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Seis gols no segundo tempo ajudaram o Roleta Russa Olímpico a superar o adversário da Prata

Muito palavrão, alguns chutes no ar e a intensidade de quem parece jogar junto de seu time. Para quem vê o placar, a diferença de cinco gols entre Roleta Russa Olímpico e Magnatas parece causada por uma grande exibição individual ou mesmo um apagão defensivo homérico. Na verdade, o diagnóstico é simples: só um dos times teve treinador.
 
O time azul marinho não é ruim, ao contrário. Tem grandes valores individuais e coloca muito de suas esperanças no cerebral camisa 7, Rafinha. MVP da última Série Bronze, o meia-armador foi decisivo para a ascensão magnata no primeiro semestre e tem qualidade para colocar o time na elite do Chuteira. Mas do outro lado estava um time homogêneo, reforçado e que tem em Vadão, o “professor”, sempre uma “carta na manga”.
 
A partida começou bem equilibrada, com o pivô Ferrugem exigindo boa defesa do goleiro Edu. A resposta nasceu da tabela entre Thomas e Kuminha, que deixou o camisa 10 em boas condições de arrematar. O chute saiu forte e a bola passou por baixo do goleiro André, que deu azar no lance e “aceitou”.
 
Jogadas ensaiadas, vontade e habilidade de Thomas e Kuminha foram decisivos para goleada sobre Magnatas

Tentando chegar ao empate, o Magnatas passou a utilizar artilharia de média e longa distância. Sabatim, Rafinha e Rafael Silva exigiram elasticidade de Edu, que mostrou estar bem fisicamente e equilibrou a briga pela vaga de titular com o também ótimo goleiro Caio.
 
Ainda pouco entrosado, o primeiro tempo de André Plec foi bem abaixo de sua média. O goleador teve pouquíssimas chances e foi substituído pelo treinador, jogando pouco mais de dez minutos.
 
De volta ao time na segunda etapa, Plec começou bem melhor. No primeiro lance ofensivo, cobrou falta com força e só não marcou graças ao reflexo do goleiro André, que colocou o corpo na frente da bola para evitar o tento. Mas o duelo entre xarás seria melhor para o atacante. Após roubar a bola no campo de ataque, Plec ficou cara-a-cara com o arqueiro e driblou para fora, batendo de esquerda e aumentando a vantagem do Roleta.
 
Sem contar com companheiros bem colocados para tabelar, Rafinha optava pelas jogadas individuais, às vezes exagerando do preciosismo, outras sendo anulado pelo goleiro Edu. Eis que a vantagem tática começou a se valer: em jogada criada por Vadão e muito bem ensaiada, Thomas cobrou falta na ala direita e encontrou Brian entrando sozinho no segundo pau. O camisa 200 só precisou colocar o pé na trajetória da bola e conferir o terceiro gol dos alvinegros.
 
Dois minutos mais tarde, outra jogada ensaiada na bola parada: Thomas cobrou para Kuminha, que desviou de calcanhar para Pina chegar livre e também deixar a sua marca. Diante do entrosamento do Roleta, a defesa magnata parecia juvenil, envolvida pela movimentação rápida e eficaz.
 
O gol do Magnatas surgiu após cobrança de falta de Ferrugem, que Edu deu rebote nos pés de Tangerina. O camisa 51 foi mais rápido que a defesa e chutou para diminuir a vantagem no marcador. O tento deu força ao time magnata, mas a boa postura defensiva do Roletinha convidava o adversário a atacar e já projetava um contra-ataque letal. Assim aconteceu quando Kuminha foi lançado pela direita e cruzou na medida para Plec completar na entrada da área. Goleada cirúrgica que foi coroada com linda jogada individual do camisa 10. Kuminha. O cerebral meia do Roleta dominou pela direita, driblou dois defensores e bateu cruzado. A bola “beijou” a trave e morreu no fundo das redes. Um golaço.
 
Na saída de jogo, Rafinha tabelou com o camisa 10, Wisley, puxou para a canhota e encheu o pé para diminuir. Um belo gol, mas já ineficiente. No último lance do jogo, Luis Felipe aproveitou roubada de bola para decretar o resultado abissal: 7 a 2.
 
Com a vitória, o Roleta Russa Olímpico chegou aos quatro pontos e assume a terceira posição. Já o Magnatas segue com três pontos ganhos e agora ocupa a sexta colocação. Na próxima rodada, os alvinegros medem forças com o Império Celeste, enquanto o time de Rafinha e cia. pega o Ras Time.
“Faltou detalhe na hora de finalizar, também acreditar mais na marcação. A gente chegou lá e parou no goleiro. Pecamos demais lá atrás”, afirmou o camisa 7, Rafinha.
 
Perguntado sobre as jogadas ensaiadas que deram certo nesta partida, Vadão preferiu deixar a vaidade de lado e elogiou muito seus pupilos. “Acho que quem joga são eles, sempre falo isso. A gente tenta não atrapalhar e são sempre eles que resolvem. Acho que não é mérito do técnico, mas do que foi treinado”, ponderou o “professor”.

Ficha técnica

Roleta Russa Olímpico 7 x 2 Magnatas – 2ª rodada do XII Chuteira de Prata

Gols: Kuminha (2), André Plec (2), Brian, Pina e Luis Felipe (RRO); Tangerina e Rafinha (M)

Cartões amarelo: Guga (RRO); Ferrugem, Sabatim e André (M)

MVPs: 1 - Thomas (RRO), 2 - Kuminha (RRO), 3 - Rafinha (M)
Comentários (1)
Set 18, 2014

Faltou emoção na matéria, lendo esta matéria e do Mulekes X Kansado , são matérias desproporcionais, onde uma relata a emoção da partida, lances intensos, jogadas bonitas, e este o resume do resumo, onde só relata os gols, e acabou o jogo.