra fazer o vilão. Foi assim em jogada pela direita, após arremate de Renato Leme. Sabatim tentou aproveitar esse rebote, mas mandou em cima da zaga.
 
Aos 18 minutos, a substituição em quadra que mudou os rumos da partida. A chuva entrou e deu outro ritmo ao jogo. Noal foi pra cobrança de falta, deu de bico nela, Thuler se escondeu atrás da barreira, e quando ela passou ele esticou o pé, mas não tinha muito o que fazer. 1 x 0! Gol que fez Noal ser substituído com o sorriso de orelha a orelha, mas que não empolgou nem torcida nem os demais jogadores.
 
O Magnatas aproveitou a saída de Noal pra todos irem junto com a enxurrada e fazerem um gol atrás do outro, até se darem por satisfeitos. Na jogada seguinte, Paquetá chutou da entrada da área, pelo lado direito, e Thuler defendeu. João Paulo ficou com o rebote, pelo outro lado, e encheu o pé pra estufar as redes com vontade. 2 x 0! Aos 20 minutos. Aí Fezão tentou também guardar o dele, e Thuler pegou, o rebote foi pra Zulu, que gentilmente devolveu pra Fezão chutar pra fora. Na sequência, Paquetá foi pela direita e cruzou pra Deda escorar e fazer o dele. 3 x 0!
 
Aos 24, pra não dizer que não estavam tentando também, Cucio arriscou uma do meio da quadra, e Leandro Pereira fez defesa segura no meio do gol. No lance seguinte, Victinho brigou com a defesa magnata pelo lado esquerdo e conseguiu finalizar bem, mas de novo Leandro praticou a defesa.
 
O jogo, como as nuvens, já estava mais que aberto. E, em ritmo de pelada, o Magnatas dançou bem. Zulu tentou uma vez e parou em Thuler, Deda foi no rebote mas parou na defesa. Do outro lado, Vasco buscou o canto, Leandro Pereira fechou e mandou pra escanteio.
 
A bola não rolava mais, mas o pessoal estava se divertindo, e os juízes ficaram de babá no playground, sem cortar o barato de ninguém. Paquetá cobrou falta em cima do goleiro, a bola ficou no ataque magnata e, por mais que a linha defensiva tentasse afastar, ela insistia em morar ali. Deda aproveitou, arrastou pela poça direita, chutou na direção da área, e a bola bateu na zaga e entrou! 4 x 0! Pra fechar bem (depende do ponto de vista) a primeira etapa.
 
Intervalo e nenhum magnata se continha mais (não tô falando de mijar no shorts, apesar de ser perfeitamente possível). Alguns tentavam cair na real ainda: o Magnatas ia mesmo, como parecia, ganhar uma sem sofrer? Geral já com sorrisão a essa hora, se divertindo, chutando a poça da área, até perceberem que os parças tinham protegido o narguilé da água, mas não as mochilas dos jogadores. Aí não, né, galera?!
 
O segundo tempo foi iniciado, apesar do estado deplorável da quadra e das mochilas. Paquetá foi rolar pra trás e a bola já ficou parada. Os jogadores de azul insistiram em trocar passe, e logo a bola parou novamente. Vasco aproveitou pra chegar batendo, ela desviou no caminho e enganou Leandro Pereira. 1 x 4! Com menos de 1 minuto do segundo tempo.
 
Os deuses da chuva ficaram bravos com o gol contra o Magnatas e iniciaram com os raios (ou seriam uma forma de comemoração do gol do The Veras?). De uma forma ou outra, a maioria ignorou e seguiu praticando (bom, quase isso) o futebol. Paquetá arriscou cruzado, do meio da rua, e a bola saiu à direita do gol.
 
Aos 4, caiu a descarga próximo à G-5, que fechou o c* dos presentes. Jogos paralisados e cronômetros também travados. A imprensa marrom aproveitou para falar mal dos jogadores. Teve tempo mais que o suficiente pra isso. Aliás, enquanto o jogo não voltava, vale lembrar que, segundo a EBC, por ano, cerca de 300 pessoas são atingidas por raios no Brasil; 100 morrem. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a cada 5 mortes, apenas uma ocorre em situação muito difícil de evitar. E, de acordo com o Instituto de Pesquisa Chuteira de Ouro, se o Mineiro falta, o Magnatas ganha. Brincadeira, Mineiro. Mas, sobre os raios, é assunto muito sério.
 
No recomeço, o The Veras, que já tinha marcado no segundo tempo, fez mais um. De Luna mandou pra área, Victinho antecipou Leandro e desviou de cabeça pra rede. 2 x 4! Aos 5 minutos do segundo tempo. Na sequência, mais The Veras no ataque. Victinho recebeu pela esquerda e bateu cruzado, Leandro fez a ponte e salvou. Depois, Denys, da meia-cancha, mandou a bomba, Leandro não achou e a bola explodiu no travessão! Aos 10, Didi dividiu com Leandro Pereira e levou a pior. O goleirão magnata ficou no chão, ninando a criança, enquanto o veras 20 exibia a canela pra todo mundo ver, dizendo que Leandro tinha levantado o pé querendo por querendo, revoltado com a arbitragem, que considerou lance de jogo.
 
O Magnatas enfim conseguiu sair da defesa e chegou ao ataque com Noal, após bate-rebate, a bola se apresentou ao camisa 99, que cumprimentou, mas errou o alvo, à esquerda. Na chance seguinte, porém, ele não desperdiçou. João Paulo trouxe pelo meio e encaminhou pro atacante na direita, que chutou rasteiro no canto de Thuler e fez! 5 x 2! Na resposta, Nico chutou em cima de Leandro. No lance seguinte, o Magnatas foi mais uma vez pro ataque e Noal tirou a barriga da miséria de vez. De novo pela direita, o 99 mandou à meia-altura, rente à trave, fazendo o terceiro dele e saindo felizão. 6 x 2!
 
Do outro lado, Victinho tentava de alguma forma diminuir o prejuízo. Da entrada da área, ele dominou e bateu, Leandro caiu e fez a defesa. No ataque adversário, só alegria. Dessa vez Zulu tocou em João Paulo na esquerda, e ele serviu novamente Noal, que só chegou pra completar. 7 x 2! Depois, o Lucas P. vai falar no Planeta Chuteira que o Noal só faz gol fácil… e tá coberto de razão até. De qualquer forma, já era o quarto tento dele.
 
Denys tentou mais uma vez de longe, e Leandro se esticou todo pra fazer a defesa. Na pelada de lá e cá, Noal recebeu mais uma e acertou a trave! Já tínhamos 16 minutos. Mesmo com o tempo avançado e o placar elástico, não faltou corneta pra criticar o Magnatas, e especialmente Sabatim, quando em cobrança ensaiada Denys rolou a bola (a essa altura ela já rolava de novo) para Nico, e o camisa 14 alçou no segundo pau pra chegada de Victinho, completando pra rede. Aos olhos da nação, falha defensiva, mas não se pode tirar também o mérito do ataque. 3 x 7!
 
Mais pro final do jogo, Victinho cobrou lateral e Renatinho cabeceou pra trás, tentando surpreender Leandro, que estava esperto e fez nova defesa. Na resposta do Magnatas, João Paulo cruzou pra Noal, que escorou e viu ela entrar devagarinho. Thuler ainda tentou se recuperar, mas não chegou nela a tempo. 8 x 3! Aê, Noal, tem que pagar um salgado pra esse cabra aí. 1, 2, 3 assistências pra gols seus!
 
Ainda deu tempo de o The Veras tentar diminuir o saldo, com Danilo Schiavon. Nico lançou na segunda trave, ele tentou a cabeçada e acertou o travessão. Foi a deixa pra dupla mais odiada apitar o final do jogo e decretar, primeira vitória — mais: os primeiros pontos — do Magnatas nessa Prata. O time busca sequência positiva agora contra o Divino. O The Veras vai pegar o Real Paulista Classic para tentar passar a lanterna à frente.
 
Ficha técnica

Magnatas 8 x 3 The Veras – 3ª rodada do XXI Chuteira de Prata
 
Gols: Noal (5), João Paulo e Deda (2) (M); Vasco e Victinho (2) (TV)
 
Cartões amarelos: Fezão (M); Renatinho (TV)
 
MVPs: 1 - Noal (Magnatas); 2 - João Paulo (Magnatas); 3 - Paquetá (Magnatas)

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