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Na primeira das oitavas de final, Se Não Guenta dominou partida, mas quase cedeu empate ao Real Paulista

Se Não Guenta e Real Paulista Classic abriram em grande estilo as oitavas de final do Chuteira de Ouro. Em duelo eletrizante, mas quase que inteiro dominado pela rapaziada do SNG, o time merengue saiu derrotado por 4 x 3, mas quase dificultou as coisas na reta final. Para as quartas de final, a expectativa do Se Não Guenta é pela volta de Luis Romão, em lua de mel. O Real Paulista lamenta a ausência do matador Cadu bem na hora do mata mata.
 
Nos primeiros minutos foram muitos os desarmes para os dois lados. A primeira chance veio com chute de Pedrinho arriscando de fora, mas o SNG já dava indícios do que seria o jogo. Após disparada de Bruno Zanelli pela direita e cruzamento, a bola tocou a mão de Ichi. O pênalti foi reclamado, mas o juiz não deu. Como que por vingança, pouco tempo depois Zanelli enfiou o pé de fora da área e abriu o placar.
 
Xico cobrou atenção e o empate quase saiu com Thiaguinho. Pedrinho, em novo tapa de longe, voltou a levar perigo. Mas quem marcou, mais uma vez, foi o SNG, em novo lance do letal Bruno Zanelli: dessa vez ele arranjou bom passe para Tejeda, que venceu Xico e ampliou o marcador.
 
Grande exibição de Bruno Zanelli, mas preciosismo e gols perdidos quase custaram a classificação

Mesmo bem, a defesa laranja, liderada por Biro, começava a fazer muitas faltas para conter as chegadas ainda constantes do RPC. Pedrinho deu passe para Aricó, que ficou no quase. Bruno Zanelli respondeu armando um contragolpe e finalizando ele mesmo: Xico fez boa defesa. No lance seguinte, ele resolveu acionar Felipe Augusto, mas Xico saiu e defendeu usando o peito.
 
Mesmo não levando muito perigo, o Real conseguiu diminuir ainda no primeiro tempo, na terceira tentativa de Pedrinho: dessa vez, o chute desviou e atrapalhou Yan; Aricó fez o passe. A resposta do SNG foi ligeira: Ligeiro primeiro errou o alvo, mesmo dentro da área. Na jogada seguinte, ele recebeu de Dani, venceu um displicente Pedrinho na raça e fez o terceiro. Os jogadores do RPC começavam a perder a cabeça e o treinador fazia o que podia para colocar as coisas no lugar.
 
Aricó tentou descontar, mas Yan defendeu. O camisa 4 tentava assumir o papel de maestro, mas havia dificuldades. Quando a bola do escanteio sobrou limpa em seus pés, ele isolou ótima chance. O castigo quase veio com Ligeiro marcando o quarto ainda na primeira etapa, mas Xico salvou. O roteiro da etapa final guardava maiores emoções.
 
Papa-Burguer substituiu Yan e já começou a segunda etapa lançando bolão para Zanelli ser barrado por defesa de Xico novamente. Já no chute de Ligeiro, que também contou com desvio, o goleiro – que sai do torneio como mais bem cotado da posição – nada pode fazer. Os pedidos de atenção voltaram a soar, tanto dele quanto de Jean. Mas Bruno Zanelli continuava aprontando e por pouco não marcou mais um, após pedaladas na esquerda. O chute veio um pouco fraco.
 
Aricó tentou comandar o time merengue, que jogava sem Cadu; ele fez boa partida, mas perdeu a chance no shoot out

Para dificultar mais ainda, a zaga do SNG seguia na mesma pegada que o ataque e fazia grande partida. O Real, mais uma vez, começou a mostrar desconcentração tamanha, apesar de Thiaguinho martelar a trave de Papa. Pelos laranjas, Bruno Zanelli, recebendo de Fabinho, ficou em Xico mais uma vez. Depois foi Zanelli quem alçou Ligeiro, mas o arqueiro fez outra boa intervenção e garantiu sobrevida.
 
Apesar da atuação boa, Zanelli acabou desperdiçando muitas chances – algo que quase custou caro ao time. Batendo da esquerda após voar nas costas do marcador, o camisa 16 acertou o travessão. Pouco depois ele teve chance parecida e tempo para ajeitar, mas chapou para fora. Antes que o Real Paulista pedisse tempo, Thiaguinho pôs Papa-Burguer para trabalhar.

Em um primeiro momento, pareceu que a parada não havia surtido efeito: Xico teve que defender chute de Dani e rebote de Fernando Souto, que quase matou o jogo. Só que o Real voltou a sonhar quando Thiaguinho desviou para as redes chute de Gabão. 4 x 2. Um gol incendiaria o jogo e a pressão começou a ocorrer. Ainda assim, Bruno Zanelli voltou a levar perigo em contra-ataque, obrigando Xico a fazer bela ponte.
 
Visando diminuir os ânimos do rival e da própria equipe, que já tinha um número considerável de faltas, o SNG pediu um break, quando Biro condenou o preciosismo na hora de finalizar. Em um vacilo, Magrão quase invadiu a área em ótimas condições, mas sofreu a falta (os merengues pediram pênalti). Na cobrança em dois tempos, Aricó fez e o RPC voltou a ter fé. Sim, 4 x 3!
 
Parecia mesmo que a maré estava virando. Alpino bagunçava no ataque e Zanelli cometeu a quinta falta do SNG. Experiente, o time laranja e preto pôs a bola no chão e tentou segurá-la no ataque, até o momento que Felipe Augusto fez faltinha boba e encomendou a prorrogação: shoot out!
 
Papa-Burguer defendeu shoot out no final e garantiu o SNG nas quartas; comemoração da velha guarda laranja

Só que Papa-Burguer foi gigante. Quando Aricó avançou lentamente com a bola, a torcida prendeu a respiração e o goleiro saiu para fechar o ângulo. Deu certo e evitou que o cotejo se prolongasse! O RPC lutara muito, mas a festa era do SNG e de seu goleiro. O foco agora é a próxima rodada, quando o SNG pega o favoritaço CAV. A promessa é de um jogão.
 
Ficha técnica

SNG 4 x 3 Real Paulista Classic – Oitavas de final do Chuteira de Ouro

Gols: Ligeiro (2), Bruno Zanelli e Tejeda (SNG); Pedrinho, Thiaguinho e Aricó (RPC)

Cartões amarelo: Fernando Souto e Felipe Augusto (SNG); Thiaguinho (RPC)

MVPs: 1 – Bruno Zanelli (SNG); 2 – Biro (SNG); 3 – Ligeiro (SNG)
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